O amor começa como uma plantinha, tão frágil e pequenina que parece que não vai suportar a hostilidade do mundo. Precisa de carinho, de cuidado pra sobreviver num grande jardim.No começo a paixão é a chuva que rega com a abundancia as raízes dela.O tempo vai passando e então a pequena plantinha cresce, já não há mais chuva para água-la, mas ela foi sendo alimentada a cada dia pela água do suor, das lágrimas e da saliva dos beijos daquele relacionamento.E logo a plantinha/amor torna-se uma frondosa árvore no meio daquele jardim.E passa mais tempo ainda essa árvore dá frutos.Mesmo parecendo ser forte e imponente a árvore/amor, por dentro, lá no seu interior, ainda é aquela mesma plantinha frágil e pequena do começo do relacionamento, que parecia não ter chance alguma de vingar.Tudo que a plantinha/amor se tornou veio de dentro do peito dos dois, se um dia um dos dois deixar de alimentá-la ela morrerá, para o amor/plantinha sobreviver é preciso que o sentimento seja recíproco e que dure até mesmo depois da vida de um dos dois...
André Luis Aquino
Existem amores...ainda bem que eles existem, senão seria apenas eu e o deserto, apenas eu deitado na areia sozinho olhando as estrelas.Existem amores que pertencem aos céus, porque são como uma tatuagem visível apenas pelos que se amaram, uma estrela brilhando no peito, como uma marca cósmica, uma infinita lágrima de alegria e um abraço sem fim! E ele está lá, bem no centro, agüentando firme em meio às terríveis tempestades que fustigam nosso coração.