As velhas histórias criam não um rosto, mas a história de cada um
Jorge Reigada
Às vezes me pego criticando tantas coisas que me assusto.
Jorge Reigada
Logo, uma luz vermelha acende em minha mente.
O que estou deixando de fazer? É a pergunta que me surge.
A resposta? rss
Estou esquecendo de ser feliz
As vezes me pego vivendo tão rápido que vejo um grande futuro atrás de mim.
Jorge Reigada
As vezes passamos tanto tempo com os olhos baixos que acabamos esquecendo das outras pessoas. Mas quando levantamos os olhos descobrimos que as outras pessoas também nos esqueceram
Jorge Reigada
As vezes, são nos erros que encontramos nosso verdadeiro caminho.
Jorge Reigada
Assim deixaremos a bestial responsabilidade de ser o centro do mundo e sem o peso da toga que nos agrilhoa a conceitos vencidos, estaremos libertos para levar nossa vida aproveitando toda a maravilha que ela nos oferece gratuitamente.
Jorge Reigada
Assistindo a Milagres
Jorge Reigada
É, no mínimo, estranha a forma como se apresentam os milagres. Se é que são milagres, mas como muitos pesquisadores concordam que coincidência não existe...
Conto para vocês um fato passado na terça-feira passada, dia 06 de abril. Por sorte, estava com a máquina na mão e consegui gravar o flagrante.
Quando um “diabinho” vira anjo enviado por Deus.
Eram nove e qualquer coisa da manhã, eu estava na janela enquanto passava um antivírus em minha máquina. Bem abaixo de minha janela fica um ponto de ônibus.
Querendo ou não, acabo escutando os assuntos conversados enquanto as pessoas esperam o ônibus.
Uma senhora conversava num tom choroso, e talvez até estivesse chorando, sobre a dificuldade financeira que vinha passando. O ápice dessa conversa foi quando ela falou um pouco mais alto dizendo, o quanto ela estava triste por não ter dinheiro suficiente para comprar uma Barbie de páscoa para dar a netinha que estava muito doente.
Neste ponto ela realmente me pareceu muito triste a ponto de recostar a cabeça no peito de um homem que a acompanhava (talvez o marido). Ele a abraçou e disse: - Deus irá suprir.
No prédio em frente ao meu mora uma menina terrível, a contar pelos nomes pelos quais sua mãe a chama. Penso até que, no mínimo, ela é surda já que sua mãe grita um bocado.
O mais comum é: - Você é uma diabinha.
Foi aí que os caminhos se cruzaram e aconteceu o “milagre”.
Enquanto no ponto do ônibus uma chorava por não ter como comprar a boneca para a neta, a neta de outra pessoa, a diabinha, gritava que não queria, e como atendesse o pedido de uma avó aflita começou a jogar um monte de bonecas pela janela e dentre elas uma Barbie.
Um após o outro, os brinquedos foram caindo até que caiu nada mais do que 2 Barbies e um Ken. De principio a moça do ponto ficou em dúvida mal acreditando nisto. Durante uns 10 minutos ela não se mexeu até que viu os passantes começarem a pegar os brinquedos e levar. Só então ela se deu conta e correu para pegar uma Barbie.
O que achei interessante é que ela só pegou uma boneca deixando o resto. Quando pegou a boneca, juntou as mãos e olhou para o céu com um olhar de agradecimento.
Ela ainda ficou no ponto por mais uns 15 minutos até que, olhando para cima, me viu e perguntou: -O 627 passa por aqui?
Eu informei que o ônibus só passava duas quadras à frente. Ela estava na hora certa no ponto errado, mas sua neta iria ganhar o presente desejado.
Comecei a pensar em honestidade, desonestidade...
Mas, resolvi pensar como os ciganos, achado não é roubado. É sorte! Julguem vocês.
Os brinquedos ainda ficaram pelo chão por um bom tempo até que um por um foram sendo pegos por passantes
Brisa de outono
Jorge Lescano
Como flechas de sombras
Os pássaros voltam.
BUSCO O QUE MIM É INEVITAVEL POIS O RESTO JÁ MIM VEM AS MÃOS.
JORGE LUIZ DOS SANTOS 041650
Cada pessoa, em sua existência, pode ter duas atitudes. Construir ou plantar. Os construtores podem demorar anos em suas tarefas, mas um dia terminam aquilo que estavam fazendo, então param e ficam limitados por suas próprias paredes. A vida perde o sentido quando a construção acaba. Mas existem os que plantam. Estes, às vezes, sofrem com as tempestades, as estações, e raramente descansam, mas ao contrário de um edifício, o jardim jamais pára de crescer. E, ao mesmo tempo que exige a atenção do jardineiro, também permite que, para ele, a vida seja uma grande aventura. Os jardineiros se reconhecerão entre si porque sabem que na história de cada planta está o crescimento de toda a terra.
luciano
Calam-se as cordas.
Jorge Luis Borges
A música sabia
o que eu sinto.
Carta à um amor impossível
( Poema de J.G . de Araujo Jorge
Recebi tua carta, - e ainda sob o peso
da emoção que me trouxe, eu te escrevo, surpreso,
reavivando na minha lembrança esquecida
certos traços sem cor de uma história perdida:
- falo dos poucos dias que passamos juntos...
Tão longe agora estas Quantos belos assuntos,
a que eu não quis, nem soube mesmo dar valor,
relembras com um estranho e desvelado amor...
Tua carta é tão doce, e tão cheia de cores
que, dir-se-ia a escreveste com o mel que há nas flores,
sobre o azul de um papel tão azul, que o papel
faz a gente pensar num pedaço de céu!
Impregnado nas folhas chegou até mim,
um perfume sutil e agreste de jasmim
e um pouco do ar sadio e puro de montanha!
Estranha a tua carta, inesperada e estranha!
Deixas nas minhas mãos a tua alma confiante,
ante a revelação desse amor deslumbrante
e abres teu coração, num gesto de ansiedade,
sob a opressão cruel de uma imensa saudade.
Dizes que só por mim tu vives, - que a tristeza
é a companheira fiel que tens por toda parte,
e me falas assim com tamanha franqueza
que eu nem sei que dizer receando magoar-te!
Não compreendo esse amor que revelas por mim
nem mereço a ternura e o enlevo sem fim
de um só trecho sequer de tudo o que escreveste,
- por exemplo, - de um trecho belo e bom, como este:
"Teu olhar é o meu sol! Vivo da sua luz!
- e mesmo que esse amor seja como uma cruz
eu o levarei comigo em meu itinerário!
e o bendirei na dor ascendendo ao Calvário!
Sem ele não existo; e sem ti, meu destino
será vazio, assim como o bronze de um sino
que ficou mutilado e emudeceu seus sons
na orquestra matinal dos outros carrilhões!
Quero ser tua sombra até, - e quando tudo
te abandonar na vida, e o frio, e quedo, e mudo,
encerrarem teu corpo em paz sob um lajedo,
eu ficarei contigo ao teu lado, sem medo,
e sozinha e sem medo eu descerei contigo
oh! meu único amor! oh! meu querido amigo!
- para que os nossos corpos juntos, abraçados,
fiquem na mesma terra em terra transformados!"
Escreves tudo assim, - e eu nem sei que te diga
nesta amarga resposta, oh! minha pobre amiga!
Tarde, tarde demais... Bem me arrependo agora
do amor que te inspirei, daquele amor de outrora
que eu julgava um brinquedo a mais em minha vida
e a quem davas tua alma inteira e irrefletida...
Releio a tua carta, e confesso que sinto
o ter-te que falar sobre esse amor extinto,
um prelúdio de amor que ficou sem enredo
e que só tu tocaste em surdina, em segredo...
Dizes que o que eu mandar, farás... e que és tão minha
que mesmo que não te ame e que fiques sozinha
bastará para ti a lembrança feliz
dos dias de ilusão em que nunca te quis!
E escreves, continuando essa carta que eu leio
com uma vontade louca de parar no meio:
"Minha vontade é a tua! E meu destino enredo
no teu!... És o meu Deus! Teu desejo é o meu credo!
Creio na tua força e no teu pensamento,
e nem um só segundo e nem um só momento
deixarei de seguir-te aonde quer que tu fores,
seja a estrada coberta de espinhos ou flores,
te aureole a fronte a glória e te sirva a riqueza
ou vivas no abandono e sofras na pobreza!
Serei outra Eleonora Duse, e te amarei
com um amor infinito, sem razão nem lei.
Tu serás o meu Poeta imortal, - meu Senhor,
a quem entregarei minha alma e o meu amor!
Creio na tua força e no teu pensamento!
- faço dela um arrimo, e tenho nele o alento
da única razão que dirige meus atos;
- é a lógica fatal das cousas e dos fatos!
Orgulho-me de ser a matéria plasmável
onde o teu gênio inquieto, e nervoso, e insaciável,
há de esculpir uma obra à tua semelhanças!
Junto a ti sou feliz e me sinto criança
curiosa de te ouvir, fascinada e atraída
pela tua palavra alegre e colorida!
E se falas da vida ou se o mundo desvendas
os assuntos ressoam na alma como lendas
e tudo é novo e é belo, e tudo prende e atrai,
de um simples botão que se abre a um pingo d'água que caí.
Há em tudo uma alma nova! Há em tudo um novo encanto!
Tantas vezes te ouvi! E sempre o mesmo espanto
quando tu me dizias, que era tarde, era a hora
em que eu ia dormir em que te ias embora...
Muitas vezes, deitada, - eu rezava baixinho
uma prece que fiz só para o meu carinho:
com meus beijos de amor matarei tua sede,
com os meus cabelos tecerei a rede
onde adormecerás feliz, imaginado
que é a noite que te envolve e te embala cantando;
formarei com os meus braços o ninho amoroso
onde terás na volta o almejado repouso;
minhas mãos te darão o mais terno carinho
e julgarás que é o vento a soprar de mansinho
sussurrando canções e desfeito em desvelos
a desmanchar de leve os teus claros cabelos!
No meu seio, - que a uma onda talvez se pareça,
recostarei feliz, enfim, tua cabeça,
e nada, nenhum ruído há de te perturbar!
- meu próprio coração mais baixo há de pulsar...
Quando o sol castigar as frondes e as raízes
com o meu corpo farei a sombra que precises,
e se o inverno chegar, ou se sentires frio,
em mim hás de achar todo o calor do estio!
Não te rias, - bem sei que te digo tolices,
mas ah! se compreendesses tudo, ou se sentisses
a alegria que sinto ao te falar assim,
talvez que não te risses, meu amor, de mim...
Isto tudo, - é obra apenas da fatalidade,
- quando o amor é uma doença e é uma febre a saudade."
Tua carta é uma frase inteira de ternura,
como uma renda fina, cuja tessitura
trai a mão delicada e a alma de quem a fez
Ela é bem a expressão da mulher, que uma vez...
(mas não, não recordemos estas cousas mais,
- para o teu bem, deixemos o passado em paz
se o não posso trazer num augúrio feliz
para a prolongação de um sonho que eu desfiz...)
Tua carta é o reflexo da tua beleza,
e há no seu ofertório a singela pureza
desse amor que te empolga e te invade e domina!
(Uma alma de mulher num corpo de menina!)
Reli-a muito, a sós... - Mais adiante tu dizes,
com esse místico dom das criaturas felizes:
"Amo, para a alegria suprema e indizível
de humilhar-me aos teus pés tanto quanto possível,
e viverei feliz, como a poeira da estrada
se erguer-me ao teu passar, numa nuvem dourada
cheia de sol e luz, - nessa glória fugaz
de acompanhar-te os passos aonde quer que vás!
Não importa que eu role depois no caminho,
não importa que eu fique abandonada e só,
- quem nasceu para espinho há de ser sempre espinho!...
- quem nasceu para pó, há de sempre ser pó!"
Faz-me mal tua carta, muito mal... Receio
pelo amor infeliz que abrigaste em teu seio,
e uma angústia mortal me oprime e me castiga,
deixa que te confesse, oh! minha pobre amiga!
Não pensei... Não pensei que te afeiçoasses tanto,
nem desejava ver a tristeza do pranto
ensombrecer teus olhos... Quando tu partiste,
não compreendia bem por que ficaste triste
nem quis acreditar no que estavas sentindo...
Hoje, - hoje eu descubro que o teu sonho lindo
era mais do que um sonho, - era mesmo, em verdade
uma grande esperança de felicidade!
Me perdoarás no entanto... ah! não fosses tão boa!
E eu insisto de joelhos a teus pés: - perdoa!
Se eu soubesse, ou se ao menos eu adivinhasse
o que não pude ver além de tua face
e o que não soube ler velado em teu olhar,
não teria deixado esse amor te empolgar...
Perdoa o involuntário mal que te causei!
A carta que escreveste, e há bem pouco guardei,
um grande mal também causou-me sem querer:
- é bem rude e bem triste a gente perceber
que encontrou seu ideal, - o seu ideal mais belo,
- e o destruir, tal como eu, que agora o desmantelo!
É doloroso a gente em mil anos sonhá-lo
e inesperadamente ter que abandoná-lo!
Se algum amor eu quis, esse era igual ao teu
que tudo me ofertou e nada recebeu;
ingênuo e puro amor, simples, sem artifícios,
capaz como bem dizes "de mil sacrifícios,
e de mil concessões, chorando muito embora,
só para ver feliz o ente que quer e adora!"
E pensar que isso tudo que tu me ofereces:
-teu raro e imenso amor, teus beijos tuas preces,
a tua alma de criança ainda em primeiro anseio;
e o teu corpo, onde a forma ondulante do seio
não atingiu sequer seu máximo esplendor;
tua boca, ainda pura aos contatos do amor;
- e dizer que isso tudo, isso tudo afinal
que era o meu velho sonho e o meu maior ideal,
abandono, desprezo, renuncio e largo
com um gesto vil como este, indiferente e amargo!
Enfim, já estás vingada... E porque ainda és criança
há de este falso amor te ficar na lembrança
como uma experiência... (a primeira vencida
das muitas que talvez ainda encontres na vida... )
E um dia então... - quem sabe se não será breve?
- descobrirás na vida aquele amor que deve
transformar teu destino e realizar teu sonho...
Antevendo esse dia de festa, risonho,
comporei, como um véu de noiva, para as bodas,
a mais bela poesia, a mais bela de todas...
(... Recebendo-a, dirás, esquecida e contente:
- "quem teria enviado este estranho presente?")
Sé feliz, minha amiga ... eu me despeço aqui...
Lamento o meu destino, porque te perdi
e maldigo esta carta pelo que ela diz...
Não chores, - porque eu sei que ainda serás feliz...
E que as lágrimas de hoje, - enxuguem-se ao calor
de um verdadeiro, eterno e imorredouro amor!
P. S. - Sê feliz. Amanhã tudo isto será lenda ...
E pede a Deus, por mim, - que eu nunca me arrependa...
( Poema de J.G . de Araujo Jorge
do livro " Eterno Motivo " - 1943)
chuva torrencial
Jorge Lescano
sob a laje de concreto
um casal de pardais
COMESSO E FIM
Jorge Alex da Silva Baptista
Uma das coisas a qual aprendi foi que para nascer temos que jorar , mas espero em deus que para morrer ao envés de jorar possa vir um sorriso e a alegria de que foi deus a que vei me buscar.
COVARDE É AQUELE QUE TIRA DO CORAÇÃO DO SER AMADO OS MAIS NOBRIS SENTIMENTOS PARA DEPOIS JOGALOS FORA. ANTES Ñ TIVESE DESPERTADO TAM NOBRI SENTIMENTO.
JORGE LUIZ DOS SANTOS 041650
Creio que uma forma de felicidade é a leitura.
Jorge Luis Borges
Crepúsculo. O sol no horizonte
Clínio Jorge
Vai descendo
Os degraus do monte.
Democracia: é uma crendice muito difundida, um abuso da estatística.
Jorge Luis Borges
Desde aquele dia
Jorge Luis Borges
não movi as peças
no tabuleiro.
Detergentes
Jorge Reigada
Uma coisa importante que ajudará muito os peixes de Rios e Lagoas é a troca do detergente pelo sabão de coco.
As moléculas do detergentes são moléculas longas e necessitando 10 vezes mais água para tirá-la do objeto que está sendo lavado. Não existe detergentes biodegradáveis. Ná água, o resto de detergente que saí da sua pia, são alimento para algas que também respiram oxigênio. Com isso matando milhares de peixes em lagoas e rios. A Lagoa Rodrigo de Freitas e a Lagoa de Marapendi no Rio de Janeiro são vítimas desta prática.
Usem o o conhecimento para o bem de todos.
Jorge Reigada
Declaração de amor de sempre
Jorge Reigada
Declaro para os devidos fins
E a quem interessar posses:
Nunca fui na verdade nem mesmo antes
Desde o tempo que se dizia quartel de abrantes
Um desses poetas que cultivam a paixão
O amor maior que sempre tive foi pela palavra
Dela e apenas dela tenho sido fiel amante
Quase todo poema de amor é uma canção de ausência
Busca suprir a falta que sente um coração
Em relação à pessoa amada
Por isso falo tão pouco de amor
Porque meu objeto de amar está sempre
Sempre simples e presente
Ao alcance da voz num ligeiro sussurrar
Perto bem perto de mim e de meu olhar
Talvez por um triz
Eu pudesse juntar aqui e acolá
Uma estrela nova um jardim um luar
Enfeitar de seda uma mulher doce e gentil
Cobrir seu colo com conchas do mar
Seria fácil
Como seria fácil e tátil e dócil
Tomar nas mãos o suave orifício de seu ventre
E com os meus lábios dar-lhe um beijo solar
Mas a quem enganaria com essa mulher de quimera
Desenhada num inverno que se finge de primavera?
O leitor cruel e atento
Passado o breve momento
Feito de encanto e perfume
Logo notaria em algum vaciloo embuste.
Não é de mulher que esse homem fala
Seu amor é pela palavra que nunca nele se cala.
Deus existiu sempre? Que é sempre?Deus criou-se a si próprio para depois começar a criar o universo?Onde é que estava Deus quando se criou a si próprio?E como é que alguém se cria a si próprio?Do nada, passando do nada ao ser?Se o nada existiu, tudo que veio depois estava contido no nada.Mas se estava contido no nada, então o nada não existia...?!?!?! Tudo o que aprendi levou-me, passo a passo, a uma inabalável convicção sobre a existência de Deus. Eu só acredito naquilo que sei. E isso elimina a crença. Portanto, não baseio a Sua existência na crença... eu sei que Ele existe
luciano
Devemos educar nossos pensamentos,pois eles são a essência vibratória do universo.
Jorge Reigada
Disseram-me algo
Jorge Luis Borges
a tarde e a montanha.
Já não lembro mais.
Doar aos outros aquilo que recebeu,é uma paga enorme.É uma despoluição de mentes.
Jorge Reigada