Frases de Stanislaw Ponte Preta

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Stanislaw Ponte Preta, pseudônimo de Sérgio Marcus Rangel Porto (11 de janeiro de 1923 - 30 de setembro de 1968, Rio de Janeiro); foi um cronista, escritor, radialista e compositor brasileiro.


Encontradoss 13 pensamentoss de Stanislaw Ponte Preta

A mulher ideal é sempre a dos outros.

Stanislaw Ponte Preta

O marido enganado é um homem que se engana a respeito da mulher que o engana.

Stanislaw Ponte Preta

Consciência é como vesícula, a gente só se preocupa com ela quando dói.

Stanislaw Ponte Preta

Difícil dizer o que incomoda mais, se a inteligência ostensiva ou a burrice extravasante.

Stanislaw Ponte Preta

Se o Diabo entendesse de mulher, não tinha rabo nem chifre.

Stanislaw Ponte Preta

Lavar a honra com sangue suja a roupa toda.

Stanislaw Ponte Preta

Rabo e conselho só se deve dar a quem pede.

Stanislaw Ponte Preta

Política tem esta desvantagem: de vez em quando o sujeito vai preso em nome da liberdade.

Stanislaw Ponte Preta

Homem que desmunheca e mulher que pisa duro não enganam nem no escuro.

Stanislaw Ponte Preta

A Velha Contrabandista

Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega - tudo malandro velho - começou a desconfiar da velhinha.

Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:

- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?

A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais outros, que ela adquirira no odontólogo, e respondeu:

- É areia!

Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.

Mas o fiscal desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.

Diz que foi aí que o fiscal se chateou:

- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.

- Mas no saco só tem areia! - insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:

- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?

- O senhor promete que não "espáia"? - quis saber a velhinha.

- Juro - respondeu o fiscal.

- É lambreta.

Stanislaw Ponte Preta

Uma feijoada só é realmente completa quando tem uma ambulância de plantão.

Stanislaw Ponte Preta

Basta ler meia página do livro de certos escritores para perceber que eles estão despontando para o anonimato.

Stanislaw Ponte Preta

A prosperidade de alguns homens públicos do Brasil é uma prova evidente de que eles vêm lutando pelo progresso do nosso subdesenvolvimento.

Stanislaw Ponte Preta


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