Identificando o Ser mulher
FilosofoIgnorante
Há muito não nos miramos no exemplo daquelas mulheres de Atenas.
Superamos a condição fustigante sob a qual nos ajoelhá- vamos, pedindo e implorando a compreensão do Ser mulher.
No século XIX, Freud, o pai da Psicanálise quase que es- tabeleceu um paradigma com a frase: "O que quer a mulher"?
E quando pensamos que isso ocorreu quando ele já tinha se
dedicado a mais de trinta anos à análise da alma humana, o fato torna-se mais sério e assaz preocupante: Por que nos julgam seres tão enigmáticos como se inumanos fôsse-
mos?
No entanto não deve causar o menor espanto, se ainda per- siste a dúvida sobre o que deseja a mulher. Mas,um orgu- lho filosófico é inegável à mulher do século XXI: Ela sabe claramente o que não quer, pois isso é o que há de mais importante.
E o que não queremos mais?
Não mais queremos ter que mendigarmos a expressão inte-gral dos valores femininos, seja em casa, no trabalho ou na sociedade!
Não queremos ser uma mera platéia perante uma sociedade falocrática representando sua vontade, força e potência enquanto esperam que de pé manifestemos nossos efusivos aplausos coniventes à sua misoginia.
Não queremos o temor da ruptura deste paradigma machista que condiciona a mulher à uma posição obrigatória e quase escravista de extrema passividade e servilismo, quando na verdade somos as responsáveis pela perpetuação de nossa raça; fenômeno este, que se constitui motivo de nosso maior orgulho e que implanta em nossos corações o cerne de todo nosso amor pelo que somos e pelo que é toda a humanidade da qual somos filhas e mães.
Se já nos perceberam como seres tão sentintes, que nos percebam tanto quanto pensantes.
Além de filhas e mães da vida - somos a perpetuação do Ser.
Jhsouza