Os velhos prezam ordinariamente os mortos e desprezam os vivos.
Marquês Maricá
Os velhos que se mostram muito saudosos da sua mocidade não dão uma ideia favorável da maturidade e progresso da sua inteligência.
Marquês Maricá
Os velhos que seguem as modas, presumem rejuvenescer com elas.
Marquês Maricá
Os velhos ruminam o pretérito, os moços antecipam e devoram o futuro.
Marquês Maricá
Os velhos tornam-se nulos e inúteis à força de prudência e circunspecção.
Marquês Maricá
Os vícios, como os cancros, têm a qualidade de corrosivos.
Marquês Maricá
Para bem conhecer os homens, é necessário primeiramente vê-los e praticá-los de perto, e depois estudá-los e meditá-los de longe.
Marquês Maricá
Para bem julgar não basta sempre ver, é necessário olhar; nem basta ouvir, é conveniente escutar.
Marquês de Maricá
Para o sábio tudo é ordem, o néscio acha desordem em tudo.
Marquês de Maricá
Para quem não tem juízo os maiores bens da vida convertem-se em gravíssimos males.
Marquês Maricá
Perante um auditório de tolos, os velhacos tornam-se fecundos, e os doutos silenciosos.
Marquês Maricá
Perdoamos mais vezes aos nossos inimigos por fraqueza, que por virtude.
Marquês Maricá
Pode-se graduar a civilização de um povo pela atenção, decência e consideração com que as mulheres são educadas, tratadas e protegidas
Marquês de Maricá
Podemos reunir todas as virtudes, mas não acumular todos os vícios.
Marquês Maricá
Pouco dizemos quando o interesse ou a vaidade não nos faz falar.
Marquês Maricá
Pouco espírito inutiliza muito saber.
Marquês Maricá
Pouco saber exalta o nosso amor-próprio, muito saber humilha-o.
Marquês Maricá
Prezamos e avaliamos a vida muito mais no seu extremo que no seu começo.
Marquês Maricá
Quando a cólera ou o amor nos visita a razão se despede.
Marquês Maricá
Quando a consciência nos acusa, o interesse ordinariamente nos defende.
Marquês Maricá
Quando defendemos os nossos amigos, justificamos a nossa amizade.
Marquês Maricá
Quando moços, contamos tantos amigos quantos conhecidos; porém maduros pela experiência, não achamos um homem de cuja probidade fiemos a execução do nosso testamento.
Marquês Maricá
Quando não podemos gozar a satisfação da vingança, perdoamos as ofensas para merecer ao menos os louvores da virtude.
Marquês Maricá
Quando o amor nos visita, a amizade despede-se.
Marquês Maricá
Quando o interesse é o avaliador dos homens, das coisas e dos eventos, a avaliação é quase sempre imperfeita e pouco exata.
Marquês Maricá