A metade do que nós sentimos é sempre o dobro do que os outros pensam.
Louis Paul
A minha única esperança está no meu desespero.
Jean Racine
A moda morre nova. É isso que torna grave a sua leviandade.
Jean Cocteau
A modéstia é para o mérito o que as sombras são para um quadro. Dão-lhe forma e relevo.
Jean de La Bruyère
A morfina foi inventada para que os médicos durmam tranquilos.
Jean Rostand
A morte fala-nos com uma voz profunda para não dizer nada.
Paul Valéry
A morte rouba toda a seriedade à vida.
Paul Valéry
A mulher será sempre o perigo de todos os paraísos.
Paul Claudel
A mulher tem mais espírito, o homem mais génio. A mulher olha, o homem compreende.
Jean Jacques Rousseau
A música é a alma da geometria.
Paul Claudel
A nascente desaprova quase sempre o itinerário do rio.
Jean Cocteau
A natureza é apenas para quem vive no campo.
Jean de La Bruyère
A natureza fez o homem feliz e bom, mas a sociedade deprava-o e torna-o miserável.
Jean Jacques Rousseau
A natureza não faz nada bruscamente.
Jean Lamarck
A natureza nunca nos engana; somos sempre nós que nos enganamos.
Jean Jacques Rousseau
A nuca é um mistério para a vista.
Paul Valéry
A ordem é o prazer da razão, mas a desordem é o deleite da imaginação.
Paul Claudel
A origem dos nossos desgostos encontra-se quase sempre nos nossos erros.
Jean Massillon
A palavra é apenas um ruído, e os livros são apenas papel.
Paul Claudel
A palavra foi dada ao homem para explicar os seus pensamentos. Os pensamentos são retratos das coisas da mesma forma que as palavras são retratos dos nossos pensamentos.
Jean Molière
A pobreza carece de muitas coisas, a ambição carece de todas.
Jean de La Bruyère
A poesia é uma religião sem esperança.
Jean Cocteau
A polidez nem sempre inspira a bondade, a equidade, a complacência, a gratidão; mas, pelo menos, dá-lhes a aparência e faz aparecer o homem por fora como deveria ser por dentro.
Jean de La Bruyère
A política baseia-se na indiferença da maioria dos interessados, sem a qual não há política possível.
Paul Valéry
A política foi primeiro a arte de impedir as pessoas de se intrometerem naquilo que lhes diz respeito. Em época posterior, acrescentaram-lhe a arte de forçar as pessoas a decidir sobre o que não entendem.
Paul Valéry