aquela caverna
Marcelo Santos Silvério
triste, fria e sombria
é seu espelho
pobre da pulga
Marcelo Santos Silvério
espetada no brinco
atrás da orelha
sob o sol se pondo
Marcelo Santos Silvério
como alfinete no lago
descansa a garça
Numa cachoeira
Marcelo Santos Silvério
folia das gotas do rio.
São águas no cio.