André Luis Aquino: O que escrevo ás vezes era para ser um solilóqui



O que escrevo ás vezes era para ser um solilóquio, a fala de alguém consigo mesmo, mas que socializo pela necessidade de não encarcerar minhas idéias, para dar vazão as minhas dúvidas e certezas e mapear meus sentimentos, e assim eu o faço através da escrita. Dessa maneira vou me fazendo feliz, já que a minha felicidade, para a benção da minha alma, reside em coisas pequenas e simples, mas que me são essenciais. Quando o contato não é físico o relacionamento entre mentes não é uma troca só de superfície.Ele é profundo.
O amor já assumiu na minha vida muitas formas, tanto físicas como psicológicas, sentimento que deixa marcas boas e cicatrizes doloridas, mas que se não existissem na vida da gente nossa existência seria um árido deserto de experiências materiais e egoístas.Amor sempre se confundiu com paixão pra mim, jamais beijei alguém sem que esse contato mudasse pra sempre a composição química do meu corpo.Porém paga-se um preço alto por essa intensidade. Mas para se compensar é preciso fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento.
O repertório do amor e paixão é bem variado, sempre tive horror a padrões físicos ou psicológicos, tem pessoas que se envolvem sempre com pessoas “iguais” ou repetidas. Depois de uma adolescência em que todos meus amores foram platônicos e nenhuma paixão foi correspondida, meu amor então foi de uma Femme Fatale a uma moça ingênua e sem “pecados”.Não importa no corpo em ele que esteve ou está, tesão e ternura, calma e loucura, amizade e passionalidade, ardem todos juntos nessa mesma fervura do caldeirão que prepara essa formula mágica do amor

André Luis Aquino

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