Chora-se sozinho, e não se sabe:
Fernando Uynne Grimaldo.
Sofre-se lindamente.
Com tal dignidade que dói em quem olha
As núpcias com a dor presente.
O olho do outro nunca é destino do olhar de fuga
Do feio, do torto, do doente
Pois estes estão sempre perdidos, pra lá da janela
Pensando em amor, engolindo a dor, silente.
O sorriso, fingido com maestria
É resposta à pergunta impertinente
Pois todo silêncio, é prece
Que se cala contente.