Ligação por acaso
Hélio Pereira Banhos
Numa tarde de domingo eu estava trabalhando quando o telefone tocou...
Eu atendi: “foi uma ligação por acaso”.
- alou, alou:
Disse uma linda voz do lado de lá, aquela voz tão linda que mexeu muito comigo.
Conversamos-nos horas no telefone, aquela voz, tão doce e meiga de um anjo.
Ela descreveu todo o seu perfil e falou muito da sua vida, eu fiquei sabendo tudo, ai fiquei imaginando aquele anjo que me parecia uma linda menina com uma voz tão bonita. Ela já tinha preenchido o meu coração com o seu encanto de menina. Eu falava ao telefone ao mesmo tempo eu fazia fantasia daquela que eu não tinha á vi do, mais sempre sentindo a sua presença a cada momento que a gente se falava no telefone.
Foi tudo por acaso tudo improvisado muito bonito o momento, que eu podia senti na vida. A nosso comunicação foi sempre por telefone, eu tinha muita vontade de conhece – lá, aquela que com pouco tempo já fazia pare no meu coração.
Ela ficou na minha lembrança, nunca mais será esquecida e apagada da minha memória.
Depois de muitas alegrias veio o desentendimento, foi longos os dias de silêncio, não mais ouvia a sua voz, o telefone sempre tocava, não era ela!
Eu já achava que seria para sempre, depois de alguns dias, “o renascer”.
Surge uma nova esperança, mas tão pouco durou, foi como uma tempestade que chega e arrasa tudo e vai embora rápido. Assim foi este amor que passou tão rápido e deixando as suas marcas até mesmo de uma saudade. Foi como um sonho que se desmoronou ao a corda, de um modo ou de outro este amor que pouco tinha começado, mais acabou ficando as coisas boas para traz.
E nunca mais foi ouvida a sua voz no telefone.
Hélio Pereira Banhos
Santa Luzia MG 03/06/1994