É nas grandes assembleias deliberantes que melhor se conhece a disparidade das opiniões dos homens, e o jogo das paixões e interesses individuais.
Marquês Maricá
É necessário saber muito para poder admirar muito.
Marquês Maricá
É necessário subir muito alto para bem descortinar as ilusões e angústias da ambição, poder e soberania.
Marquês Maricá
É no mundo inteletual que se admiram e apreciam as maravilhas inumeráveis do mundo sensível e material.
Marquês Maricá
É quando menos se crê em milagres que os povos os exigem dos que governam.
Marquês Maricá
É rara a verdadeira gratidão, porque são raros os genuínos benfeitores.
Marquês de Maricá
É tal a falibilidade dos juízos humanos, que muitas vezes os caminhos por onde esperamos chegar à felicidade conduzem-nos à miséria e à desgraça.
Marquês Maricá
É tal a incapacidade pessoal de alguns homens, que a fortuna, empenhada em sublimá-los, não pode conseguir o seu propósito.
Marquês Maricá
É tão fácil enganar, quanto é difícil desenganar os homens.
Marquês Maricá
É tão fácil o prometer, e tão difícil o cumprir, que há bem poucas pessoas que cumpram as suas promessas.
Marquês Maricá
É tão fácil sentir a felicidade como é difícil defini-la.
Marquês Maricá
É triste a condição de um velho que só se faz recomendável pela sua longevidade.
Marquês Maricá
Em certas circunstâncias o silêncio de poucos é culpa ou delito de muitos.
Marquês Maricá
Em diversas épocas da nossa vida somos tão diversos de nós mesmos como dos outros homens.
Marquês Maricá
Em geral o temor ou medo, e não a virtude, mantêm a ordem entre os homens.
Marquês Maricá
Em matérias e opiniões políticas os crimes de um tempo são algumas vezes virtudes em outro.
Marquês Maricá
Em política os remédios brandos agravam freqüentes vezes os males e os tornam incuráveis.
Marquês de Maricá
Em saber gozar e sofrer, os animais levam-nos grande vantagem: o seu instinto é mais seguro do que a nossa altiva razão.
Marquês Maricá
Em tese geral não há homem feliz sem mérito, nem desgraçado sem culpa.
Marquês Maricá
Em vão procuramos a verdadeira felicidade fora de nós, se não possuímos a sua fonte dentro de nós mesmos.
Marquês Maricá
Enganamo-nos ordinariamente sobre a intensidade dos bens que esperamos, como sobre a violência dos males que tememos.
Marquês Maricá
Fazemos ordinariamente mais festa às pessoas que tememos do que àquelas a quem amamos.
Marquês Maricá
Folgamos com os erros alheios como se eles justificassem os nossos.
Marquês Maricá
Formam-se mais tempestades em nós mesmos que no ar, na terra e nos mares.
Marquês Maricá
Ganhamos frequentes vezes perdoando oportunamente.
Marquês Maricá