Outros pensamentos de Paulo Coelho

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Compromisso com a vida

Não importa a dor ou o momento que você está passando, você tem um compromisso com a vida. Esse compromisso ultrapassa essa fase, essa hora ruim que você pode estar passando.

Tem coisas que nós não podemos evitar. Você constrói uma bela casa na praia, com muitos quartos, varandas e piscina com vista para o mar. Chega um furacão e leva toda a sua casa, seus móveis e seus sonhos em questão de minutos. Será que você poderia evitar esse furacão?

Assim, nós construímos castelos dourados em nossas fantasias e sonhos. Reunimos os melhores móveis de nossa existência e decoramos as nossas casas do jeitinho que nós queremos. As vezes os engenheiros da vida avisam que nosso projeto está errado, que vamos quebrar a cara, mas nós escutamos? Claro que não. Somos teimosos, tinhosos e orgulhosos.

Seguimos em frente contra tudo e contra todos e algumas vezes, fechamos os olhos para não ver o que todo mundo já viu. Então, o furacão da vida chega e sem cerimônia, sem pedir licença, arranca nossos sonhos e joga tudo no chão. Resta o choro, o pranto e a dor.

Quanto mais rápido, você trabalhar na reconstrução da sua "casa", mais rápido a felicidade volta para sua vida. Nesses momentos de reconstrução, os amigos são os melhores ajudantes e apoiadores que precisamos. Amigos são vigas sólidas que qualquer casa necessita.

Não demore para tomar a decisão de reconstruir a sua casa, digo, a sua vida. A dor se torna menor quando não deixamos muitas lembranças em nossa porta. Normalmente a porta da nossa vida é o coração. Que tal limpar a sua porta?

Paulo Roberto Gaefke

Confiança mútua, repúdio às armas e respeito pelas leis internacionais são os únicos meios capazes de dar vida ao processo de paz.

Papa João Paulo II

Confira
tudo que
respira
conspira

Paulo Leminsk

Conhecer é tarefa de sujeitos, não de objetos. E é como sujeito e somente enquanto sujeito, que o homem pode realmente conhecer.

Paulo freire

Conhecer uma paixão é o melhor acontecimento que podemos ter em nossas vidas, temos a maior herança deixada pelo amor e o mais completo distúrbio de felicidade.

paulo Master

Consigo fazer algo com minhas mãos eu ando com as minhas pernas, consigo raciocinar e também sei ler, eu sou muito feliz...ahh!! como sou feliz!!

paulo master

Controlamos nossas ações, não os sentimentos.

Paulo Roberto

Coração de Mãe

Que olhinhos são esses que diante da dor, do sabor de estar entregando uma vida ao mundo, ainda se faz generosa em ter a absurda felicidade que aos seus braços é lançada essa feliz responsabilidade!.
São os olhos de mamãe, olhos de amor, uma visão que somente ela e Deus conseguem detalhar, e como por agradecimento divino recebe tamanha carga de amor; amor esse que jamais existirá uma explicação, uma jóia chamada coração.
Sim, na vida tudo pode mudar, as coisas sempre mudam, mas o amor de uma mãe jamais; é cristal inquebrável, aquela montanha que jamais do seu lugar se move, é um alicerce que só cresce e se renova, uma chama viva e forte, alegria acima da dor, uma vida toda só de amor.
Um coração emocionado, uma emoção lançada diretamente para os cuidados daquele que ela nem mesmo escolheu, mas que mesmo assim foi gerado pelo amor e mantido vivo pelos pulsares de uma coração puro e especial, um coração de mãe.

paulo master

Coração é como copo de cristal, qualquer hora pode se quebrar, e as palavras ditas sem sentido, que podem lançar um coração longe, o deixaria em pedaços.

paulo Master

Coração esquece tudo, mas as lembranças ficam com os restos mortais do que aconteceu, como se no fundo, fosse ressuscitar um amor que ainda nem morreu.

paulo Master

Corajosos somos nós seres humanos, que mesmo sabendo, mesmo tendo sentido o amargor de uma desilusão continuamos á amar, e amar, mais uma vez, depois outra, como se não houvessem mais parâmetros para o amor.

paulo Master

cortinas de seda
o vento entra
sem pedir licença

Paulo Leminski

Crescem mais pêlos
Nas minhas orelhas -
Mais um ano chega ao fim...

Paulo Franchetti

Crime sem culpado? Culpa sem castigo?...meio complicado!!
O que seria mais complicado, se na vida as coisas nem sempre vem ás claras, o amor traz o lado complicado da vida.

paulo Master

Cristo é a luz do mundo. Quem olha para Ele vê iluminarem-se os caminhos da vida.

Paulo VI

Da religião não nasce um amor, mas o fanatismo pelo amor.

joao paulo

Crime Sem Culpado!

Que crime seria esse em que não existe o culpado, que acontecimento vem ser realmente tão abstrato que nem possamos entender, crime sem culpado?
Culpa sem castigo?...meio complicado!! O que seria mais complicado, se na vida as coisas nem sempre vem ás claras, o amor traz o lado complicado da vida.
Se estamos dispostos á amar, sejamos pacientes com o amor, amar um amigo também é uma forma de amor, amor com cheiro de paixão, só com a pessoa que nos faz suar.
Quando vamos entender que um crime só vale se houver uma prova e as provas sempre estão escondidas em algum canto, ao redor do local da tragédia.
Sendo assim nem precisamos investigar nada, pois o criminoso deixou sua marca, ele sempre deixa, e as marcas ficam pra toda vida, no coração da vítima.
Vamos, prendam o culpado antes que ele suma!! culpado não existe no amor, não tem essa de prender ninguém, se acredita e se prende por sí só.
Culpada é a situação em que se encontra o coração e mais culpado é o coração, pois se deixa levar pela conversa de um criminoso do amor, o culpado.
Nem adianta tentar prender o coração, porque o coitado já está preso, dessa forma prender quem?...ninguém assume nada no amor, o amor se vê desamparado outra vez.
E tem a situação em que ele fala, ela acredita, ele promete, ela sonha, o cara faz, ela agradece, depois que tudo acaba ela diz que ele a iludiu, quem iludiu quem nessa história.
Se a ilusão vem de quem a usa, dessa forma ela iludiu ele, e pensando estar iludindo, acabou iludido, triste sina dos que se deixam levar por seus devaneios.
Na vida se vende sempre o melhor, nunca se oferece nada que esteja desgraçado, pois sabe-se que os desgraçados não valem nada, então não existe a desgraça no mundo.
Viver com a metade de nós preso em um ladrão, faz viver apenas á metade, então como se livrar das garras de algo que se nem pode soltar, e nem se quer perder.
O culpado ronda sua vítima pois enquanto não fizer o seu crime, nem pode ser culpado de nada, vive livre pra armar o seu circo de horrores.
Se entregar é óbvio que sim, mesmo que uma ponta de consciencia ta dizendo Cuidado!! não há uma desculpa na vida que possa mudar o rumo dos acontecimentos.
O único culpado seria a propria pessoa que numa reação quase louca faz das tripas coração e deixa o caminha aberto para o culpado entrar.
Pecado sem perdão, crime sem castigo, no final quem vai pagar? Quando vamos aprender que somos nós mesmos os nossos maiores inimigos e sem saber abrimos as portas pro ladrão.
Depois ficam chorando por uma coisa que não tem mais volta, sentimento só tem cura com outro ainda mais forte, ou sai um, mais entra o outro.
Pobre coração, carimbado chega á pedir socorro, sem saber, temos que socorrer a nós mesmos em vez do coração e mais uma vez fica sem socorro.
No amor ladrão de coração é bicho arisco, mas vem mansinho quando encontra uma morada, e deita sua face no seio daquela que escolheu.
Só assim fica tudo certo, o amor finalmente encontrou sua mais procurada tranquilidade, até então, até não aparecer aquela em que o culpado venha mostrar sua garra.
Como sempre acontece, volta a acontecer...ele fala, ela acredita, ele promete, ela aceita, mas sempre vai encontrar um novo seio pra sua face deitar.

Paulo Master

De uma casa branca
No meio da encosta da montanha
Sobe um fio de fumaça.

Paulo Franchetti

Declaração aos amigos de uma forma caípira

Ces são o colírio do meu ôiu.
São o chiclete garrado na minha carça dins.
São a maionese do meu pão.
São o cisco no meu ôiu (o ôtro oiu - eu ten dois).
O limão da minha caipirinha.
O rechei do meu biscoito.
A masstumate do meu macarrão.
A pincumel do meu buteco.

Nossinhora!
Gosto dimais da conta docêis, uai.

Ces são tamém:
O videperfume da minha pintiadêra.
O dentifriço da minha iscovdidente.

Óiproceisvê,
Quem tem amigos assim, tem um tisôru!

Eu guárdêsse tisouro, com todo carin,
Do Lado Esquerdupeito !!!
Dentro do Meu Coração!!!

Paulo Master

Deixa seu suspiro ofegante, provocante me fazer sonhar
Faz assim comigo não, quero colo o seu polo para transpirar
Difícil é viver sem teu amor, sem ter uma flor para te oferecer
Sem ter você para uma flor alegrar, sem meu jardim, meu luar

paulo master

Demorou este ano,
Mas de repente, em toda a parte -
Primavera!

Paulo Franchetti

De Coração

Ainda estou brigando com a saudade
Tentando aceitar a realidade
Invento uma ilusão
Engano o coração
Disfarço mas no fundo
Não consigo te esquecer.
Você não foi p'ra mim uma aventura
Mas fez da minha vida uma loucura
Eu tenho que aceitar
Que nada vai mudar
Mas dentro do meu peito
Sempre vai faltar você.
Eu nunca mais amei
Do jeito que eu te amei
Nunca me esqueci do que passou
Eu sei que o nosso amor não foi perfeito
Quem sabe a gente até se machucou.
Mas foi de coração
Com erros, enganos talvez
Mas foi de coração
Paixão meio fora dos planos
Mas de coração
Quem sabe o sonho mais lindo
Que eu deixei passar.
Mas foi de coração
Com idas e voltas eu sei
Mas foi de coração
um simples amor complicado
mais de coração
Quem sabe os melhores momentos
da minha vida.

( Eduardo Lages - Paulo Sérgio Valle )

De hoje em diante

Sei que deixo, por onde passo,
partes de mim, um pedaço,
energias e sentimentos que respiro,
e por vezes, eu nem cuido, deixo estar.
No trânsito eu me perco em histeria,
nos relacionamentos sou doce, mas possessivo,
nas amizades sinceras, sou exigente,
quero sempre o melhor, e por vezes, exagero.

Sou todo o sentimento do mundo,
na pele, no rosto e em cada poro,
exalo a energia de quem quer vencer.
Mesmo assim, quando a noite cai,
um vazio se apodera de mim,
a solidão senta-se ao meu lado na cama,
e ainda que acompanhado,
ela segura na minha mão como amante cansada,
e faz vigília comigo, nas noites insones.

Quem sabe o vazio monstruoso,
seja resultado do não desligar,
do querer sempre agradar,
deixando de ser eu mesmo,
para ser o que esperam de mim.
Por isso resolvi, da solidão me separar,
e hoje, ainda com olheiras,
sai mais cedo para caminhar,
vou recomeçar, vou deixar me guiar,
pelo companheiro mais importante que Deus me deu,
de hoje em diante, meu melhor amigo, sou eu.

Paulo Roberto Gaefke

De súbito sabemos que é já tarde.

Quando a luz se faz outra, quando os ramos da árvore que somos soltam folhas e o sangue que tínhamos não arde como ardia, sabemos que viemos e que vamos. Que não será aqui a nossa festa.

De súbito chegamos a saber que andávamos sozinhos. De súbito vemos sem sombra alguma que não existe aquilo em que nos apoiávamos. A solidão deixou de ser um nome apenas. Tocamo-la, empurra-nos e agride-nos. Dói. Dói tanto! E parece-nos que há um mundo inteiro a gritar de dor, e que à nossa volta quase todos sofrem e são sós.

Temos de ter, necessariamente, uma alma. Se não, onde se alojaria este frio que não está no corpo?

Rimos e sabemos que não é verdade. Falamos e sabemos que não somos nós quem fala. Já não acreditamos naquilo que todos dizem. Os jornais caem-nos das mãos. Sabemos que aquilo que todos fazem conduz ao vazio que todos têm.

Poderíamos continuar adormecidos, distraídos, entretidos. Como os outros. Mas naquele momento vemos com clareza que tudo terá de ser diferente. Que teremos de fazer qualquer coisa semelhante a levantarmo-nos de um charco. Qualquer coisa como empreender uma viagem até ao castelo distante onde temos uma herança de nobreza a receber.

O tempo que nos resta é de aventura. E temos de andar depressa. Não sabemos se esse tempo que ainda temos é bastante.

E de súbito descobrimos que temos de escolher aquilo que antes havíamos desprezado. Há uma imensa fome de verdade a gritar sem ruído, uma vontade grande de não mais ter medo, o reconhecimento de que é preciso baixar a fronte e pedir ajuda. E perguntar o caminho.

Ficamos a saber que pouco se aproveita de tudo o que fizemos, de tudo o que nos deram, de tudo o que conseguimos. E há um poema, que devíamos ter dito e não dissemos, a morder a recordação dos nossos gestos. As mãos, vazias, tristemente caídas ao longo do corpo. Mãos talvez sujas. Sujas talvez de dores alheias.

E o fundo de nós vomita para diante do nosso olhar aquelas coisas que fizemos e tínhamos tentado esquecer. São, algumas delas, figuras monstruosas, muito negras, que se agitam numa dança animalesca. Não as queremos, mas estão cá dentro. São obra nossa.

Detestarmo-nos a nós mesmos é bastante mais fácil do que parece, mas sabemos que também isso é um ponto da viagem e que não nos podemos deter aí.

Agora o tempo que nos resta deve ser povoado de espingardas. Lutar contra nós mesmos era o que devíamos ter aprendido desde o início. Todo o tempo deve ser agora de coragem. De combate. Os nossos direitos, o conforto e a segurança? Deixem-nos rir… Já não caímos nisso! Doravante o tempo é de buscar deveres dos bons. De complicar a vida. De dar até que comece a doer-nos.

E, depois, continuar até que doa mais. Até que doa tudo. Não queremos perder nem mais uma gota de alegria, nem mais um fio de sol na alma, nem mais um instante do tempo que nos resta.

Paulo Geraldo

Dentro da mata -
Até a queda da folha
Parece viva.

Paulo Franchetti


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