Por vezes, sentimos que estamos sozinhos remando em rebeldes ondas... Ondas que vêm todas ao mesmo tempo... Acumulando redemoinhos... Incompreensões... Falta de carinho... Remos que quebram... Forças que faltam... Lágrimas que embaçam... Fé questionada... Dor profunda... Julgamentos de fraqueza... Falta de amor dos que mais esperamos... Mas, nesses momentos é que sentimos o quanto de forças nós temos.. Se num primeiro momento a tristeza aportou, Logo se desfaz... E buscamos, agora sim, aportar o barco... Vencer as ondas... Limpar os olhos úmidos, Esquecer as incompreensões... Consertar os remos, Fazermo-nos plenos, Retomar à fé... Arrumar uma portinha no peito para a dor... E se fazer nova pessoa... Com marcas, não nego. Mas, com força para a luta, Com o susto e pavor superados, remando agora, rumo à vitória... Rumo a porto seguro, Rumo à vida... Numa infinita força resgatada, Residente o tempo todo em nós. Tal qual visita inesperada, Tal qual água num deserto, Tal qual alimento para a alma... Um gladiador benéfico da vida, Um vencedor!
Autor Desconhecido