Gotas de ti escorrem pelo meu rosto macerado,
Totty
Pelas noites de insónia, em vigílias sem luar
Sem lugar para o silêncio da noite, só do espírito
Perdido sem ti.
Já não há o calor de ti, teus braços, teu odor
Onde envolvias o meu ser aprisionado
Maltratado pelos teus demónios soltos, sorridentes
Contentes.
Caí no precipício sem cor da tua incerteza
E debati-me com a tua inconstância e arrogância
Num infinito sem sentido, sem caminho, caída,
Rasgada no meu profundo sentimento, ferida.
Olhas de cima os meus pedaços sem sentido
E estendes a mão arrependida do teu demónio,
Não importa o que partiste, o que sofri, o que acabou,
Apenas o que sentes, se mentes não sei.
Assaltas os meus sonhos onde vives
Na minha vida onde morreste,
No meu futuro onde te desconheço.