Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Fernando Pessoa
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.
Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.
Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.
O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.
As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.
Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.
Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..
E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão
Somos seres preocupados em agir, fazer, resolver, providenciar. Estamos sempre tentando planejar uma coisa, concluir outra, descobrir uma terceira.
Paulo Coelho
Não há nada de errado nisto – afinal de contas, é assim que construímos e modificamos o mundo. Mas faz parte da experiência da vida o ato da adoração.
Parar de vez em quando, sair de si mesmo, permanecer em silêncio diante do Universo.
Ajoelhar-se com o corpo e com a alma. Sem pedir, sem pensar, sem mesmo agradecer por nada. Apenas viver o amor calado que nos envolve. Nestes momentos, algumas lágrimas inesperadas – que não são nem de alegria, nem de tristeza – podem jorrar.
Não se surpreenda. Isto é um dom. Estas lágrimas estão lavando sua alma.
Sonhar ou realizar?
Paulo Roberto Gaefke
Responda bem rápido:
-Onde você quer chegar este mês?
Sim, qual é a sua meta?
Sabe que a grande maioria das pessoas que estão sofrendo com problemas financeiros, dores morais e até físicas, vivem mais de sonhos, de ilusões, do que de metas reais e palpáveis. Isso, não é uma limitação para seus planos e metas. Metas reais e palpáveis podem ser do tamanho que você quiser, mas devem ter um caminho, uma maneira de atingir esse objetivo.
De noite você sonha, de dia realiza.
Essa é a regra para que você seja bem sucedido em qualquer coisa, seja na vida sentimental, na financeira ou na harmonia espiritual.
Coloque os pés no chão, trace metas, faça planos de crescimento progressivo, afinal de contas, casas se constroem pelo alicerce e não pelo telhado. Ninguém casa para depois namorar, então, não queira inverter a ordem das coisas. Quem quer uma boa colheita, deve plantar boas sementes. Que tipo de sementes você tem plantado? Tem feito bons amigos? Tem tido acessos de inveja? tem discutido com familiares e amigos? Está se julgando incompreendido e desprezado?
Que tipo de semente você plantou hoje?
Você tem caminhado e cuidado da saúde?
Tem evitado as comidas gordurosas? Tem tido um tempo para ler um livro, reciclar as idéias e relaxar?
Que tipo de semente você vai plantar amanhã?
Pense hoje, para evitar essa perda de tempo que é arrancar as ervas daninhas do jardim da sua vida.
Se você traçar uma meta para sua vida ainda hoje e começar um plano de lutas para atingir esse objetivo, nada e nem ninguém vai te derrotar, mas por favor, mire na estrela mais alta que voc6e puder, pois, se você não atingir essa estrela, vai estar muito perto do céu, muito perto de Deus.
Não, não é fácil, vencer, prosperar, crescer e ser feliz tem um preço, custa sacrifício, mas o pagamento é o maior de todos: a satisfação e a realização pessoal, é aquele momento onde você pode dizer: eu venci!
Sabe que eu acredito em você? Você vai vencer! Mas, antes que eu me esqueça, qual é a semente que você vai plantar amanhã?
Sou dos que nunca se perderam pelo pessimismo, vendo escuridão onde havia somente penumbra.
Paulo Cavalcante
Sua burrice começa no pensamento.
joao paulo
Suja minha carne com seu pecado, me enlouquece com teu corpo sarado, torna o amor uma obra do sarcasmo, mas não me deixa ficar sem o seu lábio conjugado.
paulo master
Tabacaria
Fernando Pessoa
Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.
Janelas do meu quarto,
Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
(E se soubessem quem é, o que saberiam?),
Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres
Com a morte a pôr umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens.
Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
E não tivesse mais irmandade com as coisas
Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
De dentro da minha cabeça,
E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.
Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.
Falhei em tudo.
Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
A aprendizagem que me deram,
Desci dela pela janela das traseiras da casa.
Fui até ao campo com grandes propósitos.
Mas lá encontrei só ervas e árvores,
E quando havia gente era igual à outra.
Saio da janela, sento-me numa cadeira.
Em que hei de pensar?
Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu ,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo.
Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando.
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
0 mundo é para quem nasce para o conquistar
E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
Ainda que não more nela;
Serei sempre o que não nasceu para isso;
Serei sempre só o que tinha qualidades;
Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
E ouviu a voz de Deus num paço tapado.
Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
0 seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
Escravos cardíacos das estrelas,
Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
Mas acordamos e ele é opaco,
Levantamo-nos e ele é alheio,
Saímos de casa e ele é a terra inteira,
Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.
(Come chocolates, pequena; Come chocolates!
Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa.
(Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -,
Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
Meu coração é um balde despejado.
Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
A mim mesmo e não encontro nada.
Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
Vejo os cães que também existem,
E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
Vivi, estudei, amei, e até cri,
E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
(Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente.
Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
0 dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo
E vou escrever esta história para provar que sou sublime.
Essência musical dos meus versos inúteis,
Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse
E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
Como um tapete em que um bêbado tropeça
Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.
Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
Sempre uma coisa defronte da outra, Sempre uma coisa tão inútil como a outra ,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma conseqüência de estar mal disposto.
Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.
(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou á janela.
0 homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(0 Dono da Tabacaria chegou á porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da tabacaria sorriu.
Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Fernando Pessoa
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu...
Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.
Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.
Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!
Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.
Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.
Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és.
E lembra-te: Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.
Fernando Pessoa
SORRISO DE MENINA-MULHER
Dom Fernando
Nunca deixe de sorrir, menina-mulher,
seu sorriso canta, encanta,
transborda,
de borda a borda
a vida.
Nunca deixe de sorrir, menina-mulher,
seu sorriso contagia, gira,
o mundo,
de orla a orla,
a hora e agora.
Nunca deixe de sorrir, menina-mulher,
seu sorriso lindo, indo
para os campos,
composição do céu,
com a posição do véu.
Nunca deixe de sorrir, menina-mulher,
seu sorriso, exuberante, ante
o amante,
não só ontem.
Nunca deixe de sorrir, menina-mulher,
seu sorriso,
canta,
encanta,
transborda,
borda a borda,
contagia,
gira,
o contra-giro.
Nunca deixe de sorrir, menina-mulher!
seu sorriso é sua vida,
mulher,
seu sorriso é sua saúde,
menina!
Sou um animal
Paulo Drummond
E não posso comigo.
Não sou como a triste
Hiena que ri e este riso
É natureza da feia hiena.
Sou um animal que canta,
Que dança, que fala, que pensa.
Um animal criativo e rico de potenciais.
Mas minha melhor performance
Tem sido destruir.
Sou um animal
E não posso com meus iguais.
Muito menos com os meus diferentes.
Nem quero poder.
Faço sofrer e destruo meus iguais.
Faço sofrer e destruo meus diferentes.
Faço bem a guerra, não a paz.
Faço bem o escuro, não a luz.
Sou um animal
E como eu não há igual.
Nenhum outro animal
Devassa...
E assim vou desconstruindo o mundo,
E desfazendo o Equilíbrio Inicial.
Um dia ainda mastigo
O meu próprio estômago,
E me vomito eu mesmo,
Ou me engulo satisfeito.
Eu preciso tomar cuidado comigo...
Talvez o amor nos faça envelhecer antes da hora, e nos torne jovens quando a juventude passa.Mas como não recordar aquees momentos? Por isso escrevia, para transformar a tristeza em saudade,a solidão em lembranças. Para que, quando acabasse de contar a mim mesma esta história, eu a pudesse jogar no Piedra - assim me dissera a mulher que me acolheu. Então - lembrando as palavras de uma santa - as águas poderiam apagar o que o fogo escreveu.
Paulo Coelho
Todas as histórias de amor são iguais.
Talvez o Brasil já tenha acabado e a gente não tenha se dado conta disso.
Paulo Francis
Talvez um voltasse, talvez o outro fosse. Talvez um viajasse, talvez outro fugisse. Talvez trocassem cartas, telefonemas noturnos, dominicais, cristais e contas por sedex (...) talvez ficassem curados, ao mesmo tempo ou não. Talvez algum partisse, outro ficasse. Talvez um perdesse peso, o outro ficasse cego. Talvez não se vissem nunca mais, com olhos daqui pelo menos, talvez enlouquecessem de amor e mudassem um para a cidade do outro, ou viajassem junto para Paris (...) talvez um se matasse, o outro negativasse. Seqüestrados por um OVNI, mortos por bala perdida, quem sabe. Talvez tudo, talvez nada
Caio Fernando Abreu
Também para eles
Paulo Franchetti
Está chegando o natal -
Ah, os leitõezinhos...
tao dificil ter certeza de um amor verdadero,o pior seria se fosse de mintira!
robson fernando santos da silva
Ser feliz é isso!
paulo master
Acordar e ver a manhã com sol surgindo ou chuva caindo, os pássaros cantando, ou não, tudo bem, mas o amanhecer realmente é lindo!
O nosso amor em meio a paixão que nos envolve e nos deixa cada dia mais feliz, ou não...tudo bem, ainda existem muitos amores para mim, serei paciente!
Sair para o trabalho e ter uma função muito bem sucedida e a alegria de meus amigos de repartição á me elogiar, ou não...Tudo bem, continuarei correndo atrás jamais desistirei.
Passeando pelas praças de minha cidade como é lindo ver as pessoas felizes em sua total liberdade com a segurança da certeza no coração, ou não...Certo, as coisas realmente não vão bem, estamos meio desassistidos!
Meu time está ganhando que felicidade, agora sim estou vendo tudo lindo nesse estádio, opaa, uma confusão ali, vou embora, virou um massacre, vou pra casa.
Não é possível que tudo está acontecendo desse jeito, mas é assim mesmo que tudo acontece, as pessoas estão loucas e são tantas as barbáries que fica difícil de acreditar.
Mas eu não desisto a vida tem que continuar, temos que tentar vencer e quebrar essa barreira entre os acontecimentos e o nosso medo que aconteçam.
Desejo ir á praia ao menos um banho devo tomar ou quem sabe uma namoradinha vou encontrar, areia quente, vento forte e maré alta, tudo perfeito, as meninas todas muito bem dispostas em seus biquínis, que lindo...Caramba, cadê meu celular??
Como nem tudo nessa vida são flores, não esperamos que seja tudo perfeito também, aí é querer demais, a vida é linda e se tem muitas emoções para sentir, vamos pensar positivo!
Ainda temos o céu, coisa que Deus nos dá de graça e lindos jardins que a natureza insiste em preservar, embora o homem insista em querer destruir.
Eu tenho o sorriso das pessoas tenho a doçura de uma criança e ainda consigo sentir o carinho dos animais, nem tudo está perdido.
Consigo fazer algo com minhas mãos eu ando com as minhas pernas, consigo raciocinar e também sei ler, eu sou muito feliz...ahh!! como sou feliz!!
Ser feliz é isso, é ser amistoso, querer pouco e exigir o mínimo da vida, saber agradecer á Deus sempre e desejar o melhor para o nosso próximo eternamente.
A felicidade coincide com o bem estar ela depende de como você encara a sua vida, nunca deixe os problemas torturarem a sua mente, você é capaz de virar esse jogo, lembre-se que você é único dentro do seu interior, não deixe as coisas invadirem as sua entranhas, seja uma pessoa exposta para você mesmo.
Para ser feliz basta tão somente estar-mos respirando o resto vem com o modo de encarar as coisas à nossa volta, tudo tem que girar em torno de você, vamos fazer a nossa felicidade depender somente de nós mesmos.
Estar motivado é sentir um motivo qualquer, que seja para te levar para a vida e nunca para a morte, somente morremos uma vez portanto deixemos para esse dia a vez dela agir.
Tantos problemas acontecem e são tantas as tragédias que sucedem, que as vezes perdemos a alegria, mas somente com firmeza conseguiremos sorrir no outro dia.
Volto pra casa já é noite se tudo que fiz hoje não foi possível o meu sucesso, pelo menos estou vivo e tenho a satisfação de poder ter a esperança de ser feliz, a felicidade não nos abandona somo nós que deixamos ela escapar.
Vou dormir e quando acordar quero tudo de novo, as esperanças, os motivos e a capacidade para senti-los, já estou sentindo o meu sorriso!
Tão pequena
Paulo Franchetti
E desbotada de chuva
A casa da infância!...
Tarde de inverno:
Paulo Franchetti
Sobe do fundo dos vales
A sombra das montanhas.
Tardes de Cuiabá:
Paulo Franchetti
Garças e periquitos
Voando pra noroeste.
Te amo de noite, te amo dia
BRUNA CUNHA
Com você ao meu lado tudo é só
ALEGRIA.
Te amo, te desejo e almejo você só pra mim, amar é uma fantasia e nós não mentimos ser feliz, o amor se faz verdade o amor se faz paixão.
paulo master
Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar
caio fernando abreu
Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que nos faça acreditar em tudo outra vez”
Caio Fernando Abreu
Tem beijo que parece mordida
Fernando Anitelli
Tem mordida que parece carinho
Tem carinho que parece briga
Tem briga que aparece pra trazer sorriso
Tem sorriso que parece choro
Tem choro que é por alegria
Tem dia que parece noite
E a tristeza parece poesia
Tem motivo pra viver de novo
Tem o novo que quer ter motivo
Tem aquele que parece feio
Mas o coração nos diz que é o mais bonito
Tem momentos na vida que o amor prefere se deixar levar, fazendo com que venhamos nos afastar, por temor ou por amor,
Paulo Master
Mas o amor sempre vence, o amor é a mais inteligente forma de vida, a mais feliz forma de viver!!