Textos sobre vida

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Encontrados 4785 pensamentos de textos sobre vida

...Queria ter uma vida normal
queria poder sentir igual
poder dormir quando a noite vem
sonhar com flores caindo das mãos
sinto uma cruz pesada
são espinhos
que não param de sangrar,em vão
sangrando, então,
todas as culpas derramadas no chão.

D. BlondoKit Haynes - Innocence

...Ser feliz não é ter uma vida perfeita.... mais saber tira sabedoria dos erros .. alegrias das dores... força das decepções...e coragem dos fracassos...
Sem se deixar esquecer que "nada é tão ruim que não possa piorar...."

August Cury - C.Carvalho

100 anos de vida solidão
100 dias de escuridão
100 dias de voltas
1000 voltas
A quantas voltas me encontro?
Qual destino é meu?
Qual caminho é o meu?
À somente uma resposta
100 comentários...

Wesley Rodrigues Correia

A "menina" errada na vida perfeita!

Ela tem tudo!
Uma família perfeita, um companheiro perfeito..
Uma vida fácil! Uma casa de sonho
Dinheiro quando precisa a vida que muitos gostariam de ter
Os pais e o filho ideais!
Ela é a única coisa que imperfeita nesta vida perfeita
Porque tudo lhe parece errado!
Fala o que não deve!
Pensa o que não quer!
Sente-se uma mentira
E tem medo de fazer as pessoas que a amam sofrer!
Ela não quer isso..
Mas não consegue mudar!
Ela não sabe o que quer da vida!
A única certeza que tem é que a sua vida é perfeita!
Tem tudo para ser feliz!
É só querer...
Nem ela sabe o que quer!

Divine

2008: TEMPO DE APRENDER

Tempo de novas propostas de vida.
Que tal entrarmos no ano 2008 menos acelerados e menos agitados…?
É tempo de aprender coisas novas ou reaprender velhos conceitos… Preste atenção: Estamos tentando aprender:
…Que ter uma criança adormecida nos braços é um dos momentos mais pacíficos do mundo.
…Que ser gentil é mais importante que estar certo.
…Que sempre possamos fazer uma prece por alguém quando não temos a força para ajudá-lo. … Que não importa quanta seriedade à vida exija de você, cada um de nós precisa de um amigo brincalhão para se divertir juntos.
…Que algumas vezes tudo o que precisamos é de uma mão para segurar e um coração para nos entender.
APREDEMOS:
…Que deveríamos ser gratos a Deus por não nos dar tudo lhe pedimos.
…Que dinheiro não compra “classe”.
…Que são os pequenos acontecimentos diários que tornam a vida espetacular.
…Que debaixo de uma “casca grossa” existe sempre uma pessoa que deseja ser apreciada, compreendida e amada.
…Que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continua a magoar você.
…Que o amor, e não o tempo, é que cura todas as feridas.
…Que a maneira mais fácil para crescer como pessoa é cercar de gente mais inteligente
do que nós.
…Que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa.
…Que a vida é dura, mas somos mais ainda.
…Que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu.
…Que um sorriso é a maneira mais barata de melhorar sua aparência.
…Que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito.
…Que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre
Quando você esta escalando-a.
…Que quando menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer…

E não esqueçam: “A ESPERANÇA TEM DUAS FILHAS: A INDIGNAÇÃOE A CORAGEM; A INDIGNAÇÃO NOS ENSINA A NÃO ACEITAR AS COISAS COMO ESTÃO; A CORAGEM, A MUDA-LAS.

Adriano Oliveira

A R I Q U E Z A V E R D A D E I R A

Um dia um homem que acreditava na vida após a morte, e que valorizava o ser mais que o ter, hospedou-se na casa de um materialista convicto, em bela mansão de uma cidade européia.
Depois da ceia, o anfitrião convidou o hóspede para visitar sua galeria de artes e começou a enaltecer os bens materiais que possuía, de maneira soberba.


Falou que o homem vale pelo que possui, pelo patrimônio que consegue acumular durante sua vida na Terra.
Exibiu escrituras de propriedades as mais variadas, jóias, títulos, valores diversos.
Depois de ouvir e observar tudo calmamente, o hóspede falou da sua convicção de que os bens da Terra não nos pertencem de fato, e que mais cedo ou mais tarde teremos que deixá-los.

Argumentou que os verdadeiros valores são as conquistas intelectuais e morais e não as posses terrenas, sempre passageiras.
No entanto, o materialista falou com arrogância que era o verdadeiro dono de tudo aquilo e que não havia ninguém no mundo capaz de provar que todos aqueles bens não lhe pertenciam.

Diante de tanta teimosia, o hóspede propôs-lhe um acordo:
- Já que é assim, voltaremos a falar do assunto daqui a cinqüenta anos, está bem?
- Ora, disse o dono da casa, daqui a cinqüenta anos nós já estaremos mortos, pois ambos já temos mais de sessenta e cinco anos de idade!

O hóspede respondeu prontamente:
- É por isso mesmo que poderemos discutir o assunto com mais segurança, pois só então você entenderá que tudo isso passou pelas suas mãos mas, na verdade, nada disso lhe pertence de fato.
Chegará um dia em que você terá que deixar todas as posses materiais e partir, levando consigo somente suas verdadeiras conquistas, que são as virtudes do espírito imortal.
E só então você poderá avaliar se é verdadeiramente rico ou não.

O homem materialista ficou contemplando as obras de arte ostentadas nas paredes de sua galeria, e uma sombra de dúvida pairou sobre seu olhar, antes tão seguro.
E uma voz silenciosa, íntima, lhe perguntava:
- Que diferença fará, daqui a cem anos, se você morou em uma mansão ou num casebre?
- Se comprou roupas em lojas sofisticadas ou num bazar beneficente?
- Se bebeu em taças de cristal ou numa concha de barro?
- Se comeu em pratos finos ou numa simples marmita?
- Se pisou em tapetes caros ou sobre o chão batido?
- Se teve grande reserva financeira ou viveu com um salário mínimo?
- Que diferença isso fará daqui a cem anos?
Absolutamente nenhuma !

No entanto, o que você fizer do seu tempo na Terra, fará muita diferença em sua vida, não só daqui a cem anos, mas por toda a eternidade.

Fênix Faustine

A Verdadeira Riqueza
Um dia um homem que acreditava na vida após a morte, e que valorizava o ser mais que o ter, hospedou-se na casa de um materialista convicto, em bela mansão de uma cidade européia.
Depois da ceia, o anfitrião convidou o hóspede para visitar sua galeria de artes e começou a enaltecer os bens materiais que possuía, de maneira soberba.
Falou que o homem vale pelo que possui, pelo patrimônio que consegue acumular durante sua vida na Terra.
Exibiu escrituras de propriedades as mais variadas, jóias, títulos, valores diversos.
Depois de ouvir e observar tudo calmamente, o hóspede falou da sua convicção de que os bens da Terra não nos pertencem de fato, e que mais cedo ou mais tarde teremos que deixá-los.
Argumentou que os verdadeiros valores são as conquistas intelectuais e morais e não as posses terrenas, sempre passageiras.
No entanto, o materialista falou com arrogância que era o verdadeiro dono de tudo aquilo e que não havia ninguém no mundo capaz de provar que todos aqueles bens não lhe pertenciam.
Diante de tanta teimosia, o hóspede propôs-lhe um acordo:
- Já que é assim, voltaremos a falar do assunto daqui a cinqüenta anos, está bem?
- Ora, disse o dono da casa, daqui a cinqüenta anos nós já estaremos mortos, pois ambos já temos mais de sessenta e cinco anos de idade!
O hóspede respondeu prontamente:
- É por isso mesmo que poderemos discutir o assunto com mais segurança, pois só então você entenderá que tudo isso passou pelas suas mãos mas, na verdade, nada disso lhe pertence de fato.
Chegará um dia em que você terá que deixar todas as posses materiais e partir, levando consigo somente suas verdadeiras conquistas, que são as virtudes do espírito imortal.
E só então você poderá avaliar se é verdadeiramente rico ou não.
O homem materialista ficou contemplando as obras de arte ostentadas nas paredes de sua galeria, e uma sombra de dúvida pairou sobre seu olhar, antes tão seguro.
E uma voz silenciosa, íntima, lhe perguntava:
- Que diferença fará, daqui a cem anos, se você morou em uma mansão ou num casebre?
- Se comprou roupas em lojas sofisticadas ou num bazar beneficente?
- Se bebeu em taças de cristal ou numa concha de barro?
- Se comeu em pratos finos ou numa simples marmita?
- Se pisou em tapetes caros ou sobre o chão batido?
- Se teve grande reserva financeira ou viveu com um salário mínimo?
- Que diferença isso fará daqui a cem anos?
Absolutamente nenhuma !
No entanto, o que você fizer do seu tempo na Terra, fará muita diferença em sua vida, não só daqui a cem anos, mas por toda a eternidade.

Fenix Faustine

A ARTE DE VIVER

"O homem nasce para atingir a vida, mas tudo depende dele. Ele pode perdê-la. Ele pode seguir respirando, ele pode seguir comendo, ele pode seguir envelhecendo, ele pode seguir se movendo em direção ao túmulo - mas isso não é vida. Isso é morte gradual, do berço ao túmulo, uma morte gradual com a duração de setenta anos. E porque milhões de pessoas ao redor de você estão morrendo essa morte lenta e gradual, você também começa a imitá-los. As crianças aprendem tudo daqueles que estão em volta delas e nós estamos rodeados pelos mortos. Então temos que entender primeiro o que eu entendo por 'vida'. Ela não deve ser simplesmente envelhecer. Ela deve ser desenvolver-se. E isso são duas coisas diferentes. Envelhecer, qualquer animal é capaz. Desenvolver-se é prerrogativa dos seres humanos. Somente uns poucos reivindicam esse direito.

Desenvolver-se significa mover-se a cada momento mais profundamente no princípio da vida; significa afastar-se da morte - não ir na direção da morte. Quanto mais profundo você vai para dentro da vida, mais entende a imortalidade dentro de você. Você está se afastando da morte: chega a um momento em que você pode ver que a morte não é nada, apenas um trocar de roupas ou trocar de casas, trocar de formas - nada morre, nada pode morrer. A morte é a maior ilusão que existe.

Como desenvolver-se? Simplesmente observe uma árvore. Enquanto a árvore cresce, suas raízes crescem para baixo, tornam-se mais profundas. Existe um equilíbrio; quanto mais alto a árvore vai, mais fundo as raízes vão. Na vida, desenvolver-se significa crescer profundamente para dentro de si mesmo - que é onde suas raízes estão.

Para mim o primeiro princípio da vida é meditação. Tudo o mais vem em segundo lugar. E a infância é o melhor momento. À medida que você envelhece, significa que você está chegando mais perto da morte, e se torna mais e mais difícil entrar em meditação. Meditação significa entrar na sua imortalidade, entrar na sua eternidade, entrar na sua divindade. E a criança é a pessoa mais qualificada porque ela ainda está sem a carga da educação, sem a carga de todo o tipo de lixo. Ela é inocente. Mas infelizmente a sua inocência está sendo considerada como ignorância. Ignorância e inocência tem uma similaridade, mas elas não são a mesma coisa. Ignorância também é um estado de não conhecimento, tanto quanto a inocência é. Mas também existe uma grande diferença que passou despercebida por toda a humanidade até agora. A inocência não é instruída - mas também não é desejosa de ser instruída. Ela é totalmente contente, preenchida...

O primeiro passo na arte de viver será criar uma linha de demarcação entre ignorância e inocência. Inocência tem que ser apoiada, protegida - porque a criança trouxe com ela o maior tesouro, o tesouro que os sábios encontram depois de esforços árduos. Os sábios têm dito que se tornaram crianças novamente, que eles renasceram...

Sempre que você perceber que perdeu a oportunidade da vida, o primeiro princípio a ser trazido de volta é a inocência. Abandone o seu conhecimento, esqueça as suas escrituras, esqueça as suas religiões, suas teologias, suas filosofias. Nasça novamente, torne-se inocente - e a possibilidade está em suas mãos. Limpe a sua mente de todo conhecimento que não foi descoberto por você mesmo, de todo conhecimento que foi tomado emprestado dos outros, tudo o que veio pela tradição, convenção, tudo o que lhe foi dado pelos outros - pais, professores, universidades. Simplesmente desfaça-se disso. Novamente seja simples, mais uma vez seja uma criança. E esse milagre é possível pela meditação.

Meditação é apenas um método cirúrgico não convencional que corta tudo aquilo que não é seu e só preserva aquilo que é o seu autêntico ser. Ela queima tudo o mais e o deixa nu, sozinho embaixo do sol, no vento. É como se você fosse o primeiro homem que tivesse descido na Terra - que nada sabe e que tem que descobrir tudo, que tem que ser um buscador, que tem que ir em peregrinação.

O segundo princípio é a peregrinação. A vida deve ser uma busca - não um desejo, mas uma pesquisa: não uma ambição para tornar-se isso, para tornar-se aquilo, um presidente de um país, ou um primeiro-ministro, mas uma pesquisa para encontrar 'Quem sou eu?'. É muito estranho que as pessoas que não sabem quem elas são, estão tentando se tornar alguém. Elas nem mesmo sabem quem elas são neste momento! Elas não conhecem os seus seres - mas elas têm um objetivo de vir a ser. Vir a ser é a doença da alma. O ser é você e descobrir o seu ser é o começo da vida. Então cada momento é uma nova descoberta, cada momento traz uma alegria. Um novo mistério abre as suas portas, um novo amor começa a crescer em você, uma nova compaixão que você nunca sentiu antes, uma nova sensibilidade a respeito da beleza, a respeito da bondade.

Você se torna tão sensível que até a menor folha de grama passa a ter uma importância imensa para você. Sua sensibilidade torna claro para você que essa pequena folha de grama é tão importante para a existência quanto a maior estrela; sem esse folha de grama, a existência seria menos do que é. E essa pequena folha de grama é única, ela é insubstituível, ela tem a sua própria individualidade.

E essa sensibilidade criará novas amizades para você - amizades com árvores, com pássaros, com animais, com montanhas, com rios, com oceanos, com as estrelas. A vida se torna mais rica enquanto o amor cresce, enquanto a amizade cresce...

Quando você se torna mais sensível, a vida se torna maior. Ela não é um pequeno poço, ela se torna oceânica. Ela não está confinada a você, sua esposa e seus filhos - ela não é confinada de jeito algum. Toda essa existência se torna a sua família e a não ser que toda essa existência seja a sua família, você não conheceu o que é a vida. - porque homem algum é uma ilha, nós estamos todos conectados. Nós somos um vasto continente, unidos de mil maneiras. E se o nosso coração não está cheio de amor pelo todo, na mesma proporção a nossa vida é diminuída.

A meditação lhe traz sensibilidade, uma grande sensação de pertencer ao mundo. Este é o nosso mundo - as estrelas são nossas e nós não somos estrangeiros aqui. Nós pertencemos intrinsecamente à existência. Nós somos parte dela, nós somos o coração dela.

Em segundo lugar, a meditação irá lhe trazer um grande silêncio - porque todo o lixo do conhecimento foi embora, pensamentos que são partes do conhecimento foram embora também... Um imenso silêncio e você é surpreendido - esse silêncio é a única música que existe. Toda música é um esforço para manifestar esse silêncio de algum modo.

Os videntes do antigo oriente foram muito enfáticos a respeito da questão de que todas as grandes artes - música, poesia, dança, pintura, escultura - são todas nascidas da meditação. Elas são um esforço para, de algum modo, trazer o incompreensível para o mundo do conhecimento, para aqueles que não estão prontos para a peregrinação - presentes para aqueles que ainda não estão prontos para partirem na peregrinação. Talvez uma canção possa despertar um desejo de ir em busca da fonte, talvez uma estátua.

Na próxima vez que em você entrar em um templo de Gautama Buda ou de Mahavira, sente-se silenciosamente e olhe a estátua... porque a estátua foi feita de tal forma, em tal proporção que se você olhá-la, você cairá em silêncio. É uma estátua de meditação; não é a respeito de Gautama Buda ou de Mahavira...

Naquele estado oceânico, o corpo toma uma certa postura. Você próprio já observou isso, mas não estava alerta. Quando você está com raiva, você observou? seu corpo tomou uma certa postura. Na raiva você não pode manter as suas mãos abertas: na raiva, a mão se fecha. Na raiva você não pode sorrir - ou você pode? Com uma certa emoção, o corpo tem que seguir uma certa postura. Pequenas coisas estão profundamente relacionadas no interior...

Uma certa ciência secreta foi usada por séculos, de modo que as gerações futuras pudessem entrar em contato com as experiências das gerações mais velhas - não através de livros, não através de palavras, mas através de algo que vai mais profundo - através do silêncio, através da meditação, através da paz. À medida que seu silêncio cresce, sua amizade cresce, seu amor cresce; sua vida se torna uma dança, momento a momento, uma alegria, uma celebração.

Você já pensou sobre o porquê, em todo o mundo, em toda cultura, em toda sociedade, existem uns poucos dias no ano para a celebração? Esses poucos dias para a celebração são apenas uma compensação - porque essas sociedades tiraram toda a celebração de sua vida e se nada é dado para você em compensação, sua vida pode tornar-se um perigo para a cultura. Toda cultura criou alguma compensação e assim você não se sentirá completamente perdido na miséria, na tristeza... Mas essas compensações são falsas. Mas no seu mundo interior pode existir uma continuidade de luz, canções, alegria.

Sempre lembre-se que a sociedade o compensa quando ela sente que a repressão pode explodir em uma situação perigosa se não for compensada. A sociedade encontra algum jeito de lhe permitir soltar a repressão. Mas isso não é a verdadeira celebração, e não pode ser verdadeira. A verdadeira celebração deveria vir de sua vida, na sua vida.

E a celebração não pode estar de acordo com o calendário, que no primeiro dia de novembro você irá celebrar. Estranho, o ano todo você é miserável e no primeiro dia de novembro, de repente, você sai da miséria, dançando. Ou a miséria era falsa ou o primeiro de novembro é falso.; ambos não podem ser verdadeiros. E uma vez que o primeiro de novembro se vai, você está de volta em seu buraco negro, todo mundo em sua miséria, todo mundo em sua ansiedade.

A vida deveria ser uma celebração contínua, um festival de luzes por todo o ano. Somente então você pode se desenvolver, você pode florir. Transforme pequenas coisas em celebração... Tudo o que você faz deveria expressar a si próprio; deveria ter a sua assinatura. Então a vida se torna uma celebração contínua.

Inclusive se você adoece e você está deitado na cama, você fará daqueles momentos de repouso, momentos de beleza e alegria, momentos de relaxamento e descanso, momentos de meditação, momentos para ouvir música ou poesia. Não há necessidade de ficar triste porque você está doente. Você deveria estar feliz porque todo mundo está no escritório e você está na cama como um rei, relaxando - alguém está preparando chá para você, o samovar está cantando uma canção, um amigo se oferece para vir e tocar flauta para você. Essas coisas são mais importantes do que qualquer remédio. Quando você está doente, chame um médico. Mas, mais importante, chame aqueles que o amam porque não existe remédio mais importante que o amor. Chame aqueles que podem criar beleza, música, poesia à sua volta, porque não existe nada que cure como uma atmosfera de celebração.

O medicamento é o mais baixo tipo de tratamento. Mas parece que nós esquecemos tudo, assim nós temos que depender dos medicamentos e ficar rabugentos e tristes - como se você estivesse perdendo uma grande alegria que havia quando você estava no escritório! No escritório você era miserável - simplesmente um dia de folga, mas você também se agarra à miséria, você não a deixa ir.

Faça todas as coisas criativas, faça o melhor a partir do pior - isso é o que eu chamo de arte. E se um homem viveu toda a vida fazendo a todo momento uma beleza, um amor, um desfrute, naturalmente a sua morte será o supremo pico no empenho de toda a sua vida.

Os últimos toques... sua morte não será feia como ordinariamente acontece todo dia com todo mundo. Se a morte é feia, isso significa que toda a sua vida foi um desperdício. A morte deveria ser uma aceitação pacífica, uma entrada amorosa no desconhecido, um alegre despedir-se dos velhos amigos, do velho mundo...

Comece com a meditação e muitas coisas crescerão em você - silêncio, serenidade, êxtase, sensibilidade. E o que quer que venha com a meditação, tente trazer para a sua vida. Compartilhe isso, porque tudo o que é compartilhado cresce mais rápido. E quando você atingir o momento da morte, você saberá que não existe morte. Você pode dizer adeus, não existe nenhuma necessidade de lágrima de tristeza - talvez lágrimas de felicidade, mas não de tristeza."


OSHO, O Livro da Cura

osho

A ARTE DE VIVER

"O homem nasce para atingir a vida, mas tudo depende dele. Ele pode perdê-la. Ele pode seguir respirando, ele pode seguir comendo, ele pode seguir envelhecendo, ele pode seguir se movendo em direção ao túmulo - mas isso não é vida. Isso é morte gradual, do berço ao túmulo, uma morte gradual com a duração de setenta anos. E porque milhões de pessoas ao redor de você estão morrendo essa morte lenta e gradual, você também começa a imitá-los. As crianças aprendem tudo daqueles que estão em volta delas e nós estamos rodeados pelos mortos. Então temos que entender primeiro o que eu entendo por 'vida'. Ela não deve ser simplesmente envelhecer. Ela deve ser desenvolver-se. E isso são duas coisas diferentes. Envelhecer, qualquer animal é capaz. Desenvolver-se é prerrogativa dos seres humanos. Somente uns poucos reivindicam esse direito.

Desenvolver-se significa mover-se a cada momento mais profundamente no princípio da vida; significa afastar-se da morte - não ir na direção da morte. Quanto mais profundo você vai para dentro da vida, mais entende a imortalidade dentro de você. Você está se afastando da morte: chega a um momento em que você pode ver que a morte não é nada, apenas um trocar de roupas ou trocar de casas, trocar de formas - nada morre, nada pode morrer. A morte é a maior ilusão que existe.

Como desenvolver-se? Simplesmente observe uma árvore. Enquanto a árvore cresce, suas raízes crescem para baixo, tornam-se mais profundas. Existe um equilíbrio; quanto mais alto a árvore vai, mais fundo as raízes vão. Na vida, desenvolver-se significa crescer profundamente para dentro de si mesmo - que é onde suas raízes estão.

Para mim o primeiro princípio da vida é meditação. Tudo o mais vem em segundo lugar. E a infância é o melhor momento. À medida que você envelhece, significa que você está chegando mais perto da morte, e se torna mais e mais difícil entrar em meditação. Meditação significa entrar na sua imortalidade, entrar na sua eternidade, entrar na sua divindade. E a criança é a pessoa mais qualificada porque ela ainda está sem a carga da educação, sem a carga de todo o tipo de lixo. Ela é inocente. Mas infelizmente a sua inocência está sendo considerada como ignorância. Ignorância e inocência tem uma similaridade, mas elas não são a mesma coisa. Ignorância também é um estado de não conhecimento, tanto quanto a inocência é. Mas também existe uma grande diferença que passou despercebida por toda a humanidade até agora. A inocência não é instruída - mas também não é desejosa de ser instruída. Ela é totalmente contente, preenchida...

O primeiro passo na arte de viver será criar uma linha de demarcação entre ignorância e inocência. Inocência tem que ser apoiada, protegida - porque a criança trouxe com ela o maior tesouro, o tesouro que os sábios encontram depois de esforços árduos. Os sábios têm dito que se tornaram crianças novamente, que eles renasceram...

Sempre que você perceber que perdeu a oportunidade da vida, o primeiro princípio a ser trazido de volta é a inocência. Abandone o seu conhecimento, esqueça as suas escrituras, esqueça as suas religiões, suas teologias, suas filosofias. Nasça novamente, torne-se inocente - e a possibilidade está em suas mãos. Limpe a sua mente de todo conhecimento que não foi descoberto por você mesmo, de todo conhecimento que foi tomado emprestado dos outros, tudo o que veio pela tradição, convenção, tudo o que lhe foi dado pelos outros - pais, professores, universidades. Simplesmente desfaça-se disso. Novamente seja simples, mais uma vez seja uma criança. E esse milagre é possível pela meditação.

Meditação é apenas um método cirúrgico não convencional que corta tudo aquilo que não é seu e só preserva aquilo que é o seu autêntico ser. Ela queima tudo o mais e o deixa nu, sozinho embaixo do sol, no vento. É como se você fosse o primeiro homem que tivesse descido na Terra - que nada sabe e que tem que descobrir tudo, que tem que ser um buscador, que tem que ir em peregrinação.

O segundo princípio é a peregrinação. A vida deve ser uma busca - não um desejo, mas uma pesquisa: não uma ambição para tornar-se isso, para tornar-se aquilo, um presidente de um país, ou um primeiro-ministro, mas uma pesquisa para encontrar 'Quem sou eu?'. É muito estranho que as pessoas que não sabem quem elas são, estão tentando se tornar alguém. Elas nem mesmo sabem quem elas são neste momento! Elas não conhecem os seus seres - mas elas têm um objetivo de vir a ser. Vir a ser é a doença da alma. O ser é você e descobrir o seu ser é o começo da vida. Então cada momento é uma nova descoberta, cada momento traz uma alegria. Um novo mistério abre as suas portas, um novo amor começa a crescer em você, uma nova compaixão que você nunca sentiu antes, uma nova sensibilidade a respeito da beleza, a respeito da bondade.

Você se torna tão sensível que até a menor folha de grama passa a ter uma importância imensa para você. Sua sensibilidade torna claro para você que essa pequena folha de grama é tão importante para a existência quanto a maior estrela; sem esse folha de grama, a existência seria menos do que é. E essa pequena folha de grama é única, ela é insubstituível, ela tem a sua própria individualidade.

E essa sensibilidade criará novas amizades para você - amizades com árvores, com pássaros, com animais, com montanhas, com rios, com oceanos, com as estrelas. A vida se torna mais rica enquanto o amor cresce, enquanto a amizade cresce...

Quando você se torna mais sensível, a vida se torna maior. Ela não é um pequeno poço, ela se torna oceânica. Ela não está confinada a você, sua esposa e seus filhos - ela não é confinada de jeito algum. Toda essa existência se torna a sua família e a não ser que toda essa existência seja a sua família, você não conheceu o que é a vida. - porque homem algum é uma ilha, nós estamos todos conectados. Nós somos um vasto continente, unidos de mil maneiras. E se o nosso coração não está cheio de amor pelo todo, na mesma proporção a nossa vida é diminuída.

A meditação lhe traz sensibilidade, uma grande sensação de pertencer ao mundo. Este é o nosso mundo - as estrelas são nossas e nós não somos estrangeiros aqui. Nós pertencemos intrinsecamente à existência. Nós somos parte dela, nós somos o coração dela.

Em segundo lugar, a meditação irá lhe trazer um grande silêncio - porque todo o lixo do conhecimento foi embora, pensamentos que são partes do conhecimento foram embora também... Um imenso silêncio e você é surpreendido - esse silêncio é a única música que existe. Toda música é um esforço para manifestar esse silêncio de algum modo.

Os videntes do antigo oriente foram muito enfáticos a respeito da questão de que todas as grandes artes - música, poesia, dança, pintura, escultura - são todas nascidas da meditação. Elas são um esforço para, de algum modo, trazer o incompreensível para o mundo do conhecimento, para aqueles que não estão prontos para a peregrinação - presentes para aqueles que ainda não estão prontos para partirem na peregrinação. Talvez uma canção possa despertar um desejo de ir em busca da fonte, talvez uma estátua.

Na próxima vez que em você entrar em um templo de Gautama Buda ou de Mahavira, sente-se silenciosamente e olhe a estátua... porque a estátua foi feita de tal forma, em tal proporção que se você olhá-la, você cairá em silêncio. É uma estátua de meditação; não é a respeito de Gautama Buda ou de Mahavira...

Naquele estado oceânico, o corpo toma uma certa postura. Você próprio já observou isso, mas não estava alerta. Quando você está com raiva, você observou? seu corpo tomou uma certa postura. Na raiva você não pode manter as suas mãos abertas: na raiva, a mão se fecha. Na raiva você não pode sorrir - ou você pode? Com uma certa emoção, o corpo tem que seguir uma certa postura. Pequenas coisas estão profundamente relacionadas no interior...

Uma certa ciência secreta foi usada por séculos, de modo que as gerações futuras pudessem entrar em contato com as experiências das gerações mais velhas - não através de livros, não através de palavras, mas através de algo que vai mais profundo - através do silêncio, através da meditação, através da paz. À medida que seu silêncio cresce, sua amizade cresce, seu amor cresce; sua vida se torna uma dança, momento a momento, uma alegria, uma celebração.

Você já pensou sobre o porquê, em todo o mundo, em toda cultura, em toda sociedade, existem uns poucos dias no ano para a celebração? Esses poucos dias para a celebração são apenas uma compensação - porque essas sociedades tiraram toda a celebração de sua vida e se nada é dado para você em compensação, sua vida pode tornar-se um perigo para a cultura. Toda cultura criou alguma compensação e assim você não se sentirá completamente perdido na miséria, na tristeza... Mas essas compensações são falsas. Mas no seu mundo interior pode existir uma continuidade de luz, canções, alegria.

Sempre lembre-se que a sociedade o compensa quando ela sente que a repressão pode explodir em uma situação perigosa se não for compensada. A sociedade encontra algum jeito de lhe permitir soltar a repressão. Mas isso não é a verdadeira celebração, e não pode ser verdadeira. A verdadeira celebração deveria vir de sua vida, na sua vida.

E a celebração não pode estar de acordo com o calendário, que no primeiro dia de novembro você irá celebrar. Estranho, o ano todo você é miserável e no primeiro dia de novembro, de repente, você sai da miséria, dançando. Ou a miséria era falsa ou o primeiro de novembro é falso.; ambos não podem ser verdadeiros. E uma vez que o primeiro de novembro se vai, você está de volta em seu buraco negro, todo mundo em sua miséria, todo mundo em sua ansiedade.

A vida deveria ser uma celebração contínua, um festival de luzes por todo o ano. Somente então você pode se desenvolver, você pode florir. Transforme pequenas coisas em celebração... Tudo o que você faz deveria expressar a si próprio; deveria ter a sua assinatura. Então a vida se torna uma celebração contínua.

Inclusive se você adoece e você está deitado na cama, você fará daqueles momentos de repouso, momentos de beleza e alegria, momentos de relaxamento e descanso, momentos de meditação, momentos para ouvir música ou poesia. Não há necessidade de ficar triste porque você está doente. Você deveria estar feliz porque todo mundo está no escritório e você está na cama como um rei, relaxando - alguém está preparando chá para você, o samovar está cantando uma canção, um amigo se oferece para vir e tocar flauta para você. Essas coisas são mais importantes do que qualquer remédio. Quando você está doente, chame um médico. Mas, mais importante, chame aqueles que o amam porque não existe remédio mais importante que o amor. Chame aqueles que podem criar beleza, música, poesia à sua volta, porque não existe nada que cure como uma atmosfera de celebração.

O medicamento é o mais baixo tipo de tratamento. Mas parece que nós esquecemos tudo, assim nós temos que depender dos medicamentos e ficar rabugentos e tristes - como se você estivesse perdendo uma grande alegria que havia quando você estava no escritório! No escritório você era miserável - simplesmente um dia de folga, mas você também se agarra à miséria, você não a deixa ir.

Faça todas as coisas criativas, faça o melhor a partir do pior - isso é o que eu chamo de arte. E se um homem viveu toda a vida fazendo a todo momento uma beleza, um amor, um desfrute, naturalmente a sua morte será o supremo pico no empenho de toda a sua vida.

Os últimos toques... sua morte não será feia como ordinariamente acontece todo dia com todo mundo. Se a morte é feia, isso significa que toda a sua vida foi um desperdício. A morte deveria ser uma aceitação pacífica, uma entrada amorosa no desconhecido, um alegre despedir-se dos velhos amigos, do velho mundo...

Comece com a meditação e muitas coisas crescerão em você - silêncio, serenidade, êxtase, sensibilidade. E o que quer que venha com a meditação, tente trazer para a sua vida. Compartilhe isso, porque tudo o que é compartilhado cresce mais rápido. E quando você atingir o momento da morte, você saberá que não existe morte. Você pode dizer adeus, não existe nenhuma necessidade de lágrima de tristeza - talvez lágrimas de felicidade, mas não de tristeza."

osho

A afeição cega a razão. (Provérbio Português)

A ausência do amor, é a negação da própria vida. (Carlos Drummond de Andrade - Poeta, prosador e jornalista brasileiro - 1902/ 1987)

A ausência está para o amor como o vento para o fogo; extingue o pequeno e aviva o grande. (Bussy Rabuttin)

A beleza das pessoas está na capacidade de amar e encontrar no próximo a continuidade de seu ser. (Anônimo)

A coisa mais importante do mundo é amar alguém; a segunda é ser amado e a terceira é que as duas primeiras aconteçam ao mesmo tempo. (Anônimo)

A dor do amor é tão forte quanto a dor do parto, porque deste nasce a vida, assim como do amor nasce a vontade de continuar a viver. (Anônimo)

A experiência mostra que amar não é olhar um para o outro, mas olhar juntos na mesma direção! (Antoine-Marie Roger de Saint-Exupéry)

A felicidade no amor está na compensação de sentir-se querida e desejada. (Anônimo)

A gente pode se sentir só, mesmo no meio de muita gente amiga, se souber que não ocupa um lugar especial no coração de alguém... (Anne Frank)

A gente se torna eternamente responsável por aquilo que cativa. (Antoine-Marie Roger de Saint-Exupéry)

A importância da vida não é ser importante. O importante é ser especial... e você é. (Anônimo)

A maior covardia de um ser humano é despertar o amor de outro sem ter a intenção de o amar. (Anônimo)

A maior de todas as doenças atuais é o sentimento que a pessoa tem de ser indesejada, de estar abandonada e relegada ao esquecimento por todos. O maior de todos os males é a falta de amor e a terrível indiferença para com o nosso semelhante. (Madre Teresa)

A maior de todas as virtudes é o amor. Neste mundo que repousa sobre a força, a tirania e a violência, tende como missão seguir o caminho do amor; descobrireis assim que, o amor, desarmado é a força mais poderosa do mundo. (Martin Luther King)

A maior e mais verdadeira prova de amor está contida no ato diário de se aprender a conviver com alguém, doando, recebendo, compreendendo, aceitando, sendo aceito, compartilhando, apoiando, olhando, vivendo e por fim... AMANDO! (Anônimo)

A realidade é que eu não te amo com meus olhos que descobrem em ti 1000 falhas. Mas com meu coração, que ama o que eles desprezam e apesar do que vê adora se apaixonar. (Shakespeare)

A suprema felicidade da vida é a convicção de ser amado por aquilo que você é, ou, mais corretamente, de ser amado apesar daquilo que você é. (Victor Marie Hugo - Escritor francês - 1802/ 1885)

A vida é uma incógnita, mas o amor é e será um sentimento à espera de uma total definição.(Anônimo)

A vida é uma viagem e o amor é o que faz essa viagem valer a pena! (Anônimo) A vida só é vida, quando duas vidas vivem como uma só vida. (Anônimo)

Acho que o amor é uma linguagem tão forte, que não precisamos ter medo de lidar com a sensibilidade. É claro que as discussões aparecem, porque somos pessoas diferentes. Mas como a natureza é sábia, a gente também sabe que está brigando não com o outro, mas, sim, ao lado dele, por ele e, conseqüentemente, pela vida. (Irene Ravache)

Acreditar no sentimento um do outro é a forma mais linda de viver; é ultrapassar a razão e mergulhar nos valores da alma e do coração. (Anônimo)

Adormeci, pensando nele. E vi-o logo em seguida. Ah! Se tivesse sabido que era um sonho, nunca teria acordado! (Ono No Komnachi)

Alguns beijos são capazes de fazer você esquecer de tudo. Até de respirar! (Anônimo)

Alma da minha alma, minha como sou teu. Somos parte um do outro, como o fogo e a chama. (Violet Winspear)

Amar alguém é ser o único a ver um milagre invisível aos outros. (François Mauriac)

Amar é dar um pouco de nós aos outros. (Anônimo)

Amar é descobrir alguém entre tantas outras pessoas que te ame e se deixe amar. (Anônimo)

Amar é encontrar a si próprio, é terminar a busca por si mesmo. É encontrar alguém que se enquadre perfeitamente a você, que lhe permita as maiores loucuras, lhe poupe de qualquer medo ou constrangimento... que lhe permita SER VOCÊ MESMO, exatamente por ser a pessoa com as qualidades que você sempre sonhou ter, e como não as têm, quer tê-la pra sempre junto de ti, para com ela aprender a viver cada vez melhor e mais feliz, somando-se (de ambas) as qualidades, descartando as imperfeições, e aprimorando a arte da convivência a dois em pró da felicidade que é viver quando se ama alguém que lhe permite crescer e sentir-se mais leve, pura e realizada do que nunca! (Anônimo)

Amar é encontrar na felicidade de outrem a própria felicidade. (Gottfried Wilhem Von Leibnitz)

Amar é perdoar, mesmo quando o outro tira você do sério. (Anônimo) Amar é poder dizer: "Tu não morrerás nunca!" (Gabriel Marcel)

Amar é sentir um friozinho na barriga quando estiver perto da pessoa amada. (Anônimo)

Amor é um sonho eterno cheio de ilusões, em volta um mistério e venturas mil. (Anônimo)

Amar é uma arte, que é cheia de mistérios. (Anônimo)

Diversos

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
Carlos Drummond de Andrade
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade

A arte de viver bem!

A vida é uma bela obra de arte que temos a obrigação de torná-la sempre voltada para o lado belo e harmonioso, diante da nossa e da visão de outras pessoas.
É preciso saber viver de forma elegante, não é privilégio de poucos, mas obrigação de todos, uma condição social não pode implicar no comportamento geral!
As pessoas têm que ter em mente que a condição financeira somente deve esbarrar na condição que é "financeira" e não nas condições de comportamento em um todo.
Abaixo a arrogância, viva o requinte de espírito, vamos somar uma boa parte de nossa vida em investimentos pessoal e humano precisam re-educar nossos costumes, tipo, fazer nossa parte!
Vamos acreditar que quanto mais melhoramos nosso relacionamento com as pessoas em geral, menos violento poderá se tornar o mundo.
Nunca é demais viver de maneira gentil, saber atender e respeitar as pessoas, usando sempre palavras corretas no sentido de forçar a gentileza de outros para si.
Seria possível também sempre manter um tom de voz calmo e mostrando humildade e usando a palavra certa nas ocasiões certas, como desculpar-se quando necessário.
Viver bem é respeitar o próximo fazendo com que as pessoas em sua volta sintam-se tão valorizadas como necessário, afinal somos todos os filhos de Deus.
O que tenho visto ultima mente é que a tolerância das pessoas está cedendo seu lugar ao sarcasmo como se mesclando anarquismo com falta de respeito, difícil entender tal fato!
Nós somos seres humanos, temos raciocínio, temos o nobre reconhecimento de filhos de Deus, o nosso mundo deveria ser de pessoas totalmente conscientes de seus direitos bem como senhores de suas ações, reconhecendo seus lugares perante seus semelhantes e reconhecendo seus erros, temos todos que promover uma paz eterna, um requinte espiritual.
A beleza não se encontra na aparência, a verdadeira beleza vem do interior das pessoas e reconhecendo que não pode dividir-se dos demais o belo se faz maravilhoso e inevitável.
Devemos conservar a maravilha da vida, devemos viver como se somente o lado bom das pessoas aflorasse, mesmo que pra isso tenhamos que nos enganar, visto que o mundo atualmente é essa verdade que estamos á ver.
A arte de viver bem e ser feliz agindo assim, consiste em umas regras básicas e tão somente fáceis de por em prática, somente basta um pouco de dedicação e boa vontade, com o tempo vai-se acostumando com a vida de qualidade.
Respeitar a vida é respeitar o direito das pessoas, reconhecerem á Deus em seu semelhante e virar amigo da verdade nunca ter vergonha de si ou de suas ações, mas fazer a sua parte da melhor maneira possível, logo as pessoas irão captar os seus objetivos.
A verdade é que como marionetes as pessoas se deixam ser usadas pelas poucas razões que podem movê-las para o lado incerto de seus destinos, e assim fazendo o gosto do lado negro do interior que há em nós, forçando-as a viver uma sub vida!
Realmente viver è uma arte, e os artistas que compõe tão bem o destino de suas obras são os que conseguem sobreviver no meio dos "anônimos", famosos por sua coerência.

paulo master

A Árvore da vida dos amigos


Existem pessoas nas nossas vidas que nos fazem felizes pela simples casualidade de terem cruzado o nosso caminho.

Algumas percorrem o caminho a nosso lado, vendo muitas luas passar, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.

A todas chamamos amigos e há muitas classes deles.

Talvez cada folha de uma árvore represente um dos nossos amigos.

O primeiro que nasce é o nossos amigo Pai e a nossa amiga Mãe, que nos mostram o que é a vida.

Depois, vêem os amigos Irmãos, com quem dividimos o nosso espaço para que possam florescer como nós.

Passamos a conhecer toda a família de folhas a quem respeitamos e desejamos o bem.

Mas, o destino apresentamos a outros amigos, os quais não sabíamos que iriam cruzar-se no nosso caminho. A muitos de eles chamamos-lhes amigos da alma, do coração. São sinceros, são verdadeiros. Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz.

E ás vezes um desses nossos amigos da alma estala no nosso coração e então chamamos-lhe um amigo namorado. Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, saltos aos nossos pés.

Mas também há aqueles amigos de passagem, talvez umas férias ou uns dias ou umas horas. Eles colocam-nos sorrisos no rosto durante o tempo que estamos com eles.

Falando do assunto, não podemos esquecer os amigos distantes, aqueles que estão na "ponta das ramas" e que quando o vento sopra, sempre aparecem entre uma folha e outra. O tempo passa, o Verão vai-se, o Outono aproxima-se e perdemos algumas das nossas folhas, algumas nascem noutro Verão e outras permanecem por muitas estações.

Mas o que nos deixa mais felizes, é que as folhas que caíram continuam junto, alimentando a nossa raiz com alegria. São recordações de momentos maravilhosos de quando se cruzaram no nosso caminho.

Desejo-te, folha da minha arvore, paz, amor, sorte e prosperidade.

Hoje e sempre...Simplesmente porque cada pessoa que passa na nossa vida é única. Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.

Haverá os que levam muito, mas não haverá os que não nos deixam nada.

Esta é a maior responsabilidade da nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por casualidade."

Conde Roberto

A cegueira da ambição
Permite que o homem avance pelas trevas da vida
Assolando a própria vida.
Mas quando se depara com a luz da Verdade
Seus olhos se abrem
Para que vislumbrem o lamaçal que foi a sua trajetória.

Nildo Lage

A BUSCA


Quando bati à sua porta
À procura de um lugar na sua vida
Você me deu às costas.
Insisti, pedindo um espaço no seu coração
Para impulsioná-lo a pulsar pela vida
E demolir sentimentos insignificantes
Ele estava tumultuado,
Repleto de planos,
De projetos ambiciosos...
Incansável, tentei habitar no seu pensamento.
Para proteger os seus passos,
Guardiar o seu espírito...
Você não permitiu
Contentei em resguardá-lo
Para que o ataque do inimigo não o atingisse
Você não aceitou
Sentia-se seguro entre as muralhas do mundo
Não desisti e concedi-lhe a minha graça
Para que tivesse um escudo
E não ficasse tão desprotegido
À mercê das influências do mundo
Você não quis
Era insignificante
Queria ouro... Poder... Status...
Hoje, o mundo lhe proporcionou abundância
Uma posição de destaque entre os homens
Mas não é feliz, não tem paz
Perdeu-se dentro de si mesmo
Porque a paz que necessita
Só encontrará em Mim.
Mas o inimigo levou a sua fé,
Enfraqueceu o seu espírito,
Superlotou a sua cabeça
Conturbou a sua alma
E o transportou para as trevas
Mas Sou persistente
E espero o seu arrependimento
Porque sei que chegará o dia
Que conscientizará que tudo que conquistou é nada
Se Eu não fizer parte da sua vida.
Eu, Jesus Cristo.

Nildo Lage

A CARREIRA DA VIDA

Muitas vezes fui questionado a respeito de minha vida, sobre como eu a levava, minha felicidade e tristeza nela vivenciada... Daí, eu comecei a observar, que as pessoas sempre quando tocavam no assunto de como levavam suas vidas, se contrastavam com suas carreiras. Será que tudo que somos em vida é o que desempenhamos em profissões? E por essas profissões que exercemos definimos nossa vida?
Vejamos que quando estamos em excelentes trabalhos e bem remunerados, falamos que estamos de bem com a vida. Por outro lado, se você for uma pessoa querida pelos outros e amada, não tendo por algum motivo a carreira que almejou e não recebendo o salário de suas pretensões, logo, você esquece que é querida e amada, e diz que sua vida é infeliz ou de alguma forma incompleta... Se olharmos uma pessoa que conseguiu montar o seu próprio negócio aos “trancos e barrancos”, e se tornou um grande empresário, de cara, falamos que essa pessoa é feliz. Porém, analisamos sua vida feliz em primeiro lugar, pelos bens que ele tem, e pelo seu poder, nunca pelo lado emocional ou vocacional que contribuíram para seu sucesso, pois, para se conquistar a vitória, também é preciso de amor (dedicação) e dom para gerir negócios. Aí, esquecemos o passado que a pessoa teve, e só lembramos que o trabalho foi e é a felicidade de sua vida.
Quando conhecemos uma pessoa que só veste roupas de grif famosa, desfila em carros luxuosos e vive em ambientes de diversões exclusivos para a alta sociedade. Logo, afirmamos que essa pessoa tem uma vida feliz! Pois concluímos de imediato que deve ter uma boa carreira profissional. De fato, tudo isso pode ocorrer, mas será mesmo que a vida de tal pessoa é feliz?
Pelo que vemos mesmo, é que o senso capitalista sujeita as pessoas a essa dúvida, através da satisfação de seus desejos e necessidades, impossibilitando-as diferenciar sua própria vida a de sua carreira. E dessa forma, coloca na mente do indivíduo, que só vale a pena trabalhar para acumular, dormir para poupar, viver para gastar... E por ser um meio bem eficaz de prosperidade, o pensamento se confunde com o que é viver.
Então enquanto você fica aí se questionando, eu vou levando minha carreira de vida... Ou será vida de carreira? Iiiiiiiii...Sei lá!.

GILSON ALVES

A CONFUSA VIDA DE UM SER HUMANO


É difícil viver em um mundo como este, pela qual passamos por grandes sofrimentos, grandes quedas e tombos, que muitas vezes causam cicatrizes incuráveis.
Assim é o coração, impossível de ser compreendido e remendado. Quantas vezes tentamos nos esquivar de um sentimento que ao invés de trazer, paz, felicidade e alegria, trás apenas dor, sofrimento e tristeza?.
Por que temos que sofrer por amar alguém?. Por que o amor não correspondido é como um labirinto escuro e sem direção que causa cada vez mais desespero, à medida que vamos caminhando mais e mais?.
Quando se poderá amar com a exata intensidade e certeza de que algum dia esse sentimento será correspondido?
Meu amor por você é doentio e impassível, que compromete meu coração a cada dia por não saber como expressar, falar ou intensificar a dor expressada em meus olhos, por simples medo de errar.
Você, talvez, não seja a pessoa ideal pra mim, mas meu pobre e ingênuo coração te ama loucamente na esperança de que algum dia você sinta o que ele sente por você a cada noite em que se debulha em lágrimas profundas.

Não sei até quando vou agüentar sofrer em silêncio, mas sei que um dia eu vou olhar pra trás e ter a certeza de que valeu a pena ter te amado, pois consegui caminhar por essa vida com a convicção de que você foi importante pra me fazer se tornar a pessoa que sou hoje.
E hoje eu te digo: Apesar de talvez você nunca saber o quão profundo são meus sentimentos, eu tenho certeza de que ninguém, absolutamente ninguém vai te amar do jeito que eu te amo.

Meus olhos não derramam mais lágrima alguma, pois simplesmente estão convictos de que elas não vão te trazer para perto de mim, mas meu coração chora, dói e se parte a toda noite em que eu percebo que mais um dia se foi com uma intensidade de dor mais forte, de não saber como te esquecer.

Desisti de você não por não te amar mais, mas por não ter mais condições de sofrer.
Desculpa se meu coração é ingênuo o suficiente para achar que possa ser correspondido, mas o amor é cego e a loucura o acompanha.

Deborah Garcia

A CRIADA DO MEU PAI

O maior erro da vida do meu pai foi ter se apaixonado um Homem tao distinto e importante como ele nao devia nunca se apaixonar, nem cair nos encantos de uma mulher.
O engano mais grave que minha mae cometeu foi sonhar que se casando teria um Homem para amar e ser amada, minha mae nao estudou, meu pai e diplomata distinto homem sempre de boas relacoes, minha mae viaja apenas para o mercado meu pai conhece paises que ate o nome me sao escusos de lembrar, tem as maos macias e anda sempre cheiroso, minha mae pelo contrario, tem as maos calejadas de tanto saber concertar porta, lavrar manualmente e cheira a terra molhada.
E assim que eles se casaram, minha mae cobriu o rosto a cerimonia inteira e continuou cobrindo suas vontades a vida toda, meu pai teve medo de mostrar a minha mae a sociedade e continua com medo de assumir as origens do grande amor da sua vida.
Minha mae sabe que meu pai a ama, mas sabe tambem que ele tem vergonha desse amor, por isso o seu lugar preferido e a cozinha la de casa onde se esconde e ouve meu pai dizer aos colegas "minha mulher nao esta, o jantar a criada o fez" nunca vi minha mae chorar ou derramar uma lagrima se quer pela sua condicao, pelo contrario esta sempre alegre nas noites para receber meu pai, ele a abraca e diz que a ama mais que tudo na vida, elogia seu cheiro de terra molhada e adormece no seu colo.
Certo dia perguntei a minha mae, porque e que ela nao se cansava da condicao de cativa, nao pelo menos mudava seu jeito de ser para acompanhar o modo de vida de meu pai, que era o que prevalecia, pois era o nosso ganha-pao.
Minha mae respondeu-me no meio de um sorriso "Sabe meu bem, a vida la fora interessa apenas a quem esta la fora, minha vida e de seu pai comeca quando ele entra aqui, aqui eu o conheco como ninguem e aqui ele me faz a mulher mais amada do mundo, se eu mudar e cheirar a dolce and Gabbana vou agradar demais talves a sociedade mas aqui no meu mundo nao me reconhecerei mais meu amo nao me reconhecera, tu nao me reconheceras, e de que me adianta entao que me conhecam os estranhos?"
Dei-lhe um beijo forte nao concordei com o que ela disse mas entendi... aquele e o mundo de minha mae, a criada de meu pai.

Lyah dos Anjos

A distancia ajuda?

A cada dia que se passa, minha vida vai se tornando muito monótona, em determinado dia essa monotonia chegou ao extremo e por conseqüência disso,eu fiquei no mais solitário canto da minha vida, brigando com “meu eu” e desfrutando de uma das maiores angustia “duvidas amorosas”, essa duvida me dominava por inteiro, tornando-me “escravo” e me deixando sem atitude, sem a mínima noção do quer fazer, por minha falta de convicção meu grande amor foi “embora” e eu não tive a capacidade de me declarar para poder evitar essa perda.
Quando a minha angustia chegou ao extremo e a minha incapacidade de me decidi me importunava, deixando-me em uma tristeza profunda, por ter permitido que meu grande amor tivesse escapado de mim.
Passei a escutar derrepente, como se fosse o “alem” falando comigo, a musica da cantora Ivete Sangalo (as vezes a distancia ajuda), essa musica apareceu do nada, e com ela minha alegria voltava a dominar “meu eu”, me fazendo renascer das “cinzas”.
Por causa daquelas doces e suaves letras, que por sua vez penetrava em meus ouvidos, como se fosse um antídoto contra a tristeza que me dominava, a mesma tristeza foi amenizada e minha esperança aumentada, pois fiquei a esperar que a distancia irar fazer meu grande amor perceber que realmente ela gosta de mim, e vai “voltar” e com isso eu vou me declarar, e juntos iremos desfrutar de uma verdadeira felicidade.

Anderson silva

A dor me ensinou que...

A vida simplesmente passa... Ou permanece, através dos frutos do amor semeado. E nós, viajantes do infinito, também passamos como cometas descomprometidos com o brilho-guia nas noites escuras da indiferença... Ou permanecemos, além do tempo e do espaço que ocupamos no universo, através da sensibilidade e do amor alentados pela humanidade.
O plantio é agora; a colheita, no futuro!
Amanhã... Depois... Não importa! O que realmente importa são as sementes que lançamos ao longo do caminho percorrido, pois um dia alguém as colherá.

Semear é preciso, mesmo que seja sob sol escaldante...

Maria Aparecida Giacomini Dóro

A dor me ensinou que...
Os melhores momentos da vida não são necessariamente os mais agradáveis. São os mais expressivos no coquetel vital dos sonhos e pesadelos; das luzes e sombras; dos risos e lágrimas; das presenças e ausências; das dores e amores vividos... Momentos ímpares que nos despertam do sono letárgico da indiferença e nos impelem à ação criativa, forçando-nos moldar um novo ser – sensível e amoroso - menos apegado às coisas triviais, mais comprometido com os valores essenciais desta preciosa dádiva chamada vida.

Caminhar é preciso, mesmo que seja sobre brasas...

Maria Aparecida Giacomini Dóro

A estrada é longa e o tempo é curto, por isso aproveito ao máximo sua vida...
Corra o tempo ta passando, e ele não espera por ninguem.
Faça o que tem vontade, viva, ame, fale o que ainda não falou para aquela pessoa especial...
faça tudo que tenha vontade, mas com responsabilidade.
Sem esquecer que sem Deus você não é nada.

Aline Moreira

A Estrela


Passa o tempo, passa a vida
fugaz que só ela
efêmera como a estrela que cai
porém pode ser eterna
como a beleza da estrela que se foi
perdeu-se o brilho
ficou a luz
a luz da lembrança
daquela estrela que jamais se esqueceu
daquela que nunca se foi!
Ò! Mais uma caiu!
Mas aquela eu nunca esqueci!

Túlio Rivadávia

A ESPERANÇA VIVA

Meu nome é Esperança...

Sorrio para você desde a sua entrada na vida...

Sigo-lhe os passos e não o deixo senão nos mundos onde se realizam as
promessas de felicidade, incessantemente murmuradas aos seus ouvidos.

Sou sua fiel amiga. Não repila minhas inspirações..
.
Eu sou a Esperança.

Sou eu que canto através do rouxinol e que solto aos ecos das florestas
essas notas lamentosas e cadenciadas que lhe fazem sonhar com o Céu...

Sou eu que inspiro à andorinha o desejo de aquecer seus amores no abrigo seguro da sua morada...

Brinco na brisa ligeira que acaricia os seus cabelos e espalho aos seus pés o suave perfume das flores dos canteiros... e você quase não pensa nessa amiga tão devotada!

Não me despreze: sou a Esperança!

Tomo todas as formas para me aproximar de você...

Sou a estrela que brilha no azul e o quente raio de sol que o vivifica...

Embalo as suas noites com sonhos ridentes e expulso para longe as negras preocupações e os pensamentos sombrios.

Guio seus passos para o caminho
da virtude e o acompanho nas visitas aos pobres, aos aflitos,

aos moribundos e lhe inspiro palavras afetuosas e consoladoras.

Não me esqueça...
Eu sou a Esperança!

Sou eu que, no inverno, faço crescer, na casca dos carvalhos,

o musgo espesso com que os passarinhos fazem seus ninhos.

Sou eu que, na primavera, corôo a macieira e o pessegueiro de flores
rosas e brancas e as espalho sobre a terra como um sopro celeste,
que o faz aspirar a mundos mais felizes.

Estou com você, principalmente quando é pobre e sofredor,
e minha voz ressoa incessantemente
aos seus ouvidos.

Não me despreze...
Eu sou a Esperança.

Não me repila, porque o anjo do desespero faz guerra encarniçada e se
esforça para, junto de você, tomar o meu lugar.

Nem sempre sou a mais forte.
E quando o desespero consegue me
afastar, envolve-o com suas asas fúnebres, desvia os seus pensamentos
de Deus e o conduz ao suicídio.

Una-se a mim para afastar sua desastrosa influência e deixe-se embalar docemente em meus braços...

Porque eu sou a Esperança...

Um dia, um Homem Sublime abandonou, por algum tempo,
um jardim de estrelas para nascer na Terra e depositar nas
almas as gemas preciosas da Esperança...

E, nestes dias de inquietação e desassossego, ele continua sendo a
esperança que reergue os espíritos e a paz que penetra os corações.

Ainda hoje, o Mestre de Nazaré é a grande esperança que se torna realidade.

Fênix Faustine

A Falência do Prazer e do Amor
Terceiro Tema

I

Beber a vida num trago, e nesse trago
Todas as sensações que a vida dá
Em todas as suas formas [...]
.....................................................................
Dantes eu queria
Embeber-me nas árvores, nas flores,
Sonhar nas rochas, mares, solidões.
Hoje não, fujo dessa idéia louca:
Tudo o que me aproxima do mistério
Confrange-me de horror. Quero hoje apenas
Sensações, muitas, muitas sensações,
De tudo, de todos neste mundo — humanas,
Não outras de delírios panteístas
Mas sim perpétuos choques de prazer
Mudando sempre,
Guardando forte a personalidade
Para sintetizá-las num sentir.
Quero
Afogar em bulício, em luz, em vozes,
— Tumultuárias [cousas] usuais —
o sentimento da desolação
Que me enche e me avassala.
Folgaria
De encher num dia, [...] num trago,
A medida dos vícios, inda mesmo
Que fosse condenado eternamente —
Loucura! — ao tal inferno,
A um inferno real.

II

Alegres camponeses, raparigas alegres e ditosas,
Como me amarga n'alma essa alegria!
.....................................................................
Nem em criança, ser predestinado,
Alegre eu era assim; no meu brincar,
Nas minhas ilusões da infância, eu punha
O mal da minha predestinação.
.....................................................................
Acabemos com esta vida assim!
Acabemos! o modo pouco importa!
Sofrer mais já não posso. Pois verei —
Eu, Fausto — aqueles que não sentem bem
Toda a extensão da felicidade,
Gozá-la?
.....................................................................
Ferve a revolta em mim
Contra a causa da vida que me fez
Qual sou. E morrerei e deixarei
Neste inundo isto apenas: uma vida
Só prazer e só gozo, só amor,
Só inconsciência em estéril pensamento
E desprezo [...]

Mas eu como entrarei naquela vida?
Eu não nasci para ela.

III

Melodia vaga
Para ti se eleva
E, chorando, leva
O teu coração,
Já de dor exausto,
E sonhando o afaga.
Os teus olhos, Fausto,
Não mais chorarão.

IV

Já não tenho alma. Dei-a à luz e ao ruído,
Só sinto um vácuo imenso onde alma tive...
Sou qualquer cousa de exterior apenas,
Consciente apenas de já nada ser...
Pertenço à estúrdia e à crápula da noite
Sou só delas, encontro-me disperso
Por cada grito bêbedo, por cada
Tom da luz no amplo bojo das botelhas.
Participo da névoa luminosa
Da orgia e da mentira do prazer.
E uma febre e um vácuo que há em mim
Confessa-me já morto... Palpo, em torno
Da minha alma, os fragmentos do meu ser
Com o hábito imortal de perscrutar-me.

V

Perdido
No labirinto de mim mesmo, já
Não sei qual o caminho que me leva
Dele à realidade humana e clara
Cheia de luz [...] alegremente
Mas com profunda pesadez em mim
Esta alegria, esta felicidade,
Que odeio e que me fere [...]
.....................................................................
Sinto como um insulto esta alegria
— Toda a alegria. Quase que sinto
Que rir, é rir — não de mim, mas, talvez,
Do meu ser.

VI

Toda a alegria me gela, me faz ódio.
Toda a tristeza alheia me aborrece,
Absorto eu na minha, maior muito Que outras
[...]
.....................................................................
Sinto em mim que a minha alma não tolera
Que seja alguém do que ela mais feliz;
O riso insulta-me, por existir;
Que eu sinto que não quero que alguém ria
Enquanto eu não puder. Se acaso tento
Sentir, querer, só quero incoerências
De indefinida aspiração imensa,
Que mesmo no seu sonho é desmedida ...

VII

tua inconsciência alegre é uma ofensa
para mim. O seu riso esbofeteia-me!
Tua alegria cospe-me na cara!
Oh, com que ódio carnal e espiritual
escarro sobre o que na alma humana
Fria festas e danças e cantigas...
....................................................................
Com que alegria minha, cairia
Um raio entre eles! Com que pronto
Criaria torturas para eles
Só por rirem a vida em minha cara
E atirarem à minha face pálida
O seu gozo em viver, a poeira — que arda
Em meus olhos — dos seus momentos ocos
De infância adulta e tudo na alegria!
.....................................................................
Ó ódio, alegra-me tu sequer!
Faze-me ver a Morte. roendo a todos,
Põe-me ria vista os vermes trabalhando
Aqueles corpos! [...]

VIII

Triste horror d'alma, não evoco já
Com grata saudade, tristemente,
Estas recordações da juventude!
Já não sinto saudades, como há pouco
Inda as sentia. Vai-se-me embotando,
Co'a força de pensar, contínuo e árido,
Toda a verdura e flor do pensamento.
Ao recordar agora, apenas sinto,
Como um cansaço só de ter vivido,
Desconsolado e mudo sentimento
De ter deixado atrás parte de mim,
E saudade de não ter saudade,
Saudades dos tempos em que as tinha.
Se a minha infância agora evoco, vejo
— Estranho! — como uma outra criatura
Que me era amiga, numa vaga
Objetivada subjetividade.
Ora a infância me lembra, como um sonho,
Ora a uma distância sem medida
No tempo, desfazendo-me em espanto;
E a sensação que sinto, ao perceber
Que vou passando, já tem mais de horror
Que tristeza [...]
E nada evoca, a não ser o mistério
Que o tempo tem fechado em sua mão.
Mas a dor é maior!

IX

Ó vestidas razões! Dor que é vergonha
E por vergonha de si-própria cala
A si-mesma o seu nexo! Ó vil e baixa
Porca animalidade do animal,
Que se diz metafísica por medo
A saber-se só baixa ...
.....................................................................
Ó horror metafísico de ti!
Sentido pelo instinto, não na mente!
Vil metafísica do horror da carne,
Medo do amor...

Entre o teu corpo e o meu desejo dele
'Stá o abismo de seres consciente;
Pudesse-te eu amar sem que existisses
E possuir-te sem que ali estivesses!

Ah, que hábito recluso de pensar
Tão desterra o animal que ousar não ouso
O que a [besta mais vil] do mundo vil
Obra por maquinismo.

Tanto fechei à chave, aos olhos de outros,
Quanto em mim é instinto, que não sei
Com que gestos ou modos revelar
Um só instinto meu a olhos que olhem ...
.....................................................................
Deus pessoal, deus gente, dos que crêem,
Existe, para que eu te possa odiar!
Quero alguém a quem possa a maldição
Lançar da minha vida que morri,
E não o vácuo só da noite muda
Que me não ouve.

X

O horror metafísico de Outrem!
O pavor de uma consciência alheia
Como um deus a espreitar-me!
Quem me dera
Ser a única [cousa ou] animal
Para não ter olhares sobre mim!

XI

Um corpo humano!
Às vezes eu, olhando o próprio corpo,
Estremecia de terror ao vê-lo
Assim na realidade, tão carnal.

XII

................................................. Sinto horror
À significação que olhos humanos
Contém...
.....................................................................
Sinto preciso
Ocultar o meu íntimo aos olhares
E aos perscrutamentos que olhares mostram;
Não quero que ninguém saiba o que sinto,
Além de que o não posso a alguém dizer...

XIII

Com que gesto de alma
Dou o passo de mim até à posse
Do corpo de outros, horrorosamente
Vivo, consciente, atento a mim, tão ele
Como eu sou eu.

XIV

Não me concebo amando, nem dizendo
A alguém "eu te amo" — sem que me conceba
Com uma outra alma que não é a minha
Toda a expansão e transfusão de vida
Me horroriza, como a avaro a idéia
De gastar e gastar inutilmente —
Inda que no gastar se [extraia] gozo.

XV

Quando se adoram, vividos,
Dois seres juvenis e naturais
Parece que harmonias se derramam
Como perfumes pela terra em flor.

Mas eu, ao conceber-me amando, sinto
Como que um gargalhar hórrido e fundo
Da existência em mim, como ridículo
E desusado no que é natural.

Nunca, senão pensando no amor,
Me sinto tão longínquo e deslocado,
Tão cheio de ódios contra o meu destino. —
De raivas contra a essência do viver.

XVI

Vendo passar amantes
Nem propriamente inveja ou ódio sinto,
Mas um rancor e uma aversão imensos
Ao universo inteiro, por cobri-los.

XVII

O amor causa-me horror; é abandono,
Intimidade...
... Não sei ser inconsciente
E tenho para tudo [...]
A consciência, o pensamento aberto
Tornando-o impossível.

E eu tenho do alto orgulho a timidez
E sinto horror a abrir o ser a alguém,
A confiar n’alguém. Horror eu sinto
A que perscrute alguém, ou levemente
Ou não, quaisquer recantos do meu ser.

Abandonar-me em braços nus e belos
(Inda que deles o amor viesse)
No conceber do todo me horroriza;
Seria violar meu ser profundo,
Aproximar-me muito de outros homens.

Uma nudez qualquer — espírito ou corpo —
Horroriza-me: acostumei-me cedo
Nos despimentos do meu ser
A fixar olhos pudicos, conscientes.
Do mais. Pensar em dizer "amo-te"
E "amo-te" só — só isto, me angustia...

XVIII

[...] eu mesmo
Sinto esse frio coração em mim
Admirado de ser um coração
Tão frio está.

XIX

Seria doce amar, cingir a mim
Um corpo de mulher, mais frio e grave
e feito em tudo, transcendentalmente
O pensamento agrada-me, e confrange-me
Do terror de perto, e [junto]
Em sensação ao meu, um outro corpo.
Gelada mão misteriosa cai
Sobre a imaginação [...]

XX

É isto o amor? Só isto? [...]
.....................................................................
Sinto ânsias, desejos,
Mas não com meu ser todo. Alguma cousa
No íntimo meu, alguma cousa ali
— Fria, pesada, muda — permanece.

[P'ra] isto deixei eu a vida antiga
Que já bem não concebo, parecendo
Vaga já.
Já não sinto a agonia muda e funda
Mas uma, menos funda e dolorosa,
[Bem] mais terrível raiva [...]
De movimentos íntimos, desejos
Que são como rancores.

Um cansaço violento e desmedido
De existir e sentir-me aqui, e um ódio
Nascido disto, vago e horroroso,
A tudo e todos...

XXI

— Amo como o amor ama.
Não sei razão pra amar-te mais que amar-te.
Que queres que te diga mais que te amo,
Se o que quero dizer-te é que te amo?
.....................................................................
Quando te falo, dói-me que respondas
Ao que te digo e não ao meu amor.
.....................................................................
Ah! não perguntes nada; antes me fala
De tal maneira, que, se eu fora surda,
Te ouvisse todo com o coração.

Se te vejo não sei quem sou: eu amo.
Se me faltas [...]
... Mas tu fazes, amor, por me faltares
Mesmo estando comigo, pois perguntas —
Quando é amar que deves. Se não amas,
Mostra-te indiferente, ou não me queiras,
Mas tu és como nunca ninguém foi,
Pois procuras o amor pra não amar,
E, se me buscas, é como se eu só fosse
Alguém pra te falar de quem tu amas.
.....................................................................
Quando te vi amei-te já muito antes:
Tornei a achar-te quando te encontrei.
Nasci pra ti antes de haver o mundo.
Não há cousa feliz ou hora alegre
Que eu tenha tido pela vida fora,
Que o não fosse porque te previa,
Porque dormias nela tu futuro.
.....................................................................
E eu soube-o só depois, quando te vi,
E tive para mim melhor sentido,
E o meu passado foi como uma 'strada
Iluminada pela frente, quando
O carro com lanternas vira a curva
Do caminho e já a noite é toda humana.
.....................................................................
Quando eu era pequena, sinto que eu
Amava-te já longe, mas de longe...
.....................................................................
Amor, diz qualquer cousa que eu te sinta!
— Compreendo-te tanto que não sinto,
Oh coração exterior ao meu!
Fatalidade, filha do destino
E das leis que há no fundo deste mundo!
Que és tu a mim que eu compreenda ao ponto
De o sentir...?
.....................................................................

XXII

Pra que te falar? Ninguém me irmana
Os pensamentos na compreensão.
Sou só por ser supremo, e tudo em mim
É maior.

XXIII

Reza por mim! A mais não me enterneço.
Só por mim mesmo sei enternecer-me,
Soba a ilusão de amar e de sentir em que forçadamente me detive.
Reza por mim, por mim! Eis a que chega
A minha tentativa [em] querer amar.

Fernando Pessoa


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