Brisa
Getulio Rogério Lourenço
Sopra leve, bem doce,
O sopro do espírito,
Elevando o pensamento,
Além do simples momento,
É a brisa do amanhã.
Um ruflar de asas, sublime,
Protelando a verdade,
Que machuca, fere,
Aliviando. E quem não prefere
Que seja assim?
É a sabedoria que chega,
Para quem de fato perceber,
Toma conta da essência,
Ressurreição de carência
Para o que voar.
Que venha tudo assim,
Calmamente, sempre,
O saber, o aprender, o ouvir,
O tentar compreender, o sentir,
Para aos poucos, no seu tempo,
Construir-se homem.
(Getulio R. Lourenço)