A diferença fundamental entre o homem comum e o guerreiro, é que o guerreiro encara tudo como desafio, enquanto o homem comum encara tudo como bênção ou maldição.
Carlos Catañeda
A dor é inevitável
Carlos Drummond de Andrade
O sofrimento é opcional
Carlos Drummond de Andrade
A DRACMA PERDIDA – Lucas 15.8-9
Pr.Abilio Carlos dos Santos
Pr. Abílio Carlos dos Santos
Uma perda – Não foi na rua, mas dentro de casa. Uma dracma simboliza aqui algo valioso. E foi perdido dentro do convívio familiar.
Que valor tão precioso foi perdido dentro do lar? Muitos e dentre eles podemos citar: respeito, carinho, amor, paciência, compreensão, harmonia, paz, etc.
Há também os valores espirituais: oração, santidade, culto doméstico, etc.
Como resgatar o que se perdeu? Tomando atitudes: Acender a candeia, varrer a casa, procurar, ser perseverante.
I. LUZ
É necessário acender a candeia para que haja luz.
Essa luz é a ação reveladora do Espírito Santo.
A revelação do Espírito Santo traz luz, revela o que está oculto.
Aquietar-se diante de Deus em posição de oração - Salmo 46.10
II. LIMPEZA
É necessário varrição. A moeda pode estar escondida debaixo da sujeira.
A janela aberta para o mundo permite a entra de sujeira, mundanismo.
Cuidado com a exposição para o mundo. Feche as janelas do coração. Romanos 12.1-2.
Varrer para fora o que? Programas mundanos, CDs mundanos, Conversas mundanas, etc.
O conselho divino é para varrer a casa.
III. PROCURAR
Procurar até encontrar com muita atenção e perseverança.
É necessário decisão, dedicação, conserto de altar.
Procurar com vontade de achar. O Senhor nos ajuda a encontrar – Isaías 44.3a
Ser perseverante. Não é uma procura superficial. Só uma olhadinha.
Tem que ser uma procura com perseverança, com empenho até encontrar.
CONCLUSÂO
Glória a Deus! Encontrei...
Testemunhe, Compartilhe, Torne público.
Tem que haver alegria. Alegria de todos.
E assim o Senhor Jesus será exaltado. Amém!
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A maior sociedade que podemos fazer, é ter JESUS CRISTO como presidente e diretor de nossos sonhos e projetos, sabendo que o tempo pertence a ele.
CARLOS FÁBIO VIEIRA COUTINHO
Amar
Carlos Drummond de Andrade
Que pode uma criatura senão,
senão entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita.
CASADOS
Carlos Correia
De tantos sonhos já sonhados,
Agora temos um realizado
o de estarmos casados.
Agora temos uma felicidade pra manter,
Longos dias um ao lado do outro para viver.
Dormir em nossa cama juntos, grudados,
E amanhecer bem porque somos amados.
Dedicar um ao outro nossa atenção,
Manter sempre acesa a chama da
nossa paixão.
Manter essa nossa troca de carinhos,
E esse amor, ao longo do nosso caminho.
Cuidar um do outro pra que estejamos
sempre assim,
Felizes, alegres e satisfeitos nesse
amor sem fim.
Cuidar dos nossos filhos, manter nossa
família unida,
Pra que quando todos crescerem, estivermos
com a missão cumprida.
Na verdade sempre de mãos dadas com Deus andar,
E quando as dificuldades e as coisas boas vir, a
Ele sempre buscar.
Isso tudo é o que eu quero e sempre quis,
Te fazer a mulher do mundo mais feliz.
te amo vc!!!
ELO PERDIDO
Luiz Islo Nantes Teixeira Carlos Teixeira
(Luiz Islo Nantes Teixeira/Carlos F.Teixeira)
Nao precisa ser bonita no espelho
Basta saber falar e a hora de calar
Basta guardar segredos e saber ouvir
Saber amar,nao porque o amor seja belo
Deve tentar me levantar de minha queda
Mesmo que seja a minha ultima queda
Deve ter um ideal e dividi-lo comigo
Preciso de uma amiga,mas que me chame de amigo
Saber quem sera ideal
Seu grande amor
Pode ser a ilusao
Ou grande dor
Nao precisa me dizer que e pura
Basta respeitar e nao ser jamais vulgar
Basta fazer-se amiga e me compreender
Basta mostrar que ainda vale a pena viver
Deve tentar me achar em mim mesmo
Pois e preciso que haja vida neste elo perdido
Deve saber que o importante e meu interior
E nao o exterior que parece as vezes colorido
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Entre a dor e o nada o que você escolhe
Carlos Drummond de Andrade
Entre as diversas formas de mendicância, a mais humilhante é a do amor implorado.
Carlos Drummond de Andrade
Há muitas razões para duvidar e uma só para crer.
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
LUZ E TREVAS
Pr. Abilio Carlos dos Santos
Pr. Abílio Carlos dos Santos
“No principio criou Deus os céus e a terra. E a terra era sem forma e vazia. E havia trevas sobre a face do abismo. E o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz. E houve luz.” – Gn 1.1-3
Há uma separação. Há uma oposição. Desde o principio foi assim. O dia e a noite. Quando um aparece o outro se esconde. Agora veja, Deus nos chamou das trevas para a luz. Devemos permanecer na luz. Viver no chamado de Deus.
I – DEUS É LUZ
Deus é luz e não há nele trevas nenhuma. – I João 1.5.
A primeira coisa que contemplamos quando olhamos em direção a Deus: Luz.
A luz é uma característica pertinente a Deus.
Vejamos:
Em Lucas 9.29 – Pedro, Tiago e João vêem Jesus com veste branca e resplandecente envolto pela luz da Glória.
Em João 1.4-5 – João inicia seu Evangelho identificando Jesus como a luz.
Em Atos 9.3-5 – No caminho de Damasco Paulo é surpreendido pela luz do céu e fica cego.
Em Apocalipse 22.5 lemos: “E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumia”. Na Nova Jerusalém.
II – O HOMEM E AS TREVAS
Aqueles que vivem na prática do mal não vêm para a luz - Jô 3.21
O esconder, o isolar é uma característica dos que andam nas trevas.
O pecado afasta o homem de Deus – Isaías 59.2
Por que o homem não é destruído? Lamentações 3.22: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos”.
III – A SALVAÇÃO
O homem deve dar três passos para alcançar a Salvação, para que possa experimentar o Novo nascimento. – I João 1.7-9
1º Passo: Andar na luz
2º Passo: Ter comunhão com os irmãos
3º Passo: Confessar os pecados
O Benefício Divino: O Sangue de Jesus nos traz o perdão e a purificação dos pecados.
Em seguida na luz: O homem salvo passa a resplandecer e ser luz do mundo. – Mateus 5.13-16.
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MEUS POEMAS, MEU REFUGIO
Luiz Carlos Rodrigues dos Santos
Meus poemas, meu refugio,
Sonhos descritos em rascunhos.
Amores que a tempos fujo,
Sentimentos diários, noturnos.
Meus poemas, meu abrigo,
Onde o infinito é um ponto.
Verdades que em papel rabisco.
Mentiras que imagino e conto.
Meus poemas, minhas rimas,
Meus desejos escondidos.
Minha vida em letras descrita,
Meus segredos em versos escritos.
Meus poemas, meu parceiro,
Sempre socorre-me quando estou aflito.
Ajuda-me na timidez que tenho,
Confesso-me a ele, pois a nele confio.
O ano de 2006 foi um ano de sucesso, onde alguns sonhos se tornaram realidade, e a maior experiência foi participar de 30 anos de mercado imobiliário ao lado de ALCY FERREIRA COUTINHO, meu grande e eterno professor.
CARLOS FÁBIO VIEIRA COUTINHO
Organiza o Natal
Carlos Drummond de Andrade
Carlos Drummond de Andrade
Alguém observou que cada vez mais o ano se compõe de 10 meses; imperfeitamente embora, o resto é Natal. É possível que, com o tempo, essa divisão se inverta: 10 meses de Natal e 2 meses de ano vulgarmente dito. E não parece absurdo imaginar que, pelo desenvolvimento da linha, e pela melhoria do homem, o ano inteiro se converta em Natal, abolindo-se a era civil, com suas obrigações enfadonhas ou malignas. Será bom.
Então nos amaremos e nos desejaremos felicidades ininterruptamente, de manhã à noite, de uma rua a outra, de continente a continente, de cortina de ferro à cortina de nylon — sem cortinas. Governo e oposição, neutros, super e subdesenvolvidos, marcianos, bichos, plantas entrarão em regime de fraternidade. Os objetos se impregnarão de espírito natalino, e veremos o desenho animado, reino da crueldade, transposto para o reino do amor: a máquina de lavar roupa abraçada ao flamboyant, núpcias da flauta e do ovo, a betoneira com o sagüi ou com o vestido de baile. E o supra-realismo, justificado espiritualmente, será uma chave para o mundo.
Completado o ciclo histórico, os bens serão repartidos por si mesmos entre nossos irmãos, isto é, com todos os viventes e elementos da terra, água, ar e alma. Não haverá mais cartas de cobrança, de descompostura nem de suicídio. O correio só transportará correspondência gentil, de preferência postais de Chagall, em que noivos e burrinhos circulam na atmosfera, pastando flores; toda pintura, inclusive o borrão, estará a serviço do entendimento afetuoso. A crítica de arte se dissolverá jovialmente, a menos que prefira tomar a forma de um sininho cristalino, a badalar sem erudição nem pretensão, celebrando o Advento.
A poesia escrita se identificará com o perfume das moitas antes do amanhecer, despojando-se do uso do som. Para que livros? perguntará um anjo e, sorrindo, mostrará a terra impressa com as tintas do sol e das galáxias, aberta à maneira de um livro.
A música permanecerá a mesma, tal qual Palestrina e Mozart a deixaram; equívocos e divertimentos musicais serão arquivados, sem humilhação para ninguém.
Com economia para os povos desaparecerão suavemente classes armadas e semi-armadas, repartições arrecadadoras, polícia e fiscais de toda espécie. Uma palavra será descoberta no dicionário: paz.
O trabalho deixará de ser imposição para constituir o sentido natural da vida, sob a jurisdição desses incansáveis trabalhadores, que são os lírios do campo. Salário de cada um: a alegria que tiver merecido. Nem juntas de conciliação nem tribunais de justiça, pois tudo estará conciliado na ordem do amor.
Todo mundo se rirá do dinheiro e das arcas que o guardavam, e que passarão a depósito de doces, para visitas. Haverá dois jardins para cada habitante, um exterior, outro interior, comunicando-se por um atalho invisível.
A morte não será procurada nem esquivada, e o homem compreenderá a existência da noite, como já compreendera a da manhã.
O mundo será administrado exclusivamente pelas crianças, e elas farão o que bem entenderem das restantes instituições caducas, a Universidade inclusive.
E será Natal para sempre.
Ah! Seria ótimo se os sonhos do poeta se transformassem em realidade.
Texto extraído do livro "Cadeira de Balanço", Livraria José Olympio Editora - Rio de Janeiro, 1972, pág. 52.
Perguntas de um Coração
Carlos almeida
Ao desperta de um dia,
Ao acorda sem alegria,
Perguntei ao coração,
O que sufoca teus dias?
Ele com grande dor,
Sem quardar nenhum rancor,
Respondeu com a pergunta,
Onde está o teu amor?
Caindo na real,
Vi que estava mal,
E no desabafo total,
Deixei lágrimas cair,
Com umma gota de alegria,
O coração feliz dizia,
Hei de vencer teu desamor,
Olhar bem ao teu lado,
Um coração apaixonado,
Esperando o teu Amor.
Poema de sete faces
Carlos Drummond de Andrade
Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.
As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.
O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.
O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.
Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus,
se sabias que eu era fraco.
Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.
Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
Carlos Drummond de Andrade
Tempos de Dificuldade
Antônio Carlos Baena
Tempos atrás tentava compreender o universo paralelo entre Eu e Você,
Nada mudou de uns tempos pra cá,quero somente conseguir me encontrar.
Acho que precisava corrigir alguns erros,creio que só o tempo irá dizer,
Mas tenho certeza que com isso aprendemos,que toda experiência vale à pena se viver.
Não é hora de olhar pra trás,tudo se passou,e Eu quero viver em Paz.....
Por que não agüento mais a dor,que com as lágrimas regam este sentimento de sofrer.
Não sei o que fiz,para isso merecer.
Gostaria que alguém pudesse me explicar.
Um fantasma paira sobre nossos sonhos.
Carlos Augusto Cacá
Esbraveja, ameaça e desanima.
Tanto alarde, tantos brados tão medonhos
Que há perigo de aceitarmos uma sina.
Mas será tão forte assim o nosso algoz?
Pode alguém subtrair nossa esperança?
Só se não soubermos nem quem somos nós
Nem de onde brotam os sonhos de criança.
Sendo assim, façamos a declaração:
Nascem os sonhos do fundo do coração.
É o sangue que os liga às raízes.
E o que somos é fruto do que fazemos.
E, por isso, hoje nos reconhecemos
Proletários de todos os países.
(do livro: Fadas Guerreiras, à venda em www.caca.art.br)
A ambição é, entre todas as paixões humanas, a mais ferina nas suas aspirações e a mais desenfreada nas suas cobiças e, todavia, a mais astuta no intento e a mais ardilosa nos planos.
Jacques Bénigne Bossuet
Amor é o mais terrível, e também o mais generoso das paixões; é o único que inclui em seus sonhos a felicidade de outra pessoa.
Jean Baptiste Alphonse Karr
Caminho entre o arvoredo
Divine
Pinheiros, eras e fetos
Um bosque de sonhos verdes
O sol espreita para me conhecer..
Sinto uma leve aragem no rosto
Não sei se é a brisa do arvoredo
Fadas, gnomos, ou talvez tu…
Xiu.. Deixa-me ouvir não fales tão alto
Uma leve brisa paira em todo este silêncio
Serena voz imperfeita uma linda melodia que me convida a dançar
Uma folha balança e cai, outra e mais outra..
Eu sou uma menina descalça que rodopia com as folhas
Um sorriso de criança a ânsia de querer mais..
O vento que passa despenteia-me o sol que brilha aquece-me
E eu sorrio…
Que sensação é esta?
Que pensamento que vontade que suavidade..
Faíscam-me as ideias e eu descobri
É só a felicidade…
Não sei defini-la nem achá-la ,a ela
É ela que me encontra a mim.
Entardecer de sonhos
Jaak Bosmans
No entardecer de meus sonhos, encontrei-te
Escondida entre nuvens e canções,
Dormias sobre plumas, flores e cores
Beijavam-te borboletas e colibris.
Acheguei-me a teu arfar.
Roubar-te um só beijo!
Não!
Apenas retratei teu semblante em pinturas mágicas
Me contive!
Agora, guardo comigo seu retrato,
nas asas de cada borboleta.
E seu beijo parado no ar,
nas multicores de cada beija-flor!
Jaak Bosmans
ENTRE SONO E SONHOS
Fernando Pessoa
Entre mim e o que em mim
É o quem eu me suponho
Corre um rio sem fim.
Passou por outras margens,
Diversas mais além,
Naquelas várias viagens
Que todo o rio tem.
Chegou onde hoje habito
A casa que hoje sou.
Passa, se eu me medito;
Se desperto, passou.
E quem me sinto e morre
No que me liga a mim
Dorme onde o rio corre —
Esse rio sem fim.
Há muitos sonhos escondidos atraz de perguntas sem respostas.
Mauro Mesquita
Ler é caminhar por entre as palavras e adentrar num mundo de realidades e sonhos
Serginho Cordeiro