Nunca mais
Não mais
Nunca mais
Mais nunca mesmo


Eu não quero mais te ver...
Espero que entendas isto.
Na real, meu ser inconstante, contraditório, pede isso nesse dia lindo de hoje.
Não quero viver na normalidade real do ser humano..
Necessito de muito mais...
Por isso quero dar adeus as velhas vestimentas...
Velhos sentimentos...
Aquelas coisas guardadas dentro do baú... Que fedem a naftalina.
Sei que o amor livre que quero, não é o mesmo que me disponho a dar.
Então, o melhor a fazer é não viver.
Por isso hoje, aposento todas aquelas pulsações internas..
Recrio a frieza, não sinto!

Sinto muito, mas preciso partir. O mais depressa possível. Não posso alimentar meu coração com esses vícios infames de carência humana.
Não! Eu não estou disposta a me entregar. Não estou disposta a me doar.
Não quero a sorte de um amor.
Quero o meu amor. O meu melhor eu. Quero eu!
Talvez eu esteja galgada de velhas histórias..
Ou descrente do novo.
E para sempre...
Errante.
As belas histórias infantis me põem nua.
Prefiro recria-las...
Não revive-las...
Sem convenções...
Sem emoções...
Nem luxos!
Livre...

De todo mal, amém!
Renata Nunes - 16/3/2007

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