Des chambres, des mots, et une très jolie fille
Melina Coury
Para Natália Rodrigues
Houve sim ali o teu silencio
som partindo e um eco seco
senti sentou-se ao meu lado
e aos ouvidos repetia nada.
Naveguei bem tua ausência
mas chamo à tua escrita asa
e teus olhos na palavra casa
verso nascente o olhar em si.
Tentei as mais diversas notas
mas sem si não mais consigo
as palavras quase tão nuas
nas poesias quase tão tuas
as rimas passam a luz da lua.
Deixa aqui a vogal que falta
quero à zênite de teus lábios
mudar a pauta de tuas mãos
um reencontro em tuas letras
vestígio único de teu sorriso.
Melina Coury
Paris, Île-de-France, sur le janvier 2, 2012
http://souriresetlarmes.blog.fr/
Melina Coury
Enviuvei, e casei com a cunhada para economizar sogra.
Autor Desconhecido
Há males que vêm para o mal.
Autor Desconhecido
Para poesia do meu mundo,
Melina Coury
apesar do oceano de distancia,
e da plenitude de tua ausência,
ainda é de teu rosto,
o sorriso que eu procuro.
Melina Coury
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Poesia no Grafite
Melina Coury
Bastou a poesia por o pé na rua
para que no muro sobre a calçada
surgisse um verso descalço.
Melina Coury
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Sim, esta folha é para você!
Melina Coury
A dita dor,
Do céu de seus vértices,
agora é paz.
Melina Coury
http://souriresetlarmes.blog.fr/
Meus brinquedos
Clarice Pacheco
De repente
Ao lembrar dos brinquedos queridos
Que ficaram esquecidos
Dentro do armário
Me bate uma saudade
Me bate uma vontade
De voltar no tempo
De voltar ao passado
Mas nada acontece
Nada parece acontecer
E eu choro
Choro como o bebê que fui
E a criança que quero voltar a ser
Não quero crescer!