Quero saber sobre mensagens de amor amor proibido

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Encontrados 6700 pensamentos de quero saber sobre mensagens de amor amor proibido

A Falência do Prazer e do Amor
Terceiro Tema

I

Beber a vida num trago, e nesse trago
Todas as sensações que a vida dá
Em todas as suas formas [...]
.....................................................................
Dantes eu queria
Embeber-me nas árvores, nas flores,
Sonhar nas rochas, mares, solidões.
Hoje não, fujo dessa idéia louca:
Tudo o que me aproxima do mistério
Confrange-me de horror. Quero hoje apenas
Sensações, muitas, muitas sensações,
De tudo, de todos neste mundo — humanas,
Não outras de delírios panteístas
Mas sim perpétuos choques de prazer
Mudando sempre,
Guardando forte a personalidade
Para sintetizá-las num sentir.
Quero
Afogar em bulício, em luz, em vozes,
— Tumultuárias [cousas] usuais —
o sentimento da desolação
Que me enche e me avassala.
Folgaria
De encher num dia, [...] num trago,
A medida dos vícios, inda mesmo
Que fosse condenado eternamente —
Loucura! — ao tal inferno,
A um inferno real.

II

Alegres camponeses, raparigas alegres e ditosas,
Como me amarga n'alma essa alegria!
.....................................................................
Nem em criança, ser predestinado,
Alegre eu era assim; no meu brincar,
Nas minhas ilusões da infância, eu punha
O mal da minha predestinação.
.....................................................................
Acabemos com esta vida assim!
Acabemos! o modo pouco importa!
Sofrer mais já não posso. Pois verei —
Eu, Fausto — aqueles que não sentem bem
Toda a extensão da felicidade,
Gozá-la?
.....................................................................
Ferve a revolta em mim
Contra a causa da vida que me fez
Qual sou. E morrerei e deixarei
Neste inundo isto apenas: uma vida
Só prazer e só gozo, só amor,
Só inconsciência em estéril pensamento
E desprezo [...]

Mas eu como entrarei naquela vida?
Eu não nasci para ela.

III

Melodia vaga
Para ti se eleva
E, chorando, leva
O teu coração,
Já de dor exausto,
E sonhando o afaga.
Os teus olhos, Fausto,
Não mais chorarão.

IV

Já não tenho alma. Dei-a à luz e ao ruído,
Só sinto um vácuo imenso onde alma tive...
Sou qualquer cousa de exterior apenas,
Consciente apenas de já nada ser...
Pertenço à estúrdia e à crápula da noite
Sou só delas, encontro-me disperso
Por cada grito bêbedo, por cada
Tom da luz no amplo bojo das botelhas.
Participo da névoa luminosa
Da orgia e da mentira do prazer.
E uma febre e um vácuo que há em mim
Confessa-me já morto... Palpo, em torno
Da minha alma, os fragmentos do meu ser
Com o hábito imortal de perscrutar-me.

V

Perdido
No labirinto de mim mesmo, já
Não sei qual o caminho que me leva
Dele à realidade humana e clara
Cheia de luz [...] alegremente
Mas com profunda pesadez em mim
Esta alegria, esta felicidade,
Que odeio e que me fere [...]
.....................................................................
Sinto como um insulto esta alegria
— Toda a alegria. Quase que sinto
Que rir, é rir — não de mim, mas, talvez,
Do meu ser.

VI

Toda a alegria me gela, me faz ódio.
Toda a tristeza alheia me aborrece,
Absorto eu na minha, maior muito Que outras
[...]
.....................................................................
Sinto em mim que a minha alma não tolera
Que seja alguém do que ela mais feliz;
O riso insulta-me, por existir;
Que eu sinto que não quero que alguém ria
Enquanto eu não puder. Se acaso tento
Sentir, querer, só quero incoerências
De indefinida aspiração imensa,
Que mesmo no seu sonho é desmedida ...

VII

tua inconsciência alegre é uma ofensa
para mim. O seu riso esbofeteia-me!
Tua alegria cospe-me na cara!
Oh, com que ódio carnal e espiritual
escarro sobre o que na alma humana
Fria festas e danças e cantigas...
....................................................................
Com que alegria minha, cairia
Um raio entre eles! Com que pronto
Criaria torturas para eles
Só por rirem a vida em minha cara
E atirarem à minha face pálida
O seu gozo em viver, a poeira — que arda
Em meus olhos — dos seus momentos ocos
De infância adulta e tudo na alegria!
.....................................................................
Ó ódio, alegra-me tu sequer!
Faze-me ver a Morte. roendo a todos,
Põe-me ria vista os vermes trabalhando
Aqueles corpos! [...]

VIII

Triste horror d'alma, não evoco já
Com grata saudade, tristemente,
Estas recordações da juventude!
Já não sinto saudades, como há pouco
Inda as sentia. Vai-se-me embotando,
Co'a força de pensar, contínuo e árido,
Toda a verdura e flor do pensamento.
Ao recordar agora, apenas sinto,
Como um cansaço só de ter vivido,
Desconsolado e mudo sentimento
De ter deixado atrás parte de mim,
E saudade de não ter saudade,
Saudades dos tempos em que as tinha.
Se a minha infância agora evoco, vejo
— Estranho! — como uma outra criatura
Que me era amiga, numa vaga
Objetivada subjetividade.
Ora a infância me lembra, como um sonho,
Ora a uma distância sem medida
No tempo, desfazendo-me em espanto;
E a sensação que sinto, ao perceber
Que vou passando, já tem mais de horror
Que tristeza [...]
E nada evoca, a não ser o mistério
Que o tempo tem fechado em sua mão.
Mas a dor é maior!

IX

Ó vestidas razões! Dor que é vergonha
E por vergonha de si-própria cala
A si-mesma o seu nexo! Ó vil e baixa
Porca animalidade do animal,
Que se diz metafísica por medo
A saber-se só baixa ...
.....................................................................
Ó horror metafísico de ti!
Sentido pelo instinto, não na mente!
Vil metafísica do horror da carne,
Medo do amor...

Entre o teu corpo e o meu desejo dele
'Stá o abismo de seres consciente;
Pudesse-te eu amar sem que existisses
E possuir-te sem que ali estivesses!

Ah, que hábito recluso de pensar
Tão desterra o animal que ousar não ouso
O que a [besta mais vil] do mundo vil
Obra por maquinismo.

Tanto fechei à chave, aos olhos de outros,
Quanto em mim é instinto, que não sei
Com que gestos ou modos revelar
Um só instinto meu a olhos que olhem ...
.....................................................................
Deus pessoal, deus gente, dos que crêem,
Existe, para que eu te possa odiar!
Quero alguém a quem possa a maldição
Lançar da minha vida que morri,
E não o vácuo só da noite muda
Que me não ouve.

X

O horror metafísico de Outrem!
O pavor de uma consciência alheia
Como um deus a espreitar-me!
Quem me dera
Ser a única [cousa ou] animal
Para não ter olhares sobre mim!

XI

Um corpo humano!
Às vezes eu, olhando o próprio corpo,
Estremecia de terror ao vê-lo
Assim na realidade, tão carnal.

XII

................................................. Sinto horror
À significação que olhos humanos
Contém...
.....................................................................
Sinto preciso
Ocultar o meu íntimo aos olhares
E aos perscrutamentos que olhares mostram;
Não quero que ninguém saiba o que sinto,
Além de que o não posso a alguém dizer...

XIII

Com que gesto de alma
Dou o passo de mim até à posse
Do corpo de outros, horrorosamente
Vivo, consciente, atento a mim, tão ele
Como eu sou eu.

XIV

Não me concebo amando, nem dizendo
A alguém "eu te amo" — sem que me conceba
Com uma outra alma que não é a minha
Toda a expansão e transfusão de vida
Me horroriza, como a avaro a idéia
De gastar e gastar inutilmente —
Inda que no gastar se [extraia] gozo.

XV

Quando se adoram, vividos,
Dois seres juvenis e naturais
Parece que harmonias se derramam
Como perfumes pela terra em flor.

Mas eu, ao conceber-me amando, sinto
Como que um gargalhar hórrido e fundo
Da existência em mim, como ridículo
E desusado no que é natural.

Nunca, senão pensando no amor,
Me sinto tão longínquo e deslocado,
Tão cheio de ódios contra o meu destino. —
De raivas contra a essência do viver.

XVI

Vendo passar amantes
Nem propriamente inveja ou ódio sinto,
Mas um rancor e uma aversão imensos
Ao universo inteiro, por cobri-los.

XVII

O amor causa-me horror; é abandono,
Intimidade...
... Não sei ser inconsciente
E tenho para tudo [...]
A consciência, o pensamento aberto
Tornando-o impossível.

E eu tenho do alto orgulho a timidez
E sinto horror a abrir o ser a alguém,
A confiar n’alguém. Horror eu sinto
A que perscrute alguém, ou levemente
Ou não, quaisquer recantos do meu ser.

Abandonar-me em braços nus e belos
(Inda que deles o amor viesse)
No conceber do todo me horroriza;
Seria violar meu ser profundo,
Aproximar-me muito de outros homens.

Uma nudez qualquer — espírito ou corpo —
Horroriza-me: acostumei-me cedo
Nos despimentos do meu ser
A fixar olhos pudicos, conscientes.
Do mais. Pensar em dizer "amo-te"
E "amo-te" só — só isto, me angustia...

XVIII

[...] eu mesmo
Sinto esse frio coração em mim
Admirado de ser um coração
Tão frio está.

XIX

Seria doce amar, cingir a mim
Um corpo de mulher, mais frio e grave
e feito em tudo, transcendentalmente
O pensamento agrada-me, e confrange-me
Do terror de perto, e [junto]
Em sensação ao meu, um outro corpo.
Gelada mão misteriosa cai
Sobre a imaginação [...]

XX

É isto o amor? Só isto? [...]
.....................................................................
Sinto ânsias, desejos,
Mas não com meu ser todo. Alguma cousa
No íntimo meu, alguma cousa ali
— Fria, pesada, muda — permanece.

[P'ra] isto deixei eu a vida antiga
Que já bem não concebo, parecendo
Vaga já.
Já não sinto a agonia muda e funda
Mas uma, menos funda e dolorosa,
[Bem] mais terrível raiva [...]
De movimentos íntimos, desejos
Que são como rancores.

Um cansaço violento e desmedido
De existir e sentir-me aqui, e um ódio
Nascido disto, vago e horroroso,
A tudo e todos...

XXI

— Amo como o amor ama.
Não sei razão pra amar-te mais que amar-te.
Que queres que te diga mais que te amo,
Se o que quero dizer-te é que te amo?
.....................................................................
Quando te falo, dói-me que respondas
Ao que te digo e não ao meu amor.
.....................................................................
Ah! não perguntes nada; antes me fala
De tal maneira, que, se eu fora surda,
Te ouvisse todo com o coração.

Se te vejo não sei quem sou: eu amo.
Se me faltas [...]
... Mas tu fazes, amor, por me faltares
Mesmo estando comigo, pois perguntas —
Quando é amar que deves. Se não amas,
Mostra-te indiferente, ou não me queiras,
Mas tu és como nunca ninguém foi,
Pois procuras o amor pra não amar,
E, se me buscas, é como se eu só fosse
Alguém pra te falar de quem tu amas.
.....................................................................
Quando te vi amei-te já muito antes:
Tornei a achar-te quando te encontrei.
Nasci pra ti antes de haver o mundo.
Não há cousa feliz ou hora alegre
Que eu tenha tido pela vida fora,
Que o não fosse porque te previa,
Porque dormias nela tu futuro.
.....................................................................
E eu soube-o só depois, quando te vi,
E tive para mim melhor sentido,
E o meu passado foi como uma 'strada
Iluminada pela frente, quando
O carro com lanternas vira a curva
Do caminho e já a noite é toda humana.
.....................................................................
Quando eu era pequena, sinto que eu
Amava-te já longe, mas de longe...
.....................................................................
Amor, diz qualquer cousa que eu te sinta!
— Compreendo-te tanto que não sinto,
Oh coração exterior ao meu!
Fatalidade, filha do destino
E das leis que há no fundo deste mundo!
Que és tu a mim que eu compreenda ao ponto
De o sentir...?
.....................................................................

XXII

Pra que te falar? Ninguém me irmana
Os pensamentos na compreensão.
Sou só por ser supremo, e tudo em mim
É maior.

XXIII

Reza por mim! A mais não me enterneço.
Só por mim mesmo sei enternecer-me,
Soba a ilusão de amar e de sentir em que forçadamente me detive.
Reza por mim, por mim! Eis a que chega
A minha tentativa [em] querer amar.

Fernando Pessoa

A falta de um grande amor
Ele me dá um beijo na testa
E quer q eu tenha um dia legal,
Mas se quiser eu posso ver nas ruas
Senhores, escravos, nada é real.
Todo mundo diz: bom dia,
Todo dia sempre igual...
Se ele quer o sétimo céu
Vai ter de subir degrau por degrau.
Os melhores momentos do mundo
Não são manchetes de jornal,
Vejamos nas ruas,
Professores de tudo que é dor,
Fingindo esconder a falta
Que faz viver um grande amor...
E nada, nada mudou!!!

Autor Desconhecido

A FELICIDADE ESTA ALÉM DESSE ABISMO QUE É O AMOR.

O ultimo suspiro de um ser
O ultimo mergulho do amor
Cansado e sem cor
De uma vida que sonho ter.

Tomamos caminhos distintos
Adeus você, eu hoje vou pro lado de Cá
Levo tudo de mim, que é pra não chorar.

Mas essa é a vida de um alguém
Sentimental como todos os que sofrem
Sem amor como todos os que morrem
Melancólico como os que vivem.

A felicidade deu adeus a esse coração
E hoje ele vive sem sentir
Mas consegue fingir
E faz todos verem uma ilusão.

A ilusão que é a felicidade em sua vida.
Um romântico fingidor
Sem amor e com dor
Como uma vida abatida.


MAX FRANÇA

MAX FRANÇA DA PAZ

A Força do Amor

Como qualquer mãe, quando Karen soube que um bebê estava a caminho,
fez todo o possível para ajudar o seu outro filho, Michael,
com três anos de idade, a se preparar para a chegada.
Os exames mostraram que era uma menina,
e todos os dias Michael cantava perto da barriga de sua mãe.
Ele já amava a sua irmãzinha antes mesmo dela nascer.
A gravidez se desenvolveu normalmente.
No tempo certo, vieram as contrações. Primeiro, a cada cinco minutos;
depois a cada três; então, a cada minuto uma contração.
Entretanto, surgiram algumas complicações
e o trabalho de parto de Karen demorou horas.
Todos discutiam a necessidade provável de uma cesariana.
Até que, enfim, depois de muito tempo, a irmãzinha de Michael nasceu.
Só que ela estava muito mal. Com a sirene no último volume,
a ambulância levou a recém-nascida para a UTI neonatal do Hospital Saint Mary.
Os dias passaram. A menininha piorava. O médico disse aos pais:
"Preparem-se para o pior. Há poucas esperanças".
Karen e seu marido começaram, então, os preparativos para o funeral.
Alguns dias atrás estavam arrumando o quarto para esperar pelo novo bebê.
Hoje, os planos eram outros.
Enquanto isso, Michael todos os dias pedia aos pais
que o levassem para conhecer a sua irmãzinha.
"Eu quero cantar pra ela", ele dizia.
A segunda semana de UTI entrou e esperava-se que o bebê
não sobrevivesse até o final dela.
Michael continuava insistindo com seus pais
para que o deixassem cantar para sua irmã,
mas crianças não eram permitidas na UTI.
Entretanto, Karen decidiu. Ela levaria Michael ao hospital de qualquer jeito.
Ele ainda não tinha visto a irmã e,
se não fosse hoje, talvez não a visse viva.
Ela vestiu Michael com uma roupa um pouco maior,
para disfarçar a idade, e rumou para o hospital.
A enfermeira não permitiu que ele entrasse
e exigiu que ela o retirasse dali.
Mas Karen insistiu:
"Ele não irá embora até que veja a sua irmãzinha!"
Ela levou Michael até a incubadora.
Ele olhou para aquela trouxinha de gente que perdia a batalha pela vida.
Depois de alguns segundos olhando, ele começou a cantar,
com sua voz pequenininha:
"Você é o meu sol, o meu único sol.
Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro..."
Nesse momento, o bebê pareceu reagir.
A pulsação começou a baixar e se estabilizou.
Karen encorajou Michael a continuar cantando.
"Você não sabe, querida, quanto eu te amo.
Por favor, não leve o meu sol embora...
" Enquanto Michael cantava, a respiração difícil do bebê
foi se tornando suave.
"Continue, querido!", pediu Karen, emocionada. "Outra noite, querida,
eu sonhei que você estava em meus braços..."
O bebê começou a relaxar. "Cante mais um pouco, Michael."
A enfermeira começou a chorar. "Você é o meu sol, o meu único sol.
Você me deixa feliz mesmo quando o céu está escuro...
Por favor, não leve o meu sol embora..."
No dia seguinte, a irmã de Michael já tinha se recuperado
e em poucos dias foi para casa.
O Woman's Day Magazine chamou essa história de
"O milagre da canção de um irmão".
Os médicos chamaram simplesmente de milagre.
Karen chamou de milagre do amor de Deus.
NUNCA ABANDONE AQUELE QUE VOCÊ AMA.
O AMOR É INCRIVELMENTE PODEROSO.
O amor está em suas mãos...

(Colaboração Pedro Cezar)

A fundo em nosso amor

Que ânsia é essa, que me aperta,
E esse olhar tão sereno ao me enfeitiçar.
No ar, o horizonte, o sol, a luz, a brisa,
O arrepio em meus sonhos ao te encontrar.

Que medo é esse, de não ter medo,
E a confiança indiscreta a mi apertar,
Onde o chão parece longe,
E o coração deslumbrante ao te ver falar.

Que sonhos são esses,
Que revelam tão bela vida,
E me acurralam sem saída.

Que mundo é esse,
Onde jamais viví, onde jamais pisei,
E grande obra nunca antes construí.

Que desejo é esse, de está ao teu lado,
Sentir o teu cheiro,
O nosso amor, o nosso brado.
De viver nossa ascendente certeza,
Onde tudo está a quem dos fatos,
E nem a escuridão do mundo,
Destruirá o amor que vive, e caminha,
Sempre juntos, lado a lado.

Antonielson Kleverisk

A humanidade atravessa uma era
Onde valores como respeito, honestidade... Amor pelo outro...
É o obstáculo que separa sonhos de objetivos.
Pois o alvo de muitos não é mais a salvação, a glória eterna
Mas sim, os holofotes de um mundo cada vez mais confuso e sem direção.

Nildo Lage

A IDADE DE CASAR
30 de junho de 1998

O amor pode surgir de repente, em qualquer etapa da vida, é o que todos os livros, filmes, novelas, crônicas e poemas nos fazem crer. É a pura verdade. O amor não marca hora, surge quando menos se espera. No entanto, a sociedade cobra que todos, homens e mulheres, definam seus pares por volta dos 25 e 30 anos. É a chamada idade de casar. Faça uma enquete: a maioria das pessoas casa dentro dessa faixa etária, o que de certo modo é uma vitória, se lembrarmos que antigamente casava-se antes dos 18. Porém, não deixa de ser suspeito que tanta gente tenha encontrado o verdadeiro amor na mesma época.

O grande amor pode surgir aos 15 anos. Um sentimento forte, irracional, com chances de durar para sempre. Mas aos 15 ainda estamos estudando. Não somos independentes, não podemos alugar um imóvel, dirigir um carro, viajar sem o consentimento dos pais. Aos 15 somos inexperientes, imaturos, temos muito o que aprender. Resultado: esse grande amor poderá ser vivido com pressa e sem dedicação, e terminar pela urgência de se querer viver os outros amores que o futuro nos reserva.

O grande amor pode, por outro lado, surgir só aos 50 anos. Você aguardará por ele? Aos 50 você espera já ter feito todas as escolhas, ter viajado pelo mundo e conhecido toda espécie de gente, ter uma carreira sedimentada e histórias pra contar. Aos 50 você terá mais passado do que futuro, terá mais bagagem de vida do que sonhos de adolescente. Resultado: o grande amor poderá encontrá-lo casado e cheio de filhos, e você, acomodado, terá pouca disposição para assumí-lo e começar tudo de novo.

Entre os 25 e 30 anos, o namorado ou namorada que estiver no posto pode virar nosso grande amor por uma questão de conveniência. É a idade em que cansamos de pular de galho em galho e começamos a considerar a hipótese de formar uma família. É quando temos cada vez menos amigos solteiros. É quando começamos a ganhar um salário mais decente e nosso organismo está a ponto de bala para gerar filhos. É quando nossos pais costumam cobrar genros, noras e netos. Uma marcação cerrada que nos torna mais tolerantes com os candidatos à cônjuge e que nos faz usar a razão tanto quanto a emoção. Alguns têm a sorte de encontrar seu grande amor no momento adequado. Outros resistem às pressões sociais e não trocam seu grande amor por outros planos, vivem o que há pra ser vivido, não importa se cedo ou tarde demais. Mas grande parte da população dança conforme a música. Um pequeno amor, surgido entre os 25 e 30 anos, tem tudo para virar um grande amor. Um grande amor, surgido em outras faixas etárias, tem tudo para virar uma fantasia.

Martha Medeiros

a igualdade de gêneros
ferrenha questão
o amor bate como a onda na pedra
e o tormento de não conseguir viver
é como os raios em dias de tempestade
deitei... deleitei... deletei...
em dias calorosos como hoje
prefiro teu lado
de mãos doces
corpo claro
boca cerrada
não posso
não pode
doce ilusão
de um amor de classes

renunes

A INSENSATEZ

Ah, insensatez que você fez
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor o seu amor
Um amor tão delicado

Ah, por que você foi fraco assim
Assim tão desalmado
Ah, meu coração, quem nunca amou
Não merece ser amado

Vai, meu coração, ouve a razão
Usa só sinceridade
Quem semeia vento, diz a razão
Colhe sempre tempestade

Vai, meu coração, pede perdão
Perdão apaixonado
Vai, porque quem não pede perdão
Não é nunca perdoado

Vinicius De Moraes E Antonio Carlos Jobim

A inteligência sem amor, te faz perverso
A justiça sem amor, te faz implacável
A diplomacia sem amor, te faz hipócrita
O êxito sem amor, te faz arrogante
A riqueza sem amor, te faz avaro
A docilidade sem amor te faz servil
A pobreza sem amor, te faz orgulhoso
A beleza sem amor, te faz ridículo
A autoridade sem amor, te faz tirano
O trabalho sem amor, te faz escravo
A simplicidade sem amor, te deprecia
A oração sem amor, te faz introvertido
A lei sem amor, te escraviza
A política sem amor, te deixa egoísta
A fé sem amor te deixa fanático
A cruz sem amor se converte em tortura
A vida sem amor...não tem sentido

Autor Desconhecido

A inteligência sem amor, te faz perverso.
A justiça sem amor, te faz implacável.
A diplomacia sem amor, te faz hipócrita.
O êxito sem amor, te faz arrogante.
A riqueza sem amor, te faz avaro.
A docilidade sem amor te faz servil.
A pobreza sem amor, te faz orgulhoso.
A beleza sem amor, te faz ridículo.
A autoridade sem amor, te faz tirano.
O trabalho sem amor, te faz escravo.
A simplicidade sem amor, te deprecia.
A oração sem amor, te faz introvertido.
A lei sem amor, te escraviza.
A política sem amor, te deixa egoísta.
A fé sem amor te deixa fanático.
A cruz sem amor se converte em tortura.
A vida sem amor... não tem sentido.........

Sei la

A lua vai levar um recado para você,
A lua vai levar meu abraço para você
E lhe dirá do meu amor,
Eu estarei onde você for

E por esses céus levará a luz
Que o nosso amor conduz
E nos será uma cumplice para sempre
E nos fará um só para sempre

A lua lhe dirá quanto te amo
E que todos os dias e noites eu chamo
E lhe dirá que só você pode me fazer feliz
Que és o homem que eu sempre quiz

Carla Bueno

A lua quando brilha
Fala de amor
No gingado desse xote
Sinto o teu calor
A noite acordado
Sonho com você
O som ligado
E fico perturbado
Sem ter o que fazer
E tento sair dessa rotina
Não quero não
Colo de mamãe
Só quero colo de menina
E pouco a pouco
Conquistar o teu coração
No outro dia agente se vê
Vou pro um lugar
Que lembre do sertão
E canto um xote
Para te convencer
Vou te ensinar
Como viver é bom
E amar até
Amar até
Até quando Deus quiser
E amar até
Amar até
Até quando Deus quiser

Autor Desconhecido

A Luz Do Meu Amor Por Você

Sei que pra você, eu num passo de um cara que fica falando coisas bonitas, que as vezes te deixa feliz, mais sempre te deixa confusa, mais nem pense que fico triste com isso, eu te falo essas coisas, porque na maioria das vezes me faz bem tambem..
Sou apenas um romantico lutando pelo amor da garota que amo, estou aqui sem armas pra isso, só com o meu coração, quér algo melhor pra provar meu amor?
Te amar me faz feliz, mesmo que nem sempre eu estou com animo, sempre vou te amar, mesma que tudo aconteça, pra sempre vou te amar, mesmo que o destino lute contra isso, eu sempre vou te amar..
De mãos atadas aqui estou, esperando a vez de poder te mostrar o caminho mais iluminado e mais feliz que você já pode ter visto na vida.."A LUZ DO MEU AMOR POR VOCÊ"

Te Amo De Mais..

Leonardo Zanini

A medida do Amor
O Amor não tem medida,
não tem rima, não tem cor
Amor é a própria vida,
que se imortaliza,
no perfume e no sabor.

Eterno e vitorioso
vence em qualquer dimensão,
flutua em qualquer tempo
multiplica-se na emoção.

Amor é sentimento
que brota como vapor
tem um toque de saudade,
a beleza de uma flor

Tem o brilho de uma estrela.
livre a todos encanta,
sempre a entoar
a cantiga infinita
vinda do universo Amar.

desc

A melhor maneira de se esquecer um amor enganoso
é não manter mais nenhum contato, não vendo mais
a pessoa que se ama, no começo pode ser difícil
mas é como uma dose letal que vai fazendo efeito
e percebe que tudo que vem dele não mais surte
efeito, pois seus sentimentos por ele já estão mortos

marylife

A melhor prova de amor?-A saudade...
O sentimento mais ruim?-O rancor...
A maior riqueza?-A amizade...
A coisa mais bela de todas?-O amor...;

O q me deixa feliz?-Teu sorriso...
O maior remedio ?-A legria...
A raiz de todos os males?-Egoísmo...
A sensação mais grata?-Sua compania...;

A coisa mais difícil?-Te esquecer...
O presente mais belo?-Teu coração...
O mais fácil?-Se apaixonar por vc...;

Pior q qualquer castigo?-A solidão...
Vc ?-minha razão de viver...
Minha fonte de inspiração.

gidelmo f. s.

a morte levou meu amor
naõ ouso mas meu amor chorando eu estou nosso amor era taõ grande mas a morte o levou
por toda vida vou chorar naõ quero mas pensar que ele nunca mas voltara
ho morte porque o levou porque me des-te essa dor porque naõ me levaste com ele porque levou meu amor
gritando seu nome estou morte fria e maldita estou triste apenar morte que palavra maldita
eu te chamo eu te clamo maldita morte do alem naõ me deixa viver taõ longe do meu bem
e taõ grande meu penar triste eu me lembro ele morreu em setembro
quanto tempo estou sofrendo quanto tempo te esperei agora ouso uma voz breve te levarei
ho morte fria e maldita porque de moraste tanto para me buscar agora naõ quero ir cansei de tanto esperar
quando a primavera chegar e com ela as flores eu virei para buscar
uma força desconhecida me leva pra junto do meu amor eu sinto o cheiro das flores e os anjos cantaõ uma cançaõ de amor
naõ lava-me ,morte maldita para junto do meu amor deixa-me com minhas charga de dor
naõ adianta rezistir morrendo estou maldita, tus es meu amor voce levou
gritando seu nome estou, amor arrastando-me pelo chaõ para morrer junto ati
ao longe ouso uma voz lucia vim para te buscar para levar-te comigo para nunca mas chorar
agora duas vidas estaõ unidas pela dor e pelo o amor acabou os sofrimentos e as lagrimas de dor

maria lucia g p

A pessoa que pensa que o amor é algo que só traz felicidade; não tem conhecimento nenhum do amor.
O amor verdadeiro; é não entender o porque mas
sentir a presença de um que é superior a tudo;
e diz a nós aprenda o que é compaixão.DE A MÂO.

almeidaademir

A primeira glória é a reparação dos erros.

As ocasiões fazem as revoluções.

O amor é o rei dos moços e o tirano dos velhos.

O amor é o egoísmo duplicado.

Não se perde nada em parecer mau - ganha-se tanto como em sê-lo.

Também a dor tem suas hipocrisias.

O medo é um preconceito dos nervos. E um preconceito, desfaz-se - basta a simples reflexão.

Dormir é um modo interino de morrer.

O tempo é um rato roedor das coisas, que as diminui ou altera no sentido de lhes dar outro aspecto.

Matamos o tempo - o tempo nos enterra.

Amor repelido é amor multiplicado.

De todas as coisas humanas, a única que tem o fim em si mesma é a arte.

O destino, como os dramaturgos, não anuncia as peripécias nem o desfecho.

Não se ama duas vezes a mesma mulher.

A vaidade é um princípio de corrupção.

Não há alegria pública que valha uma boa alegria particular.

Suporta-se com muita paciência a dor no fígado alheio.

A fortuna troca, ás vezes, os cálculos da natureza.

Machado de Assis

À procura do amor

Amor quem me diz o que é? Há tanta gente a defini-lo que estou confusa! Quem o viu? Existe? Como posso eu acreditar numa coisa que não vejo? “Feliz aquele que acredita sem ver”? Somos felizes na ilusão da existência de algo que os nossos olhos não confirmam?
Olho à minha volta, imploro aos meus olhos que descubram aquilo que toda a gente procura sem saber o que vai encontrar.
“Amo-te” diz ele, será que descobri? Volto no dia seguinte à procura naqueles olhos o que julgo ter encontrado; não está! Amor é algo que se vê e desaparece?
“Amo-vos família” diz ele, o meu coração bate, parece que encontrei o verdadeiro amor. Volto no dia seguinte à procura naquela família o que julgo ter encontrado, não está! Ele partiu para nunca mais voltar deixando a família banhada em grossas e cruéis lágrimas. Amor é algo que serve de arma para magoar o outro fragilmente apaixonado?
A minha alma está fraca, canso-me de procurar por ele, começo a acreditar que não existe, será que foi tudo inventado? Sofri por saber que o pai natal não passava de um ilusão criada pela coca-cola, será que vou-me desiludir também com o amor?
“Amo-te amiga” diz ele. Os olhos deles brilham de encantamento. Sento-me silenciosamente contemplando as palavras reconfortantes que dizem. Encontrei-o, desta vez encontrei mesmo! Sorrio. Volto no dia seguinte à procura naqueles amigos o que juro ter encontrado, não está! O amigo cansou-se da amiga deixando-a sozinha perdida no seu mundo, deixou-a sem lhe explicar se houve ali amor, deixou-a quando ela mais precisava! Amor é alguma coisa de usar e deitar fora? Amor cansa, esgota? Amor abandona o outro quando este mais precisa? Amor esquece que amou? Amor mente, engana ao ponto de dizer “amo-te” quando despreza?
Cansei-me! Procurei por todo o lado, corri tudo, tentei confirmar o inconfirmável, não vi o Amor. As lágrimas correm por mim a baixo, quem o terá inventado? Cá para mim foi uma editora de contos de fadas, deviam ter vergonha, enganar as criancinhas com o “amaram-se para sempre”.
Lamento se constatei aquilo que tu tinhas medo de constatar, Amor não passa de ilusão criada por alguém que achou divertido gozar com os outros! O quê? Não concordas? Então explica-me porquê não o vi? Agora respondes “ porque procuras-te com os olhos em vez de procurar com o coração, porque o Amor não se vê, sente-se”. Talvez, mas estou vazia de mais para sentir frio quanto mais para sentir Amor.

Inês Pinto

A Rosa


Tu és, divina e graciosa estátua majestosa
do amor, por Deus esculturada
e formada com o ardor,
da alma da mais linda flor, de mais ativo olor
e que na vida é a preferida pelo beija-flor.

Se Deus lhe fora tão clemente aqui neste oriente de luz
formada numa tela deslumbrante e bela,
teu coração, junto ao meu lanceado
pregado e crucificado sobre a rosa cruz do arfante peito teu

Tu és a forma ideal, estátua magistral
oh alma perenal, do meu primeiro amor, sublime amor.

Tu és de Deus a soberana flor
Tu és de Deus a criação de todo o coração
cintilas um amor
o riso, a fé, a dor em sândalos olentes cheios de sabor
em vozes tão dolentes quanto um sonho em flor
És láctea estrela, és mãe da realeza
és tudo enfim que tem de belo,
todo o resplendor da santa natureza
Perdão se ouso confessar-te, eu hei de sempre amar-te
Oh flor! Meu peito não resiste,
Ah, meu Deus o quanto é triste,
a incerteza de um amor que mais me faz penar
em esperar em conduzir-te um dia aos pés do altar
Jurar, aos pés do onipotente
em versos comoventes de luz,
e receber a unção da tua gratidão,
depois de remir, teus desejos
em nuvens de beijos hei de envolver-te
até o meu padecer, de todo fenecer

Pixinguinha

A rosa e o beija-flor
Vladi Du Kavako
corrigir letra
Me deixou para não sofrer de amor
mesmo assim meu amor te conquistou

Pois passa o tempo saudade aperta o amor aumenta mais
Chega doer nào faz sentido te deixar pra traz

Olha pra mim falta uma parte do meu coração
Você é pra mim como uma rosa é pro beija flor

É saudade faz doer eu gosto de você preciso alimentar meu coração

Vem me leva aonde for e acaba com essa dor me esconde desse mar de emoção

Vladi Du Kavako

A saga do vilão
É, ando mesmo sem sorte no amor.
Já não bastasse a minha dificuldade, tem que ter alguém pra atrapalhar, jogar areia na parada...
Mas é assim, não tenho muito medo das pessoas, mas do que elas são capazes, e numa dessas descobri que nem todo mundo é vacinado; macaco velho, sabe como?
Pois é, a vida é cheia desses vilõezinhos de quinta categoria, gente que sabe quem tá e quem não tá preparado para o bote, que não é difícil perceber quem é que eles escolhem pra envenenar.
É sutil como uma serpente, e venenoso tanto quanto, mas não estou aqui pra falar do vilão, mas de mim.
Eu me apaixonei nesses dias, de verdade, que apostei, mas perdi. Não por erro meu, ou por circunstâncias, mas por dedo alheio no angu, se é que você me entende...
E agora? Não posso fazer nada? Não, não posso, foi game over.
E ele, o vilão, ganha? Sim, ele ganha, ele ganha os meus amigos, a minha solidão, ele ganha tudo...
Mas nas minhas histórias o vilão não se dá bem no final.
E o final está por vir.

alimdul

A Saudade é uma ferramenta do amor e da amizade,
ela age como um dispositivo que não nos permite
estar muito tempo longe, ou ter notícias dos que amamos.
A saudade é um sentimento especial e amável, é nela
que se encontra a medida do amar, pois sem ela
ficaría-mos sem saber o tamanho do nosso amor!!

paulo master


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