Frases de josa wilson de andrade

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Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...

Carlos Drumond de Andrade

Desejo a você...

Fruto do mato, cheiro de jardim, namoro no portão, domingo sem chuva, segunda sem mau humor, sábado com seu amor, filme do Carlitos, chope com amigos, crônica de Rubem Braga, viver sem inimigos, filme antigo na TV, ter uma pessoa especial e que ela goste de você.

Música de Tom com letra de Chico, frango caipira em pensão do interior, ouvir uma palavra amável, ter uma surpresa agradável, ver a banda passar.

Noite de lua cheia, rever uma velha amizade, ter fé em Deus... Não ter que ouvir a palavra não nem nunca, nem jamais e adeus.

Rir como criança, ouvir canto de passarinho, sarar de resfriado, escrever um poema de amor, que nunca será rasgado.

Formar um par ideal, tomar banho de cachoeira, pegar um bronzeado legal, aprender uma nova canção... Esperar alguém na estação.

Queijo com goiabada, pôr-do-sol na roça... Uma festa, um violão, uma seresta. Recordar um amor antigo, ter um ombro sempre amigo, bater palmas de alegria.

Uma tarde amena, calçar um velho chinelo, sentar numa velha poltrona, tocar violão para alguém, ouvir a chuva no telhado, vinho branco, Bolero de Ravel e ...muito carinho meu.

Carlos Drummond de Andrade

ETERNO

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata!

Fácil é ditar regras.
Difícil é segui-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas ao invés de ter a noção da vida dos outros.

Fácil é perguntar o que se deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na agenda telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai?".
Difícil é dizer "adeus", principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas.

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias.
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus erros, ou tentar fazer diferente algo que fez muito errado.

Fácil é ser colega, fazer companhia a alguém. Dizer o que se deseja ouvir.
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer sempre a verdade quando preciso e com confiança no que diz.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre esta situação.
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer, ou ter coragem para fazer.

Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado.
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece, te respeita e te entende. E é assim que perdemos pessoas especiais.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar é se entregar e aprender a dar valor a quem te ama.

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente queremos dizer, o quanto queremos dizer, antes que a pessoa se vá.

Carlos Drumond de Andrade

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos

Fernando Teixeira de Andrade

há uma hora em que os dares fecham e as virtudes caem

Carlos Drummond de Andrade

lá fora o luar continua
e o trem divide o Brasil
como um meridiano

Oswald de Andrade

Lembro dos meus tempos de criança que corria em busca de esperança. Lembro dos lugares onde passei e dos momentos felizes que vivenciei.

Laura Andrade Costa

Eterno, é tudo aquilo que dura uma fração de segundo, mas com tamanha intensidade, que se petrifica, e nenhuma força jamais o resgata!

Fácil é ouvir a música que toca.
Difícil é ouvir a sua consciência. Acenando o tempo todo, mostrando nossas escolhas erradas.

Fácil é ditar regras.
Difícil é seguí-las. Ter a noção exata de nossas próprias vidas, ao invés de ter noção das vidas dos outros.

Fácil é perguntar o que deseja saber.
Difícil é estar preparado para escutar esta resposta. Ou querer entender a resposta.

Fácil é chorar ou sorrir quando der vontade.
Difícil é sorrir com vontade de chorar ou chorar de rir, de alegria.

Fácil é dar um beijo.
Difícil é entregar a alma. Sinceramente, por inteiro.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida.
Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro.

Fácil é ocupar um lugar na caderneta telefônica.
Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Fácil é sonhar todas as noites.
Difícil é lutar por um sonho.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar.
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar.
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto. Admitir que nos deixamos levar, mais uma vez, isso é difícil.

Fácil é dizer "oi" ou "como vai"?
Difícil é dizer "adeus". Principalmente quando somos culpados pela partida de alguém de nossas vidas...

Fácil é abraçar, apertar as mãos, beijar de olhos fechados.
Difícil é sentir a energia que é transmitida. Aquela que toma conta do corpo como uma corrente elétrica quando tocamos a pessoa certa.

Fácil é querer ser amado.
Difícil é amar completamente só. Amar de verdade, sem ter medo de viver, sem ter medo do depois. Amar e se entregar. E aprender a dar valor somente a quem te ama.

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que expressem sua opinião.
Difícil é expressar por gestos e atitudes o que realmente sentimos.

Carlos Drumond de Andrade

EU ETIQUETA

Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, permência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê lá - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscinas,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante mas objeto
Que se oferece como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisamente.

Carlos Drummond de Andrade

Lutar com palavras
é a tuta mais vã.
Entanto lutamos
mal rompe a manhã.
[...]
Palavra,palavra
(digo exasperado),
se me desafias,
aceito o combate.

Carlos Drummond de Andrade

Memória

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.

Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.

As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão

Mas as coisas findas
muito mais que lindas,
essas ficarão.

Carlos Drummond de Andrade

Meu amor por Você

Meu amor ...
...é terno, pois descansa na sinceridade do teu olhar.

Meu amor ...
...é sereno, pois supera a ansiedade de te encontrar.

Meu amor ...
...é paciente, pois espera o tempo que for preciso para estar ao teu lado.

Meu amor ...
...é singelo, só de pensar em você já sou mais feliz.

Meu amor ...
...é sincero, pois vai além do brilho dos meus olhos ou da batida do meu coração...
...além, muito além da sua imaginação.

Andrade.priscilla

Meu despertar!
Meu respirar!
Meu adormece!
Meu sonhar!
Meu eu em voce!

Wilson Vilela

Meu pai já dizia que a gente nunca deve tomar dinheiro emprestado. É proibido. A única exceção é se você puder comprar fiado.

Andrade Vieira

Fácil e Difícil

Falar é completamente fácil, quando se tem palavras em mente que se expresse sua opinião...
Difícil é expressar por gestos e atitudes, o que realmente queremos dizer.

Fácil é julgar pessoas que estão sendo expostas pelas circunstâncias...
Difícil é encontrar e refletir sobre os seus próprios erros.

Fácil é fazer companhia a alguém, dizer o que ela deseja ouvir...
Difícil é ser amigo para todas as horas e dizer a verdade quando for preciso.

Fácil é analisar a situação alheia e poder aconselhar sobre a
mesma...
Difícil é vivenciar esta situação e saber o que fazer.
Fácil é demonstrar raiva e impaciência quando algo o deixa irritado...
Difícil é expressar o seu amor a alguém que realmente te conhece.
Fácil é viver sem ter que se preocupar com o amanhã...
Difícil é questionar e tentar melhorar suas atitudes impulsivas e as vezes impetuosas, a cada dia que passa.

Fácil é mentir aos quatro ventos o que tentamos camuflar...
Difícil é mentir para o nosso coração.

Fácil é ver o que queremos enxergar...
Difícil é saber que nos iludimos com o que achávamos ter visto.

Fácil é ditar regras e,
Difícil é segui-las...

Carlos Drummond de Andrade

Foram a alguns anos atraz mas ainda me lembro
Era fim de ano, eu não tinha nada e você um novo
emprego
Foi quando tudo aconteceu

A vida era difícil, mas juntos tudo estava bem
Algumas brigas, claro, mas isso é tão normal quando se
quer alguém
Como eu quis você

Eu quis matar todas suas amigas, falsas e fingidas,
que sorriam ao me ver
E encontrava companhia, num copo de bebida, um cigarro
ou outra droga qualquer
Já que eu não tinha mais você

Reaprender o caminho pra casa não foi algo tão
simples
Nos primeiros dias eu me perdia nos meus passos sem
você
Eu mal sabia o que fazer

De vez em quando a gente se encontrava nas escadas
Eu tentava dizer algo e você sempre dava risada
Tudo vai acabar bem

Agora, alguns anos depois, eu consigo entender
Que eu tinha que continuar, fosse com ou sem você
Nem sei como cheguei aqui, mas saiba que estou feliz
A sua falta quase me matou, hoje eu tenho tudo o que
eu sempre quis...

Tempos tristes que com você eu passei mas ainda me lembro
de tudo o que eu quero esquecer.

Marcília Andrade

Impossível

Como é possível alguém poder gostar tanto assim
Se é impossível saber se ao menos gosta de mim
Como que eu posso te amar se eu jamais te toquei
Até pedi uma foto e nem isso ganhei.

Eu passo o tempo contando as horas pra distrair
Sonhando que algum dia algo possa surgir
Mas me contento só de as vezes te ver
Imagine se eu ficar com você

Eu vou pirar de vez
Quero ficar ao seu lado
Mas quem sou eu? Quem sou eu?
Você é o pecado que nem sei cometer
Quem sou eu?

A coisa deve rolar assim do jeito que está
Eu sou agulha em palheiro para você me notar
Mas ninguém pode impedir se o destino quiser
Se tem que acontecer vou ser a sua mulher

É impossível fingir quando se gosta de alguém
É mais difícil para mim, pois te conheço tão bem.
Por isso fico bem só de te ver
Imagine se eu ficar com você

Eu vou pirar de vez
Quero ficar ao seu lado
Mas quem sou eu? Quem sou eu?
Você é o pecado que eu nem sei cometer
Quem sou eu?

Marcília Andrade

Impossível compor um poema a essa altura da evolução da humanidade.
Impossível escrever um poema - uma linha que seja - de verdadeira poesia.
O último trovador morreu em 1914.
Tinha um nome de que ninguém se lembra mais.

Há máquinas terrivelmente complicadas para as necessidades mais simples.
Se quer fumar um charuto aperte um botão.
Paletós abotoam-se por eletricidade.
Amor se faz pelo sem-fio.
Não precisa estômago para digestão.

Um sábio declarou a O Jornal que ainda falta
muito para atingirmos um nível razoável de
cultura. Mas até lá, felizmente, estarei morto.

Os homens não melhoram
e matam-se como percevejos.
Os percevejos heróicos renascem.
Inabitável, o mundo é cada vez mais habitado.
E se os olhos reaprendessem a chorar seria um segundo dilúvio.

(Desconfio que escrevi um poema.)

Carlos Drummond de Andrade

Carlos Drummond de Andrade

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.

Adeus.

Eugénio de Andrade

Minha obra toda badala assim: Brasileiros, chegou a hora de realizar o Brasil.

Mário de Andrade

Minha poesia é cheia de imperfeições. Se eu fosse crítico, apontaria muitos defeitos. Não vou apontar. Deixo para os outros. Minha obra é pública.

Carlos Drummond de Andrade

Na adolescência as garotas procuram um príncipe, os garotos procuram peitos.Quando adultas procuram, uma boa companhia, um bom partido e eles...Ah eles continuam procurando peitos."

M. Andrade

NA VIDA NÃO IMPORTA O QUE TEMOS, MAIS SIM QUEM TEMOS !!!

WILSON ROBERTO QUINTINO

Não devemos servir de exemplo a ninguém. Mas podemos servir de lição.

Mário de Andrade

hããã...me desculpe Arnaldo Jabor, eu, singelo, começo a falar....iniciando pela cidade onde foi se retirar.....o lixo do mundo, como ja estive presente nesta em 2002 e ja era uma podridão onde se andava na gondolas e se sentia um fedor quase que insuportavel, cidade que ja quase pode se predestidar uma Atlantida que será afundada pelo mar em não muitos anos....vc trocou o que vc chama de lixo, NOSSO paí BRASIL, por um lixo maior.....afundando ainda!!!...me subimeto falar com palavras pequenas perante as suas, que a cultura latino-capitalista da Itália não seria muito diferente da nossa, a diferença seria apenas na renda per capita, numa Area trossentas vezes maior que uma Bota...tanto o jovem quanto o Artista foram criados por uma cultura alienada e atraveés de controles de populações infinitos....TV, religião, política, sociedade....valores inpostos da mesma Latino-capitalista....o artista hj em sua maioria, pelo menos o que a puplicidade aceita pelo seu controle de população, retrata a cabeça do alienado que não tem inspiração, não possui uma particularidade que parte da essencia....a inspiração não é mais algo profundo como Van Gogh, Picasso, Bethoven, Bach, dentre outros,...esses e outros mesmo quando eram pago=s por emcomenda sabiam passar sua mensagem a essencia da arte, ela possuia parte de sua alma......a inspiração não parte mais da essencia e sim de um ego criado pelo esteriótipo criado pelo mundo exterior...a alienação e a superficialidade da mente humana está degremindo o homem, o artista ou mesmo o gênio era um rebelde com causa e transmitia sua mensagem mesmo que escondiada por traz de uma malha fina para que os "patrões" não a vissem, hoje vivo num mundo onde a causa é para dinheiro em seus bolsos e o fluxo e conforme a maré....A ARTE É FEITA PELA ARTE...."Eu pinto a vida"(Van Gogh).....Picasso pintou pela pátria...hj se pinta pela puplicidade...a cabeça do artista é um nada porque foi criado pelo nada na essencia...não possui uma base interior concretizada para expressar o que pensa porque não pensa em nada concreto , está alucinado pelo ópio do povo...que hj é ocidental......feito pelo próprio ocidente, buscando um adimiravel mundo novo....não é estranho ver as pessoas hipnotizadas por conquistas financeiras .... lutas por bens materiais vivendo nesta selva de pedra, vítimas do capitalismo selvagem devastador e cruel, sendo sugandas por intermináveis horas de trabalhos forçados, ao estresse, a uma escravidão perpétua, por algumas moedas que possam vir a sustentar, seu corpo físico já tão desgastado e degenerado por estas violações de caráter humano... as amarguras que um Pai de família, que são intermináveis por causa das responsabilidades em manter as coisas estáveis para uma educação digna aos filhos..... a alimentação que diga se de passagem é a cada dia mais artificial pelo motivo claro... a natureza assim como a humanidade vai esgotando, pela devastadora ganância do capitalismo desequilibrado e destrutivo que estamos submetidos.....haaaaa e é claro, essa máquina que é mais parecida com um moedor de cabeça sendo o combustível o sangue do pobre trabalhador.....é com angústia que vejo essa merda, que essa evoluçao ligada à falta de informação sobre aspectos equilibrados e revolucionária concientizações......é isso que leva é esse caos...a falta de concientização, falta da essencia humana....sou até um pouco impetuoso em dizer, Michelangelo se fose vivo hj, não seria conhecido po você, você não nada com tubarões, vc é apenas um bagre achando que é tubarão, os artístas que venderão seus quadros daqui 100 anos não serão esse que vc abomina, e sim os que estão por aí, de uma olhada nessa foto que estou te mandando e conheça um pouco da mulher que está entregando a peça ao nossso Presidente, procure saber um pouco sobre essa artista plastica BRASILERA, veja suas obras não só artisticas mas socias e acadêmicas....essa idéia de militantes artistas é muito grotesca, embora a arte como sua raiz seja uma fora de expreção em sua essencia, mostrando o que de fato o artista está sentindo, e tirando fora o prazer, pois o prazer é alfo supérfolo que parte do desejo e não da vontade, da fé quanto a sua legitima fonte de significado....Cá pra nós, o Brasil não é ruim perto do LIXO que é Veneza, imagino hj como deve estar se não houve nenhuma política de limpeza dos canais.....vc sentiiu o Fedor de perto, imagino.....

Renato F Andrade


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