Os nossos anos não devem ser calculados pela certidão de nascimento. Um homem grisalho de 70 anos pode, em relação aos conhecimentos de Torá, ser como uma criança que gatinha sob a mesa.
Textos Judaicos
Os povos têm os governantes que merecem.
Textos Judaicos
Os preparativos do funeral, a escolha do túmulo, a pompa fúnebre, mais do que homenagem ao morto, são consolo para os vivos.
Textos Cristãos
Os puros ou impuros erguem-se e caem pelos seus próprios atos; ninguém se purifica através de outrem.
Textos Budistas
Os que conhecem a Deus mais de perto entendem mais distintamente o infinito que lhes fica por conhecer.
Textos Cristãos
Os que ensinam a muitos a justiça hão-de ser como as estrelas por toda a eternidade.
Textos Bíblicos
Os que sabem não falam; os que falam não sabem.
Textos Taoístas
Os que, para agir, esperam sempre que tudo seja perfeito, jamais realizarão alguma coisa.
Textos Cristãos
Os ricos, talqualmente os pobres, também conhecem, e bem, como é passar fome: não vivem eles fazendo dieta?
João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR
Os sábios não choram nem os vivos nem os mortos.
Textos Hindus
Os Três Mal-Amados
João Cabral de Melo Neto
O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade, minha genealogia, meu endereço. O amor comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos os papéis onde eu escrevera meu nome.
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas. O amor comeu metros e metros de gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o número de meus sapatos, o tamanho de meus chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a cor de meus olhos e de meus cabelos.
O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas, minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus testes mentais, meus exames de urina.
O amor comeu na estante todos os meus livros de poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações em verso. Comeu no dicionário as palavras que poderiam se juntar em versos.
Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso: pente, navalha, escovas, tesouras de unhas, canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto mas que parecia uma usina.
O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.
O amor voltou para comer os papéis onde irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.
O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta, cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas. O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos, e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas de automóvel.
O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde ácido das plantas de cana cobrindo os morros regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas coisas de que eu desesperava por não saber falar delas em verso.
O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de meu relógio, os anos que as linhas de minha mão asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da terra, as futuras estantes em volta da sala.
O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.
Os três melhores amigos que eu conheço: dinheiro no banco, dinheiro debaixo do colchão e dinheiro na carteira.
João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR
os tres-mal amados
João Cabral de Melo Neto
Os ventos estão sempre ao lado dos que mandam.
Textos Judaicos
Para quem tem alma grande não há esmola pequena.
Textos Cristãos
Para ser diferente, basta ser você mesmo.
joao paulo
Para unir é preciso amar, para amar é preciso conhecer, para conhecer é preciso ir ao encontro do outro.
Textos Cristãos
Para viver uma existência autenticamente pessoal, a pessoa deve estar presente em si mesma, no seu próprio eu. Sem isso ser-lhe-á impossível encontrar o tu do outro.
Textos Cristãos
Paramos de julgar as pessoas quando nos colocamos no lugar de cada uma delas.
João Vitor Rocha
Parei de julgar as pessoas quando me pus no lugar de cada uma delas. Disso tudo, o proveito foi a descoberta do melhor existente em cada um. Somos todos capazes e eficazes, basta que tenhamos a iniciativa para tal.
João Vitor Rocha
Menosprezar um igual é retroceder em inteligência, em humanidade e, assim, definhar em asperidade.
Todos com seus erros e qualidades, todos com suas capacidades. Essa é a verdade.
Passeio Dominical
João Batista dos Santos Rua Amapá LondrinaPR
Certo velhinho tinha a mania de ir a cemitérios todos os domingos.
Ia de cemitério em cemitério, e ficava horas lendo os epitáfios e datas de nascimentos e de mortes.
Quando via um túmulo cujo defunto havia morrido antes dele, suspirava:
- Coitado... Morreu tão novo...
Quando via outro que havia morrido às vezes bem mais velho do que ele, exclamava:
- Coitado... Este também não viveu quase nada...
Quando via outro que havia morrido com a idade dele, arregalava os olhos, cismado, e lia, e relia as datas da sepultura, resmungando:
- Ué, acho que erraram o ano do nascimento ou da morte desse aqui...
Pela grandeza da tua glória destróis os teus adversários.
Textos Bíblicos
Pensando bem, quem consegue ser feliz de verdade vivendo em média apenas uns mixos setenta anos, estando sujeito a mil doenças, na maioria incuráveis, e tendo como quase certeza absoluta somente o nada inexorável que nos espera no fim de tudo? Haja serotonina, meu Deus!
João Batista dos Santos - Rua Amapá - LondrinaPR
pensei no porque e no porque do porque! e pensei no porque dos porque, e porque que pensei nós porque dos porque. procurar porque sempre avera mais porque .
joao paulo
Perder a coragem é pior do que perder o dinheiro.
Textos Judaicos