paulo master: Amo-te tanto! Não é possível negar esse amor, c



Amo-te tanto!

Não é possível negar esse amor, como posso evitar um sentimento que em meu peito se encontra e se mistura com as minhas entranhas e me confunde, fazendo-me pensar que estou à beira da loucura.
Amo-te, e como te amo se na silhueta do seu rosto se encontra os meus desejos mais ardentes, o que dizer então de cada curva de seu corpo, cheiro do seu dorso, toque de suas mãos e o perfume da sua maçã.
Sinto-me como se incapaz de pensar, agir ou lutar contra esse amor, mas como tentar um sentimento que me puxa para dentro de você e cada vez mais me sinto submerso por tanto desejo que às vezes desconheço o meu eu.
Se uma paixão se faz pública é como se aclamasse pela ajuda dos que pudessem, por favor, me tirar de perto de ti, e me deixasse um pouco próximo, pois a hora que eu quisesse te amar, você estaria assim, pertinho de mim.
Desejo de embriagar-me com seu gosto, bebida de puro veneno, a droga que se faz perfeita e absolutamente Adaptada aos meus instintos de animal insaciável em beber-te até a última gota, um elixir que o amor criou para a sua total plenitude.
Na eternidade, faz-se infinita minha paixão, você, mulher que me encanta e seduz com seu domínio feminino, cativo me sinto, e na castidade vou levar minha vida sem me importar com sua maldade.
Que anjo é este que castiga e ama, fazendo o amor parecer o inferno e paraíso, quem dera fosse somente paraíso de amor, mas para isso teria que conseguir sentir o teu gosto angelical.
Não quero mais isso, se for por infinito que por um grito peço que te afastes de mim, amor que almeja o sentimento de perda e uma peleja que nem senti, mas goteja o sofrimento, como se o eterno fosse sem fim.
Amo-te tanto que até meu pranto chora de encanto, e meu coração está num canto jogado, sofrido afastado querendo chorar, mas o coitado nem sabe que muito vai ter que ainda lamentar.
Como um pássaro livre e feliz se sentia meu amor, e sem saber que o espinho foi trazer ao ninho tanta dor, como posso hoje exibir meu canto, se não seja o canto dessa dor, o canto do amor que sem saber me fez a vítima de você.
Hoje se faz muda minha dor, se diz surda essa flor que ao desferir o golpe de seu espinho enganou-se ao pensar lançar o amor, esse amor se fez o fruto da angústia e o seu beijo de prazer, veio ser o da desilusão.
O amor virou cinza, dessas de canela em pó e fazendo-se sinas de amor sem dó, sem cor, com sabor do desamor, ainda te chamo eu quero você aqui, não como estás nesse presente, mas como fora no passado, é por essa que clamo ainda te quero ainda te amo!

paulo master

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