O único silêncio que perturba,é aquele que fala. E fala alto. É quando ninguém bate à nossa porta,não há emails na caixa de entrada, não há recados na secretária eletrônica e, mesmo assim, você entende a mensagem.
Martha Medeiros
Odeio ver alguém concordar comigo em algumas coisas por que só assim eu tenho a certeza de que estou redondamente errada.
Clarissa Guerra de Medeiros
O jeito deles
Martha Medeiros
O que é que faz a gente se apaixonar por alguém? Mistério misterioso. Não é só porque ele é esportista, não é só porque ela é linda, pois há esportistas sem cérebro e lindas idem, e você, que tem um, não vai querer saber de descerebrados.
Mas também não basta ser inteligente, por mais que a inteligência esteja bem cotada no mercado. Tem que ser inteligente e... algo mais. O que é este algo mais?
Mistério decifrado: é o jeito.
A gente se apaixona pelo jeito da pessoa. Não é porque ele cita Camões, não é porque ela tem olhos azuis: é o jeito dele de dizer versos em voz alta como se ele mesmo os tivesse escrito pra nós; é o jeito dela de piscar demorado seus lindos olhos azuis, como se estivesse em câmera lenta.
O jeito de caminhar. O jeito de usar a camisa pra fora das calças. O jeito de passar a mão no cabelo. O jeito de suspirar no final das frases. O jeito de beijar. O jeito de sorrir. Vá tentar explicar isso.
Pelo meu primeiro namorado, me apaixonei porque ele tinha um jeito de estar nas festas parecendo que não estava, era como se só eu o estivesse enxergando.
O segundo namorado me fisgou porque tinha um jeito de morder palitos de fósforo que me deixava louca ok, pode rir. Ele era um cara sofisticado, e por isso mesmo eu vibrava quando baixava nele um caminhoneiro.
O terceiro namorado tinha um jeito de olhar que parecia que despia a gente: não as roupas da gente, mas a alma da gente. Logo vi que eu jamais conseguiria esconder algum segredo dele, era como se ele me conhecesse antes mesmo de eu nascer. Por precaução, resolvi casar com o sujeito e mantê-lo por perto.
E teve aqueles que não viraram namorados também por causa do jeito: do jeito vulgar de falar, do jeito de rir sempre alto demais e por coisas totalmente sem graça, do jeito rude de tratar os garçons, do jeito mauricinho de se vestir: nunca um desleixo, sempre engomado e perfumado, até na beira da praia. Nenhum defeito nisso. Pode até ser que eu tenha perdido os caras mais sensacionais do universo.
Mas o cara mais sensacional do universo e a mulher mais fantástica do planeta nunca irão conquistar você, a não ser que tenham um jeito de ser que você não consiga explicar.
Porque esses jeitos que nos encantam não se explicam mesmo.
Oh doce e linda noite!
Yago Medeiros
Tira de mim tudo que eu não posso ter
Tira de mim essa paixão avassaladora
Tira do meu peito tanto amor preso
Tira da minha cabeça a alegria infame...
...De ser feliz.
Oh doce e linda noite!
Na chegada do Sol leva-me contigo
Pra onde não haja luz
Onde meus olhos não contemplem
Nada mais que o silêncio da escuridão
Oh doce e linda noite!
Tira de mim tanta inspiração
Tanta vontade de viver
Leva minha vida
Deixa-me vegetar nesse “mundinho”
Alimentar minha alma de sorrisos...
Sorrisos distantes que doam menos
Tira de mim essa harmonia de sentimentos...
Os confundam...
Oh minha amada
Yago Medeiros
Estou cheio de tanta tolice
Eu acho que vou explodir
Quando o que eu mais quero
É eclodir dessas cinzas
Que formam substancialmente
O meu corpo ausente!
olho la fora e vejo luzez e estrelas olho pra dentro de mim e vejo um vazio escuro aconpanhado da solidão
Raquel oliveira lima
Olho pro céu e me imagino sentada na lua.. será que ela é de queijo como eu pensava quando era criança?
Clarissa Guerra de Medeiros
ONDE ESTÁ `MEU CORAÇÃÕ
Adriano oliveira
palavras que são palavras?
comparado com sentimento de homem.
Que sofre por amor.
E ñ é correspondido a nem um momento da sua vida.
Por que te amo tanto? Se esse sentimento só me faz sofre.
Vivo no passado!
Pois hoje estava pensando em você.
E me fazendo tais pergunta.
Onde não posso explicar.
Mais te digo esse amor é algo insubstimavel.
As vezes acho demais,
fazer o que?
Se não existo sem vc Tudo foi um sonho assim acontece, se chover.
Assim como poeta só é grande se sofre,
Pois este é meu destino sofre por amar
você.
O medo do Amor
Martha Medeiros
Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.
O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.
E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.
Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.
Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.
Martha Medeiros
O medo do Amor
Martha Medeiros
Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.
O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.
E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.
Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.
Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.
O Perdão
Tiago de Oliveira B. Arruda
Um céu sem estrelas,
tudo nublado diante a olhos tristes.
O mar não tem mais o entusiasmo como outrora,
quando se sentava na orla e podia ouvir o quebrar das ondas.
O som do vento atingindo seu rosto,
e os raios a iluminar a escuridão da noite.
Como fotografias de infinitos momentos,
o relógio o prepara para mais uma pergunta.
Como um banco vazio no fim de tarde,
apenas um coração solitário e ninguém a entende-lo.
Um mente marcada por embates e escolhas,
cicatrizes e feridas não tratadas.
Sentindo as águas turvas do mar,
correr entre os vãos de seus dedos.
Os grãos de areia têm uma história triste ou feliz,
mas ficam a esperar por um novo nascer do sol.
Quando as lágrimas,
escorrem friamente pela pele inerte a tanta solidão,
desespera-se a ter uma resposta imediata do tempo.
Gritando em meio ao silêncio para seu coração.
Como um simples trovoar,
uma fina garoa acorda sua alma e o mostra sua verdade,
sua busca.
Tudo o que procurou não foi uma explicação do passado,
mas um sentimento maior do que o próprio amor.
Os homens não são feitos de palavras e sim de atitudes, mas as palavras que assumem seus erros são suas maiores virtudes.
Anderson Oliveira
Os humanos se dizem superores a tudo.
Allan Rodrigo de Oliveira
Mas sempre dizem que errar é humano.
Se errar fosse humano, meu cachorro também seria.
Mas a diferença é que o cachorro erra porque não sabe.
O humanos erram sabendo que estão errando .
Sei lá, mas as vezes parece os humanos tem mais conhecimento,porém os cachorros são mais sábios.
Os três ''EU's'
Alexandre Oliveira
Quando eu te conheci, nasci de novo.
Eu já não era eu, o amor havia me transformado.
Vivendo esse novo amor, veio a desilusão.
Eu já não era eu, nem aquele que fui um dia.
Me lastimava por ter te amado,
descrente de mim mesmo minha vida virou deserto.
Era difícil crer com tantos deseganos,
tudo era errado e nada certo.
Mas é nesse deserto que descubro
O EU indiferente;
O EU que amava e
O EU para esquecer.
Novamente meu destino estava traçado:
Me torna indiferente, amar novamente, para esquecer que tinha amado.
Ouvi falar,Loucura vem de berço.
Clarissa Guerra de Medeiros
O PERMANENTE E O PROVISÓRIO
Martha Medeiros
O casamento é permanente, o namoro é provisório.
O amor é permanente, a paixão é provisória.
Uma profissão é permanente, um emprego é provisório.
Um endereço é permanente, uma estada é provisória.
A arte é permanente, a tendência é provisória.
De acordo? Nem eu.
Um casamento que dura 20 anos é provisório. Não somos repetições de nós mesmos, a cada instante somos surpreendidos por novos pensamentos que nos chegam através da leitura, do cinema, da meditação. O que eu fui ontem, anteontem, já é memória. Escada vencida degrau por degrau, mas o que eu sou neste momento é o que conta, minhas decisões valem pra agora, hoje é o meu dia, nenhum outro.
Amor permanente... como a gente se agarra nesta ilusão. Pois se nem o amor pela gente mesmo resiste tanto tempo sem umas reavaliações. Por isso nos transformamos, temos sede de aprender, de nos melhorar, de deixar pra trás nossos imensuráveis erros, nossos achaques, nossos preconceitos, tudo o que fizemos achando que era certo e hoje condenamos. O amor se infiltra dentro da nós, mas seguem todos em movimento: você, o amor da sua vida e o que vocês sentem. Tudo pulsando independentemente, e passíveis de se desgarrar um do outro.
Um endereço não é pra sempre, uma profissão pode ser jogada pela janela, a amizade é fortíssima até encontrar uma desilusão ainda mais forte, a arte passa por ciclos, e se tudo isso é soberano e tem valor supremo, é porque hoje acreditamos nisso, hoje somos superiores ao passado e ao futuro, agora é que nossa crença se estabiliza, a necessidade se manifesta, a vontade se impõe – até que o tempo vire.
Faço menos planos e cultivo menos recordações. Não guardo muitos papéis, nem adianto muito o serviço. Movimento-me num espaço cujo tamanho me serve, alcanço seus limites com as mãos, é nele que me instalo e vivo com a integridade possível.
Canso menos, me divirto mais, e não perco a fé por constatar o óbvio: tudo é provisório, inclusive nós.
Palavras soltas leva-as o vento, SENTIDAS, só o olhar as faz transparecer. Aquelas que saem de dentro, nem o tempo as faz desaparecer.
Eva Oliveira
Para toda ação não existe uma reação e sim uma nova ação decorrente de uma solução.
Rafael de Oliveira Leme
Pelo o que me diz respeito
Martha Medeiros
Eu sou feita de dúvidas
O que é torto, o que é direito
Diante da vida
O que é tido como certo, duvido
E não minto pra mim
Vou montada no meu medo
E mesmo que eu caia
Sou cobaia de mim mesma
No amor e na raiva
Vira e mexe me complico
Reciclo, tô farta, tô forte, tô viva
E só morro no fim
E pra quem anda nos trilhos cuidado com o trem
Eu por mim já descarrilho
E não atendo a ninguém
Só me rendo pelo brilho de quem vai fundo
E mergulha com tudo
Pra dentro de si
Lá do alto do telhado pula quem quiser
Só o gato que é gaiato
Cai de pé...
Pensamentos só saem nos meus piores momentos. Nos dias doentes que tenho, na dor do coração, no pensar, no não agir por medo ou simplesmente por não pensar que pode.
Clarissa Guerra de Medeiros
O sofrimento, excentuando-se o que traz de dor, tem um certo glamour, é cinematográfico.
Martha Medeiros
Cena 1: você atravessa a madrugada escutando músicas antigas, fumando dois maços e revendo fotos.
Cena 2: você se trancafia no banheiro, senta sobre a tampa do vaso sanitário e dissolve-se de tanto chorar.
Cena 3: você se revira na cama sem conseguir pregar o olho, pensando, lembrando, doendo.
Cena 4: você caminha por uma rua da cidade, sem rumo, parando para uma cerveja num boteco estranho, onde ninguém lhe conhece ¿ que bom ser invisível.
Se é pra sofrer, que seja sozinho, onde seu rosto possa estampar desalento, inchaços, nariz vermelho, olhar perdido, boca crispada. Se é pra sofrer, que o corpo possa verter, vergar, amolecer. Se é pra sofrer, que possa ser descabelado, que possa ser de pés descalços, que possa ser em silêncio.
Que os demônios levem pro inferno aquele que bate à nossa porta bem no meio da nossa fossa, aquele que telefona bem no auge das nossas lágrimas, aquele que nos puxa para uma festa obrigatória. Malditos todos aqueles com quem não podemos compartilhar nossa dor, e nos obrigam a fingir que nada está se passando dentro da gente.
Disfarçar um sofrimento é trabalho de Hércules. Um prêmio para todos aqueles que conseguem fazer com que os outros não percebam sua falta de ânimo nos momentos em que ânimo é tudo o que esperam de nós: nas ceias de Natal, jantares em família, reuniões de trabalho. Você não quer estar ali, quer estar em Marte, quer estar em qualquer lugar onde não seja obrigado a sorrir.
Há sempre o momento de pedir ajuda, de se abrir, de tentar sair do buraco. Mas, antes, é imprescindível passar por uma certa reclusão. Fechar-se em si, reconhecer a dor e aprender com ela. Enfrentá-la sem atuações. Deixar ela escapar pelo nariz, pelos olhos, deixar ela vazar pelo corpo todo, sem pudores. Assim como protegemos nossa felicidade, temos também que proteger nossa infelicidade. Não há nada mais desgastante do que uma alegria forçada. Se você está infeliz, recolha-se, não suba ao palco. Disfarçar a dor é dor ainda maior.
O tempo perdoa tudo
Martha Medeiros
Se alguém mata uma pessoa e consegue escapar da polícia,mantendo-se
fora do alcance da lei por um longo período,o crime prescreve.
Vinte anos depois do delito cometido,fica extinguida a punibilidade do criminoso por o estado não tê- lo julgado e condenado em tempo hábil.Agora pense bem:se até a Justiça admite que depois de os ânimos serenarem ninguém precisa mais de castigo,talvez a gente também devesse suspender a pena daqueles que cometeram crimes contra o nosso coração.
Mágoas entre pais e filhos,por exemplo.Não tem nada mais complicado do que família,você sabe.Amor à parte,os desentendimentos são generalizados,e as vezes uma frustração infantil segue pertubando a gente até a idade adulta.Seu pai nunca lhe deu um abraço?É um crime fazer isso com a criança,mas é preciso prescrevê-lo.Vinte anos depois,não da para continuar usando essa justificativa para explicar por que você usa drogas ou por que não consegue ser afetuoso com os outros.Cresça e perdoe.
Você jurou que nunca mais iria falar com aquele seu amigo que lhe
dedurou no colégio?Eu também acho que duderagem é falta de caráter,e você teve toda a razão de ficar danado da vida.Masquanto tempo faz isso?O cara agora está jogando futebol no seu time,tem sido um companheirão,e você segue não baixando a guarda por causa daquela molecagem do passado.Releve e chame o ex-inimigo para tomar uma cerveja,por conta dos novos tempos.
Dureza,agora:ele foi o amor da sua vida. Chegaram a noivar. Você já estava comprando o enxoval quando o cara terminou tudo. Por telefone. Não deu explicação: rompeu e desligou. Na mesma semana seguinte foi visto enrabichado numa bisca. Você deseja ardentemente que ambos caiam numa piscina lotado de piranhas famintas. Apoiado. Mas faz quanto tempo isso ? Você já casou, ele já casou, aquela bisca não durou nem duas semanas. Por que ainda fingir que não o vê quando o encontra num restaurante ? É bandeira demais ficar tanto tempo magoada. E a tal superioridade, onde anda ? Dê um abaninho pra ele.
Se quem estrangula e degola recebe o perdão da sociedade depois de duas décadas, os pequenos criminosos do cotidiano também merecem que a passagem do tempo atenue seus delitos. Não cultive rancor. Se não quiser mais conviver com aquele que lhe fez mal, não conviva, mas não fique até hoje armando estratégias de vingança. Perdoe. Vinte anos depois, bem entendido.
Texto do livro NON-STOP, dezembro de 1999
Pense!!pense!!pense no amor,ele é a maior fonte de juventude!!
Matheus nicodemos de azevedo oliveira
Perdi tudo aquilo que eu achava que era bom.
Clarissa Guerra de Medeiros
Perdi amigos, perdi dinheiro, perdi pais, perdi irmãos, minhas coisas...
Perdi meus avós, que tanto brincaram comigo na infância.
Perdi aquela tia que fazia a diferença e aquele primo que era sempre meu inimigo número 1.
Perdi tudo o que eu achava que daria certo.
Perdi aquele amor avassalador, perdi o meu trabalho, minha casa, minha paz.
Perdi tudo aquilo que cumpunha a saudade.
Perdi tudo o que era importante e material...
Só não perdi minha vida.
Enquanto vivo, confio.
Pior do que achar normal ser errado, é considerar burrice ser correto.
Allan Rodrigo de Oliveira