A mulher ideal é sempre a dos outros.
Stanislaw Ponte Preta
O marido enganado é um homem que se engana a respeito da mulher que o engana.
Stanislaw Ponte Preta
Consciência é como vesícula, a gente só se preocupa com ela quando dói.
Stanislaw Ponte Preta
Difícil dizer o que incomoda mais, se a inteligência ostensiva ou a burrice extravasante.
Stanislaw Ponte Preta
Se o Diabo entendesse de mulher, não tinha rabo nem chifre.
Stanislaw Ponte Preta
Lavar a honra com sangue suja a roupa toda.
Stanislaw Ponte Preta
Rabo e conselho só se deve dar a quem pede.
Stanislaw Ponte Preta
Política tem esta desvantagem: de vez em quando o sujeito vai preso em nome da liberdade.
Stanislaw Ponte Preta
Homem que desmunheca e mulher que pisa duro não enganam nem no escuro.
Stanislaw Ponte Preta
A Velha Contrabandista
Stanislaw Ponte Preta
Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega - tudo malandro velho - começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! - insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não "espáia"? - quis saber a velhinha.
- Juro - respondeu o fiscal.
- É lambreta.
Uma feijoada só é realmente completa quando tem uma ambulância de plantão.
Stanislaw Ponte Preta
Basta ler meia página do livro de certos escritores para perceber que eles estão despontando para o anonimato.
Stanislaw Ponte Preta
A prosperidade de alguns homens públicos do Brasil é uma prova evidente de que eles vêm lutando pelo progresso do nosso subdesenvolvimento.
Stanislaw Ponte Preta