Morra condenada em suas mentiras,
Fernando Zéqui
e lembre-se da decepção.
Não mostrarei o que sou de verdade,
para a doce criança da ilusão.
No silêncio dos olhares minto para me esconder,
tento fugir dos seus sonhos e desejos
para nunca mais ter que sofrer.
Posso ser um poeta frio, mas meu coração quer você.
Melhor ser o que eu não sou
Acreditar na esperança da mentira,
Do que mostrar para ti a minha verdade
De um passado de mágoas, onde os olhos não brilham
Não dedico minhas palavras
para uma dama sem brilho,
sua mentira fez a minha raiva,
de amar uma mentira.
Você disse que as flores murcharam,
mas o seu encanto ainda está vivo
Dentro do meu coração nasce uma rosa para ti,
onde não existirá os espinhos da mentira.