JEITO DE SER
Marta Medeiros
Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja
cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que
abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a
hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando
não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.
Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam
longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz
ao se dirigir a frentistas.
Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem
prazer em humilhar os outros.
É possível detectá-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece,
é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete
e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte
antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante não ficar espaçoso demais.
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante retribuir carinho e solidariedade.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo,
a estar nele de uma forma não arrogante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação,
mas tentar imitá-la é improdutivo.
A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe
de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que
acha que com amigo não tem que ter estas frescuras.
Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que
não irão desfrutá-la.
Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe: não é frescura.
Jesus sabe da capacidade de olhar as coisas miúdas da vida, as que não damos valor, e aquelas que ninguém havia visto antes. Colocando os pés no seguimento de Cristo, ouvimos a Palavra para olhar a vida diferente: ‘Amar a Deus sobre todas as coisas’. E o que significa amar o meu próximo? O que significa olhar para o meu irmão e saber que nele tem uma sacralidade que não posso violar? Como posso descobrir este convite de Deus de abrir os olhos às pessoas? No dia de hoje, lhe proponho que acabe com os 'achismos' do amor. Por muitas vezes, em nome do amor, nós fazemos absurdos: seqüestramos, matamos, fazemos guerra, criamos divisões. A primeira coisa que Deus precisa curar é o que nós achamos do amor.
Pe. Fábio de Melo
O amor nos dá uma força que nem nós mesmos sabíamos que tínhamos. É a capacidade que o amor tem de nos costurar. Quantas vezes olhamos para a objetividade do outro que nos motiva a sermos melhores. É o amor com suas clarezas e suas confusões.
Junte-se mais com a sua família, mesmo que seja só para uma refeição. E assim você viverá momentos inesquecíveis com quem mais te ama...
Quelubia Coelho
Eles podem não ser o melhor modelo de família, podem não ser a família mais agradável, mais rica, mais inteligente...
Porém, família não se escolhe, e se pudessemos escolher, não escolheríamos tão bem assim.
juro, amor, não quero ser imortal
Cáh Morandi
não combina comigo, não tem nada ver
essa vida louca já me marcou dia e hora...
e mesmo que insistam, só aceito
se você for comigo,
porque se não vai ser castigo
passar a eternidade sem você...
ah, bem melhor morrer
do que sofrer uma infinidade inteira
Kierkegaard
Mayara Faria
Kierkegaard é um dos raros autores cuja vida exerceu profunda influência no desenvolvimento da obra. As inquietações e angústias que o acompanharam estão expressas em seus textos, incluindo a relação de angústia e sofrimento que ele manteve com o cristianismo – herança de um pai extremamente religioso, que cultuava a maneira exacerbada os rígidos princípios do protestantismo dinamarquês, religião de Estado.
Sétimo filho de um casamento que já durava muitos anos – nasceu em 1813, quando o pai, rico comerciante de Copenhague, tinha 56 e a mãe 44 –, chamava a si mesmo de "filho da velhice" e teria seguido a carreira de pastor caso não houvesse se revelado um estudante indisciplinado e boêmio. Trocou a Universidade de Copenhague, onde entrara em 1830 para estudar filosofia e teologia, pelos cafés da cidade, os teatros, a vida social.
Foi só em 1837, com a morte do pai e o relacionamento com Regina Oslen (de quem se tornaria noivo em 1840), que sua vida mudou. O noivado, em particular, exerceria uma influência decisiva em sua obra. A partir daí seus textos tornaram-se mais profundos e seu pensamento, mais religioso. Também em 1840 ele conclui o curso de teologia, e um ano depois apresentava "Sobre o Conceito de Ironia", sua tese de doutorado.
Esse é o momento da segunda grande mudança em sua vida. Em vez de pastor e pai de família, Kierkegaard escolheu a solidão. Para ele, essa era a única maneira de vivenciar sua fé. Rompido o noivado, viajou, ainda em 1841, para a Alemanha. A crise vivida por um homem que, ao optar pelo compromisso radical com a transcendência, descobre a necessidade da solidão e do distanciamento mundano, está em Diários.
Na Alemanha, foi aluno de Schelling e esboça alguns de seus textos mais importantes. Volta a Copenhague em 1842, e em 1843 publica A Alternativa, Temor e Tremor e A Repetição. Em 1844 saem Migalhas Filosóficas e O Conceito de Angústia. Um ano depois, é editado As Etapas no Caminho da Vida e, em 1846, o Post-scriptum a Migalhas Filosóficas. A maior parte desses textos constitui uma tentativa de explicar a Regina, e a ele mesmo, os paradoxos da existência religiosa. Kierkegaard elabora seu pensamento a partir do exame concreto do homem religioso historicamente situado. Assim, a filosofia assume, a um só tempo, o caráter socrático do autoconhecimento e o esclarecimento reflexivo da posição do indivíduo diante da verdade cristã.
Polemista por excelência, Kierkegaard criticou a Igreja oficial da Dinamarca, com a qual travou um debate acirrado, e foi execrado pelo semanário satírico O Corsário, de Copenhague. Em 1849, publicou Doença Mortal e, em 1850, Escola do Cristianismo, em que analisa a deterioração do sentimento religioso. Morreu em 1855.
Filósofo ou Religioso?
A posição de Kierkegaard leva algumas pessoas a levantar dúvidas a respeito do caráter filosófico de seu pensamento. Pra elas, tratar-se-ia muito mais de um pensador religioso do que de um filósofo. Para além das minúcias que essa distinção envolveria, cabe verificar o que ela pode trazer de esclarecedor acerca do estilo de pensamento de Kierkegaard. Pode-se perguntar, por exemplo, quais as questões fundamentais que lhe motivam a reflexão, ou, então, qual a finalidade que ele intencionalmente deu à sua obra.
Estamos habituados a ver, na raiz das tentativas filosóficas que se deram ao longo da história, razões da ordem da reforma do conhecimento, da política, da moral. Em Kierkegaard não encontramos, estritamente, nenhuma dessas motivações tradicionais. Isso fica bem evidenciado quando ele reage às filosofias de sua época – em especial à de Hegel. Não se trata de questionar as incorreções ou as inconsistências do sistema hegeliano. Trata-se muito mais de rebelar-se contra a própria idéia de sistema e aquilo que ela representa.
Para Hegel, o indivíduo é um momento de uma totalidade sistemática que o ultrapassa e na qual, ao mesmo tempo, ele encontra sua realização. O individual se explica pelo sistema, o particular pelo geral. Em Kierkegaard há um forte sentimento de irredutibilidade do indivíduo, de sua especificidade e do caráter insuperável de sua realidade. Não devemos buscar o sentido do indivíduo numa harmonia racional que anula as singularidades, mas, sim, na afirmação radical da própria individualidade.
De onde provém, no entanto, essa defesa arraigada daquilo que é único? Não de uma contraposição teórico-filosófica a Hegel, mas de uma concepção muito profunda da situação do homem, enquanto ser individual, no mundo e perante aquilo que o ultrapassa, o infinito, a divindade. A individualidade não deve portanto ser entendida primordialmente como um conceito lógico, mas como a solidão característica do homem que se coloca como finito perante o infinito. A individualidade define a existência.
Para Kierkegaard, o homem que se reconhece finito enquanto parte e momento da realização de uma totalidade infinita se compraz na finitude, porque a vê como uma etapa de algo maior, cujo sentido é infinito. Ora, comprazer-se na finitude é admitir a necessidade lógica de nossa condição, é dissolver a singularidade do destino humano num curso histórico guiado por uma finalidade que, a partir de uma dimensão sobre-humana, dá coerência ao sistema e aplaca as vicissitudes do tempo.
Mas o homem que se coloca frente a si e a seu destino desnudado do aparato lógico não se vê diante de um sistema de idéias mas diante de fatos, mais precisamente de um fato fundamental que nenhuma lógica pode explicar: a fé. Esta não é o sucedâneo afetivo daquilo que não posso compreender racionalmente; tampouco é um estágio provisório que dure apenas enquanto não se completam e fortalecem as luzes da razão. É, definitivamente, um modo de existir. E esse modo me põe imediatamente em relação com o absurdo e o paradoxo. O paradoxo de Deus feito homem e o absurdo das circunstâncias do advento da Verdade.
Cristo, enquanto Deus tornado homem, é o mediador entre o homem e Deus. É por meio de Cristo que o homem se situa existencialmente perante Deus. Cristo é portanto o fato primordial para a compreensão que o homem tem de si. Mas o próprio Cristo é incompreensível. Não há portanto uma mediação conceitual, algum tipo de prova racional que me transporte para a compreensão da divindade. A mediação é o Cristo vivo, histórico, dotado, e o fato igualmente incompreensível do sacrifício na cruz. Aqui se situam as circunstâncias que fazem do advento da Verdade um absurdo: a Verdade não nos foi revelada com as pompas do conceito e do sistema. Ela foi encarnada por um homem obscuro que morreu na cruz como um criminoso. O acesso à Verdade suprema depende pois da crença no absurdo, naquilo que São Paulo já havia chamado de "loucura". No entanto, é o absurdo que possibilita a Verdade. Se permanecesse a distância infinita que separa Deus e o homem, este jamais teria acesso à Verdade. Foi a mediação do paradoxo e do absurdo que recolocou o homem em comunicação com Deus. Por isso devemos dizer: creio porque é absurdo. Somente dessa maneira nos colocamos no caminho da recuperação de uma certa afinidade com o absoluto.
Não há, portanto, outro caminho para a Verdade a não ser o da interioridade, o aprofundamento da subjetividade. Isso porque a individualidade autêntica supõe a vivência profunda da culpa: sem esse sentimento, jamais nos situaremos verdadeiramente perante o fato da redenção e, conseqüentemente, da mediação do Cristo.
O Sofrimento Necessário
A subjetividade não significa a fuga da generalidade objetiva: ao contrário, somente aprofundando a subjetividade e a culpa a ela inerente é que nos aproximaremos da compreensão original de nossa natureza: o pecado original. E a compreensão irradia luz sobre a redenção e a graça, igualmente fundamentais para nos sentirmos verdadeiramente humanos, ou seja, de posse da verdade humana do cristianismo. A autêntica subjetividade, insuperável modo de existir, se realiza na vivência da religiosidade cristã.
A subjetividade de Kierkegaard não é tributária apenas da atmosfera romântica que envolvia sua época. Seu profundo significado a-histórico tem a ver, mais do que com essa característica do Romantismo, com uma concepção de existência que torna todos os homens contemporâneos de Cristo. O fato da redenção, embora histórico, possui uma dimensão que o torna referência intemporal para se vivenciar a fé. O cristão é aquele que se sente continuamente em presença de Deus pela mediação do Cristo. Por isso a religião só tem sentido se for vivida como comunhão com o sofrimento da cruz. Por isso é que Kierkegaard critica o cristianismo de sua época, principalmente o protestantismo dinamarquês, penetrado, segundo ele, de conceituação filosófica que esconde a brutalidade do fato religioso, minimiza a distância entre Deus e o homem e sufoca o sentimento de angústia que acompanha a fé.
Essa angústia, no entender de Kierkegaard, estaria ilustrada no episódio do sacrifício de Abraão. Esse relato bíblico indica a solidão e o abandono do indivíduo voltado unicamente para a vivência da fé. O que Deus pede a Abraão – que ele sacrifique o único filho para demonstrar sua fé – é absurdo e desumano segundo a ética dos homens.
Não se trata, nesse caso, de optar entre dois códigos de ética, ou entre dois sistemas de valores. Abraão é colocado diante do incompreensível e diante do infinito. Ele não possui razões para medir ou avaliar qual deve ser sua conduta. Tudo está suspenso, exceto a relação com Deus.
O Salto da Fé
Abraão não está na situação do herói trágico que deve escolher entre valores subjetivos (individuais e familiares) e valores objetivos (a cidade, a comunidade), como no caso da tragédia grega. Nada está em jogo, a não ser ele mesmo e a sua fé. Deus não está testando a sabedoria de Abraão, da mesma forma como os deuses testavam a sabedoria de Édipo ou de Agamenon. A força de sua fé fez com que Abraão optasse pelo infinito.
Mas, caso o sacrifício se tivesse consumado, Abraão ainda assim não teria como justificá-lo à luz de uma ética humana. Continuaria sendo o assassino de seu filho. Poderia permanecer durante toda a vida indagando acerca das razões do sacrifício e não obteria resposta. Do ponto de vista humano, a dúvida permaneceria para sempre. No entanto Abraão não hesitou: a fé fez com que ele saltasse imediatamente da razão e da ética para o plano do absoluto, âmbito em que o entendimento é cego. Abraão ilustra na sua radicalidade a situação de homem religioso. A fé representa um salto, a ausência de mediação humana, precisamente porque não pode haver transição racional entre o finito e o infinito. A crença é inseparável da angústia, o temor de Deus é inseparável do tremor.
Por tudo o que a existência envolve de afirmação de fé, ela não pode ser elucidada pelo conceito. Este jamais daria conta das tensões e contradições que marcam a vida individual. Existir é existir diante de Deus, e a incompreensibilidade da infinitude divina faz com que a consciência vacile como diante de um abismo. Não se pode apreender racionalmente a contemporaneidade do Cristo, que faz com que a existência cristã se consuma num instante e ao mesmo tempo se estenda pela eternidade. A fé reúne a reflexão e o êxtase, a procura infindável e a visão instantânea da Verdade; o paradoxo de ser o pecado ao mesmo tempo a condição de salvação, já que foi por causa do pecado original que Cristo veio ao mundo. Qualquer filosofia que não leve em conta essas tensões, que afinal são derivadas de estar o finito e o infinito em presença um do outro, não constituirá fundamento adequado da vida e da ação. A filosofia deve ser imanente à vida. A especulação desgarrada da realidade concreta não orientará a ação, muito simplesmente porque as decisões humanas não se ordenam por conceitos, mas por alternativas e saltos.
LADRÃO DE MIM
Isadora Cristina Jacob Moreira
Roubas-me o olhar
pois, este só consegue ver a ti em cada canto...
roubas meu coração
já que só bate quando te sente
e, se por um instante foges, este louco sofre tanto!
roubas a minha vida
que, sem tua presença,
não há o que me convença
a continuar lutando
fico sem saída...
Roubas até meus sentidos
que ficam alheios a outros pedidos...
E, eu mais e mais caída...
Roubas meu pensamento
usando-o a seu bel prazer..
gerindo meu sofrimento
E eu, aqui exangue...
creio que roubaste, até, meu sangue
pois, em ultimo momento,
preciso de inocular-te para viver....
Juntos quando eu era criança sonhamos acordado
Luajoia
O acaso da vida nos separou e com o passar do tempo Deus te chamou.
Sonhos sonhados não realizados, mais agora um dos meus sonhos realizo e dedico.
Especialmente a você pai.
Feliz por essa realização pessoal, pois não posso negar as dificuldades da vida.
O pai maior esteve sempre comigo, tenho muito a agradecer aos meus mestres
Nesse momento tão especial, pessoas a quem dispuseram dedicação e tempo
Sonhar pode, mais pra esse se tornar realidade precisa de tempo e dedicação
Estarei o resto de minha vida fazendo de minha profissão o melhor de mim
Carregarei sempre à ética, procurando melhoria continua no serviço social
Amando e respeitando a mim e ao meu próximo.
KLB - Obsessão
KIKO
Kiko
Já é madrugada
E a vida tá parada
Só penso em como posso te fazer minha mulher
Seu beijo me enlouquece
Não sei o que parece
Esse amor é tão profundo que precisa acontecer
São 5 da manhã
Não consigo dormir
E rolo nessa cama sem te sentir
E é inútil insistir
Não sei o que fazer se não está aqui, baby
Amor não é amor
É uma ilusão que me traz tanta dor
Amor não é amor
É obsessão dentro do coração
Eu sei que não vai ser fácil pois tem um outro alguém
Mas se ficar com ele não te faz muito bem
Se não puder falar
Quando telefonar
Me diga foi engano que precisa desligar
Vou saber que ele está aí
Mas eu quero te fazer sentir
Que entre nós eu tenho mais, mais, mais amor
São 5 da manhã
Não consigo dormir
E rolo nessa cama sem te sentir
E é inútil insistir
Não sei o que fazer se não está aqui, baby
Amor não é amor
É uma ilusão e me traz tanta dor
Amor não é amor
É obsessão dentro do coração
Aah, te amo e não posso fingir
Aah, te amo e não posso fingir
Aah, te amo e não posso fingir
Que obsessão
Rap:
Seu jeito meigo foi o que me conquistou
Sua beleza, seu cheiro, sua boca, me arrebatou
Com você nos meus braços é que eu fico completo
Meus sentimentos se confundem sem, você por perto
Penso em nós a todo instante
Encontrar você foi minha sorte grande
Sem você já não consigo mais, nem dormir
Sem você me perco e não sei pra onde ir
Já me sinto obcecado de tanto pensar em ti
colaboração: Rhamon Oliveira
lagrimas de uma vida
Jakeline Moura Nunes
sem perceber me pego
a pensar em voce
ao mesmo tempo
vejo uma lagrima escorrer
dos olhos que um dia brilharam
ao lhe ver
sorrindo feito um menino
carente aflito com a vida
um menino que no momento
que encontrei tocou
fundo um lugar que poucos
sabe o que se passa por dentro
lagrimas que vem de dentro
tocando fundo ...lembranças do passado
mexendo com o psicologico ...
porque a vida nos mostra as tristesas
ao inves da felicidade ...
porque ao inves do amor ser o sentimento
mas lindo e puro ...
é oque mais nos faz sofrer...
amor que machuca o peito..
deixando cair
lagrimas de uma vida....
ao apenas de um momento ..
momento de saudades...
...saudades de voce ...
leitor frente ao texto e ao mundo, significando-os de acordo com sua prática social. Essa leitura é
celso antunes
o meio capaz de trazer liberdade e realização ao ser humano, tornando-o um cidadão crítico para
atuar na sociedade em que vive.
A escola, por sua vez, é a instituição responsável pelo aprendizado da leitura, envolvendo
também, proporcionar uma educação cidadã, em que o educando ultrapasse os limites da
decodificação dos códigos lingüísticos, chagando à compreensão do texto e à capacidade de
criticar o que leu. “Uma prática constante de leitura na escola deve admitir várias leituras, pois
outra concepção que deve ser superada é a do mito da interpretação única, fruto do pressuposto
de que o significado está dado no texto”. (PCNs, 1998, p. 57). Sobre esse papel da escola, Celso
Antunes diz que “a sala de aula necessita ser a oficina do amanhã” (2003, p. 07).
LEMBREI DE VOCÊ
MARIA YDAIANNE MEDEIROS OLIVEIRA
Em uma linda noite como essa lembrei de você,lembrei dos momentos q passamos juntos mais esse tempo passou e estou aqui tão longe mas fique sabendo q jamais esquecerei dos momentos q passamos juntos guardarei esses momentos dentro do meu coração por toda minha vida sinto muita saudade tua jamais te esquecerei !!!!!!!Pq simplesmente TE AMO!
Lembro-me de ti
Lya Luft
Nesse instante absoluto,
A vida conduzida por um fio de música.
Intenso e delicado, ele vai-nos fechando num casulo
Onde tudo será permitido.
Se é só isso que podemos ter,
Que seja forte. Que seja único.
Tão íntimo quanto ouvirmos a mesma melodia,
Tendo o mesmo - esplêndido - pensamento.
LEMBRANÇAS DE MORRER
Álvares de Azevedo
“...Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro,
- Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;
Como o desterro de minh’alma errante,
Onde fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade - é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.
Só levo uma saudade - é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas.
De ti, ó minha mãe, pobre coitada,
Que por minha tristeza te definhas!
Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei. que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!
Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores.
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar de teus amores.
Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo.
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!
Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida...”
Levaste a minha Vida ...
The Secret
Sendo certo de que ...
Tudo o que SOMOS é resultado do que PENSAMOS
Não será menos verdade que ...
- Tudo acontece por alguma RAZÃO
- Nada acontece fruto do ACASO
Existirão de facto razões para justificar
o que a própria razão desconhece.
Obras do acaso são por si só justificadas; foi por acaso
Mas questões e episódios haverão na nossa passagem pela vida,
que tarde ou nunca saberemos o PORQUÊ !!!
- Episódios marcantes, que mexem connosco;
com as atitudes, modo de estar, sentir e pensar
Questiono-me muitas vezes !!!
- Será que existem tipos de pessoas dotadas e pré-destinadas para
cumprir algumas tarefas nesta VIDA?
- Será que a isso alguém apelida DESTINO?
Pois não sei
- E se soubesse?
- Será que tudo era diferente, tudo estaria bem e nada mudaria?
Pois não sei
FELIZ daquele, que mesmo não sendo, tem a capacidade de ser IGNORANTE;
Quem tem essa capacidade, pauta a sua VIDA apenas e só pelos seus quereres
e as suas vontades limitando-se a compreender ...
... que é preciso ACREDITAR para CONSEGUIR
Por tudo isto
- Não vou mais parar de SONHAR
- Não vou mais deixar de ACREDITAR
- Não vou mais deixar de ter FÉ
Hei-de conseguir alcançar o que quero
Não havendo caminho para a felicidade ...
... sendo a FELICIDADE o caminho, vou caminhar ao lado de quem
Muito quero; muito amo; muito adoro; muito estimo
HEI-DE CONSEGUIR
Louco Sonhador
David Oliveira
É a vida, é a vontade, é o desejo, é a solidão;
É a loucura de amar que invade o coração...
Queria ter o poder de te fazer acreditar;
Que ainda existe pessoas dispostas a amar...
Queria estar nos teus braços acordar;
Matar o desejo que invade meu pensar...
Loucuras de alguem que luta por sonhar;
Num desejo tão profundo que é do teu lado estar...
Loucura
Adriano Oliveira
Hoje vivo uma realidade.
Onde queria que fosse um sonho.
Cada dia que passa, vejo o brilho intenso sobre o mundo,
Me pergunto?
Que fazemos,
nós só destruímos,
quem somos?
Loucos!
O planeta precisar do nosso amor.
E onde estar esse amor?
Á natureza clama!
Chora!
Chora! E o que
fazemos destruímos
O que?
O nosso ar,
A beleza em troca de que?
Dinheiro!
E o planeta o que será!
Lia um texto no jornal e a certa altura o autor disse algo que me trouxe uma inesperada alegria.
Francisco Sobreira
Uma revelação, mas feita de passagem, talvez porque , para ele, o fato não tivesse o mesmo valor que para mim. Diferentemente de quando você está conversando com um amigo ele diz de alguma coisa que lhe ocorre com certa frequência e você, surpreendido, exclama "mas isso também acontece comigo", e os dois começam a falar daquilo que têm em comum. Não, o autor disse aquilo no meio de uma frase longa, como se fora um parêntese, e, no entanto, senti uma grande alegria por saber que aquele estranho, com quem, certamente, jamais me encontrarei, e eu nos uníamos naquela ocorrência.
É o seguinte. Em certas manhãs acordo e enquanto permaneço deitado por algum tempo, me deixando envolver por um restinho de sono, chega-me, de repente, a lembrança de uma determinada música. E aí está o detalhe: não é uma música de um CD que tenha adquirido há pouco e venha ouvindo com frequência; não, é uma música que fez parte da minha infância ou da minha juventude e que nunca mais ouvi. E agora ela está nos meus ouvidos, como se viesse de um rádio, ou de outro aparelho, ali ao meu lado. Mas, ao contrário do que se a estivesse realmente ouvindo, ela não tem um tempo de duração, pois permanece grudada nos meus ouvidos, quando, enfim, me levanto e vou fazer o asseio matinal e durante uma parte do dia.
Haverá uma explicação para isso? Quem sabe o Dr. Freud tenha? Mas é até melhor que não haja, que o fato permaneça como uma desses indevassáveis mistérios da mente humana. O bom é que essas músicas, que julgava apagadas das minhas lembranças, retornem no alvorecer de alguns dias, deixando-me "ouvi-las" depois de tantos e tantos anos. E já estou pensando em qual será a próxima.
Luz do Sol
Caetano Veloso
Luz do sol,
que a folha traga e traduz,
Em verde novo, em folha, em graça, em vida, em força, em luz
Céu azul, que vem até onde os pés
Tocam a terra e a terra inspira e exala os seus azuis
Reza, reza o rio, córrego pro rio, o rio pro mar
Reza a correnteza, roça, beira, doura a areia
Marcha o homem sobre o chão, leva no coração uma ferida acesa
Dono do sim e do não diante da visão da infinita beleza
Finda por ferir com a mão essa delicadeza
A coisa mais querida, a glória da vida
Luz do sol,
que a folha traga e traduz,
Em verde novo, em folha, em graça, em vida, em força, em luz.
M de MEMEL
Adriano Saraiva
A responsabilidade chegou
Esta estrela minha vida iluminou
Amor intenso e diferente
Coração acelera e não mente
Três letras de amor
Doce e pura MEL
Agradeço a Deus o louvor
Do feliz girar do carrossel
Sorriso inocente
Marota e moleca
Alegra a alma da gente
Melhor que o prêmio da loteca
Não que eu queira ser diferente
É ser pai desta menina sapeca.
Lições de vida
Autor Desconhecido
Se a desilusão atingir sua alma,
Devastando seus sonhos e ofuscando novas possibilidades.
Pense na infinidade de caminhos que podem se abrir para você em apenas um dia, uma hora, um minuto...
Se a frustração acariciar friamente sua face,
Fazendo você cair diante dos obstáculos,
Olhe para trás e veja o quanto você já caminhou
E o quanto cresceu colhendo em cada trilha amigos sinceros, amores, experiências inesquecíveis...
Se as palavras de insulto e humilhação agredirem a sua integridade,
Lembre-se de que elas são frutos putrefatos da maldade e da inveja,
Vire-se e continue a caminhar sem dar ouvidos aos fracos de alma que as pronunciam:
Um dia eles entenderão porque são completamente sós...
Se a preocupação com os encargos do dia-a-dia tomar sua mente e enfraquecer o seu corpo,
Despertando o nervosismo e o estresse,
Olhe o horizonte e tente descobrir as saídas
Para os problemas ao invés de lamentar e achar que eles são piores do que realmente são...
Se o vazio e a insegurança invadirem o seu peito,
Abra os braços, feche os olhos e repita para si mesmo: "eu posso voar..."
Você é capaz de tudo desde que acredite em si mesmo.
Saiba enxergar a felicidade nas pequenas coisas da vida,
Numa conversa com os amigos, na brincadeira com o cachorro,
Numa paquera em barzinho ou no jogo de damas com seu avô...
Rotina é uma palavra que não existe, pois cada dia traz consigo pequenas surpresas e cada pequeno gesto
Guarda uma imensa felicidade...
E depois de tudo isso,
Olhe para si mesmo e veja o quanto você é especial!
Imagine o quanto pode fazer pelo mundo e pelas pessoas,
Valorize as suas qualidades e tente corrigir seus defeitos (o que é realmente difícil) e saiba o quanto é privilegiado por poder caminhar, cair e aprender com os erros, por ser capaz de escrever uma história única, como nenhuma outra...
Pense nisso!
Ouse sonhar, pois os sonhadores vêem o amanhã. ouse fazer um desejo,
Pois desejar abre caminhos para a esperança e ela é o que nos mantém vivos.
Ouse buscar as coisas que ninguém mais pode ver.
Acredite na magia, pois a vida é cheia dela, mas,acima de tudo, acredite em si mesmo... porque dentro de você reside toda a magia da esperança, do amor e dos sonhos de amanhã.
Lindo também, é sorrir!
Rivaldo Cavalcante
Lindo é estar de bem com a vida!
Lindo é saber dizer na hora certa:
Muito obrigado; Deus te abençoe!
Posso ajudar ? Com licença! Desculpe!
Lindo é ter fé!
Lindo é ser atencioso e cortês!
Lindo é levar luz onde há escuridão!
Lindo é ajudar o próximo, sem temor!
Lindo é partilhar o que temos de melhor!
Lindo é contemplar a lua cheia, enchendo nossos corações de sonhos!
Lindo é o espetáculo do sol se pondo!
Lindo é contemplar a mansidão do mar num dia de calmaria!
Lindo é admirar o próximo, sem ser corroído pela inveja!
Lindo é entender que a felicidade existe dentro de nós e não no bazar da esquina!
Lindo é a família unida, que cresce, floresce e dá frutos!
Lindo é ouvir nossa canção preferida, dos tempos de antigamente!
Linda é a demonstração de afeto explícito, a qualquer hora, em qualquer lugar e circunstância!
Linda é a felicidade de um casal sonhador!
Linda é a serenidade de criança dormindo!
Lindo é o despertar da existência!
Lindo é o desabrochar da juventude!
Lindo é o vigor da mocidade!
Linda é a experiência da velhice!
Lindo é o bailado de uma borboleta visitando as flores de um belo jardim!
Lindo é enxergar Deus em cada demonstração de amor, de alegria, de felicidade!
Linda é nossa amizade!
Livre arbítrio
Letícia Thompson
Ninguém melhor que você pode saber o que é bom para a sua vida. Ninguém, com suas experiências, por mais frutuosas que tenham sido, poderá ditar o que você deve ou não fazer.
Quando estiver diante de uma escolha difícil... quando seu coração disser uma coisa e a razão, acompanhada de amigos, família, namorado ou namorada, disser outra, pense bem.
Não se deixe levar por uma coisa, nem outra. O coração é facilmente levado por emoções e tem tendência a fazer com que percamos um pouco a nossa razão, ou a capacidade de raciocínio coerente. O coração é um romântico incorrigível!
Mas a razão sozinha não poderá ditar as regras da sua vida. Nem tampouco os que convivem com você. É preciso levar em conta a suas necessidades de bem-estar. Fazer algo porque todo mundo acha que deve ser assim é absurdo. É muito importante não magoar e nem decepcionar os outros, mas isso não deve ser às custas do sacrifício da própria vontade e necessidade de ser feliz. Ninguém, por mais próximo que seja, poderá decidir o que você vai viver. É sua vida! E você só tem essa!
É muito fácil dizer o que os outros devem ou não fazer. Não é por que se está de fora que vê-se melhor. A verdade é que decidindo por nós as pessoas tornam-se responsáveis pelas nossas escolhas. Mas isso, pode ter certeza, não passa pela cabeça delas. Se formos infelizes depois elas não vão dizer: "descanse, fique de fora que vou ser infeliz por você, pois a culpa foi minha." E, para falar a verdade, mesmo se fosse o caso, isso não seria possível. Ninguém, sofrendo nossas dores, faz com que dôa menos em nós.
É digno e honesto cumprir promessas. Mas é desonesto cumpri-las somente por dever, sem que haja um real sentimento movendo essa decisão.
Ser honesto com os outros é muito bom. Mas, antes, é fundamental ser honesto consigo mesmo.
Por mais doloroso que seja, por mais difícil que possa parecer, libere-se do que pensam e dizem os outros. Pergunte-se: - o que eu quero para minha vida?
Uma coisa é certa: talvez você não saiba exatamente o que você quer, mas sabe muito bem o que não quer.
Quando seu coração estiver brigando com sua razão, tente pensar no que vai te fazer feliz a longo prazo.
Mas, mais importante ainda, feche seus olhos e se entregue nas Mãos dAquele que nos conhece antes mesmos que fôssemos nós. Mas faça isso de verdade, com sua alma. Ele sabe do nosso amanhã. E Ele não vai decidir por nós, ou impôr, mas vai certamente nos colocar uma luz que vai clarear nosso caminho.
E fique atento... os sinais aparecerão. E você saberá qual o caminho escolher. Talvez as pessoas mais próximas não entendam, se isso vier a contrariá-las. Mas eu aprendi que na vida habitua-se a tudo.
Todo ser humano merece respeito. E os que te amam saberão entender.
E eu digo: tente encontrar o equilíbrio entre o que diz seu coração e a razão. A sua escolha será certa!
MACEIÓ
NÉLIO FONSÊCA
SORRISO, SOL E MAR
BELEZA INCOMUM
MERGULHADA NO TEMPO E NO VENTO
A CADA MOMENTO
ÉS SILÊNCIO
NA CLARIDADE SEMPRE PRESENTE
DO SOL QUENTE
ÉS POENTE
DO MAR QUE MURMURA
NAS ONDAS QUE ORA SE ELEVAM
ÉS NASCENTE
DO AZUL DO MAR
NO AZUL DO CÉU
ÉS NATURALMENTE...
mãe
larissa Silva B. Cruz
A cada momento
A cada sonho...
As estrelas consomem cada palavra sua,
A lua se apaga na perpétua escuridão.
E eu aq só, a sua espera,
O céu e a Terra, a barreira entre nós,
Você me vijiando a todo tempo.
A cada olhar misterioso,
E eu aqui não podendo te ver,
Observando-te sempre com aquele olhar
Escorrendo aquela lágrima de carinho
Sobre a antiga foto sua em meus braços.
A cada lembrança,
A cada abraço...
Aquele belo sorriso amável
Aqueles olhos escuros,
Os pés e mãos que não exitem mais,
Me ajudaram a caminhar,
A crescer e ser alguém
Que sente saudades de você.
Abraços, beijos...
Não posso sentir mais esse calor
Que me aquecia de todo o frio,
Não posso me proteger
Não tenho aquelas garras fortes
Para me defender
Que logo transformam-se em uma rosa.
A cada verdade
A cada viver...
A saudade é a performance de mim
A tristeza é a minha companheira.
Vivo por sua lembrança de me querer aq.
Em minha razão te salvaria
E iria para o seu lugar,
Assim poderia te ver pelo menos.
Sab, tudo na vida fiz por você
E meu maio crime
Foi ter-te deixado partir
E se separar de mim.
A vida continua
E eu sempre a sua espera
Viverei a cada ilusão.
Mãe,
fdgvfg
Que ao dar a benção da vida,
entregou a sua...
Que ao lutar por seus filhos,
esqueceu-se de si mesma...
Que ao desejar o sucesso deles, abandonou seus anseios...
Que ao vibrar com suas vitórias, esqueceu seu próprio mérito...
Que ao receber injustiças,
respondeu com seu amor...
E que, ao relembrar o passado,
só tem um pedido:
DEUS, PROTEJA MEUS
FILHOS, POR TODA
A VIDA!
Para você mãe, um mais
que merecido:
Feliz Dia das Mães!
Você merece!!!