Onde você mora?
Cidade Negra
[...]
Amor igual ao teu
Eu nunca mais terei
Amor que eu nunca vi igual
Que eu nunca mais verei
Amor que não se pede
Amor que não se mede
Que não se repete
Amor que não se pede
Amor que não se mede
Que não se repete[...]
oque fazer quando a inspiraçao acaba ??
keylla maxwelle
fiquei pensando nisso esperando ela voltar .
mais ele nao voltou !!!
cheguei a conclusao que beiju na boca seria bom ...
espera só um pouco que eu já volto
Ontem eu era, Hoje já não sou mais
Flávio Samadhi
Exatamente por que hoje eu sou mais do que antes era.
Não carrego bagagem, o pouco que trago é perecível e não estará comigo quando chegar o fim dessa viagem.
Dois pés no sonho e um olhar desconfiado para aquilo que chamam de realidade.
Me pergunto se é somente isso e com base em tão poucas migalhas que devemos construir nossas verdades.
Que devemos ser como o canalha, para ser amado e sobreviver em meio a tanta competitividade.
Não, não carrego nada nessa bagagem, ao contrário, por onde ando, deixo um pouco daquilo que até então eu não tinha, como sorrisos e bons sentimentos em forma de gestos e palavras. Ficam também para trás o orgulho, a vaidade, as ervas daninhas da alma e algumas falsas verdades.
E assim, me vejo a cada dia que passa com menos bagagem!
Oração da maçaneta
Gióia Júnior
Não há mais bela música
que o ruido da maçaneta da porta
quando meu filho volta para casa.
Volta da rua, da vasta noite,
da madrugada de estranhas vozes,
e o ruido da maçaneta
e o gemer do trinco,
o bater da porta que novamente se fecha,
o tilintar inconfundível do molho de chaves
são um doce acalanto,
uma suave cantiga de ninar.
Só assim fecho os olhos,
posso afinal dormir e descansar.
Oh! a longa espera,
a negra ausência,
as histórias de acidentes e assaltos
que só a noite como ninguém sabe contar!
Oh! os presságios e os pesadelos,
o eco dos passos nas calçadas,
a voz dos bêbados na rua
e o longo apito do guarda
medindo a madrugada,
e os cães uivando na distância
e o grito lancinante da ambulância!
E o coração descompassado a pressentir
e a martelar
na arritmia do relógio do meu quarto
esquadrinhando a noite e seus mistérios
Nisso, na sala que se cala, estala
a gargalhada jovem
da maçaneta que canta
a festiva cantiga do retorno.
E sua voz engole a noite imensa
com todos os ruídos secundários.
-Oh! os címbalos do trinco
e os clarins da porta que se escancara
e os guizos das muitas chaves que se abraçam
e o festival dos passos que ganham a escada!
Nem as vozes da orquestra
e o tilintar de copos
e a mansa canção da chuva no telhado
podem sequer se comparar
ao som da maçaneta que sorri
quando meu filho volta.
Que ele retorne sempre são e salvo,
marinheiro depois da tempestade
a sorrir e a cantar.
E que na porta a maçaneta cante
a festiva canção do seu retorno
que soa para mim
como suave cantiga de ninar.
Só assim, só assim meu coração se aquieta,
posso afinal dormir e descansar.
Oração do Ariano!!!
Nayara
Senhor!!!
Senhor peço por mim e meus colegas arianos para que sejamos mais calmos, mansos e prudentes com as pessoas e com todas as coisas, que possamos transmitir aos outros a paz que tanto queremos e lutamos para conquistá-la (do nosso jeito), rsrsrs... e também o grande amor existente em nossos corações. Que sejamos pessoas agradáveis e que todos possam compreender essa insatisfação constante. Se não for pedir demais, nos conceda a alegria de viver.
Papai do céu, ajude também a não ser tão impulsivo, ansioso, inprudente, irreponsável, egoísta, egocentro, impulsivo e por aí adiante.
Senhor, não me deixe planejar mil coisas pra acontecer um imprevisto e acabar com tudo.
meu Pai, me ajude a não ser tão ingenuo, acreditar nos outros tão cegamente...
que possamos encontrar uma maneira de mostrar a todos que não somos pessoas arrogantes, que não queremos mostrar que sabemos e podemos fazer qualquer coisa melhor do que todo mundo, que possamos aprender um dia que existem coisas impossíveis e que não somos os salvadores do mundo porque jesus cristo já fez isso por nós...
E que se alguma coisa não sai como esperavamos não fiquemos de bico o resto do dia....pois somos pessoas super pra cima, mas contrariados viramos bomba relógio.
Senhor,que eu consiga pensar antes de falar, para que todas as "saias justas" sejam evitadas,e faça de mim um ser mais paciente
Deus AJUDE-ME A DEIXAR DE SER ORGULHOSO..TEIMOSO...E CONVENCIDO tire um pouco do ego q habita em todo o meu ser.
Meu Deus me dê paciência, ajude me ser mais compreensivo, e tolerante pois detesto esperar, gosto das coisas na hora então senhor me ajude ser menos inpaciente
Papai do céu, por favor me ajude a ter mais paciência...por favor...AGORA...Eita eu tenho q esperar tanto assim pra isso acontecer pois se for demorar nem precisa mais eu me viro sozinho!!!"
Amém.
Orar em conjunto, em qualquer língua, em qualquer rito, é a mais comovedora fraternidade de esperança e de simpatia que os homens podem contrair na terra.
Anne Louise Germaine Necker
os acasos mais simples da vida, nos revelam verdadedes gritantes
Renan Souto
Os acontecimentos fazem mais traidores do que as opiniões.
François-Auguste Chateaubriand
Os acontecimentos políticos humilham e desabonam mais a sabedoria humana que quaisquer outros eventos deste mundo.
Marquês Maricá
Os acontecimentos são mais vastos do que os homens podem imaginar.
François Guizot
Os agravos despertam a cólera nos peitos mais humildes.
Miguel Cervantes
Os amantes não vêem as mais belas loucuras que cometem."
Willian Shakespeare
Os amigos nos traz alegria, bem está,
Ducarmo de Assis
energia, e mais batidas no coração só pelo fato de dividir emoções.
Organiza o Natal
Carlos Drummond de Andrade
Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom.
Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flamboyant, núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-realismo, justificado espiritualmente, será uma chave para o mundo.
Completado o ciclo histórico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicídio. O correio só transportará correspondência gentil, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos circulam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afetuoso. A crítica de arte se dissolverá jovialmente, a menos que prefira tomar a forma de um sininho cristalino, a badalar sem erudição nem pretensão, celebrando o Advento.
A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro.
A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém.
Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz.
O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor.
Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visitas. Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se por um atalho invisível.
A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã.
O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas, a Universidade inclusive.
E será Natal para sempre.
Ah! Seria ótimo se os sonhos do poeta se transformassem em realidade.
Texto extraído do livro "Cadeira de Balanço", Livraria José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1972, pág. 52.
Os amigos são como as estrelas mais são poucos que se torna cometas e esses sao os verdadeiros amigo que e você
Gilson Catedral
Os animais são todos iguais, mas uns são mais iguais que outros.
George Orwell
OS ANJOS EXPULSOS
TITÂNICO MELLO
VOCÊ DEIXOU-ME SOZINHO MAIS UMA VEZ, E AGORA QUE SINTO A TRISTEZA, NÃO TENHO COM QUEM CONVERSAR NOVAMENTE.
FORAM – SE AS ROSAS VERMELHAS E MEU BEIJO... UMA CANÇÃO EVAPORA PELO AR. TENTO CONSERTAR O RELÓGIO QUE QUEBREI, APARENTA QUE MACHUQUEI VOCÊ.
OS ANJOS MENTEM, ASSIM COMO AS ROSAS.
EU SÓ QUERIA ENTENDER O QUÊ NÃO COMPREENDO AO CERTO.
EU PENSEI QUE ERA JUSTO E IMPLACÁVEL, E NADA DISSO, NÃO LEVOU – ME À NADA.
MAS O QUÊ ENCONTREI? FORAM TODAS AS CARTAS RASGADAS.
E É TÃO DIFÍCIL ENCONTRAR ALGUÉM PARA DIZER: “EU TE AMO”. E QUANDO ENCONTRO, VEJO QUE ESTOU MAIS SOZINHO DO QUE ANTES.
MESMO QUE EU ESTEJA NO MEU QUARTO, DENTRO DE MIM, É AINDA MAIS ESCURO...
O VAZIO QUE DESTRÓI–ME É O DA POESIA PROSTÍTUTA NOTURNA.
QUANTO CUSTA OS SEUS SENTIMENTOS?
QUAL O PREÇO QUE VOCÊ PAGA PELOS SEUS PECADOS?
MESMO QUE EU DESTRUA MINHA CIDADE, TERÁ ALGO QUE IREI PRESERVAR, COMO: ESSA MONTANHA.
AGORA, DIAS APÓS DIAS, EU LEMBRO DE VOCÊ:
COMO UMA ROSA...SEM ESPINHOS
COMO UMA ARANHA...SEM TEIAS
COMO UMA CANÇÃO...SEM MELODIA
COMO UMA VISÃO...SEM HORIZONTE
COMO UMA PAIXÃO...SEM DEVOÇÃO
COMO UMA PECADORA...SEM CRENÇA
. COMO UMA CRIANÇA...SEM INGENUIDADE
COMO UMA TELEVISÃO...SEM CANAIS
COMO UMA SUÍCIDA...SEM CORAGEM
COMO UMA TEMPESTADE...SEM VENTÂNIA
COMO UMA ARMA...SEM POLVÓRA
COMO UMA REVISTA...SEM PALAVRAS
COMO UMA VELOCIDADE...SEM ATRASO
COMO UMA PLANTA...SEM ADUBO
COMO UMA FOTOGRAFIA...SEM CORES
COMO UMA CURA...SEM CICATRIZES
COMO UMA MAÇÃ...SEM VENENO
COMO UMA PERGUNTA...SEM RESPOSTA
COMO UMA FRASE...SEM SENTIDO
COMO UMA ONDA...SEM MAR
COMO UMA BRUXA...SEM AMALDIÇOAR
COMO UMA VOZ...SEM SOM
COMO UMA FOGUEIRA...SEM LENHA
COMO UMA VOCAÇÃO...SEM DOM
COMO UMA LIBERDADE...SEM FUGIR
COMO UMA MULHER...SEM MARAVILHA
COMO UMA PIADA...SEM GRAÇA.
TITÂNICO MELLO
Os anos entre os cinqüenta e os setenta são os mais difíceis. Você é constantemente solicitado a fazer coisas para as quais ainda não se sente suficientemente decrépito para recusá-las.
Autor Desconhecido
Os átomos se fizeram homens
Valter da Rosa Borges
para se conhecerem a si mesmos
e tudo o mais que fizeram.
Como homens, pensam que Deus
foi o criador de tudo.
Os átomos enlouqueceram?
Os bons impulsos do coração são mais raros ainda que os da cabeça.
Emanuel Wertheimer
Organiza o Natal
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom.
Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flamboyant, núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-realismo, justificado espiritualmente, será uma chave para o mundo.
Completado o ciclo histórico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicídio. O correio só transportará correspondência gentil, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos circulam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afetuoso. A crítica de arte se dissolverá jovialmente, a menos que prefira tomar a forma de um sininho cristalino, a badalar sem erudição nem pretensão, celebrando o Advento.
A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro.
A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém.
Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz.
O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor.
Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visitas. Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se por um atalho invisível.
A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã.
O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas, a Universidade inclusive.
E será Natal para sempre.
Ah! Seria ótimo se os sonhos do poeta se transformassem em realidade.
Texto extraído do livro "Cadeira de Balanço", Livraria José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1972, pág. 52.
Os bons trabalhadores têm sempre a ideia de que ainda poderiam trabalhar mais.
André Gide
Os bons vi sempre passar/ No mundo graves tormentos;/ E para mais me espantar/ Os maus vi sempre nadar/ Em mar de contentamentos.
Luís de Camões
Os braços de uma mãe tornam-se mais fortes quando o seu filho está em perigo.
Filme (Os Últimos Passos de um Homem)
Os carácteres mais sociáveis são, às vezes, aqueles que menos dignidade possuem.
George Sand