CONFUSÃO
Tuanny Reis
Sai da minha incerta concepção, saber, querer, sonhar ou não, não especular, não querer, não saber mais, desaprender ou aprender, emburrecer ou conhecer, sei lá.
Sai de mim, aliás não sai de mim não. Na minha mente sana ou insana encontre o lugar em que se aloje e eu te aceite ou te despreze maldita ou bendita confusão. É complexa, é também tão simples que parece ser e não é. A vejo turva e quero desvendá-la, se possível é fazer isso, depois a jogarei no lixo, deixarás de ser o que é, rirei do que eu pensara ser o que era, como uma coitada que se submete ao meu gosto, nem é objeto e por mim será dominada, nem visível é.
Eu te mando nos meus pensamentos e a faço deixar de existir pra mim na hora então que eu bem quiser. Ridícula, insensata, esclarecedora, reflexiva, a odeio ou a amo, ainda não consegui expulsar-te de mim, mas ainda quero e uso você. Ainda presta, mas do jeito que eu quero que preste e não completa, só em parte, a parte que amo e me cabe o interesse de tê-la bendita na minha mente sana e tornar-te então insana fora de mim maldita que odeio.