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Escravos das emoções

Somos todos os seres humanos, sonhamos, queremos, desejamos, amamos e nos emocionamos, as emoções é que moldam o nosso espírito e medem o tamanho do nosso coração.
Sempre feliz é o indivíduo que sabe aproveitar o mínimo de emoção que se faz sentir, cada gota do emocional de uma pessoa devem ser aproveitadas, como um divino perfume ou um delicioso orgasmo, as emoções tem o seu valor.
Não tentando medir o teor ou a intensidade de uma emoção, mas se emocionar é muito mais do que deixar uma lágrima rolar, as lágrimas vem do coração, mas a emoção vem do fundo da alma.
Coração que sente é um coração sensível, coração que se emociona é um coração apaixonado e muito mais que uma simples paixão, a paixão pela vida, o prazer de ser um simples condutor da emoção do amor e da felicidade.
A solidão deixa a alma triste e abatida, e com um gostinho amargo de rejeição, como se não existisse perspectivas de volta ao mundo emocional que muitos sonhos nos faz viver, mas perder o medo da solidão nos faz mais fortes contra ela.
Seguramente um amor faz-se o forte contra a solidão é como se estivéssemos em meio a uma multidão e ainda assim nos sentindo sozinhos e convencidos que tão somente a presença de uma única pessoa se faz o ausente.
Ou compreender que a vida nos emociona toda vez que se perde um amor, mesmo ao sentir que aquele nem possa ser o grande amor de nossa vida, mas era o amor que se fazia presente.
O amor que se fazia amigo e o amigo que trazia o amor, ou a emoção que antes nem havia sentido e viera trazer o colorido a uma vida antes preta e branca, como um pincel de sonhos colorindo o coração.
Seria preciso pedir ou implorar para que ficasse ou fugir do negro e sórdido castigo que a solidão estaria por trazer, ou optar por segurar uma saudade, e sentir que a metade de uma vida haveria de existir.
A metade de um ser, a outra parte de uma vida que um dia havia se emocionado, sofrido, chorado, mas que sentiu na alma a essência da emoção, o amor, uma vida que a outra completaria, dois corações escravos das emoções.

paulo master