Os pecados são tudo o que eu não ousei cometer,
Nathália Borges
Tudo isso que de uma vez não se pode comer.
E se beber, beber até não poder mais.
É ter sem ter indecidindo-se
Mais a mais um pouco mais,
Além do que convém ver.
Pedaço de alma que rasgou em um arame
Que não estava quando passei.
Parei para ouvir o que dizia
O vento da noite.
era oculto e perfeito demais.
Quem irá decifrar? Eu? Você?
Ou nosotros? Oh! Os outros
Nunca correspondem ao que nos agrada
E se metem ao que não lhes pertence,
Mas quem não gosta de ser outros?
Outros em sensações, situações
Em que não se pode ser nós mesmos,
Em reações que não parecem ser nossas,
em sentimentos que não parecem
Florescer do coração humano,
Doente ao receber afeto e triste ao perdão,
Frivolo ante a futilidade,
Na irritabilidade de cada ser.
Ser simples,
Agir simples.
Prefiro que os ratos roam meu coração
A ter que suportar tal...
Medo do silêncio que não grita e não grito.
Sauspiro hoje antes que miléssimos atrás
Quando e enquanto os outros permitem.