PILOTO DE DISCO VOADOR
F. Aldebaran
Um certo pensador disse:
“Após a terceira guerra mundial, não haveria se quer armas para lutar, e todos lutariam na quarta guerra mundial com paus e pedras”.
Há muito tempo atrás o homem já sabia
Quem é o Senhor dos exércitos.
E sobre as promessas de fogo e destruição.
Desde o homem da pedra, o neolítico, o paleolítico,
Até mesmo os Mutantes e Atlantes.
E sabem os homens de hoje,
Que insistem viver mais um instante.
Morrem pelas próprias mãos.
Pelas armas que constroem para a auto-destruição.
E pela Religão, meio vagaroso e letal.
Os Índios já não dançam mais.
O tédio das manchetes dos jornais,
O coração canceroso não agüenta mais.
O vírus da AIDS substituído pelo preconceito
Que mata mais e mais.
Já pregaram a Violência.
E também pregaram a Paz.
Já pregaram sobre o amor,
E já foram contra o aborto.
E dos camarotes assistiram carnavais,
E cantaram hinos de louvor.
Tudo continua.
Nada mudou.
E Eu agora,
Piloto um disco voador.
A radiação da bomba atômica arrancou os seus cabelos.
Duas baratas escaparam, outra civilização começou.
Vamos “meu amor”, o mundo acabou!
Seguiremos agora por um outro caminho.
Eu irei te levar!
No meu disco voador.