Autores

Populares

Recentes

Temas


Charles Chaplin sobre a vida

Cartas de amor para namorados

Clarice lispector frases

Depoimentos de amor

Depoimentos para amigos

Frases bonitas

Frases de Bob Marley

Frases de Fernando Pessoa

Frases de William Shakespeare amor

Frases de saudades

Frases inteligentes

Mensagens de feliz aniversário

Poema de Mário Quintana amor

Poemas de amizade

Poemas de amizade de Charles Chaplin

Poemas famosos de amor

Textos de amizade

Textos de amor

Versos curtos de amor

Versos de amizade



O Poeta

O Poeta, este fantasma-hermético do Sonho, mestre em delatar a Hipocrisia, a Canalha e a Beleza. Falando, eloqüente; vagante em brumas cuja polpa tem gosto de loucura...
O Poeta, este médium-estrambótico; inato-capaz de vislumbrar o Doce e a Fealdade, o Sonho e a Realidade, respectivamente. Falando, eloqüente, numa psicografia-talentosa do Ser; mastigando as cordas de aço do amor: esse sentimento tão explorado pelas mentes-incapazes de não seguirem os pulsões do inconsciente-selvagem & Belo.
A Arte, suas imagens-tênues, outras, às vezes, suas figuras-fortes, ícones da Tragédia da Existência; fetiches do cômico-existir, gravuras-talhadas com o dedo do amor ao Livre, a Liberdade e a Emoção das criaturas.
O Poeta nos diz seus pesadelos com cores tão belas, que até nos persuade e convence a também querer ter pesadelos como os dele.
O Poeta, muitas vezes, chama-nos ao Suicídio; esse ato-natural dos corpos que em nascimento, já começam a morrer... corpos-suicidas; escondidos e ofuscados... perdidos sob a moita “acolhedora” do tempo, da efemeridade, do famoso-fugaz devir a ser.
O Poeta, anunciador de feelings ditos em palavras-conjugadas em frases, máximas, orações... como em uma espécie d’alquimia-divina e monstruosa: semelhante à cozinheira que faz dos mais azedos-frutos, ácidos-licores e sórdidos-alimentos – faz-los iguaria d’onerosa-cor, divino-aroma e paladar-altivo.
A Grande-Obra poética: eis, o Poema.
¿E o nirvana do Vate? ...A verve, o insight-transubstanciado em vinho-santo; a contemplação do Cosmos, do Caos; o vislumbrar tudo-isso belamente: o Grande-Mundo, o Hermético-Universo, com poéticos-olhos-nus – estes potentes-telescópios... miúdos-calidoscópios-carnais; inato-óculos-nato e lúcidos – colorida-retina d’Altivez, Grandeza – Sublimidade.

Henrique de Shivas