Muito se fala das mulheres que graças aos seus mares de hormônios estão sujeitas a alterações e imprevisibilidades, critica-se suas mudanças súbitas de humores, como na canção “La donna è móbile”da Opera de Verdi “Rigoletto”. (A mulher é móvel/Como pluma ao vento/Muda de acento/E de pensamento.). Porém o homem embora pareça ser mais equilibrado é na verdade ele o inesperado.A mulher muda de humores, mas os homens mudam de opinião. Há sempre um sim dentro do não de uma mulher, mas há sempre um não escondido num sim de um homem.
André Luis Aquino
Embora não pareça, as mulheres decidem e resolvem suas questões com muito mais clareza do que os homens. Nós sempre nos arrependemos quando damos um “pé na bunda”, elas se arrependem bem menos e quando decidem é porque já pensaram tudo que tinha que ser pensando a respeito e é difícil que voltem atrás.
Emocionalmente alguns de nós “machos” vivemos transtornados, entre a culpa dos nossos desejos pelas fêmeas “fora da cerca” e pela necessidade de sermos fieis aos nossos amores, as guardiãs de nossos corações, as mães de nossos filhos ou companheiras de viagem. Quando as mulheres descobrem que alguns de nós temos isso escondido sob nossa pele acabam por se decepcionar.
A paixão torna muitos homens obsessivamente controladores, a insegurança se torna uma tônica, o medo de perder acaba ficando maior que o seu romantismo.O homem só ama profundamente no ciúme, quando vê feridos seus brios, quando vê ameaçada sua masculinidade por outro macho.Daí vira homem de verdade quando percebe que podem tomar sua mulher.E elas sabendo disso usam muito bem essa arma.O problema é que o ciúmes é algo totalmente fora do controle da razão.É um instinto básico e violento com conseqüências imprevisíveis.
E quando se tem o oposto, nós machos sabemos muito bem que mulheres inseguras são um perigo.Primeiro porque se não confiam na gente criam uma relação claustrofóbica e segundo porque isso pode empurra-las para outros braços.Elas precisam de uma presença masculina ostensiva, senão... aplica-se aquele famoso jargão popular “quem não dá assistência, abre concorrência”.
Por causa da competição é muito comum o macho se perder em seus ideais e criar pra si um protótipo de hipervirilidade, com um corpo “bombado”, dirigindo carros possantes e com um currículo de conquistas de mulheres extenso.E muitas mulheres acabam até estimulando esse comportamento “over” dos homens porque acham tudo isso atraente.Não há nada de errado em ser bonito e ter um corpo bonito, o grande problema é que nem todo mundo é bonito, mas todo mundo quer e merece ser amado.E a beleza e a jovialidade são sempre privilegiados segundo as leis da atração físicas humanas.
O que salva a nossa espécie da mediocridade é que o mundo não é só feito de homens hiperviris e mulheres super infantis, graças ao bom Deus!