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... ele era um jovem, um jovem cuja as coiisas gostava de aprender, realmente gostava, ele sabia disso. Não mais se alienava em suas noites de domigo tão sádicas e entediadas, só tinha um motivo pra continuar a aprender, o mesmo fato que o fizera viver durante esses anos se não pra ele mesmo. Ele era o que mais importava pra ele. Parecia mais uma daquelas histórias da série vagalume, queriia mistériios, verdades, mas nem sabia onde as encontrar. Ah, se não fosse seu estudo e prazer pelas coisas ignoradas, se não fosse isso, ele nada seria.
As suas manhãs mais vividas despertavam sua coragem pelo novo e incerto, gostava tanto das manhãs, até pensou que quem o fortalecia daquela maneira era o sol que todos os dias ressurgia com mais vontade de brilhar, mas pouco a pouco desviou seus olhares, começou a observar os passáros, e despertou a grande vontade de ser livre... Mas não foi longe com suas manhãs, nem com sua ansia de liberdade, creio que não.
Já que vivia pra si mesmo, sei que também tinha muitos planos pro futuro indeterminado, quem sabe casar-se, ter filhos, ou mesmo envelhecer na imensidão de seu império (se construisse um, é claro), se tornando o mais podre e insuportavel possivel. Bem que sua mãe dizia 'Filho meu vai ser rico', ah se ele se tornasse um, ela morreria incondicionalmente feliz.
Mas talvez talvez o que mais impressionava eram suas fantasias, seus grandes e importunos sonhos de criança, do qual até mesmo desprezava, mas que depois de um acidente doloroso passou a dar mais valor, passou a pensar na vida como uma só, a viver o hoje sem esperar que o sol ressuja amanhã e aprendeu também a conviver com as dores do seu íntimo abalado.
Seu fim?
Bom, acho que foi um fim incerto, mas necessário para seu próprio descanso, quem sabe até para o seu entendimento ou algo do tipo, realmente eu nem sei responder. A história não tem fim, ela não é minha...

Alessandro Ribeiro