Como um cordeiro.
leonardo Italo
Teimei tantas vezes em não abrir a porta para a felicidade.
Ações impensadas na tentativa de nunca mais ter um corpo junto de uma alma ao meu lado.
Busquei em corpos encontrar apenas uma noite de abrigo.
Sempre procurando a saída ao amanhecer.
Tantas vezes desfrutei do néctar, e quantas vezes feri ou fui ferido pela dona da colméia.
Passei-me por cego para não te enxerga em sua forma real, rasguei o mapa para me perder não te encontrar.
Desviei-me do caminho, me escondi em becos, fiquei dormindo mesmo precisando acordar.
Mais como na vida não podemos fugir para sempre de tudo, baixei minha guarda por um instante.
Sucumbi ao seu carinho, me curvei a sua beleza, obedeci ao seu chamado.
Aprendi a soletrar cada sinônimo de felicidade.
Tentei fugas de mim, e somente consegui encontrar você.
Tornei-me presa fácil, um mero cordeiro perante o lobo.
Mais como isso é bom!
Como estou feliz, apreensivo mais muito feliz.
Obrigado por existir, por estar aqui, por ainda acreditar em mim.
Obrigado por estar tentando me reaproximar do que jurei nunca mais nem no nome tocar.
Nome este simples, mais influente na vida de todos nos mortais.
Um sentimento tolo e lindo chamado “amor”.