A celebridade do crime perpetua a sua execração.
Marquês de Maricá
A celebridade, que custa pouco, tem pequeno fulgor e duração.
Marquês Maricá
A certeza do meu amor por ti é como de nós termos escolhido uma estrela, a estrela mais brilhante lembras-te? Para guiar e fazer durar o nosso amor, a estrela é a prova de amor para ti e sei que ela nunca se apagara tal como tudo o que sinto por ti. Por isso quando tiveres triste ou pensares que não te amo olha para o céu… e observa a estrela mais brilhante a “nossa” estrela e lembra-te que há alguém neste mundo que te ama e que te quer bem e a estrela ira-te ajudar a enfrentares esses problemas e a viveres tal como eu que apesar de ser teu namorado também sou teu amigo e quero que sejas feliz porque eu sei que mereces.
Luis Marques (Mantorras)
A civilidade é uma impostura indispensável, quando os homens não têm as virtudes que ela afecta, mas os vícios que dissimula.
Marquês Maricá
A civilização moderna é devida mais à derrubada de erros antigos acumulados, que à descoberta de verdades novas.
Marquês de Maricá
A civilização moderna tem reduzido o número dos tolos, mas aumentado proporcionalmente o dos velhacos.
Marquês de Maricá
A companhia dos livros dispensa com grande vantagem a dos homens.
Marquês Maricá
A constância nas nossas opiniões seria geralmente embaraço e oposição ao progresso e melhoramento da nossa inteligência.
Marquês Maricá
A cortina da noite escondia
José Marques
os nossos corpos
dos olhares indiscretos.
Os lençois de areia da nossa cama
eram debruados a espuma
das ondas que nos beijavam.
O manto de estrelas que nos cobria
ocultava do olhar invejoso da Lua
o amor que em nós nascia.
Apenas nós,
perdidos,
estávamos ausentes
passeando que andávamos,
pelo infinito.
A covardia, aviltando, preserva freqüentes vezes a vida.
Marquês de Maricá
A credulidade e confiança de muitos tolos faz o triunfo de uns poucos velhacos.
Marquês Maricá
A criança é alegria como o raio de sol e estímulo como a esperança.
Coelho Neto
A curiosidade se apascenta de notícias, e o mundo é um teatro de novidades.
Marquês de Maricá
A decantada civilização tem multiplicado de tal modo as nossas necessidades e desejos, que para os contentar e satisfazer somos forçados, piorando de costumes, a sujeitar-nos a maiores trabalhos e cuidados.
Marquês de Maricá
A democracia é como a tesoura do jardineiro, que decota para igualar; a mediocridade é o seu elemento.
Marquês de Maricá
A Despedida
Vanessa Marques
- Você vai aprender a viver sem mim, eu sei que vai. Ah, e... Se eu esqueci alguma coisa minha por aqui, por favor, avise-me depois. Tchau.
Ela colocou a mochila nas costas e saiu antes que ele pudesse dizer uma ou duas palavras. Bateu a porta e sumiu logo após a primeira curva da estrada. Nos olhos dele, milhares de lágrimas contidas ameaçavam saltar para fora a qualquer momento. Não, ela não sabia o que estava dizendo. Ela não imaginava que jamais ele aprenderia a viver novamente sozinho ou com outra garota qualquer. Era tudo tão completo, tão perfeito e tão feliz que, sem ela, nada restava. Nada.
Mas finais são sempre assim, tristes e frios. Em alguns momentos de lucidez, ele lembrava de certos filmes que havia visto, livros que havia lido e músicas que havia ouvido. Todos falavam sobre abismos, sobre amores despedaçados, sobre dores agudas, sobre estradas sem fim. Mas, dentro da ficção, tudo sempre tem cura: um outro amor, uma reconciliação, um novo brilho de presente aos olhos. Na realidade, tudo é diferente. Ela não voltaria, ele jamais encontraria alguém que pudesse substituí-la e talvez ele esquecesse, com o passar do tempo, coisas simples como andar ou falar, mas jamais esqueceria a sensação de estar ao lado dela.
O problema é que ela sabia demais. Sabia sorrir, brigar, escrever, contar histórias, chorar baixinho e ouvir as melhores músicas. Além disso ela era linda, linda além da conta, uma mistura de elementos doces, ásperos, cítricos e delicadamente aromatizados. Ela sabia bater o pé, impor suas vontades, perder a compostura e ainda assim manter aquele olhar inexplicavelmente sedutor. Maldito olhar, maldito sorriso. Ele tinha caído em todas as armadilhas, sem exceção. Para ela, era apenas mais um - um número, uma vítima, um degrau a ser superado.
Com a cabeça encostada na mesa, ele se lembrou que ainda morre-se por amor, por mais que a postura contemporânea tente absorver certos ditos poéticos. Decidiu, então, morrer um pedaço, necrosá-lo e extirpá-lo do próprio corpo, mesmo sabendo a quantidade de sangue que isto lhe custaria. Só assim poderia trilhar os caminhos de sua própria estrada, ainda que com um enorme buraco cavado no peito. Esta parecia a única saída no meio de tanta amargura: aprender a viver sem aquela carne, suportando apenas as marcas do ferimento.
Um corte sem cicatriz, que vez ou outra inflamava. A cada inflamação, o fogo cortante partia ao meio suas vísceras. Mas ele sabia como sobreviver, apesar de ferido. Ferido e sem ela.
A dialética do interesse é quase sempre mais poderosa que a da razão e consciência.
Marquês Maricá
A dissimulação algumas vezes denota prudência, mas ordinariamente fraqueza.
Marquês Maricá
A duração de um bem não assegura a sua perpetuidade.
Marquês Maricá
A economia com o trabalho é uma preciosa mina de ouro.
Marquês de Maricá
A economia do tempo é menos vulgar e mais importante que a do dinheiro.
Marquês de Maricá
A economia é companheira inseparável da probidade.
Marquês de Maricá
A economia, quando se apura muito, transforma-se em avareza.
Marquês de Maricá
A escravidão avilta o escravo e barbariza o senhor.
Marquês de Maricá
A escravidão é o tributo que a ignorância paga à força dirigida por maior e melhor inteligência.
Marquês de Maricá