Dois amigos te perseguem, sem eles não podes viver,um é acesso de ira, o outro o motivo de conter.
Jorge Notobajá
Dualidade
Jorge Reigada
Somos quem somos?
Esta dualidade que me permeia confunde.
Difunde, margeia, semeia caos, candeia
Sem luz, não conduz, contunde, mareia.
Fomos quem somos?
Tempo, areia me enterra ou aterra,
me apoia ou me prende,
me tolhe ou distende,
me cala ou me berra.
Calor e frio, vazio, completo
carente, repleto, sonhador, concreto.
Dualidade, maldade, fiel sem balança,
andança, estaguinação, mansidão, pujança.
Metade de mim arde, a outra congela.
Metade de mim é vida, a outra mazela.
Metade de mim irrompe, a outra afunda.
Metade de mim é glória, a outra imunda.
Seremos quem fomos?
Somos quem somos?
Dualidade, perversidade ou caridade?
Torvelinho, remanso, ação ou descanso.
Não sei! Se alguém sabe me conte.
Mas conte de manso.
É fácil amar a humanidade, difícil é amar o próximo.
Luciano De Crescenzo
É importante vc refletir sobre tudo que te acontece com o passar do tempo,
Luciano Gomes Cruvinel
é estranho vc tentar sintetizar toda a sua vida em simples definições e conceitos pragmáticos.
A naturalidade mostra quem realmente somos,
estampas podem ser compradas,
trejeitos podem ser copiados,
gostos podem ser corrompidos,
mas valores... jamais nos consternam!!
Pense e verás que não é difícil me conhecer plenamente,
por bem poucas vezes me é ou foi conveniente usar de hipocrisia,
sendo assim me revelo nú,
da forma que sou,
ao te olhar.
Contudo olhares nem sempre são traduzidos
e quando mais queremos eles nem ao menos são percebidos,
preferem as palavras à transparência de uma retina...
( Luciano Gomes Cruvinel )
É impossível para nos, sermos tão bons quanto pensa a pessoa que nos ama.
Jorge Reigada
Em compensação não conseguimos ser tão maus quanto quem nos odeia quer.
E para nunca dizer que eu desisti, a última maneira de te conquistar será tentando te esquecer.
Luciano Muziol
É um império
Jorge Luis Borges
essa luz que se apaga
ou um vaga-lume?
ELA é das coisas que existem
Francisco Luciano
A mais consciente,
A mais lúcida
E a mais temível também
Porque ela é
O mergulho do nascimento,
A viagem
Por um labirinto
Sem espelhos,
Sem alarme,
Sem companhia.
E amanhã
Tudo continua assim.
Em cada tempo a cada conhecimento novo a ciência como todas as demais condições em nossa vida ganham novos aspectos com novos conhecimentos gerando novos conceitos de cura e soluções.
jorge Reigada
Em nossos relacionamentos, sempre usamos tudo como moeda de troca, inclusive o amor.
Jorge Reigada
Em resposta a sua gentileza.,
Jorge Miranda
"Simplesmente"
Comprei uma lata de tinta
para pintar esse muro
sobrou tinta,
pintei a casa
sobrou tinta
pintei a rua
depois pintei
a cidade
o país
e o planeta
e essa tinta que não mais acaba....
Agora estou com a cabeça
nas nuvens
querendo pintar a Assuntando
de palavras...
Assim depois de pintar
o muro,
a casa,
a rua,
o país,
o planeta,
sobrou ainda tinta
para um flor
que é sua.
Qual a côr?
Branca, cõr da pureza
Nome da flor?
simples...GENTILEZA
Bem Haja
Até sempre
em vão espero
Jorge Luis Borges
as desintegrações e os símbolos
que precedem ao sonho
Ele abre o pergaminho das promessas
Mercedes amiga do JORGE LINDOUUUUUUUU
Então pega a sua caneta do designios
E escreve com amor a tua vida
E desenha com carinho teu caminho
Põe a interrogação no teu pecado
Põe dois pontos quando ainda quer falar
Reticências no final da profecia
Ponto final na derrota e no pecar
Ele tem a tua vida na palma da mão
Ele sabe mesmo antes de você perguntar
Ele cuida o dia inteiro e de noite também
Tua parte é somente glorificar
Ele marca o caminho do inimigo fugir
Ele faz o que você nunca vai conseguir
Ele trata com o fogo depois cura com amor
Ele está guiando tua vida
Deus está no controle
Ele pega o pão e o vinho e põe na mesa
Faz água de uma rocha transbordar
Ele sabe cada fibra de seu corpo
Cada dia, cada sol tem seu mandar
Encerra-se mais um ano em sua vida.
Jorge Reigada
Quando este ano começou ele era todo seu.
Foi colocado em suas mãos.
Podia fazer dele o que quisesse.
Era um livro em branco, e nele você podia ter escrito um poema,
um pesadelo, uma blasfêmia, uma oração.
Podia...
Hoje, já não pode mais, já não é mais seu.
É um livro já escrito... concluído.
Como foi um livro escrito por você, ele um dia lhe será lido,
com todos os detalhes e você não poderá corrigi-lo.
Estará fora de seu alcance.
Portanto, antes que termine o ano, reflita, tome seu velho livro e folheie
com cuidado.
Deixe passar cada uma das páginas, pelas mãos e pela consciência.
Faça o excelente exercício de ler você mesmo. Afinal é a sua história
escrita por suas ações. Leia tudo.
Aprecie aquelas páginas de sua vida em que usou o melhor estilo.
Leia também as páginas que gostaria de nunca ter escrito.
Não, não tentes arrancá-las enquanto escreve o novo livro que lhe será entregue.
Assim poderá repetir as coisas boas e evitar as ruins.
Para escrever o seu livro, você contará novamente com o instrumento do
livre arbítrio, e terá para preencher toda a imensa superfície do seu mundo.
Se tiver vontade de beijar seu velho livro, beije.
Se tiver vontade de chorar sobre ele, chore, mas a seguir coloque-o nas
mãos do destino, não importa como esteja.
Ainda que tenha páginas negras, entregue e diga apenas duas palavras
OBRIGADO E PERDÃO
E agora, com o Ano Novo chegando está lhe sendo entregue um outro livro,
novo, limpo, branco e todo seu. No qual você novamente irá escrever o que desejar...
Era uma véspera de Natal, havia chovido um pouco, o clima não estava tão quente, posso dizer que: até agradável. Eu corria para comprar os últimos presentes nas últimas lojas que estivessem abertas. O shopping ainda estava cheio o que quer dizer que não estava sozinho na correria.Comprei rápido as coisinhas que precisava, enquanto esperava para pagar, fiquei observando as fisionomias dos funcionários da loja... a maioria estava ansiosa, pronta para ir casa curtir o seu natal.
Jorge Reigada
Paguei e saí correndo, precisava colocar o presente na árvore antes que as pessoas chegassem para a ceia.Já na rua, deparei com um menino que tentava juntar os cacos de uma bola de natal. Ele não me parecia triste, apenas distraído. Continuei meu caminho, atravessei a rua e enquanto esperava o sinal fechar para atravessar a outra parte olhei para trás para ver mais uma vês o menino que ficava perdido entre pernas e embrulhos de presente que passavam.
O que ele estará pensando? Será que tem família?...
ahhh... não vou voltar lá ... irresistível, voltei.
- Oi menino, esta precisando de alguma coisa?
- Não senhor.
- Como é seu nome?
- Noel.
- Você tem o mesmo nome do Papai Noel.
- É.
- Para que você esta colando a bola?
- Para dar de presente para um amigo muito pobre.
Legal, mas Papai Noel sempre dá um presente para as crianças, não é?
- Não. Papai Noel morreu. Por isso todos pais estão comprando presentes. Como eu não tenho pais não ganho presente.
- Mas... Papai Noel me pediu para te dar um presente, e fui escolhendo um dos pacotes para dar a ele...
- Olhei para o shopping e vi que ainda daria tempo de comprar mais um presente. Ele levantou os olhos pareceu ensaiar um sorriso meio incrédulo. Aqueles olhos lindos e honestos pareciam mergulhar dentro de minha alma e uma lágrima mais ousada rolou pela minha face.
- O Sr. quer me dar um presente? Preciso não, eu tenho um amigo sincero, mas esta muito doente, se o Sr. quiser dar para ele eu aceito!- Tirei dois embrulhos e entreguei a ele. Ele me devolveu um dizendo...
- O Sr. quer me dar um presente mesmo?
- Claro... disse eu.- Me devolva o sonho de ter apenas um Natal. Meus amigos, desejo a todos a alegria do Sonho de Natal.
Ahhh... sim, meu pequeno amigo, hoje já grande e nesta época de natal ele é o Papai Noel de vários orfanatos. Finalmente ele conseguiu ganhar o seu presente.
E você, acredita que Papai Noel tenha morrido?
Não deixe este sonho morrer! Já carregamos o peso de tantas coisas imprestáveis enquanto vamos jogando fora nossos sonhos...
Escurece rápido.
Jorge Fonseca Jr.
Insistente, a corruíra
cisca no quintal.
Esta é a mão
Jorge Luis Borges
que às vezes tocava
tua cabeleira.
Estamos sempre a espera de que nos falem a verdade. Será que nós a falamos?
Jorge Reigada
No entanto, a verdade é colocada num pedestal e adorada como um Deus, porém, quando ela aparece a encobrimos com um negro manto. Somente os loucos e as crianças dizem o que pensam, dizem a verdade. Os loucos são dopados e aprisionados. As crianças são educadas.
Eu sou música, poesia, arte...
Luciano Bento
Eu sou essência...
Vim ao mundo para ser feliz... (pelo menos tentar)
E para encantar-te...
Essa...
Jg de Araujo Jorge
Essa, que hoje se entrega aos meus braços escrava
olhos tontos do amor de que aos poucos me farto,
ontem... era a mulher ideal que eu procurava
que enchia a minha insônia a rondar o meu quarto...
Essa, que ao meu olhar parado e indiferente
há pouco se despiu - divinamente nua -,
já me ouviu murmurar em êxtase, fremente:
- Sou teu! ... E já me disse, a delirar: - Sou tua !
Essa, que encheu meus sonhos, meus receios vãos,
num tempo em que eram vãos meus sonhos, meus receios,
já transbordou de vida a ânsia das minhas mãos
com a beleza estonteante e morna dos seus seios !
Essa, que se vestiu... que saiu dos meus braços
e se foi... - para vir, quem sabe? uma outra vez.
- segui-a... e eu era a sombra dos seus próprios passos..
- amei-a... e eu era um louco quando a amei talvez...
Hoje, seu corpo é um livro aberto aos meus sentidos
já não guarda as surpresas de antes para mim...
(Não importa se há livros muita vez relidos
importa... é que afinal, todos eles têm fim...
Essa, a quem julguei Ter tanta afeição sincera
e hoje não enche mais a minha solidão,
simboliza a mulher que sempre a gente espera...
mas que chega, e se vai... como todas vão...
(Poema de JG de Araujo Jorge,
do livro - Amo – 1939)
Eu coloquei como assunto Nós e a Velhice. Na realidade quis misturar-me à maioria. Afinal, desde pequenos aprendemos a não gostar de sermos separado do grupo. Em grupo nossa identidade fica dispersa e a responsabilidade é dividida por todos, enfim temos a bendita desculpa. Ou não erramos sozinhos...
Jorge Reigada
Mudo o título: Eu e minha trajetória à velhice.
Com o passar do tempo vamos perdendo as pessoas nas quais nos espelhamos para criarmos o molde com o qual nos encaixamos na vida. Tempos atrás vim a aceitar que o molde não era o meu e que me sentia sufocado e sem muitos movimentos penso que aí começou o esforço a caminho do envelhecimento.
Esta talvez seja a parte mais conturbada da vida e a mais brilhante, quando conseguimos criar não um molde mas um espaço em que podemos ser livres. Estando dentro de um molde logicamente estamos encaixados dentro de um grupo de moldes onde existem outras pessoas dentro de cada um; uns chorando a solidão, outros reclamando que a vida assim o quis e outros ainda apenas querendo continuar lá com a certeza que a vida é este molde.
Imaginemos um grupo de moldes todos perfeitamente encaixados e em um deles a pessoa desperte para vida que flui e que dentro do molde não irá aproveitá-la ... começa o esforço para o aumento do espaço do molde em que nos encontramos. Isso faz com que incomode as pessoas dentro dos moldes mais próximos (nossa família, nossos relacionamentos) e lá vem a chuva de morais educatórias nos tentando mostrar que estamos errados ou que a vida é assim: Nos encaixamos nos moldes e esperamos a morte.
Mas, com a consciência expandida torna-se quase impossível continuar num espaço tão exíguo onde os sonhos se tornam tormentos por não termos a possibilidade de nem sequer tentar buscá-lo.
E com grande esforço nos colocamos de pé, muito lentamente abrimos os braços, as pernas e aos poucos começamos, timidamente, a ensaiar os passos da música de nossa vida.
O coro de vozes reclamatórias nos lembrando todas as ordens dadas na infância é ensurdecedor; regras são gritadas de todos os lados... Nossos ouvidos ainda soam nossa música e ainda confusos procuramos uma orientação... à nossos pés e até ao horizonte (agora maior) vemos pequenos cubículos, alguns de ouro tão cheio de coisas que mal a pessoa se move lá dentro, outros com flores, a maioria simples.
As vozes agora já conseguem ser superadas pela música que flui e sua dança aumenta e vem a grande descoberta você pode voar. Não importam mais as rugas ou o cansaço dos músculos apenas quer voar. Sentir a sanidade do vôo sentir o acalanto do vento, sentir de nosso interior a compreensão da glória da vida.
Não existem mais os grilhões das mágoas ou a culpa dos erros que nos prendem aos moldes que nos colocaram.
Você olha para baixo e vê as pessoas se acomodando no espaço que vc deixou cada um querendo um pedaço.
Com um sorriso você apenas se deixa voar em direção ao envelhecimento em direção a luz da vida
Estou envelhecendo e me sinto jovem nesse novo plano.
Eu sou o resultado
Jorge Reigada
de glórias
e derrotas,
lutas travadas
no campo da insanidade
humana..
Eu sou o sonho
das fadas e dos Elfos.
Sou a esperança
e a angústia da espera..
Eu sou a vida.
Eu sou...
Apenas tudo isso..
Eu, chego ao tempo que o tempo passar,mais ñ passo ao passar do tempo.(A velhice é a maturidade do homem.)
JORGE LUIZ DOS SANTOS 041650
Existem pessoas que não estão preparadas para esta vida, creio nisso. Ou não entenderam a essência de sua existência por aqui. Vivem pra viver conflitos, espionar, conspirar e tramar contra outrem.
Luciano Toledo
Paciência... a estes, eu dedico a minha.
Aqueles (as) que compreenderam sua existência, welcome to my life!
Falar da inveja é falar da comparação, é falar sobre o processo de nos comparar com as outras pessoas. Quando nos comparamos com os outros e nos sentimos inferiores a eles em algum aspecto, estamos com inveja. Não estou dizendo que todas as vezes que nos comparamos, sentimos inveja. Estou afirmando que nunca poderá haver inveja sem que antes tenha havido uma comparação.
Jorge Reigada