SE EU FOSSE UM ARTISTA, Ñ QUERIA APENAS DEIXA MARCAS NO PAPEL OU EM TELAS E PAREDES QUE FOSSEM APRECIADAS E VENDIDAS POR PREÇO ABSURDO. QUERIA SIM , DEIXA MARCAS NA ALMA DE CADA PESSOA QUE PASSASEM NA MINHA VIDA E PELAS MINHA OBRAS DE ARTE , E QUE ELAS PODESEM DESCOBRI. O QUE É NA VERDADE A ARTE!!.
JORGE LUIZ DOS SANTOS 041650
Se nunca tiveste um grande êxito, não sabes o que vales; o êxito é a pedra de toque do caráter
Amado Nervo
SEGREDO
Jorge Alex da Silva Baptista
Hó!mar que de tão grande se perde no horizonte,digame com o seu brando susurrar a verdade a que se esconde.
Pois o segredo agui quardas, aguese o coração de minha amada.atraves de seu susurro molhado e pelo meu beixo doce que nela foi dado .E vem o anoiteser!e com ele o contemplamento que nos da o sentimento a vida,que por aqueles que amam jamais sera esquecida.
Sei lá, Se estou pronto ou em construção
Jorge Reigada
Sei lá, se sou cria ou criador,
o milagre ou a maldição
Sei lá, se gente ou aparição.
Sei là!
Selvagem Camaleoa
Jorge Zarath Dito
Chiclete Com Banana
Demorou mas chegou a hora
Estava pronto pra te encontrar
Toda linda maravilhosa
Mais que dengosa a me provocar
Pele linda de porcelana
Obra de arte do Caribé
Pagodeira na quebradeira
Cintura louca que dá no pé
Selvagem Camaleoa
Me ganha
Selvagem não chora à toa
Arranha
Se você pensa que te amei, te enganei, me enganei.
Jorge Reigada
Trapaceiro de mim, me visto paixão, ardor, amor.
Meus olhos apenas imitam os seus. Muito eu sinto, mas minto.
Minha alma não se desnuda. Analisa, estuda e não muda.
Sou obra da arte do medo, do enredo sem sorte, sem norte.
Figura camaleoa, que mostra as várias faces ao léu, a toa.
Direi o que desejas escutar para que se apegue e se negue.
Pra você quero ser tudo, seus desejos, sua alma, sua palma.
Mas não me entrego, finjo, disfarço. Sem calor sou mormaço.
Com muitas palavras, mas sem ação, quero você como um cão.
Se te acarinho com os pés, não é paixão nem devoção, é pisão.
Não converso, conduzo, pesquiso. Sério, não te dou meu riso.
Se você pensa que te amei, te enganei, me enganei.
Não amo, domino, este é o meu destino. Sem tino, desatino.
Sem indulto, de tudo te culpo. Eu? Sou direito, perfeito.
Herói, verdadeiro, forte, grandioso. Não creia, sou mentiroso.
Se te abraço é para roubar de ti o sentimento, pois não agüento.
Minha vida vazia me angustia, aterroriza, martiriza.
Fico feliz com suas lágrimas, satisfazem a doença, minha crença.
Se eu chorar, duvide é falso, eu sou o ator de amor.
Direi mil vezes que te amo, mas te engano, sou insano, profano.
Seu corpo, seu dote onde coloco o garrote, focinheira, coleira.
Teus olhos só enxergarão minha sombra. Sem luz, serei tua cruz.
Sou a razão, de tua dor, tua alegria, mas com grilhões e sem alforria.
Eu não amo, possuo e para possuir, se preciso for, destruo.
Mostrarei todos os teus defeitos, quero que medite e acredite.
Que sou bom e o único que te aceita assim tão imperfeita.
Eu sou doente, estou no fosso, mas mostro o cume, sinto ciúme.
Sou dominador e dominado, um pobre e cego coitado.
Vejo o mundo um perigo e me sinto sem abrigo, sem amigo.
Sem você para mandar, espoliar. Sou mendigo, refém, ninguém.
Do mesmo mármore você é escultura. Eu? Sem iso, sou o piso.
Eu não te amo, não sei amar. Moldura do nada que não acaba.
Segredo? Tenho medo, sou fraco, impuro, vivo no escuro.
E quando tua luz me cega, te invejo. Armadilha que me humilha.
Me ajude, te peço socorro. Eu morro a cada momento.
Por que? Eu sou ciumento.
Rio, 25 de março de 2003
Sem leitura não se pode escrever. Tão-pouco sem emoção, pois a literatura não é, certamente, um jogo de palavras. É muito mais. Eu diria que a literatura existe através da linguagem, ou melhor, apesar da linguagem.
Jorge Borges
Sem querer
J Maranhão e Jorge Vercílio
Te perdi tentando te encontrar
Por te amar demais sofri, amor
Me senti traido e traidor
Fui cruel
Sem saber que entre o bem e mal
Deus criou um laço forte, um nó
E quem viverá um lado só?
A paixão veio assim afluente sem fim
Rio que deságua
Aprendi com a dor nada mais é o amor
Que o encontro das águas
Esse amor
Hoje vai pra nunca mais voltar
Como faz o velho pescador
Quando sabe que é a vez do mar
Qual de nós
Foi buscar o que já viu partir,
Quis gritar, mas segurou a voz,
Quis chorar, mas conseguiu sorrir?
Quem eu sou pra querer
Entender o amor?
Sempre imaginei que o paraíso fosse uma espécie de livraria.
Jorge Luis Borges
Ser mãe...
J. G. de Araújo Jorge
Quando todos te condenem
quando ninguém te escutar,
ela te escuta e perdoa,
pois ser mãe – é perdoar!
Quando todos te abandonem
e ninguém te queira ver,
ela te segue e procura
pois ser mãe – é compreender!
Quando todos te negarem
um pão, um beijo, um olhar,
ela te ampara e acarinha
pois ser mãe – sempre é se dar!
SER ESPECIAL
Jorge Reigada
Conta-se que um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de cem reais. Para as cerca de duzentas pessoas que se encontravam na sala, ele perguntou quem queria aquela nota de cem reais.
De imediato, várias mãos começaram a se erguer. Em verdade, todos, na sala, desejavam o dinheiro.
Então, ele amassou a nota e perguntou outra vez quem desejava possuí-la. As mãos continuavam erguidas.
Ele tornou a amassar a nota um tanto mais. Depois de se encontrar bem amarrotada, ele a mostrou ao público participante, repetindo a pergunta.
A situação não se alterou. Eles continuavam a querer a nota. E,
agora, pareciam ansiosos, esperando que ele decidisse de uma vez por todas, quem a receberia.
Mas ele a colocou com cuidado sobre a mesa, procurando alisá-la, a fim de que melhorasse seu aspecto. Enquanto ia fazendo isso, lentamente, foi falando:
“O que acabamos de vivenciar nos deve servir de grande lição. Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta nota, porque ela não perde o valor.
Amarrotada, amassada, dobrada, envelhecida, enrugada, ela continuará a ter o mesmo valor, cem reais.
Pois bem. Em nossas vidas também ficamos um tanto amassados, amarrotados pelas desilusões que nos permitimos, pelas dificuldades próprias da vida, pelo cansaço que vai tomando conta de nós.
Às vezes nos dobramos ante o peso das dores que nos chegam. De outras, o pranto que derramamos pela perda financeira ou pelo abandono de um amigo, nos deixa com aspecto doentio, enrugado.
É como se nos permitíssemos murchar pela dor que estamos vivendo.
Os anos pintarão marcas em nossas faces, alterando o brilho
dos olhos e a maciez da pele. As mãos perderão um pouco da sua flexibilidade e as pernas demorarão um pouquinho mais para a realização dos movimentos.
A nossa memória poderá nos pregar algumas peças, ensejando-nos trocar nomes de pessoas, esquecer datas importantes ou fatos ocorridos.
De outras vezes podemos nos sentir como notas sujas, pelas decisões erradas que tomamos. É quando o remorso chega e tenta se assenhorear de nossa mente.
Quando tudo isso acontece, nos sentimos desvalorizados, acreditamos que somos homens ou mulheres sem valor.Mas, não é verdade. Não importa quanto estejamos sujos, maltratados, amarrotados, pisados, enrugados. Continuamos a ter valor. Um valor especial.”
Isto porque cada um de nós é especial. Somos Espíritos imortais e se, a caminho da perfeição, passamos por pântanos, estradas solitárias e lamaçais, ainda assim continuamos a ser especiais.
Apesar do que aparentemos, Deus prossegue a nos amar e estender, todos os dias, a estrada renovada da oportunidade.
Por isto, não se desgaste, nem entre em depressão por descobrir que é uma pessoa com muitas falhas, que cometeu erros.
É sempre tempo de recomeçar. Hoje é o melhor momento. Levante a cabeça. Tome a decisão. E mude.
Se praticou o mal, proponha-se a consertar o que for possível, retificar as falhas. Acertar o roteiro.
Se está magoado, ferido, desalentado, sacuda a poeira dos sentimentos que o deixam doente, observe o dia que nasce e consciente de que você é especial, único, adentre pelos caminhos que produzem contentamento, vontade de viver, alegria.
Por mais abandonado que você se sinta, mais desventurado que creia se encontrar, não existe ninguém sobre a Terra que não possua alguém que o ame.
Pense nisso. E valorize isso. Pode ser o amor de uma mãe, de um pai, o calor de um irmão. Pode ser a esposa, o esposo, o filho, um parente, um amigo.
Pode até ser simplesmente um cão, um gato, um animal de estimação.
Se por acaso você descobrir que ninguém o ama, creia, acima e além de todos, quem nos criou, quem criou você o ama de forma incondicional.
Assim, espanque a tristeza. Acabe com o desânimo. Levante a cabeça e recomece a viver.
Lembre: hoje é o melhor dia de toda a sua vida. E você é um ser muito, muito especial.
SERÁ QUE TENHO CARA DE BOBO OU ESTA ESCRITO IDIOTA E EU Ñ VI.
JORGE LUIZ DOS SANTOS 041650
POR QUE SÓ EU DEVO ENFRENTAR TUDO ? E PARTI EM BUSCA DO MEU DESEJO.MEU DESEJO PODERIA VIM EM BUSCA DE MIM, Ñ? JÁ NÃO TENHO TEMPO PARA SONHAR COM BESTEIRA QUE SÃO IMPOSIVEIS DE ACONTECER.
Silêncio
Jorge Alex da Silva Baptista
O silêncio não só foi feito para os mortos,mas também para os vivos!
Só chora uma perda, quem lutou e teve orgulho de ter possuído
Jorge Reigada
SÓ O OBJETIVO É QUE LEVA O HOMEM A ATINGIR SEUS IDEAIS . O MESMO Ñ ACONTECE COM PESSOAS QUE NÃO IDEALIZAM SEU FUTURO.
JORGE LUIZ DOS SANTOS 041650
Só se devem ler livros escritos há mais de cem anos.
Jorge Borges
Sob a lua
Jorge Luis Borges
a sombra que se alonga
é uma só.
Sob o alpendre
Jorge Luis Borges
o espelho copia
somente a lua.
Somente os tolos nunca mudam suas mentes.
Jorge Luis Borges
Somente quando o homem pára é que ele é de fato infeliz.
Roger Amado Veloso
Somente quando pára, é que ele reflete sobre e si sua sorte.
Os planetas não retardam seu curso ao redor do sol, para se indagarem sobre a monotonia de seus giros.
Assim é feliz toda criatura que caminha...
Somos o somatório de fusões atemporais, interativas e passionais mais nunca aleatórias.
Jorge Reigada
Somos parte e co-criadores de todo o vasto universo e de nós mesmos. Então, se damos importância as coisas grandes, maiores que nós, por que não dar importância ao nosso cérebro, este grande observador, onde a realidade está sempre presente e nunca conseguimos nos encontrar com ela na sua totalidade?
Jorge Reigada
Somos todos co-autores das intricadas tramas daquilo que chamamos de destino
Jorge reigada
somos todos um único corpo experimentando valores e capacidades diferentes que, as vezes nos fazem esquecer da unidade.
Jorge Reigada
somos um conjunto sempre atual, mas sempre montado pelo passado, sempre polido pelo passado.
Jorge Reigada