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Nas linhas bárbaras do teu corpo
Eterno, que vive em mim
Possuirei todas as horas concedidas pelos céus
Dessa volúpia perene, constante.

Beijo cada milímetro de tua pele
O teu dorso de Deus Grego
Estatua esculpida em mármore
Que gélido em minhas mãos criam vida .

És divino ou profano
Sábio ou feiticeiro com o poder de me extenuar
De consumir-me as entranhas
Em teu jeito de amar.

Exauris minha alma por completo
Te apropria do meu espírito
Em tempo remotos de tua saudade
Ao soar o sino de minha clausura.

Wanda Ayala