Homenagem a nós
Juliana Nunis
Que vida louca levamos nós, mães modernas, mães do século 21, mães de filhos únicos, ou de muitos filhos que se tornam únicos pelo pouco tempo que conseguimos ter para cada um...
Que vida louca temos nós, que acordamos ao raiar do dia e saímos para o trabalho delegando a outras, que em casa deixam seus filhos também, que sejam as mães que nossos pequenos não tem ...
Que vida louca temos nós que somos mães por telefone em tempo integral, que fazemos de nosso horário de almoço um momento para checar a lancheira, arrumar uniforme, fazer “Maria chiquinhas” e ter tempo de lembrar as antigas mães e mandar seu filho escovar os dentes...
Que vida corrida temos nós, cheia de horários marcados com momentos de ser mulher, mãe, amiga, esposa, profissional, namorada... somos muitas e as vezes não conseguimos ser tudo...
Vivemos uma rotina que rotina mesmo quase não tem , pois o dia é sempre um mistério para aquelas que tem filhos, afinal nunca sabemos se o dia que começou é o dia marcado para a dor de garganta chegar, ou para a prova surpresa de matemática, ou para briga com o amiguinho na escola, ou para pesquisa sobre o relevo que ele esqueceu de te avisar...
Sabemos apenas que vivemos assim....
Acordar... trocar de roupa para o trabalho, esperar pacientemente que sua secretária do lar não falte, olhar seu filho dormindo por mais alguns minutos e ter vontade de ficar com ele só por hoje um dia inteiro, sair de casa, despedir-se do filho e dar muitas ordens a empregada que a deixam perdida... ir para o trabalho, ser profissional, ser mulher moderna, ser guerreira, lutar pra vencer, fazer a diferença no mundo profissional...
Ligar ao longo do dia para marcar pediatra, fugir correndo do serviço para assistir a apresentação da escola no dia das mães, procurar alguém para buscar seu filho na escola porque hoje apareceu uma reunião e não tem como ir, e sempre acabar contando com a sua mãe para te fazer esse eterno favor...
Correr, preocupar-se, desdobrar-se vencer o dia, e ainda chegar em casa checar a tarefa, supervisionar o banho, fazer mil e uma perguntas sobre o dia de seu filho, sentir-se culpada por não ser mais presente, brincar, dar atenção, cantar uma música, ler uma história, assistir pela bilionésima vez o filminho da Disney e acabar adormecendo ali, na caminha de solteiro ou do lado do berço, cansada, mas realizada por ter sido por mais um dia MÃE...
Homenagem a um amigo
desc.
Durante toda minha vida,
muitas pessoas passaram por mim,
dia após dia.
Mas somente algumas dessas pessoas,
ficarão para sempre em minha memória.
Essas pessoas são ditas amigas,
e as levarei para sempre em meu coração,
às vezes pelo simples fato de terem
cruzado meu caminho,
às vezes pelo simples fato de terem dito
uma única palavra de conforto quando eu precisei.
Às vezes por ter me dado um minuto de sua atenção,
e me ouvido falar de minhas angústias,
medos, vitórias, derrotas...
Às vezes por terem confiado em mim,
e me contado também seus problemas,
angústias, vitórias, derrotas...
Isso é ser amigo: é ouvir, é confiar, é amar.
E amigos de verdade,
ficam para sempre em nossos corações,
assim como as pegadas na alma, que são indestrutíveis.
À você meu amigo:
você é muito especial e importante para mim.
Eu te adoro muito.
Sua amizade para mim tem um valor enorme,
e nada que eu possa dizer à você,
pode ser tão especial ou mais significativo
do que sua amizade para mim.
Inventamos a linha reta
Valter da Rosa Borges
e queremos que nossa vida
seja uma linha reta.
A Vida não é geometria,
mas uma farra de formas.
Há coisa mais monótona
do que o corredor?
Ele é ótimo para as correntes de ar
e os fantasmas.
A vida é um labirinto
cheio de passos e de impasses.
A vida é o caos que o homem tenta
inutilmente disciplinar.
Só o caos é criativo.
A ordem produz rotinas
e é repressora do inédito.
Quando o caos se cansa,
vira ordem.
Valter da Rosa Borges
HOMENAGEM AO CADAVER DESCONHECIDO
Celia Piovesan
VOCÊ
De todos os caminhos que a vida nos deu
No pior deles você viveu
E não creio que de fato
Voce o escolheu...
Roupas surradas, os pés quase sempre no chão
Não tinhas identidade
E sem ter um caminho certo
Perambulavas pela cidade...
Sua pele de frio ardia
Seu estomago de fome doia
Mas seu coração insistia e batia
E sem rumo e sem destino, voce sofria...e vivia...
Sofrestes amarguras, fôras enxotado, humilhado
Em seu rosto o olhar cansado
Já sem esperanças...desanimado
Pois fôra por poucos ajudado...
Como suportavas viver seu dia a dia?
Se quando entardecia...sem ter moradia
Entre jornais e papelões...voce adormecia...
Tiveste um dia familia? Éras um ser humano
Mas da maneira que viveu, ate disso se esqueceu
Sofrias...possuias sentimentos
Afinal...éras composto como eu...
Porque afinal vivêstes assim?
Seria destino, carma ou fraqueza?
Hoje já não mais importa...és "peça" de um laboratorio
Em baldes ou sobre a mesa...
És admiravel pela nobreza
Seja quem tivestes sido
Vivêstes na pobreza e sem ter sido sua escolha
Hoje és cortado como folha...
A toda sociedade
Que não conseguiu te enchergar
Que por muitas vezes chegou a te desrespeitar
E é a essa mesma sociedade que hoje voce vem ajudar
À voce desconhecido
Só temos que agradecer
Pois a ciência não teria êxito
Caso não existisse " VOCÊ "...
Imaginar... realizar sonhos.. desejar e conquistar.
Mayara Costa
Tudo na vida é possivel, Apenas não será apartir do momento que nao nos importarmos mais com as pequenas coisas da vida... aquelas pequenas coisas que transformam e nos dão o gigantesco prazer de estar aqui... vivendo, aliás, sobrevivendo a esse mundo!
O amor nada mais é que algo que nos acompanha. Algo totalmente inegável e incompreessivel!
Algo irrecriavel e inimaginavel. Ninguém pode explicá-lo ao menos se vivê-lo intenssamente, sem medo de se machucar, se arranhar... se magoar e se ''matar''.
O Amor só existe enquanto estamos inconcientes, pois quando entendemos o poder que ele tem, jamaz desejaremos experimenta-lo!
Temos duas escolhas: Nos deixar dominar por esse 'estado' romântico ou nos manter dominântes desse amor !
Impressões
Paulo Roberto Gaefke
Sentiu?
Minha presença ainda está tão forte em sua vida, não é mesmo?
Mesmo sabendo que você jogou fora as minhas cartas, os meus bilhetinhos, eu sei que as impressões que você guarda do nosso amor ainda estão muito fortes para serem apagadas com um simples gesto.
Ouvi dizer que você até arrumou outra pessoa, mas eu sinto que até na hora do beijo, sua boca ainda procura a minha.
São os meus cabelos que a sua mão tenta afagar.
É o meu cheiro que está grudado em sua pele.
Sentiu?
Não, não é o vento. Sou eu!
Sou eu, que não te esqueço um instante.
Sou eu que ainda não entende como tanto amor acabou assim?
Sentiu?
São minhas lágrimas, não é a chuva não.
Sou eu que no desespero da noite procuro em vão o teu corpo e no vazio meu braço se perde.
Sentiu?
...... continua no meu novo Livro : Decidi ser Feliz!
Que você pode ajudar a tornar realidade sendo uma das 500 pessoas que vão comprá-lo a preço de custo. Por apenas R$ 10,00 e pode indicar para os amigos, conhecidos e até os inimigos....
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São mensagens inéditas que lembram a todo o momento que podemos escolher entre o amor e a dor. Que somos capazes de reagir e conquistar nossos sonhos.
Amor, esperança, conforto espiritual, sonhos e desejos, são esses os ingredientes do livro que eu desejo entregar antes do Natal para você, com carinho, com esperança de tocar a sua alma e te ajudar nessa luta diária.
Já não sei mais o que fazer para que você acredite em meu amor.
denis
Tenho estado só desde então, te esperando, ansioso e aflito estou eu aqui.
Sem saber por que você tanto demora em aparecer.
Sem saber como vai ser minha vida sem ti.
Tenho sido fiel ao amor que sinto por você.
Não quero que nada possa nos atrapalhar.
Por isso fico assim sozinho, querendo e desejando-te cada vez mais e mais..
Inabalavel!
leo bala
Sangue quente, fervendo mesmo.
Metal nas veias, vivendo uma louca vida.
Aos embalos de 3 Dorrs, Creed e Alter Bridge, tento esquecer o que me corroi por dentro.
Faço os minutos mais longos e das horas dias inteiros.
Vivo uma imaginação, tendo neutralizar o inferno com bons pensamentos.
Crio uma redoma de vidro inabalável.
Peito de aço e aberto ao impacto, cabeça dura, mais aberta a inovações.
Destino escrito, apenas o percurso a correr até o fim da linha escura.
Tentando levar do melhor jeito, as adversidades.
Destruindo preconceitos, não me abalando com ofensas e criticas muitas vezes verdadeiras e cruéis.
Saudades?
Nem sinto mais.
Vergonha?
Só de não há ter.
Amor?
Nos olhos, falta enxergar.
Arrependimento?
Das atitudes não tomadas, ou feitas com atraso.
Vivo o dia, curto a noite.
Nos embalos da vida, vou dançando com a alegria, bebendo a tristeza, enlouquecendo a loucura, correndo cada risco oferecido.
Sangue nos olhos, metal na veia, Wolverine real de uma vida surreal.
Injustiça da vida
Anderson silva
A vida me ensinou que existe momentos para tudo, e se não aprendemos a usar-los de forma correta, possivelmente podemos perder o que nunca imaginamos que sairiam do nosso lado, ou talvez o que nunca tivemos.
Eu posso dizer com clareza que fui “vitima” desse erro aparentemente incorrigível e inesperado que por conseqüência da minha maneira atrevida e inoportuna de agir, eu corri o risco de perder a mais bela e extraordinária “fonte de felicidades” que eu possuía naquele momento de minha inanimada e iludosa vida.
Hoje!!! Meu erro foi superado, entretanto ainda contém um pouquinho de vestígio, fazendo com que minha “fonte de felicidades” seca-se tornando um inclivel e temeroso “deserto” que por sua vez ofuscava severa e dura o “oásis” que conduz em seu interior o mais puro e verdadeiro amor, carinho e afeto de amizade que só ela possui.
Diante do “deserto” que passou a me rodear, se me restou o sonho de ser contemplado com a descoberta do “oásis” e com isso poder desfrutar novamente do “tesouro” que lar se encontra em seu interior.
Para esse sonho se tornar realidade, eu irei lutar de forma incansável e desesperadora, com a certeza que minha luta não seja inútil, e que no final dessa grande “batalha” eu possa ser presenteado com o incrível e doce sabor da vitória.
Instantes
Jorge Luiz Borges
Se eu pudesse viver novamente a minha vida,
Na próxima trataria de cometer mais erros.
Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais.
Seria mais tolo ainda do que tenho sido.
Na verdade, bem poucas pessoas levariam a sério.
Seria menos higiênico. Correria mais riscos,
Viajaria mais, contemplaria mais entardeceres,
Subiria mais montanhas, nadaria mais rios.
Iria a mais lugares onde nunca fui,
Tomaria mais sorvete e menos lentilha,
Teria mais problemas reais e menos imaginários.
Eu fui uma dessas pessoas que viveu
Sensata e produtivamente cada minuto da sua vida.
Claro que tive momentos de alegria.
Mas, se pudesse voltar a viver,
Trataria de ter somente bons momentos.
Porque, se não sabem, disso é feito a vida:
Só de momentos - não percas o agora.
Eu era um desses que nunca ia a parte alguma
Sem um termômetro, uma bolsa de água quente,
Um guarda-chuva e um pára-quedas;
Se voltasse a viver, viajaria mais leve.
Se eu pudesse voltar a viver,
Começaria a andar descalço no começo da primavera
E continuaria assim até o fim do outono.
Daria mais voltas na minha rua,
Contemplaria mais amanheceres
E brincaria com mais crianças,
Se tivesse outra vez uma vida pela frente.
Mas, já viram, tenho 85 anos
E sei que estou morrendo.
IRMÃOS...
hannah
São presentes preciosos que o Senhor nos dá...
Para alegrar a nossa vida...
Colorir os nossos dias...
Irmãos...
São jóias que enfeitam o nosso caminhar...
Que nos estendem as mãos quando precisamos...
Sabem ouvir e compartilhar as nossas alegrias e tristezas,
Mesmo com o silêncio de sua presença...
Irmãos...
São anjos queridos que a gente não esquece,
Que se destacam numa multidão de "amigos do orkut"...
E sentimos vontade de mandar uma mensagem e um scrap...
E dizer: Olha, você é muito importante para mim!
Irmãos...
São pessoas que ocupam um lugar especial no nosso coração...
Um lugar cativo e eterno que nem o tempo consegue apagar!
Irmãos...
São pessoas que eu amo no amor de Cristo,
Pessoas queridas e preciosas para mim...
Assim como você, irmã ANA MARIA...
Que D'us te abençoe sempre!
Beijinhos!
HANNAH
JANGADA VADIA
NÉLIO FONSÊCA
VENTO SOPRA
BRISA NO MAR
LÁ VAI A JANGADA VADIA
NO DIA A DIA
DA VIDA
DE HOJE EM DIA.
VENTO SOPRA
VIDA VAZIA
LÁ VEM A JANGADA VADIA
NA VIDA QUE SE PEDIA
LÁ VEM A JANGADA VAZIA
VENTO VAI
VENTO VEM
E NADA SE TEM
E NADA SE TEM
NA JANGADA VADIA
NADA SE VIA...
JOVEM CARPINTEIRO
Wagner Corrêa Neto
Em sua vida, tudo deve ser construído, nada deve ser destruído... Um dia iniciei a construção de uma escada e a cada degrau uma história, numa certa etapa da vida outras pessoas fazem dela suas, para subir, às vezes esquecendo-se de tudo e de todos. Desço e dou oportunidades a outros de continuar, erguendo outra: linda e forte... Observando sempre minha criação para ver como está com quantos degraus a mais ela deve estar? Pois estamos aqui na vida para deixar o que temos de mais importante: o conhecimento, a tolerância, o amor devem ser repassados e não guardados.
Irreversível
CPM 22
A vida me sorri, então
Recolho os cacos que deixei no chão
Milhares de recordações transformam tudo em canções
E essa daqui é pra você!
Se eu pudesse desfazer
Tudo de errado entre nós
E apagar cada lembrança sua
Que ainda existe em mim
Eu sei que nada que eu diga vai trazer
O longe pra mais perto de mim dessa vez
Por que gostar de alguém vai ser sempre assim,
Irreversível?
A vida ri de mim então
Percebo o quanto é triste te esperar em vão
Mas acho forças pra cantar
Quem sabe você possa me escutar
Eu só queria te dizer
cada passo que eu dou pra frente
Sinto meu corpo indo pra trás
E a cada hora que vivo sem sentido
Parece me fazer te querer cada vez mais
Eu trago em mim apenas um sorriso
Braços abertos pra te receber
Mas acabo sempre triste e sozinho
Procurando uma maneira de entender
Se é irreversível para mim
Então é reversível pra você
Se tudo tem que ser assim
Então deixa ser
Já chegou um novo dia
Magnus de Souza Fernandes
Já chegou um novo dia
o sol brilha de novo, e dentro de mim
a vida continua...
Em minha fé vou continuar!
Em minha esperança vou prosseguir!
Em amor vou viver!
Já chegou um novo dia
meus amigos verei outra vez,
e com eles compartilharei
momentos de alegria e tristeza ...
A alegria somaremos
para que ela seja maior ,
a tristeza dividiremos
pra que ela seja cada vez menor...
Já chegou um novo dia
Não vou perder nenhum instante
vou vivê-lo intensamente
por que ele não voltará...
Já chegou um novo dia
Um presente de Deus,
uma rara oportunidade de prosseguir na vida
buscando a perfeita felicidade....
Já vivi muito… muito de muito e muito de nada…
litinha
Uma vida farta de nada e vazia de tudo… uma vida repleta de tanto na verdadeira imensidão do intenso, do abundante…
Já vivi sem ter sentido e já senti cuidando não ter vivido…
Já me apaixonei muitas vezes… Já me apaixonei por gestos, por sorrisos, por lágrimas… Já me apaixonei pelo verdadeiro, pelo inato, por âmagos não moldados…
Tudo o que é artificial, ajustado, abomino. Tudo quanto é genuíno e expressado com despretensão, apaixona-me…
Já fui tanto e tão pouco… Já fui de tudo um pouco… Já senti e vivi todos as sensações que um ser humano pode experimentar: já ri às gargalhadas até chorar de tanto rir; já chorei de pena; já chorei de morte; já chorei de alegria ao trazer um filho ao mundo…
Já sorri em vez de chorar, enganando o choro e enganando-me a mim… Já sorri pela felicidade do retorno dum sorriso…
Já sofri, sofrer de dor profunda, de dor intrínseca e enraizada… Já sofri sem saber porquê…
Já amei e amo… amor de amor, de dar sem pedir nem esperar… amor de filha, amor de irmã, amor de mãe, amor de mulher…
Já pedi, já implorei, já me humilhei… e de joelhos já supliquei…
Já corri até ficar sem fôlego e já corri em passos lentos sem sair do lugar ao sabor da vida e dos demais…
Esperar? Já esperei, desesperei… Hoje já não espero… a vida é uma espera constante e de tão constante ser, passou à certeza do certo… e o que é certo não é esperado…
Já quis ser e não fui e já fui o que não quis ser nem ambicionei… Já quis e não quis sem saber qual o querer…
Já dei pelo prazer de dar e já recebi sem esperar receber…
Já acreditei sem questionar e já questionei sem querer saber o porquê…
Já julguei sonhar acordada, mas os sonhos não existem… os proclamados de sonhos são meramente as vontades, os anseios não realizados… porque é tão mais fácil falar de uma utopia do que querer, lutar por concretizar o desejo… o sonho é o unívoco do querer e só deixará de ser sonho se houver vontade de querer e fazer…
Já olhei com olhos de ver, já julguei ver o que os olhos não viram e já olhei para o escuro e vi o que os olhos pensaram não ver…
Já fui abençoada com pessoas boas de índole pura, amantes da vida, do amor e do próximo…
Já cruzei com entes estranhos, ficcionando vidas que não são as suas ou não as podem ter, conjecturando realidades díspares das suas naturezas… perdidos sem quererem ser achados…
Já cruzei com a mentira, com a falsidade, aquela a que engana, atraiçoa, que não tem começo nem fim, que dilacera, aguilhoa com desdém, até com contornos de perversidade…
Já cruzei com a sinceridade e com aqueles que se dizem “demasiado sinceros” também… com a sinceridade que inunda a alma e me faz crer na vida e nas pessoas… àqueles que se dizem “demasiado sinceros” apelido-os de embustes do ser humano… não existe demasiado sincero, ou se é sincero ou não se é. A sinceridade só tem um peso e uma medida…
E hoje, que tenho hoje? Uma vida que me sorri e me envolve com os seus ensinamentos de todo um percurso caminhado perscrutando, observando e apreendendo todos os possíveis meandros, cantos e recantos do ser humano, em prol da felicidade… a minha felicidade e a dos meus…
Que retive da vida que passou por mim e da vida que agarrei de rédeas nas minhas mãos?
Aprendi que o amor se constrói, se edifica com o saber, com a coragem, a força, a luta diária, o acreditar, o dar e voltar a dar e se mais for necessário, novamente dar…
Que a felicidade nos pertence, que nasceu no dia em que nascemos, que é uma dádiva adquirida à nascença, que vive dentro de nós desde sempre… que emergirá e nos fará sorrir e dizer que experimentámos a felicidade, se e só se tivermos a capacidade de lutar e o querer de querer ser feliz…
Jesus sabe da capacidade de olhar as coisas miúdas da vida, as que não damos valor, e aquelas que ninguém havia visto antes. Colocando os pés no seguimento de Cristo, ouvimos a Palavra para olhar a vida diferente: ‘Amar a Deus sobre todas as coisas’. E o que significa amar o meu próximo? O que significa olhar para o meu irmão e saber que nele tem uma sacralidade que não posso violar? Como posso descobrir este convite de Deus de abrir os olhos às pessoas? No dia de hoje, lhe proponho que acabe com os 'achismos' do amor. Por muitas vezes, em nome do amor, nós fazemos absurdos: seqüestramos, matamos, fazemos guerra, criamos divisões. A primeira coisa que Deus precisa curar é o que nós achamos do amor.
Pe. Fábio de Melo
O amor nos dá uma força que nem nós mesmos sabíamos que tínhamos. É a capacidade que o amor tem de nos costurar. Quantas vezes olhamos para a objetividade do outro que nos motiva a sermos melhores. É o amor com suas clarezas e suas confusões.
JULGAMENTO:
marylife
COMO PODE JULGAR ALGUEM QUE SE TEM UM CARINHO.
COMO PODES ACREDITAR EM CALÚNIAS.
APEDREJASTE SEM SE TER CERTEZA DE QUE REALMENTE
QUERIAS APEDREJAR.MAS...O FEZ.
COMO PODE JOGAR FORA TANTAS HORAS DE ALEGRIAS.
JOGASTE NO LIXO DA VIDA TANTOS SEGREDOS.
MATOU DE UMA SÓ VEZ O QUE PARECIA SER ETERNO.
NÃO SE IMPORTOU SE FERIU OU SE IA SE FERIR.
O SEU EGOISMO NÃO DEIXOU QUE OUVISSE A VOZ DA
RAZÃO.POIS PENSASTE SÓ EM TI.
COMO PODE JULGAR ASSIM!COMO SE FOSSE DEUS.
ESMAGOU UM CORAÇÃO,QUE NÃO SE ESTAVA PRESENTE.
O QUE A VIDA,O SOFRIMENTO,AS DERROTAS,AS FRUSTAÇÕES,
LHE ENSINARAM??? VOCÊ NÃO APRENDEU NADA?
ACHO QUE APRENDEU SIM COM TODAS ESSAS LIÇÕES!
A JULGAR,APONTAR,MAGOAR E FERIR.
a VIDA LHE DEU MUITO,MAS VOCÊ COLHEU POUCO.
MAS PLANTAR !PLANTASTE BASTANTE,E AOS POUCOS
ESSA SUAS PLANTAÇÕES ESTÃO SECANDO,E SECARÃO
ATÉ QUE MORRA TODA A RAIZ.
NÃO SOBRARÁ NADA! A NÃO SER OS ESPINHOS QUE PARA
TI O VALOR É IMENSO.E UM DIA ESSE MESMO ESPINHO.
TAMBÉM SECARÁ.DAI A SUA VOLTA O QUE RESTARÁ?
APENAS UM DESERTO EM SUA ALMA.
NUNCA JULGUES A QUEM SEMPRE ESTEVE DO SEU LADO
MESMO EM HORAS DE CONSTRAGIMENTOS.
QUE NUNCA MAS NUNCA HOUVE EM MOMENTO ALGUM,UM
CERTO PRECONCEITO.E QUE,NAS HORAS TRISTE E ALEGRES,
SEMPRE PARA O QUE DER E VIER,EU ESTAVA ALI...SEMPRE
ALI COM VOCÊ!MAS... QUE FIZESTE QUESTÃO,
DE FECHAR OS OLHOS,
NADA DISSO TEM VALOR, NADA MAIS IMPORTA,
NADA FOI VERDADEIRO,NADA FOI SINCERO.
HÁ... CLARO O SEU JULGAMENTO SIM FOI DE UMA COVARDIA
SEM IGUAL.ESSE SIM TENHA CERTEZA FOI SINCERO.
ENTÃO LEVE ESSA CABEÇÁ A GUILHOTINA!!!E FAÇA COM
QUE DESÇA A LÁMINA.
Juntos quando eu era criança sonhamos acordado
Luajoia
O acaso da vida nos separou e com o passar do tempo Deus te chamou.
Sonhos sonhados não realizados, mais agora um dos meus sonhos realizo e dedico.
Especialmente a você pai.
Feliz por essa realização pessoal, pois não posso negar as dificuldades da vida.
O pai maior esteve sempre comigo, tenho muito a agradecer aos meus mestres
Nesse momento tão especial, pessoas a quem dispuseram dedicação e tempo
Sonhar pode, mais pra esse se tornar realidade precisa de tempo e dedicação
Estarei o resto de minha vida fazendo de minha profissão o melhor de mim
Carregarei sempre à ética, procurando melhoria continua no serviço social
Amando e respeitando a mim e ao meu próximo.
juro, amor, não quero ser imortal
Cáh Morandi
não combina comigo, não tem nada ver
essa vida louca já me marcou dia e hora...
e mesmo que insistam, só aceito
se você for comigo,
porque se não vai ser castigo
passar a eternidade sem você...
ah, bem melhor morrer
do que sofrer uma infinidade inteira
Kierkegaard
Mayara Faria
Kierkegaard é um dos raros autores cuja vida exerceu profunda influência no desenvolvimento da obra. As inquietações e angústias que o acompanharam estão expressas em seus textos, incluindo a relação de angústia e sofrimento que ele manteve com o cristianismo – herança de um pai extremamente religioso, que cultuava a maneira exacerbada os rígidos princípios do protestantismo dinamarquês, religião de Estado.
Sétimo filho de um casamento que já durava muitos anos – nasceu em 1813, quando o pai, rico comerciante de Copenhague, tinha 56 e a mãe 44 –, chamava a si mesmo de "filho da velhice" e teria seguido a carreira de pastor caso não houvesse se revelado um estudante indisciplinado e boêmio. Trocou a Universidade de Copenhague, onde entrara em 1830 para estudar filosofia e teologia, pelos cafés da cidade, os teatros, a vida social.
Foi só em 1837, com a morte do pai e o relacionamento com Regina Oslen (de quem se tornaria noivo em 1840), que sua vida mudou. O noivado, em particular, exerceria uma influência decisiva em sua obra. A partir daí seus textos tornaram-se mais profundos e seu pensamento, mais religioso. Também em 1840 ele conclui o curso de teologia, e um ano depois apresentava "Sobre o Conceito de Ironia", sua tese de doutorado.
Esse é o momento da segunda grande mudança em sua vida. Em vez de pastor e pai de família, Kierkegaard escolheu a solidão. Para ele, essa era a única maneira de vivenciar sua fé. Rompido o noivado, viajou, ainda em 1841, para a Alemanha. A crise vivida por um homem que, ao optar pelo compromisso radical com a transcendência, descobre a necessidade da solidão e do distanciamento mundano, está em Diários.
Na Alemanha, foi aluno de Schelling e esboça alguns de seus textos mais importantes. Volta a Copenhague em 1842, e em 1843 publica A Alternativa, Temor e Tremor e A Repetição. Em 1844 saem Migalhas Filosóficas e O Conceito de Angústia. Um ano depois, é editado As Etapas no Caminho da Vida e, em 1846, o Post-scriptum a Migalhas Filosóficas. A maior parte desses textos constitui uma tentativa de explicar a Regina, e a ele mesmo, os paradoxos da existência religiosa. Kierkegaard elabora seu pensamento a partir do exame concreto do homem religioso historicamente situado. Assim, a filosofia assume, a um só tempo, o caráter socrático do autoconhecimento e o esclarecimento reflexivo da posição do indivíduo diante da verdade cristã.
Polemista por excelência, Kierkegaard criticou a Igreja oficial da Dinamarca, com a qual travou um debate acirrado, e foi execrado pelo semanário satírico O Corsário, de Copenhague. Em 1849, publicou Doença Mortal e, em 1850, Escola do Cristianismo, em que analisa a deterioração do sentimento religioso. Morreu em 1855.
Filósofo ou Religioso?
A posição de Kierkegaard leva algumas pessoas a levantar dúvidas a respeito do caráter filosófico de seu pensamento. Pra elas, tratar-se-ia muito mais de um pensador religioso do que de um filósofo. Para além das minúcias que essa distinção envolveria, cabe verificar o que ela pode trazer de esclarecedor acerca do estilo de pensamento de Kierkegaard. Pode-se perguntar, por exemplo, quais as questões fundamentais que lhe motivam a reflexão, ou, então, qual a finalidade que ele intencionalmente deu à sua obra.
Estamos habituados a ver, na raiz das tentativas filosóficas que se deram ao longo da história, razões da ordem da reforma do conhecimento, da política, da moral. Em Kierkegaard não encontramos, estritamente, nenhuma dessas motivações tradicionais. Isso fica bem evidenciado quando ele reage às filosofias de sua época – em especial à de Hegel. Não se trata de questionar as incorreções ou as inconsistências do sistema hegeliano. Trata-se muito mais de rebelar-se contra a própria idéia de sistema e aquilo que ela representa.
Para Hegel, o indivíduo é um momento de uma totalidade sistemática que o ultrapassa e na qual, ao mesmo tempo, ele encontra sua realização. O individual se explica pelo sistema, o particular pelo geral. Em Kierkegaard há um forte sentimento de irredutibilidade do indivíduo, de sua especificidade e do caráter insuperável de sua realidade. Não devemos buscar o sentido do indivíduo numa harmonia racional que anula as singularidades, mas, sim, na afirmação radical da própria individualidade.
De onde provém, no entanto, essa defesa arraigada daquilo que é único? Não de uma contraposição teórico-filosófica a Hegel, mas de uma concepção muito profunda da situação do homem, enquanto ser individual, no mundo e perante aquilo que o ultrapassa, o infinito, a divindade. A individualidade não deve portanto ser entendida primordialmente como um conceito lógico, mas como a solidão característica do homem que se coloca como finito perante o infinito. A individualidade define a existência.
Para Kierkegaard, o homem que se reconhece finito enquanto parte e momento da realização de uma totalidade infinita se compraz na finitude, porque a vê como uma etapa de algo maior, cujo sentido é infinito. Ora, comprazer-se na finitude é admitir a necessidade lógica de nossa condição, é dissolver a singularidade do destino humano num curso histórico guiado por uma finalidade que, a partir de uma dimensão sobre-humana, dá coerência ao sistema e aplaca as vicissitudes do tempo.
Mas o homem que se coloca frente a si e a seu destino desnudado do aparato lógico não se vê diante de um sistema de idéias mas diante de fatos, mais precisamente de um fato fundamental que nenhuma lógica pode explicar: a fé. Esta não é o sucedâneo afetivo daquilo que não posso compreender racionalmente; tampouco é um estágio provisório que dure apenas enquanto não se completam e fortalecem as luzes da razão. É, definitivamente, um modo de existir. E esse modo me põe imediatamente em relação com o absurdo e o paradoxo. O paradoxo de Deus feito homem e o absurdo das circunstâncias do advento da Verdade.
Cristo, enquanto Deus tornado homem, é o mediador entre o homem e Deus. É por meio de Cristo que o homem se situa existencialmente perante Deus. Cristo é portanto o fato primordial para a compreensão que o homem tem de si. Mas o próprio Cristo é incompreensível. Não há portanto uma mediação conceitual, algum tipo de prova racional que me transporte para a compreensão da divindade. A mediação é o Cristo vivo, histórico, dotado, e o fato igualmente incompreensível do sacrifício na cruz. Aqui se situam as circunstâncias que fazem do advento da Verdade um absurdo: a Verdade não nos foi revelada com as pompas do conceito e do sistema. Ela foi encarnada por um homem obscuro que morreu na cruz como um criminoso. O acesso à Verdade suprema depende pois da crença no absurdo, naquilo que São Paulo já havia chamado de "loucura". No entanto, é o absurdo que possibilita a Verdade. Se permanecesse a distância infinita que separa Deus e o homem, este jamais teria acesso à Verdade. Foi a mediação do paradoxo e do absurdo que recolocou o homem em comunicação com Deus. Por isso devemos dizer: creio porque é absurdo. Somente dessa maneira nos colocamos no caminho da recuperação de uma certa afinidade com o absoluto.
Não há, portanto, outro caminho para a Verdade a não ser o da interioridade, o aprofundamento da subjetividade. Isso porque a individualidade autêntica supõe a vivência profunda da culpa: sem esse sentimento, jamais nos situaremos verdadeiramente perante o fato da redenção e, conseqüentemente, da mediação do Cristo.
O Sofrimento Necessário
A subjetividade não significa a fuga da generalidade objetiva: ao contrário, somente aprofundando a subjetividade e a culpa a ela inerente é que nos aproximaremos da compreensão original de nossa natureza: o pecado original. E a compreensão irradia luz sobre a redenção e a graça, igualmente fundamentais para nos sentirmos verdadeiramente humanos, ou seja, de posse da verdade humana do cristianismo. A autêntica subjetividade, insuperável modo de existir, se realiza na vivência da religiosidade cristã.
A subjetividade de Kierkegaard não é tributária apenas da atmosfera romântica que envolvia sua época. Seu profundo significado a-histórico tem a ver, mais do que com essa característica do Romantismo, com uma concepção de existência que torna todos os homens contemporâneos de Cristo. O fato da redenção, embora histórico, possui uma dimensão que o torna referência intemporal para se vivenciar a fé. O cristão é aquele que se sente continuamente em presença de Deus pela mediação do Cristo. Por isso a religião só tem sentido se for vivida como comunhão com o sofrimento da cruz. Por isso é que Kierkegaard critica o cristianismo de sua época, principalmente o protestantismo dinamarquês, penetrado, segundo ele, de conceituação filosófica que esconde a brutalidade do fato religioso, minimiza a distância entre Deus e o homem e sufoca o sentimento de angústia que acompanha a fé.
Essa angústia, no entender de Kierkegaard, estaria ilustrada no episódio do sacrifício de Abraão. Esse relato bíblico indica a solidão e o abandono do indivíduo voltado unicamente para a vivência da fé. O que Deus pede a Abraão – que ele sacrifique o único filho para demonstrar sua fé – é absurdo e desumano segundo a ética dos homens.
Não se trata, nesse caso, de optar entre dois códigos de ética, ou entre dois sistemas de valores. Abraão é colocado diante do incompreensível e diante do infinito. Ele não possui razões para medir ou avaliar qual deve ser sua conduta. Tudo está suspenso, exceto a relação com Deus.
O Salto da Fé
Abraão não está na situação do herói trágico que deve escolher entre valores subjetivos (individuais e familiares) e valores objetivos (a cidade, a comunidade), como no caso da tragédia grega. Nada está em jogo, a não ser ele mesmo e a sua fé. Deus não está testando a sabedoria de Abraão, da mesma forma como os deuses testavam a sabedoria de Édipo ou de Agamenon. A força de sua fé fez com que Abraão optasse pelo infinito.
Mas, caso o sacrifício se tivesse consumado, Abraão ainda assim não teria como justificá-lo à luz de uma ética humana. Continuaria sendo o assassino de seu filho. Poderia permanecer durante toda a vida indagando acerca das razões do sacrifício e não obteria resposta. Do ponto de vista humano, a dúvida permaneceria para sempre. No entanto Abraão não hesitou: a fé fez com que ele saltasse imediatamente da razão e da ética para o plano do absoluto, âmbito em que o entendimento é cego. Abraão ilustra na sua radicalidade a situação de homem religioso. A fé representa um salto, a ausência de mediação humana, precisamente porque não pode haver transição racional entre o finito e o infinito. A crença é inseparável da angústia, o temor de Deus é inseparável do tremor.
Por tudo o que a existência envolve de afirmação de fé, ela não pode ser elucidada pelo conceito. Este jamais daria conta das tensões e contradições que marcam a vida individual. Existir é existir diante de Deus, e a incompreensibilidade da infinitude divina faz com que a consciência vacile como diante de um abismo. Não se pode apreender racionalmente a contemporaneidade do Cristo, que faz com que a existência cristã se consuma num instante e ao mesmo tempo se estenda pela eternidade. A fé reúne a reflexão e o êxtase, a procura infindável e a visão instantânea da Verdade; o paradoxo de ser o pecado ao mesmo tempo a condição de salvação, já que foi por causa do pecado original que Cristo veio ao mundo. Qualquer filosofia que não leve em conta essas tensões, que afinal são derivadas de estar o finito e o infinito em presença um do outro, não constituirá fundamento adequado da vida e da ação. A filosofia deve ser imanente à vida. A especulação desgarrada da realidade concreta não orientará a ação, muito simplesmente porque as decisões humanas não se ordenam por conceitos, mas por alternativas e saltos.
KLB - Obsessão
KIKO
Kiko
Já é madrugada
E a vida tá parada
Só penso em como posso te fazer minha mulher
Seu beijo me enlouquece
Não sei o que parece
Esse amor é tão profundo que precisa acontecer
São 5 da manhã
Não consigo dormir
E rolo nessa cama sem te sentir
E é inútil insistir
Não sei o que fazer se não está aqui, baby
Amor não é amor
É uma ilusão que me traz tanta dor
Amor não é amor
É obsessão dentro do coração
Eu sei que não vai ser fácil pois tem um outro alguém
Mas se ficar com ele não te faz muito bem
Se não puder falar
Quando telefonar
Me diga foi engano que precisa desligar
Vou saber que ele está aí
Mas eu quero te fazer sentir
Que entre nós eu tenho mais, mais, mais amor
São 5 da manhã
Não consigo dormir
E rolo nessa cama sem te sentir
E é inútil insistir
Não sei o que fazer se não está aqui, baby
Amor não é amor
É uma ilusão e me traz tanta dor
Amor não é amor
É obsessão dentro do coração
Aah, te amo e não posso fingir
Aah, te amo e não posso fingir
Aah, te amo e não posso fingir
Que obsessão
Rap:
Seu jeito meigo foi o que me conquistou
Sua beleza, seu cheiro, sua boca, me arrebatou
Com você nos meus braços é que eu fico completo
Meus sentimentos se confundem sem, você por perto
Penso em nós a todo instante
Encontrar você foi minha sorte grande
Sem você já não consigo mais, nem dormir
Sem você me perco e não sei pra onde ir
Já me sinto obcecado de tanto pensar em ti
colaboração: Rhamon Oliveira
lagrimas de uma vida
Jakeline Moura Nunes
sem perceber me pego
a pensar em voce
ao mesmo tempo
vejo uma lagrima escorrer
dos olhos que um dia brilharam
ao lhe ver
sorrindo feito um menino
carente aflito com a vida
um menino que no momento
que encontrei tocou
fundo um lugar que poucos
sabe o que se passa por dentro
lagrimas que vem de dentro
tocando fundo ...lembranças do passado
mexendo com o psicologico ...
porque a vida nos mostra as tristesas
ao inves da felicidade ...
porque ao inves do amor ser o sentimento
mas lindo e puro ...
é oque mais nos faz sofrer...
amor que machuca o peito..
deixando cair
lagrimas de uma vida....
ao apenas de um momento ..
momento de saudades...
...saudades de voce ...
LEMBRANÇAS DE MORRER
Álvares de Azevedo
“...Eu deixo a vida como deixa o tédio
Do deserto, o poento caminheiro,
- Como as horas de um longo pesadelo
Que se desfaz ao dobre de um sineiro;
Como o desterro de minh’alma errante,
Onde fogo insensato a consumia:
Só levo uma saudade - é desses tempos
Que amorosa ilusão embelecia.
Só levo uma saudade - é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas.
De ti, ó minha mãe, pobre coitada,
Que por minha tristeza te definhas!
Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda,
É pela virgem que sonhei. que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!
Só tu à mocidade sonhadora
Do pálido poeta deste flores.
Se viveu, foi por ti! e de esperança
De na vida gozar de teus amores.
Beijarei a verdade santa e nua,
Verei cristalizar-se o sonho amigo.
Ó minha virgem dos errantes sonhos,
Filha do céu, eu vou amar contigo!
Descansem o meu leito solitário
Na floresta dos homens esquecida,
À sombra de uma cruz, e escrevam nela:
Foi poeta - sonhou - e amou na vida...”
Lembro-me de ti
Lya Luft
Nesse instante absoluto,
A vida conduzida por um fio de música.
Intenso e delicado, ele vai-nos fechando num casulo
Onde tudo será permitido.
Se é só isso que podemos ter,
Que seja forte. Que seja único.
Tão íntimo quanto ouvirmos a mesma melodia,
Tendo o mesmo - esplêndido - pensamento.