Luiz Guilherme: Tristes Sinos Tristes sinos a tanger! Pelas frias



Tristes Sinos

Tristes sinos a tanger!
Pelas frias campinas...
Pelas velhas ruínas...
Pelos caminhos de Minas.

Tristes sinos que dobram.,
Por estas romarias,
Pelas pradarias,
Na hora da Ave-Maria.

Dobre de sinos tristonhos.
Nas ermas distâncias...
Por rústicas estâncias,
Por meus sonhos de criança.

Frio repicar de sinos ,
Que espalham segredos...
Que trazem degredos,
Ânsias e medos.

Velhos sinos que segredam ,
Velhas profecias!
Profundas nostalgias...
Tristíssimas monodias!

Luiz Guilherme

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