Junto meus cacos
Fernando Duran
e reparo estático
que no eco de meu peito solitário
logo faço novos laços
que naum me amarram
nem a outros nem ao chão
ainda assim questão sinequanon
em que se realiza esta questão
e me vejo reticente
perto de tanta gente
e somente só
produzo algo inteiramente
explodo, morro
e volto de novo
muito mais oco
ainda que como um toco
produzo, manifesto de mim
e se é com lágrimas
com a carne exposta
de repente a única forma
de me olhar do avesso