Olhos cegos olham para si,
Vítor Figueirêdo Leite
Tudo está normal,
Tudo esta escuro,
Olhos cegos olham para a Amazônia,
Tudo está diferente,
Tudo está escuro.
Olhos Invejosos,
Vítor Figueirêdo Leite
Olham para ti,
Amazônia,
Sem próprio se olhar,
Sem propio se analisar,
Sem próprio se comparar,
Olhos invejosos...
ONDE ENTREI TIVE A CERTESA DE SABER FAZER ! MESMO O QUE EU NUNCA FIZ ! TIVE A CERTESA DE TENTAR ! MESMO AINDA QUE NÃO TIVESSE CERTESA DO QUE VINRIA ! TIVE A CERTESA QUE ENCONTRARIA ALGUÉM PRA AMAR!!!
WILVO LEITE
SEMPRE TENTEI!!!
NUNCA DEXISTÍ!!!
OS ABRAÇOS ABRAÇAM A ABRANGÊNCIA ETERNA, POIS NÃO PRECISA DE MUITA COISA PARA SER FEITA E NÉM DE TRADUTORES PARA DIZER O QUE SIGNIFICA....
WILVO LEITE
Os maiores shows de rock acontecem no céu.
João Vitor Rocha
Os meus olhos dizem o que minha boca não consegue dizer
Vítor Figueirêdo Leite
OS PENSAMENTOS SÃO OS GRITOS MAIS SILÊNCIOSOS E ESTRONDOSOS QUE UMA PESSOA PODE DAR!!!
WILVO LEITE
OS PRAZERES JAMAIS SENTIDOS SENTIMOS QUANDO NASCEMOS !!!
WILVO LEITE
Paramos de julgar as pessoas quando nos colocamos no lugar de cada uma delas.
João Vitor Rocha
Parei de julgar as pessoas quando me pus no lugar de cada uma delas. Disso tudo, o proveito foi a descoberta do melhor existente em cada um. Somos todos capazes e eficazes, basta que tenhamos a iniciativa para tal.
João Vitor Rocha
Menosprezar um igual é retroceder em inteligência, em humanidade e, assim, definhar em asperidade.
Todos com seus erros e qualidades, todos com suas capacidades. Essa é a verdade.
Pensando Em Você
Henrique Cerqueira Claudia Leite
Estava satisfeita em te ter como amigo
Mas o que será que aconteceu comigo?
Aonde foi que eu errei?
Às vezes me pergunto se eu não entendi errado
Grande amizade com estar apaixonado
Se for só isso logo vai passar
Mas quando toca o telefone será você?
O que estiver fazendo eu paro de fazer
E se fica muito tempo sem me ligar
Arranjo uma desculpa pra te procurar
Que tola mas eu não consigo evitar
Porque eu só vivo pensando em você
E é sem querer, você não sai da minha cabeça mais
Eu só vivo acordada a sonhar
imaginar nós dois
Às vezes penso ser um sonho impossível
Uma ilusão terrível, será?
Hoje eu pedi tanto em oração
Que as portas do seu coração
Se abrissem pra eu te conquistar
Mas que seja feita a vontade de Deus
Se ele quiser, então, não importa quando, onde
Como eu vou ter seu coração.
Eu faço tudo pra chamar sua atenção
De vez em quando eu meto os pés pelas mãos
Engulo a seco o ciúme
Quando outra apaixonada quer tirar de mim sua atenção
Coração apaixonado é bobo
Com um sorriso seu ele derrete todo
O teu charme, teu olhar
Tua fala mansa me faz delirar
Mas quanta coisa aconteceu e foi dita
Qualquer mínimo detalhe era pista
Coisas que ficaram para trás
Coisas que você nem lembra mais
Mas eu guardo tudo aqui no meu peito
Tanto tempo estudando teu jeito
Tanto tempo esperando uma chance
Sonhei tanto com esse romance
Que tola mas eu não consigo evitar
Porque eu só vivo pensando em você
E é sem querer, você não sai da minha cabeça mais
Eu só vivo acordada a sonhar
Imaginar nós dois
Às vezes penso ser um sonho impossível
Uma ilusão terrível, será?
Hoje eu pedi tanto em oração
Que as portas do seu coração
Se abrissem pra eu te conquistar
Mas que seja feita a vontade de Deus
Se ele quiser, então, não importa quando, onde
Como eu vou ter seu coração!
Pensando Em Você!
Felipe César dos Santos Leite
Amor da minha vida
Com você quero ficar
Desde a primeira vez que te vi
Eu não paro de sonhar
Luz do meu caminho
Ilumina o meu ser
Fico louco de pensar
Se um dia te perder
A vida é uma passagem
Todos nós vamos partir
Não farei você chorar
E sim fazer sorrir
Você é a mais bela
Mais linda do que uma flor
Iria ao fim do mundo
Pra conquistar o seu amor
No final de tudo isso
Gostaria de dizer
Haja o que houver
Nunca mais vou te esquecer.
Pensei em ser um pensador e fico pensando!
Wania Rocha
Como iria viver?
de pensamentos?
PIOR QUE PERDER É NUNCA TENTAR, POIS OS QUE TENTAM NÃO FICAM SE LAMENTANDO !!!
WILVO LEITE
Poesia na Escola Pública: Livro “Folheto de Versos”
silas correa leite
De como a USP-Universidade de São Paulo, com um Projeto de Culturas Juvenis sob a Coordenação da Professsora-Doutora Mônica do Amaral, trabalhou Poesia e Folclore do Cangaço em Sala de Aula, Rendendo um belo Livreto de Alunos Produzido Pela Mestranda Maíra Ferreira e Colegas.
“Perdi minha origem
E não quero voltar a encontrá-la
Eu me sinto em casa
Cada vez que o desconhecido me rodeia(...)”
Wanderlust, Bjork (Cantora Islandesa)
Com a suspeita midiática culpabilização dos Professores de Escola Pública pela falência da Educação Pública como um todo, o que engloba na verdade suspeitas políticas neoliberais de sucateamento de serviços públicos em nome de um estado mínimo (e no flanco o quinto poder aumentando os índices de criminalidade além da impunidade já generalizada em todos os níveis), quando uma universidade de porte como a USP vai até onde o povo está, no caso, uma comunidade carente da periferia de São Paulo, trabalhando com o corpo discente da EMEF José de Alcântara Machado Filho, fica evidente aquela máxima poética de que “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.
Intervenções em salas de aula, leituras trabalhadas, declamações com suporte afetivo, oficinas de palavras e rimas, trocas, somas, cadências didático-pedagógica num contexto de criação a partir da ótica de um humanismo de resultados, e assim, a Mestranda Maira Ferreira e colegas acadêmicas e mesmo profissionais da escola, e, quando se viu, pronto, estava semeada a leitura, estava plantado o verbo criar no assento poético, e, os manos sim, os manos, as minas, mandaram bem: saiu a produção “Folheto de Versos” como arte final do projeto de ótimo alcance literal e humanizador que é que vale a melhor pedagogia no exemplo.
Sou a favor das chamadas antologias, em que alguém visionário e generoso se propõe a bancar autores novos, temas específicos, tentando juntar turmas, abranger variadas óticas, fomentando a divulgação lítero-cultural de anônimos criadores desses brasis gerais, em nome da poesia porque assim a emoção sobrevive, a arte se torna libertação, e, falando sério, enquanto houver arte ainda há de haver esperança, parafraseando um rock moderno aí.
A escola pública carente, a escola sem estrutura técnico-administrativo funcional, os professores mal-remunerados, e, um conjunto de profissionais de educação segurando a barra pesada do que é mesmo a docência, então, uma luz no fim de tudo apresenta jovens acadêmicos potencializando intervenções em classes. É o caso da Sétima Série (2007), Oitava Série (2008) da EMEF José de Alcântara Machado Filho, que rendeu o livreto – que bonitamente lembra edições de cordel – chamado Folheto de Versos. Resistir na arte é uma criação histórica que tende a mudar planos de vôos, para os alunos carentes. A periferia agoniza mas cria.
Com um enxuto projeto gráfico da Comunicação e Midia-FEUSP, a arte letral composta no Projeto “Culturas Juvenis X Cultura Escolar: Como Repensar as Noções de Tradição e Autoridade no âmbito da Educação (2006/2008, Programa Melhoria do Ensino Público), a Mestranda Maira Ferreira e a Bolsista Técnica Pátria Rabaca foram a campo. Foram a luta. Levaram a universidade ao seio da escola pública, a sala de aula. Daí a aula fez-se verso, o verso lembrou hip hop ou mesmo RAP (Ritmo e Poesia), o verbo poetar virou verbo exercitado, da poesia fez-se o humanismo de abrir espaços, quando e viu, Saravá Baden Powel, a voz da periferia soou suas lágrimas com rimas e contações de realidades escolares.
Trinta e duas páginas de produção poética de alunos. “Chegando em casa, pensei bem/Vou fazer este cordel/Resumir nossa conversa/De maneira bem fiel/Pros alunos do Alcântara/Acompanharem no papel(...) (Pg. 3 Maira Ferreira). Estava dado o mote. Sinais e parecenças. E daí seguiu-se o rumo: Escravidão – Nós Somos Contra o Preconceito (Emerson, Stéffani, Adriely, Paloma), Depois Diogo, Bruno, Roberta in “Sou Afro/Sou Brasileiro/Sou Negro de coração(...)”. Ensinar, passa por ensinar a pensar. Pensar leva ao criar. Criar é colocar amarguras e iluminuras no varal das historicidade e chocar dívidas sociais impagas desde um primeiro de abril aí.
Nesse rocambole de idéias, os achados do projeto: alunos devidamente trabalhados, estimulados, compreendidos, sabem exercitar a sensibilidade muito além de suas rebeldias às vezes com as vezes sem causas.
E daí descambou a criação, acrósticos, versos brancos, rimas e rumos, citações (Rap é compromisso), até liberdades poéticas (O Cangaço e o Bope), rascunhos, resumos, xérox de despojos criacionais em salas de aula, despojos e, quem mesmo que disse que aula tem que ser chata, que sala de aula tem que ser cela de aula? Pois é. FOLHETO DE VERSOS é um achado como documento de um momento, um tempo, um espaço, um lugar, uma comunidade.
Dá identidade a quem precisa. Dá voz a quem se sente excluído. Imagine um país sem divisas sociais. E a emoção de um aluno simples, humilde, podendo colocar no papel – e ver-se impresso – como se no quarador das impossibilidades pudesse tentar reverter o quadro de excluído das estatísticas de dígitos estilo Daslu, para se incluir (certa inclusão social na criação de arte popular, literária) porque lhe foi dado palco e vez, palanque educacional e espírito criativo aguçado pelas sóbrias intervenções, debates cívicos, críticas dialogadas, esparramos de idéia, mas, antes e acima de tudo e sobre todas as coisas, o aluno tendo vez e voz-identidade num livreto que, sim, pode ser a página de rosto de sua existência, colorir o livro de sua vida, fazendo dele um cidadão que quer soltar a voz (precisa e deve soltar); botar a boca no trombone, dizer a que veio, e, sim, se a escola ainda é de certa forma uma escada, quando a sua criação impressa é um documento de identidade de cidadão enquanto ser e enquanto humano. Já pensou que demais?
O canto dos oprimidos.
“Fizemos essa letra com força de vontade/Só queremos expressar um pouco da realidade”(...), in Realidade Não Fantasia (Cesário, Diógenes e Gabriel).
Quando o sol bater na janela de sua esperança, repara e vê “Folheto de Versos” resgata e registra poemas de jovens querendo libertações, porque além de “ser jovem” ser a melhor rebeldia deles, há corações em mentes querendo mais do que ritmo e poesia.
A dor dessa gente sai no jornal e os seus cantares joviais oxigenam perspectivas, arejam possibilidades.
“Uma aurora a cada dia” diz a Canção do Estudante do Milton Nascimento.
Há coisa mais bonita do que o sonho?
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Poeta Prof. Silas Correa Leite
E-mail: [email protected]
Site: www.itarare.com.br/silas.htm
(Texto da Série: Resenhas, Críticas e Documentos de Lutas e Sonhos)
Blogues: www.portas-lapsos.zip.net
ou
www.campodetrigocomcorvos.zip.net
por que me criticas acaso não tem defeitos?
tiago rocha
Pra que lutar tanto com medo da morte se ela é a única certeza da vida?
Washington rocha
PRECISAMOS PROVAR A DOR, PARA PODER SABOREAR O PRAZER !!!
WILVO LEITE
Prefiro deixar para depois o que posso fazer hoje
Wania Rocha
a tomar decisões precipitadas e me arrepender.
Procurei a sombra de uma árvore, encontrei uma acácia e dormí uma noite, gostei e por isso durmo até hoje.
Washington rocha
Prometi não derramar mais lagrimas por voce,mas é impossivel,porque não consigo te esquecer ♥
Juliana Alves rocha
QUANDO A GENTE PENSA QUE SABE,
WILVO LEITE
DEIXA DE APRENDER....
QUANDO A PREGUIÇA COMEÇA A TOMAR DE CONTA DO SER, PODE DAR adeus A VIDA.
WILVO LEITE
Quando faço algo e penso em me arrepender,
Wania Rocha
lembro me que se não tivesse feito não saberia o que teria acontecido, sendo assim, acredito que valeu a pena.
QUANDO O MEU MUNDO DESABOU, AUTOMÁTICAMENTE VI UM MUNDO NOVO, TIVE QUE RECOMEÇA A VIDA, SÓ QUE COM ERROS DIFERENTES! ENTÃO, PASSEI À APRENDER A TRANSFORMAR O NADA EM INÍCIO DE TUDO !!!
WILVO LEITE