Associam o amor a um sentimento. E como tal, de difÃcil definição. Sugiro abordá-lo como um comportamento. O amor transcede o subjetivo, o discurso "melosófico". É conjunto de ações que lhe dão forma: paciência, bondade, humildade, respeito, sacrifÃcio, perdão, honestidade, compromisso. Quando presente, o amor nos leva a transmitir segurança, ensinando-nos a respeitar o tempo de cada um. Também a dar atenção à s pessoas e incentivá-las para que se tornem o melhor que puderem ser. Faz com que tratemos as pessoas como se fossem as mais importantes; que sejamos sempre autênticos quanto ao que somos, sem orgulho nem arrogância; que sejamos sinceros, não mentindo ou omitindo qualquer fato relevante. Também nos motiva a realizar as necessidades dos outros, ainda que em prejuÃzo das nossas. Além de perdoá-las todas as vezes que nos venham a machucar. Por fim, o amor é o único capaz de fazer com que mantenhamos firmes nossa promessa de continua dedicação "apesar de" todas as coisas que nos levem a deixar de amar.
Wésley M Ferreira
Me disseram outro dia, que o amor é como uma borboleta: você corre atrás dela e, de repente, ela delicadamente pousa em seu ombro. Hoje descobri que estar ao seu lado é como estar num jardim, onde mais do que flores é a presença de uma borboleta que o torna especial. E por mais que eu ame a borboleta, sei que ela não estará sempre pousada em meu ombro, pois as flores também precisam dela para que o jardim continue existindo. Também aprendi que amores verdadeiros são frutos do tempo, pois somente o tempo confirma a sinceridade de um sentimento. Por isso, devo-lhe que dizer que decido continuar admirando a borboleta, tendo ela comigo em alguns momentos; e permitindo que o jardim continue a existir, de modo que a minha felicidade possa ser plena.
Wésley M Ferreira