Texto minha vida

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Encontrados 6131 pensamentos de texto minha vida

IRMÃOS...
São presentes preciosos que o Senhor nos dá...
Para alegrar a nossa vida...
Colorir os nossos dias...
Irmãos...
São jóias que enfeitam o nosso caminhar...
Que nos estendem as mãos quando precisamos...
Sabem ouvir e compartilhar as nossas alegrias e tristezas,
Mesmo com o silêncio de sua presença...
Irmãos...
São anjos queridos que a gente não esquece,
Que se destacam numa multidão de "amigos do orkut"...
E sentimos vontade de mandar uma mensagem e um scrap...
E dizer: Olha, você é muito importante para mim!
Irmãos...
São pessoas que ocupam um lugar especial no nosso coração...
Um lugar cativo e eterno que nem o tempo consegue apagar!
Irmãos...
São pessoas que eu amo no amor de Cristo,
Pessoas queridas e preciosas para mim...
Assim como você, irmã ANA MARIA...
Que D'us te abençoe sempre!
Beijinhos!
HANNAH

hannah

Irreversível

A vida me sorri, então
Recolho os cacos que deixei no chão
Milhares de recordações transformam tudo em canções
E essa daqui é pra você!

Se eu pudesse desfazer
Tudo de errado entre nós
E apagar cada lembrança sua
Que ainda existe em mim
Eu sei que nada que eu diga vai trazer
O longe pra mais perto de mim dessa vez
Por que gostar de alguém vai ser sempre assim,
Irreversível?

A vida ri de mim então
Percebo o quanto é triste te esperar em vão
Mas acho forças pra cantar
Quem sabe você possa me escutar
Eu só queria te dizer

cada passo que eu dou pra frente
Sinto meu corpo indo pra trás
E a cada hora que vivo sem sentido
Parece me fazer te querer cada vez mais

Eu trago em mim apenas um sorriso
Braços abertos pra te receber
Mas acabo sempre triste e sozinho
Procurando uma maneira de entender

Se é irreversível para mim
Então é reversível pra você
Se tudo tem que ser assim
Então deixa ser

CPM 22

Já chegou um novo dia

Já chegou um novo dia
o sol brilha de novo, e dentro de mim
a vida continua...
Em minha fé vou continuar!
Em minha esperança vou prosseguir!
Em amor vou viver!

Já chegou um novo dia
meus amigos verei outra vez,
e com eles compartilharei
momentos de alegria e tristeza ...
A alegria somaremos
para que ela seja maior ,
a tristeza dividiremos
pra que ela seja cada vez menor...

Já chegou um novo dia
Não vou perder nenhum instante
vou vivê-lo intensamente
por que ele não voltará...

Já chegou um novo dia
Um presente de Deus,
uma rara oportunidade de prosseguir na vida
buscando a perfeita felicidade....

Magnus de Souza Fernandes

Já é tarde da noite mas ainda ñ consegui dormir. Vc ñ sai da minha cabeça. Eu só queria gritar pro mundo inteiro ouvir q ñ te adoro mais, mas ñ posso gritar, ñ tenho coragem de mentir assim. Já tentei te esquecer, e quis parar de ter vc no meu peito. E tudo q eu tenho a fazer agora é escrever, e fazer com q tudo q eu sinto passe pro papel. Vou tentar fechar os olhos, respirar e te tirar da cabeça. mas quanto mais eu tento, mais eu lembro.
Você podia me ajudar a te esquecer, fazer com q eu te odiasse... mas nem isso vc consegue fazer por mim,
pq a cada dia só me vejo mais admirada pelo seu jeito de ser. e eu quero vc pra mim, mas quero te esquecer. Pq vc...ain, meu Deus, é tão lindo quando ele sorri...

Nattany Argélia

Já não se encantarão os meus olhos nos teus olhos,
já não se adoçará junto a ti a minha dor.

Mas para onde vá levarei o teu olhar
e para onde caminhes levarás a minha dor.

Fui teu, foste minha. O que mais? Juntos fizemos
uma curva na rota por onde o amor passou.

Fui teu, foste minha. Tu serás daquele que te ame,
daquele que corte na tua chácara o que semeei eu.

Vou-me embora. Estou triste: mas sempre estou triste.
Venho dos teus braços. Não sei para onde vou.

...Do teu coração me diz adeus uma criança.
E eu lhe digo adeus.

Pablo Neruda

Pablo Neruda

JANGADA VADIA

VENTO SOPRA
BRISA NO MAR
LÁ VAI A JANGADA VADIA
NO DIA A DIA
DA VIDA
DE HOJE EM DIA.

VENTO SOPRA
VIDA VAZIA
LÁ VEM A JANGADA VADIA
NA VIDA QUE SE PEDIA
LÁ VEM A JANGADA VAZIA

VENTO VAI
VENTO VEM
E NADA SE TEM
E NADA SE TEM
NA JANGADA VADIA
NADA SE VIA...

NÉLIO FONSÊCA

Jogo intenso

E porque você me fez chorar; fez minha cabeça doer; e porque você me humilhou eu não vou esquecer.
Todo o tempo pensei em ir embora.
Nunca quis estar aqui...
Acho, mesmo, que o amor não é um verbo intransitivo. Ele nos bate e machuca e isso não é ser irmão.
Tantas vezes morri e acordei e agora é tão difícil...
Não entendo por que me fazem mal.
Será um jogo intenso?
Não anunciarei nada, a palvra me cabe. Eis a única...
Pode-se ter e saber tudo... O que interessa é... Diga quem lê!
O amor não é intransitivo, pois.
O amor é, antes, a maçã de Eva...
A maçã envenenada de Eva! ...

Rafaela Abreu

JOVEM CARPINTEIRO

Em sua vida, tudo deve ser construído, nada deve ser destruído... Um dia iniciei a construção de uma escada e a cada degrau uma história, numa certa etapa da vida outras pessoas fazem dela suas, para subir, às vezes esquecendo-se de tudo e de todos. Desço e dou oportunidades a outros de continuar, erguendo outra: linda e forte... Observando sempre minha criação para ver como está com quantos degraus a mais ela deve estar? Pois estamos aqui na vida para deixar o que temos de mais importante: o conhecimento, a tolerância, o amor devem ser repassados e não guardados.

Wagner Corrêa Neto

Já que você está acabando com a minha sanidade!!!!!
Lá vai...Bla ..Bla..Bla...Bla.......!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Felicidade ?....
....Se só dependesse da beleza do universo se expandindo, com suas galáxias, "buracos negros ", " meteóros e ritos ",
....Se só dependesse da Beleza do céu, em qualquer das estações,seja durante o dia ou noite, azul, nublado ,chuvoso,estrelado.
...Se só dependesse da beleza da flora , seja na sua complexidade ou na beleza de uma folhinha de "Quebra-Pedra"...
...Se só dependesse da beleza da fauna numerosa ou de um "Tatuí "
...Se só dependesse da beleza do solo, com seus minerais, rios,mares montanhas, grutas e toda a matéria existente no Planeta.

Então, Ela se faria completa em nossos corações,
vendo e admirando tanta beleza nas cinco dimensões
que nos envolve, transpiraríamos felicidade e
andaríamos por aí nos " esbarrando " uns nos outros em êxtase....

mas...perceberam a última frase ? ANDARÍAMOS NOS
ESBARRANDO UNS NOS OUTROS EM ÊXTASE ,

A partir desta frase a FELICIDEADE passou a ser uma aspiração,não mais uma contemplação, e tudo ao nossso redor, tudo o que existe nas cinco dimensões, passou a ser o fruto da soma de: mais Um ou Uns ...,
e por ter o plural de almas envolvida,
devemos render-nos aos : mandos e desmandos....,
quereres e não quereres..., poderes e não poderes...,
oferecer e não ofereceres...ter e não teres...,
ser e não seres..., e et cetera e et alli...,
e nestas divergências de interesses a antes
tão fácil felicidade, passa a ficar cada vez mais difícil de ser alcançada e conciliada.....

É por isto, que devemos todos os dias olhar para o
Céu esteja azul, nublado, chuvoso, estrelado e
se possível vá ao planetário e olhe o mais longe que puder para ver a dimensão da beleza que nos foi dada.

Aproveite todas as estações do ano, sem reclamar se ora está muito quente ou se está muito frio.

Não coloque " cimento "em todo o planeta cobrindo a mais tenrra grama, e deixe a Flora nos dar a vida à que foi destinada e olhe com admiração a beleza que nela existe.

Preserve a fauna, que nos alimenta e alegra, pois quanto mais valor damos ao animais, mais nos tornamos Humanos !

Usem com parcimônia os recursos naturais, com os quais podemos e devemos criar meios de tornar nossa existência mais confortável.

mas sem precisarmos contaminarmos nossa vida de dejetos, quando retornan dos mares rios e solo.

E quem sabe com um espírito mais leve, possamos ser mais tolerantes com as iguais diferenças de Um e Uns e enfim nossa Almas encontrarão a FELICIDADE...!!!!!!!!!!!

TE AMO...TE AMO...TE AMO...TE AMO...TE AMO...!!!!!!!!!!!!

PP M Lourdes L MELLO

Jesus sabe da capacidade de olhar as coisas miúdas da vida, as que não damos valor, e aquelas que ninguém havia visto antes. Colocando os pés no seguimento de Cristo, ouvimos a Palavra para olhar a vida diferente: ‘Amar a Deus sobre todas as coisas’. E o que significa amar o meu próximo? O que significa olhar para o meu irmão e saber que nele tem uma sacralidade que não posso violar? Como posso descobrir este convite de Deus de abrir os olhos às pessoas? No dia de hoje, lhe proponho que acabe com os 'achismos' do amor. Por muitas vezes, em nome do amor, nós fazemos absurdos: seqüestramos, matamos, fazemos guerra, criamos divisões. A primeira coisa que Deus precisa curar é o que nós achamos do amor.

O amor nos dá uma força que nem nós mesmos sabíamos que tínhamos. É a capacidade que o amor tem de nos costurar. Quantas vezes olhamos para a objetividade do outro que nos motiva a sermos melhores. É o amor com suas clarezas e suas confusões.

Pe. Fábio de Melo

Juntos quando eu era criança sonhamos acordado
O acaso da vida nos separou e com o passar do tempo Deus te chamou.
Sonhos sonhados não realizados, mais agora um dos meus sonhos realizo e dedico.
Especialmente a você pai.

Feliz por essa realização pessoal, pois não posso negar as dificuldades da vida.
O pai maior esteve sempre comigo, tenho muito a agradecer aos meus mestres
Nesse momento tão especial, pessoas a quem dispuseram dedicação e tempo
Sonhar pode, mais pra esse se tornar realidade precisa de tempo e dedicação
Estarei o resto de minha vida fazendo de minha profissão o melhor de mim
Carregarei sempre à ética, procurando melhoria continua no serviço social
Amando e respeitando a mim e ao meu próximo.

Luajoia

juro, amor, não quero ser imortal
não combina comigo, não tem nada ver
essa vida louca já me marcou dia e hora...
e mesmo que insistam, só aceito
se você for comigo,
porque se não vai ser castigo
passar a eternidade sem você...
ah, bem melhor morrer
do que sofrer uma infinidade inteira

Cáh Morandi

Kierkegaard

Kierkegaard é um dos raros autores cuja vida exerceu profunda influência no desenvolvimento da obra. As inquietações e angústias que o acompanharam estão expressas em seus textos, incluindo a relação de angústia e sofrimento que ele manteve com o cristianismo – herança de um pai extremamente religioso, que cultuava a maneira exacerbada os rígidos princípios do protestantismo dinamarquês, religião de Estado.

Sétimo filho de um casamento que já durava muitos anos – nasceu em 1813, quando o pai, rico comerciante de Copenhague, tinha 56 e a mãe 44 –, chamava a si mesmo de "filho da velhice" e teria seguido a carreira de pastor caso não houvesse se revelado um estudante indisciplinado e boêmio. Trocou a Universidade de Copenhague, onde entrara em 1830 para estudar filosofia e teologia, pelos cafés da cidade, os teatros, a vida social.

Foi só em 1837, com a morte do pai e o relacionamento com Regina Oslen (de quem se tornaria noivo em 1840), que sua vida mudou. O noivado, em particular, exerceria uma influência decisiva em sua obra. A partir daí seus textos tornaram-se mais profundos e seu pensamento, mais religioso. Também em 1840 ele conclui o curso de teologia, e um ano depois apresentava "Sobre o Conceito de Ironia", sua tese de doutorado.

Esse é o momento da segunda grande mudança em sua vida. Em vez de pastor e pai de família, Kierkegaard escolheu a solidão. Para ele, essa era a única maneira de vivenciar sua fé. Rompido o noivado, viajou, ainda em 1841, para a Alemanha. A crise vivida por um homem que, ao optar pelo compromisso radical com a transcendência, descobre a necessidade da solidão e do distanciamento mundano, está em Diários.

Na Alemanha, foi aluno de Schelling e esboça alguns de seus textos mais importantes. Volta a Copenhague em 1842, e em 1843 publica A Alternativa, Temor e Tremor e A Repetição. Em 1844 saem Migalhas Filosóficas e O Conceito de Angústia. Um ano depois, é editado As Etapas no Caminho da Vida e, em 1846, o Post-scriptum a Migalhas Filosóficas. A maior parte desses textos constitui uma tentativa de explicar a Regina, e a ele mesmo, os paradoxos da existência religiosa. Kierkegaard elabora seu pensamento a partir do exame concreto do homem religioso historicamente situado. Assim, a filosofia assume, a um só tempo, o caráter socrático do autoconhecimento e o esclarecimento reflexivo da posição do indivíduo diante da verdade cristã.

Polemista por excelência, Kierkegaard criticou a Igreja oficial da Dinamarca, com a qual travou um debate acirrado, e foi execrado pelo semanário satírico O Corsário, de Copenhague. Em 1849, publicou Doença Mortal e, em 1850, Escola do Cristianismo, em que analisa a deterioração do sentimento religioso. Morreu em 1855.

Filósofo ou Religioso?
A posição de Kierkegaard leva algumas pessoas a levantar dúvidas a respeito do caráter filosófico de seu pensamento. Pra elas, tratar-se-ia muito mais de um pensador religioso do que de um filósofo. Para além das minúcias que essa distinção envolveria, cabe verificar o que ela pode trazer de esclarecedor acerca do estilo de pensamento de Kierkegaard. Pode-se perguntar, por exemplo, quais as questões fundamentais que lhe motivam a reflexão, ou, então, qual a finalidade que ele intencionalmente deu à sua obra.

Estamos habituados a ver, na raiz das tentativas filosóficas que se deram ao longo da história, razões da ordem da reforma do conhecimento, da política, da moral. Em Kierkegaard não encontramos, estritamente, nenhuma dessas motivações tradicionais. Isso fica bem evidenciado quando ele reage às filosofias de sua época – em especial à de Hegel. Não se trata de questionar as incorreções ou as inconsistências do sistema hegeliano. Trata-se muito mais de rebelar-se contra a própria idéia de sistema e aquilo que ela representa.

Para Hegel, o indivíduo é um momento de uma totalidade sistemática que o ultrapassa e na qual, ao mesmo tempo, ele encontra sua realização. O individual se explica pelo sistema, o particular pelo geral. Em Kierkegaard há um forte sentimento de irredutibilidade do indivíduo, de sua especificidade e do caráter insuperável de sua realidade. Não devemos buscar o sentido do indivíduo numa harmonia racional que anula as singularidades, mas, sim, na afirmação radical da própria individualidade.

De onde provém, no entanto, essa defesa arraigada daquilo que é único? Não de uma contraposição teórico-filosófica a Hegel, mas de uma concepção muito profunda da situação do homem, enquanto ser individual, no mundo e perante aquilo que o ultrapassa, o infinito, a divindade. A individualidade não deve portanto ser entendida primordialmente como um conceito lógico, mas como a solidão característica do homem que se coloca como finito perante o infinito. A individualidade define a existência.

Para Kierkegaard, o homem que se reconhece finito enquanto parte e momento da realização de uma totalidade infinita se compraz na finitude, porque a vê como uma etapa de algo maior, cujo sentido é infinito. Ora, comprazer-se na finitude é admitir a necessidade lógica de nossa condição, é dissolver a singularidade do destino humano num curso histórico guiado por uma finalidade que, a partir de uma dimensão sobre-humana, dá coerência ao sistema e aplaca as vicissitudes do tempo.

Mas o homem que se coloca frente a si e a seu destino desnudado do aparato lógico não se vê diante de um sistema de idéias mas diante de fatos, mais precisamente de um fato fundamental que nenhuma lógica pode explicar: a fé. Esta não é o sucedâneo afetivo daquilo que não posso compreender racionalmente; tampouco é um estágio provisório que dure apenas enquanto não se completam e fortalecem as luzes da razão. É, definitivamente, um modo de existir. E esse modo me põe imediatamente em relação com o absurdo e o paradoxo. O paradoxo de Deus feito homem e o absurdo das circunstâncias do advento da Verdade.

Cristo, enquanto Deus tornado homem, é o mediador entre o homem e Deus. É por meio de Cristo que o homem se situa existencialmente perante Deus. Cristo é portanto o fato primordial para a compreensão que o homem tem de si. Mas o próprio Cristo é incompreensível. Não há portanto uma mediação conceitual, algum tipo de prova racional que me transporte para a compreensão da divindade. A mediação é o Cristo vivo, histórico, dotado, e o fato igualmente incompreensível do sacrifício na cruz. Aqui se situam as circunstâncias que fazem do advento da Verdade um absurdo: a Verdade não nos foi revelada com as pompas do conceito e do sistema. Ela foi encarnada por um homem obscuro que morreu na cruz como um criminoso. O acesso à Verdade suprema depende pois da crença no absurdo, naquilo que São Paulo já havia chamado de "loucura". No entanto, é o absurdo que possibilita a Verdade. Se permanecesse a distância infinita que separa Deus e o homem, este jamais teria acesso à Verdade. Foi a mediação do paradoxo e do absurdo que recolocou o homem em comunicação com Deus. Por isso devemos dizer: creio porque é absurdo. Somente dessa maneira nos colocamos no caminho da recuperação de uma certa afinidade com o absoluto.

Não há, portanto, outro caminho para a Verdade a não ser o da interioridade, o aprofundamento da subjetividade. Isso porque a individualidade autêntica supõe a vivência profunda da culpa: sem esse sentimento, jamais nos situaremos verdadeiramente perante o fato da redenção e, conseqüentemente, da mediação do Cristo.

O Sofrimento Necessário
A subjetividade não significa a fuga da generalidade objetiva: ao contrário, somente aprofundando a subjetividade e a culpa a ela inerente é que nos aproximaremos da compreensão original de nossa natureza: o pecado original. E a compreensão irradia luz sobre a redenção e a graça, igualmente fundamentais para nos sentirmos verdadeiramente humanos, ou seja, de posse da verdade humana do cristianismo. A autêntica subjetividade, insuperável modo de existir, se realiza na vivência da religiosidade cristã.

A subjetividade de Kierkegaard não é tributária apenas da atmosfera romântica que envolvia sua época. Seu profundo significado a-histórico tem a ver, mais do que com essa característica do Romantismo, com uma concepção de existência que torna todos os homens contemporâneos de Cristo. O fato da redenção, embora histórico, possui uma dimensão que o torna referência intemporal para se vivenciar a fé. O cristão é aquele que se sente continuamente em presença de Deus pela mediação do Cristo. Por isso a religião só tem sentido se for vivida como comunhão com o sofrimento da cruz. Por isso é que Kierkegaard critica o cristianismo de sua época, principalmente o protestantismo dinamarquês, penetrado, segundo ele, de conceituação filosófica que esconde a brutalidade do fato religioso, minimiza a distância entre Deus e o homem e sufoca o sentimento de angústia que acompanha a fé.

Essa angústia, no entender de Kierkegaard, estaria ilustrada no episódio do sacrifício de Abraão. Esse relato bíblico indica a solidão e o abandono do indivíduo voltado unicamente para a vivência da fé. O que Deus pede a Abraão – que ele sacrifique o único filho para demonstrar sua fé – é absurdo e desumano segundo a ética dos homens.

Não se trata, nesse caso, de optar entre dois códigos de ética, ou entre dois sistemas de valores. Abraão é colocado diante do incompreensível e diante do infinito. Ele não possui razões para medir ou avaliar qual deve ser sua conduta. Tudo está suspenso, exceto a relação com Deus.

O Salto da Fé
Abraão não está na situação do herói trágico que deve escolher entre valores subjetivos (individuais e familiares) e valores objetivos (a cidade, a comunidade), como no caso da tragédia grega. Nada está em jogo, a não ser ele mesmo e a sua fé. Deus não está testando a sabedoria de Abraão, da mesma forma como os deuses testavam a sabedoria de Édipo ou de Agamenon. A força de sua fé fez com que Abraão optasse pelo infinito.

Mas, caso o sacrifício se tivesse consumado, Abraão ainda assim não teria como justificá-lo à luz de uma ética humana. Continuaria sendo o assassino de seu filho. Poderia permanecer durante toda a vida indagando acerca das razões do sacrifício e não obteria resposta. Do ponto de vista humano, a dúvida permaneceria para sempre. No entanto Abraão não hesitou: a fé fez com que ele saltasse imediatamente da razão e da ética para o plano do absoluto, âmbito em que o entendimento é cego. Abraão ilustra na sua radicalidade a situação de homem religioso. A fé representa um salto, a ausência de mediação humana, precisamente porque não pode haver transição racional entre o finito e o infinito. A crença é inseparável da angústia, o temor de Deus é inseparável do tremor.

Por tudo o que a existência envolve de afirmação de fé, ela não pode ser elucidada pelo conceito. Este jamais daria conta das tensões e contradições que marcam a vida individual. Existir é existir diante de Deus, e a incompreensibilidade da infinitude divina faz com que a consciência vacile como diante de um abismo. Não se pode apreender racionalmente a contemporaneidade do Cristo, que faz com que a existência cristã se consuma num instante e ao mesmo tempo se estenda pela eternidade. A fé reúne a reflexão e o êxtase, a procura infindável e a visão instantânea da Verdade; o paradoxo de ser o pecado ao mesmo tempo a condição de salvação, já que foi por causa do pecado original que Cristo veio ao mundo. Qualquer filosofia que não leve em conta essas tensões, que afinal são derivadas de estar o finito e o infinito em presença um do outro, não constituirá fundamento adequado da vida e da ação. A filosofia deve ser imanente à vida. A especulação desgarrada da realidade concreta não orientará a ação, muito simplesmente porque as decisões humanas não se ordenam por conceitos, mas por alternativas e saltos.

Mayara Faria

Lágrimas insípidas,
Derramadas pelo meu olhar,
Dominam a minha alma.
No percurso da noite,
Tamanha tristeza sinto...
Impedindo-me de sorrir.
Neste momento de descontentamento.
Sinto apertos constantes, no meu coração,
Apertos que me cortam a respiração.
Abrindo alas a lágrimas de pranto.
Intensificando este sentimento,
Que percorre meu pensamento,
Deixando uma angústia desmedida...
Que tristeza mortificante.
Impera a minha alma.
Tristeza intrépida,
Que desfigura o meu humor.

Joel Gonçalves

Já vivi muito… muito de muito e muito de nada…
Uma vida farta de nada e vazia de tudo… uma vida repleta de tanto na verdadeira imensidão do intenso, do abundante…
Já vivi sem ter sentido e já senti cuidando não ter vivido…
Já me apaixonei muitas vezes… Já me apaixonei por gestos, por sorrisos, por lágrimas… Já me apaixonei pelo verdadeiro, pelo inato, por âmagos não moldados…
Tudo o que é artificial, ajustado, abomino. Tudo quanto é genuíno e expressado com despretensão, apaixona-me…
Já fui tanto e tão pouco… Já fui de tudo um pouco… Já senti e vivi todos as sensações que um ser humano pode experimentar: já ri às gargalhadas até chorar de tanto rir; já chorei de pena; já chorei de morte; já chorei de alegria ao trazer um filho ao mundo…
Já sorri em vez de chorar, enganando o choro e enganando-me a mim… Já sorri pela felicidade do retorno dum sorriso…
Já sofri, sofrer de dor profunda, de dor intrínseca e enraizada… Já sofri sem saber porquê…
Já amei e amo… amor de amor, de dar sem pedir nem esperar… amor de filha, amor de irmã, amor de mãe, amor de mulher…
Já pedi, já implorei, já me humilhei… e de joelhos já supliquei…
Já corri até ficar sem fôlego e já corri em passos lentos sem sair do lugar ao sabor da vida e dos demais…
Esperar? Já esperei, desesperei… Hoje já não espero… a vida é uma espera constante e de tão constante ser, passou à certeza do certo… e o que é certo não é esperado…
Já quis ser e não fui e já fui o que não quis ser nem ambicionei… Já quis e não quis sem saber qual o querer…
Já dei pelo prazer de dar e já recebi sem esperar receber…
Já acreditei sem questionar e já questionei sem querer saber o porquê…
Já julguei sonhar acordada, mas os sonhos não existem… os proclamados de sonhos são meramente as vontades, os anseios não realizados… porque é tão mais fácil falar de uma utopia do que querer, lutar por concretizar o desejo… o sonho é o unívoco do querer e só deixará de ser sonho se houver vontade de querer e fazer…
Já olhei com olhos de ver, já julguei ver o que os olhos não viram e já olhei para o escuro e vi o que os olhos pensaram não ver…
Já fui abençoada com pessoas boas de índole pura, amantes da vida, do amor e do próximo…
Já cruzei com entes estranhos, ficcionando vidas que não são as suas ou não as podem ter, conjecturando realidades díspares das suas naturezas… perdidos sem quererem ser achados…
Já cruzei com a mentira, com a falsidade, aquela a que engana, atraiçoa, que não tem começo nem fim, que dilacera, aguilhoa com desdém, até com contornos de perversidade…
Já cruzei com a sinceridade e com aqueles que se dizem “demasiado sinceros” também… com a sinceridade que inunda a alma e me faz crer na vida e nas pessoas… àqueles que se dizem “demasiado sinceros” apelido-os de embustes do ser humano… não existe demasiado sincero, ou se é sincero ou não se é. A sinceridade só tem um peso e uma medida…
E hoje, que tenho hoje? Uma vida que me sorri e me envolve com os seus ensinamentos de todo um percurso caminhado perscrutando, observando e apreendendo todos os possíveis meandros, cantos e recantos do ser humano, em prol da felicidade… a minha felicidade e a dos meus…
Que retive da vida que passou por mim e da vida que agarrei de rédeas nas minhas mãos?
Aprendi que o amor se constrói, se edifica com o saber, com a coragem, a força, a luta diária, o acreditar, o dar e voltar a dar e se mais for necessário, novamente dar…
Que a felicidade nos pertence, que nasceu no dia em que nascemos, que é uma dádiva adquirida à nascença, que vive dentro de nós desde sempre… que emergirá e nos fará sorrir e dizer que experimentámos a felicidade, se e só se tivermos a capacidade de lutar e o querer de querer ser feliz…

litinha

Lapso (Leia mais em keidylee.blogspot.com)

Ando meio distraído
Distante do que quero ser
Minha vida é uma poesia
Tudo que faço
E o que deixei de fazer.

De verso em verso
O outro capítulo vai se escrevendo
Se ainda tens dúvidas
Nada posso fazer
Eu sou feliz.

Perdi as contas
Das vezes que fiquei
Curtindo ou chorando,
Amando ou odiando.

Fale nos olhos o que pensa
E, os seus gestos de igualdade
A dose certa para a felicidade.

Keidy Lee Jones

Lembraças

Viajo com satisfação,
navego na net dos pensamentos,
você é a minha fonte de inspiração,
desfruto dos muitos momentos.

Lembro-me das viagens,
das comidas, dos passeios nas praças,
do ar puro, das paisagens,
as fotos, que sem você, seriam sem graça.

Nos momentos a sóis
você não decepcionou,
as loucura que fizemos nós
são coisas do amor.

Você é uma pessoa maravilhosa,
é bom estar ao seu lado,
juntos temos muitas histórias,
sinto-me realizado.

Rinaldo Pedro

lagrimas de uma vida

sem perceber me pego
a pensar em voce
ao mesmo tempo
vejo uma lagrima escorrer
dos olhos que um dia brilharam
ao lhe ver
sorrindo feito um menino
carente aflito com a vida
um menino que no momento
que encontrei tocou
fundo um lugar que poucos
sabe o que se passa por dentro
lagrimas que vem de dentro
tocando fundo ...lembranças do passado
mexendo com o psicologico ...
porque a vida nos mostra as tristesas
ao inves da felicidade ...
porque ao inves do amor ser o sentimento
mas lindo e puro ...
é oque mais nos faz sofrer...
amor que machuca o peito..
deixando cair
lagrimas de uma vida....
ao apenas de um momento ..
momento de saudades...
...saudades de voce ...

Jakeline Moura Nunes

Lágrimas me vêm aos olhos.
Esforço-me para que não rolem na face, e todos vejam a minha tristeza.
Não quero que saibam da minha decepção.
Antes, todos me viam feliz, rindo por todos os cantos.
A alegria transbordava nos meus gestos, pelo meu olhar, nos meus muitos sorrisos.
Hoje, fujo de todos.
Não quero que me vejam, pois o sorriso fugiu dos meus lábios, a tristeza inundou meu coração.
A fonte da minha alegria se foi.
Você, que até pouco encantava minha vida, agora, é a razão do meu desencanto.
Por que você se foi e deixou este grande vazio no meu peito?
Uma frieza tão intensa que congelou meu coração, endureceu o meu rosto e emudeceu a minha voz.
Sem forças para responder qualquer coisa, ouvi perplexa a dura sentença e contemplei atônica a sua ida.
Sou um vulto agora, a perambular pelos cantos, tentando compreender a crueldade do seu gesto.

Mulher Gato

LAMENTOS DA NATUREZA


Este universo infinito
Ouve e testemunha o meu grito
Ao ver a minha beleza se apagando
O meu espaço se resumindo
Para satisfazer a ambição
De um ser que se acha dono do mundo
No direito de governar o destino
E a própria vida alheia.
Eu, de uma beleza insigne.
Tão majestosa
Quanto quem me criou
Tão tranqüila e formosa
Em meu seio acolhia
Toda a espécie que havia
Do mais dócil ao bravio
Do minúsculo ao gigantesco
Do inócuo ao predador
O alimento para matar a fome
A água fresca para saciar a sede
Do bicho chamado homem
Que só tristeza me dar
Que só mal me proporciona
Desnudando-me a cada instante
Enfraquecendo-me a cada golpe
Consciente que doravante
Destrói o próprio lar
Oh quanta dor!
Viver desprotegida
A mercê de um ser
Que necessita de mim para sobreviver
Mas não me respeita
Não me protege...
Onde estão as minhas matas?
De árvores frondosas, copadas e majestosas
Acolhendo e alimentando animais
Um cenário de devastação,
Um corpo despido...
... Sem vida...
O que foram feito dos meus animais?
Que corriam alegres,
Brincando e encantando os bosques...
Com a melodia da vida...
Extintos pela ambição
O desrespeito à própria vida
Veja como estão as minhas praias!
De águas límpidas e tranqüilas
Tão farta de espécies
Um deserto silencioso...
... Um oceano de poluição
Não entristeces ao me ver desvanecida?
Preste a se extinguir?
Por que não ouves os meus gritos de socorro?
Os meus lamentos de dor?
Não reconheces o meu direito de viver?
Nada posso fazer
Não tenho mais forças
Para fazer germinar a semente
Que no meu seio foi plantada
Estou tão ressequida
Que nem mesmo o filho rio
Pode me dar guarida
Pois o seu leito franzino
Encontra-se poluído e envenenado
Os peixes já não existem mais
Porque o predador progresso
O desrespeito à vida
Deram fim a sua existência
Quem és tu, oh homem cruel?
Que não tens amor à vida
Que destrói tanta beleza
Não vês que a natureza és a tua mãe
E tudo que nela há
Do pó fostes criado
E para ele hás de voltar.

Nildo Lage

LA´ MOUR

OH! MINHA AMADA QUE ESTÁS TÃO DISTANTE,
EU FICO AQUI NESSA PROFUNDA AGONIA,
PENSO QUANDO A VEREI NOVAMENTE
O TEU NOME ESTÁ GRAVADO EM MEU CORPO,
ESPERO QUE O TEMPO PASSE E ESSA SEMANA ACABE
PARA QUE EU POSSA TE VER.
OS MEUS LÁBIOS ESTÃO CHAMANDO OS TEUS...
E AGORA O QUE É QUE IREI FAZER?
IMAGINO-A APENAS...
SE ESSA CHUVA NÃO PASSAR AGORA,
TALVEZ EU VÁ COM ELA,
ATÉ ENCONTRÁ-LA...
QUE EU TENHA A FORÇA DO VENTO,ALMA DO TORNADO
E A ATITUDE DE UMA TEMPESTADE PARA BUSCÁ-LA.
EU ENCONTREI ALGUÉM CHORANDO,
ERA UMA JOVEM,
VESTIDA DE VESTIGEM,
ELA HAVIA PERDIDO O AMOR.
ESTAVA PERDIDA,
E QUE NESSA CHUVA,
(SUA ÚNICA CANÇÃO}.
OH!MINHA AMADA QUE ESTÁS TÃO PERTO,
POR QUÊ MUDOU-SE?
MINHA CIDADE PERDEU O BRILHO QUANDO VOCÊ SE FOI.
HOJE,
EU ESTOU FEITO UMA CRIANÇA PEDINDO PARA QUE VOCÊ FIQUE COMIGO.
QUE ESTÁ SOLIDÃO NÃO ME CAUSE MEDO,
E QUE A SOLIDÃO NÃO NOS ENCONTRE.
OH! MEU ANJO,
TÃO PERTO ESTÁS ENTRE AS FLORES NO JARDIM,
PORQUÊ FOSTE EMBORA?
NÃO ENTENDO O PORQUÊ?
TU FICAS OU VEM COMIGO?
EU SEI QUE É UMA DECISÃO DIFÍCIL,
E NESSAS HORAS O AMOR É UMA APOSTA.
MESMO QUE VOCÊ FIQUE,
NÃO DEIXAREI-A TÃO SOZINHA,
E EU VOLTO PARA LHE BUSCAR.
...E COMO A CHUVA,
EU PARTO E TODO O NOSSO AMOR,
EU LEVO COMIGO.
TITÂNICO MELLO

TITÂNICO MELLO

Lembro-me de ti
Nesse instante absoluto,
A vida conduzida por um fio de música.
Intenso e delicado, ele vai-nos fechando num casulo
Onde tudo será permitido.

Se é só isso que podemos ter,
Que seja forte. Que seja único.
Tão íntimo quanto ouvirmos a mesma melodia,
Tendo o mesmo - esplêndido - pensamento.

Lya Luft

Leve-me meu anjo
Alexandre L. Freitas Mesquita




Meu belo Anjo...




Dê fim a minha solidão...




Acolhe-me com suas belas asas...




Envolve-me junto ao seu corpo quente como o sol de verão...




Acaricie-me e leve-me às nuvens com sua sedução...




Com seus mistérios, seus desejos mais bem guardados...




Desejando serem desvendados...




Leve-me meu belo Anjo...




Leve-me ao seu mundo de prazer e paixão...




Estou inerte a sua sedução.

Alexandre L. Freitas Mesquita

leitor frente ao texto e ao mundo, significando-os de acordo com sua prática social. Essa leitura é
o meio capaz de trazer liberdade e realização ao ser humano, tornando-o um cidadão crítico para
atuar na sociedade em que vive.
A escola, por sua vez, é a instituição responsável pelo aprendizado da leitura, envolvendo
também, proporcionar uma educação cidadã, em que o educando ultrapasse os limites da
decodificação dos códigos lingüísticos, chagando à compreensão do texto e à capacidade de
criticar o que leu. “Uma prática constante de leitura na escola deve admitir várias leituras, pois
outra concepção que deve ser superada é a do mito da interpretação única, fruto do pressuposto
de que o significado está dado no texto”. (PCNs, 1998, p. 57). Sobre esse papel da escola, Celso
Antunes diz que “a sala de aula necessita ser a oficina do amanhã” (2003, p. 07).

celso antunes

LEMBRANÇAS DE MORRER

“...Eu deixo a vida como deixa o tédio

Do deserto, o poento caminheiro,

- Como as horas de um longo pesadelo

Que se desfaz ao dobre de um sineiro;

Como o desterro de minh’alma errante,

Onde fogo insensato a consumia:

Só levo uma saudade - é desses tempos

Que amorosa ilusão embelecia.

Só levo uma saudade - é dessas sombras

Que eu sentia velar nas noites minhas.

De ti, ó minha mãe, pobre coitada,

Que por minha tristeza te definhas!

Se uma lágrima as pálpebras me inunda,

Se um suspiro nos seios treme ainda,

É pela virgem que sonhei. que nunca

Aos lábios me encostou a face linda!

Só tu à mocidade sonhadora

Do pálido poeta deste flores.

Se viveu, foi por ti! e de esperança

De na vida gozar de teus amores.

Beijarei a verdade santa e nua,

Verei cristalizar-se o sonho amigo.

Ó minha virgem dos errantes sonhos,

Filha do céu, eu vou amar contigo!

Descansem o meu leito solitário

Na floresta dos homens esquecida,

À sombra de uma cruz, e escrevam nela:

Foi poeta - sonhou - e amou na vida...”

Álvares de Azevedo


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