Poema infancia de carlos drummod de andrade

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Encontrados 442 pensamentos de poema infancia de carlos drummod de andrade

A leitura é uma fonte inesgotável de prazer mas por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.

Carlos Drummond de Andrade

Ah o amor ... que nasce não sei onde, vem não sei como e dói não sei porque...

Carlos Drumond de Andrade

As obras-primas devem ter sido geradas por acaso; a produção voluntária não vai além da mediocridade.

Carlos Drummond de Andrade

Até os poetas se armam, e um poeta desarmado é, mesmo, um ser à mercê de inspirações fáceis, dócil às moda e compromissos.

Carlos Drummond de Andrade

Cem máximas que resumissem a sabedoria universal tornariam dispensáveis os livros.

Carlos Drummond de Andrade

É menor pecado elogiar um mau livro sem o ler, do que depois de o ter lido. Por isso, agradeço imediatamente depois de receber o volume. Não há vida literária plenamente virtuosa.

Carlos Drummond de Andrade

Entre as diversas formas de mendicância, a mais humilhante é a do amor implorado.

Carlos Drummond de Andrade

Escritor: não somente uma certa maneira especial de ver as coisas, senão também uma impossibilidade de as ver de qualquer outra maneira.

Carlos Drummond de Andrade

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias. Díficil é encontrar e refletir sobre seus erros, ou tentar fazer diferente algo que já fez muito errado. E é assim que perdemos pessoas especiais.

Carlos Drummond de Andrade

Fácil é ouvir a música que toca. Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas. Fácil é ditar regras. Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros

Carlos D. de Andrade

Fácil é querer ser amado. Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.

Carlos D. de Andrade

Minha poesia é cheia de imperfeições. Se eu fosse crítico, apontaria muitos defeitos. Não vou apontar. Deixo para os outros. Minha obra é pública.

Carlos Drummond de Andrade

Necessitamos sempre de ambicionar alguma coisa que, alcançada, não nos torna sem ambição.

Carlos Drummond de Andrade

O amor é grande e cabe nesta janela sobre o mar. O mar é grande e cabe na cama e no colchão de amar. O amor é grande e cabe no breve espaço de beijar.

Carlos Drummond de Andrade

O cofre do banco contém apenas dinheiro. Frustar-se-á quem pensar que nele encontrará riqueza.

Carlos Drummond de Andrade

O homem vangloria-se de ter imitado o vôo das aves com uma complicação técnica que elas dispensam.

Carlos Drummond de Andrade

O progresso dá-nos tanta coisa que não nos sobra nada nem para pedir, nem para desejar, nem para jogar fora.

Carlos Drummond de Andrade

Os homens distinguem-se pelo que fazem, as mulheres pelo que levam os homens a fazer.

Carlos Drummond de Andrade

Os homens são como as moedas; devemos tomá-los pelo seu valor, seja qual for o seu cunho.

Carlos Drummond de Andrade

Para a virtude da discrição, ou de modo geral qualquer virtude, aparecer em seu fulgor, é necessário que faltemos à sua prática.

Carlos Drummond de Andrade

Partido político é um agrupamento de cidadãos para defesa abstracta de princípios e elevação concreta de alguns cidadãos.

Carlos Drummond de Andrade

Porque eu sou do tamanho daquilo que sinto, que vejo e que faço, não do tamanho que as pessoas me enxergam.

Carlos Drummond de Andrade

Quem não tem namorado é alguém que tirou férias não remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.

Carlos Drummond de Andrade

Sentimos saudade de certos momentos da nossa vida e de certos momentos de pessoas que passaram por ela.

Carlos Drummond de Andrade

As palavras

São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.

Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.

Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.

Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?

Eugénio de Andrade


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