“VIDAS JOGADAS AO CHÃO”
marylife
O mundo em si é belo na sua formosura nos faz desejar cada
Vez mais tudo o que é belo, fechamos os olhos perante a dura realidade
Uma realidade nua e crua permeamos entre as calçadas fingimos não
Ver as mãos sujas estendida a nossa direção, pedinchando humilhando-se
Por migalhas ou míseros trocados. Formados em mendicância por falta de escolha
Sua profissão é viver a mendigar para poder sobreviver e quem é que se importa com isso
São excluídos por muito ninguém se importa com eles, ninguém lhes da um bom dia ou uma boa noite, não trocam dialogo com eles, e muitos os olham com desdém,
São invisíveis aos olhos da multidão chamada ser humano. São vidas jogadas ao chão como
Se fossem lixos pelas calçadas de uma rua qualquer. Olhos tristes e profundos
Imploram, pedem por socorro por um pouco de dignidade há muito tempo perdida.
Lutam com dificuldade pela sua sobrevivência saem do seu subterfúgio correm
Para os braços da humilhação enquanto passantes os olham como se fossem pejorativos
Não vemos com freqüência ou quase nunca brotar um sorriso dos seus lábios.
A rua é sua escola onde tem que aprenderem duramente as lições que ela lhe dá
As noites e as madrugadas são suas professoras cruéis órfãos da sociedade são obrigados
A revirarem lixos sem nenhuma vergonha para se manterem mais ou menos vivo
Seus destinos é viverem solitariamente, em um mundo só seu, um mundo tão plangente