Será o homem para o universo uma paixão inútil?
L.Batarda G.
(como referiu J.P.Sartre)
Reclamo, por meu turno, seja através de um claro
sonho, ou num qualquer presciente momento do dia,
um ponto de certeza que o meu ser-total ache cre-
dível em si mesmo. É que eu, ainda que me reduzis-
se a um mero e micro sintoma do quântico univer-
sal, teria de me crer, por tal proposição, não
mais que um acidente, um capricho de jogo de da-
dos, por sorte incubado no e do alento a que cha-
mamos vida.
Porém, se essa paixão inútil do Universo pretendeu
designar o Homem, não me importo mesmo nada de
gostar desse ´capricho´..., isto porque:
Vivo-me do Homem que Eu Sou e conscientizo-me n´ele. Porque Eu Sou também Universo - tal como a
gota é legitimamente o Oceano.