Hoje serei o ontem!
Humberto S.Santos
Amanhã não haverá!
As garras, que cravas em minha carne...
Reavivam adormecidas chagas!
Já não há sangue à sangrar
Já não há dor à doer!
Há quem possua o controle?
Alguém comanda esta nau?
Como contornar ao redemoinho, que a tudo traga e destroe?
Não há mais lágrimas à serem vertidas
Somente o sal, recobre minhas retinas!
O pranto é mais penoso, do que o padecer que o motiva!
(II versão)
Humberto S.Santos